3º Censo da Reciclagem de PET no Brasil

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Transcrição da apresentação:

3º Censo da Reciclagem de PET no Brasil 2006/2007 Novembro, 2007

Reciclagem de PET no Mundo

O substantivo aumento no volume de reciclagem de PET, em função dos esforços bem sucedidos realizados no país...

... não se refletiram inteiramente nas taxas de reciclagem, embora tenha havido uma constante melhoria nos percentuais desde 2003.

As aplicações têm o têxtil como o destino mais importante, depois das exportações, principalmente para a Ásia...

o que fica patente pela evolução dos últimos anos ... o que fica patente pela evolução dos últimos anos. O uso têxtil vem caindo, como reflexo da forte redução da produção de artigos têxteis de todas as categorias em território americano.

Os volumes europeus de PET reciclado seguem crescentes a um ritmo constante, com um significativo aumento em 2006.

As entidades Européias ligadas ao setor comemoram o fato de que a região chegou a 38,6% de taxa de reciclagem de PET em 2006, e que 21 dos 32 países da região atingiram cifras superiores aos 22,5% previstos para o total de plásticos, em 2008, pela Packaging Waste Directive.

A divisão entre as aplicações para o PET reciclado em 2006 mostra a exportação para a Ásia caindo de 2ª para a 4ª posição como destino, e continua tendo o têxtil como primeiro colocado...

...apesar da manutenção da queda relativa, quando comparada a outros usos.

O volume de reciclagem na Argentina segue crescendo a taxas muito elevadas, mais de 30% só em 2006 (em relação a 2005):

Apesar das taxas de reciclagem ainda serem relativamente baixas:

A reciclagem de PET no México ainda é incipiente, não obstante os investimentos recentes apontem para um futuro mais promissor; hoje, no entanto, vemos que das 735.000 toneladas da resina consumidas em 2006, apenas cerca de 11% foram recicladas. E a exportação segue sendo o destino do PET reciclado.

Reciclagem de PET no Brasil 2006/2007

Brasil A Origem do PET Reciclado

O Reciclador de PET no Brasil Para efeito deste levantamento, foram considerados como recicladores aqueles agentes que compram PET regularmente sob a forma de garrafas, ou sob o formato de qualquer tipo de resíduo ou rejeito industrial, e vendem flakes ou grânulos de PET. Assim, foram realizados 175 contatos com possíveis recicladores, que resultaram num total de 67 empresas que se dedicam ao ofício de reciclar PET, ainda que possam, eventualmente, se ocupar também de outros materiais, plásticos ou não. Foram deixados de fora aqueles que lidavam com PET apenas de forma eventual ou errática (aproximadamente 57 empresas), ou que não tinham mais interesse no PET hoje (apesar de terem trabalhado com ele no passado – cerca de 36 empresas), ou ainda os que compravam volumes marginais da resina (menores que 1 tonelada mensal – cerca de 15 empresas). Este cuidado foi necessário para que os números não ficassem alterados por estimativas imprecisas ou volumes inconsistentes, e o seu eventual efeito no total apurado é insignificante. As empresas verticalizadas (que reciclam e também transformam o PET reciclado, como os alguns fabricantes de fibras, por exemplo) tiveram seus dados desmembrados nesta fase da análise. As informações aqui descritas são somente aquelas relativas à parcela do grupo dedicada ao processo de reciclagem estrito senso.

A Origem do PET Reciclado O volume de PET reciclado no Brasil segue crescendo, e retomou a taxa de 2 dígitos: em 2006, o crescimento foi de 11,5% em relação a 2005, excedendo mesmo as previsões mais otimistas de meados do ano passado (que indicavam crescimento máximo na casa de 6-7%).

A Origem do PET Reciclado Este volume coloca o Brasil em destaque mundial, com um percentual de PET reciclado sobre o consumo virgem maior que os índices da Europa e dos Estados Unidos, e inferior apenas ao Japão. - 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Taxas de Reciclagem de PET (%) 62,0 51,3 38,6 27,1 27,0 23,5 11,0 Japão (2006) Brasil Europa Argentina Austrália EUA México

A Origem do PET Reciclado A capacidade instalada cresceu ligeiramente para 2007, quando comparada aos anos anteriores...

A Origem do PET Reciclado ... e a utilização da capacidade instalada é crescente, embora mantenha níveis corretos tanto no que diz respeito à rentabilidade dos investimentos quanto à capacidade de crescimento rápido para atender a uma eventual demanda acelerada de mercado.

A Origem do PET Reciclado Um mercado que segue amadurecendo rapidamente A maior concentração agora ocorre nas empresas que têm mais de 5 anos de mercado. Não houve novos entrantes significativos no último período.

A Origem do PET Reciclado Não houve alteração significativa no perfil da distribuição das empresas por número de funcionários, embora o número de empresas médias tenha voltado a crescer.

A Origem do PET Reciclado O crescimento do setor trouxe reflexos também para a distribuição das empresas por quantidade de processamento mensal. As recicladoras estão maiores, com significativo aumento do número daquelas que processam grandes quantidades.

A Origem do PET Reciclado O Otimismo Voltando Houve significativa queda de respostas negativas sobre a condição do mercado quando comparado com o ano anterior, reflexo claro da recuperação ocorrida neste período.

A Origem do PET Reciclado O Otimismo Voltando Também em relação a preço muitos recicladores perceberam uma melhora em relação ao período anterior.

A Origem do PET Reciclado Otimismo, Mas Consolidação dos Investimentos Após as dificuldades do período anterior, os empresários estão mais cautelosos e pretendem, na sua maioria, consolidar os investimentos feitos nos anos anteriores. Ainda assim, o número de empresas que farão investimentos nos próximos 12 meses é significativo.

Brasil O Destino do PET Reciclado

O Destino do PET Reciclado Para efeito desta pesquisa, os usuários do PET reciclado, ou os aplicadores, são as empresas que compram flakes ou grânulos para utilizá-los como matéria-prima em seus processos industriais. Foram selecionadas, também aqui, as empresas que faziam uso constante, e não errático ou eventual, do PET reciclado, bem como não foram consideradas as que deixaram de usar o produto ou que consumiam volumes que podem ser qualificados como experimentais. Dos 92 entrevistados, qualificaram-se 58 usuários finais. Também um dado relevante, aqui, as empresas que são integradas, ou seja, são ao mesmo tempo recicladoras e também aplicadoras, são consideradas em seu conjunto, não de forma separada em cada uma destas atividades, como no capítulo anterior. O objetivo, neste caso, é dar ênfase ao fenômeno da integração vertical para trás dos usuários de PET reciclado, uma tendência notada no mercado nos últimos anos, em especial quando esta resina é matéria-prima principal, ou item muito relevante no mix de insumos da empresa.

O Destino do PET Reciclado O volume de PET reciclado consumido no mercado interno brasileiro cresceu cerca de 17% em 2006, quando comparado com 2005, um número muito expressivo.

O Destino do PET Reciclado Houve um aumento significativo no volume de compra de polímeros: em 2005, apenas 2% do volume total era adquirido neste formato, e em 2006 este percentual saltou para 9%. Este é um indicador importante de aumento de valor agregado na cadeia de reciclagem, e de melhoria na tecnologia de processamento.

O Destino do PET Reciclado A aplicação em produtos têxteis segue sendo o mais importante dos destinos do PET reciclado, e se beneficiou do aquecimento da economia, mas perdeu participação para outras aplicações como as fitas de arquear, as resinas químicas e as embalagens; a exportação e os tubos foram usos que perderam participação, quando comparadas com o período anterior.

O Destino do PET Reciclado Considerando apenas as aplicações têxteis, que representam 40% do total:

O Destino do PET Reciclado O uso de PET reciclado continua tendo ampla aprovação dos usuários, a ponto da grande maioria deles continuar fazendo planos para aumentar ou manter o consumo da resina.

O Destino do PET Reciclado Projetando as expectativas dos consumidores de PET reciclado, temos um significativo aumento de consumo esperado para o próximo período: