Exposição Brincadeiras de papel Design de objetos Exposição Brincadeiras de papel
Móveis, luminárias, tecidos, pisos Tudo de papel
A exposição Brincadeiras de Papel reuniu, no Sesc Belenzinho, em São Paulo, designers, cenógrafos, artistas plásticos e arquitetos, entre outros, envolvidos na concepção e desenvolvimento de instalações e objetos feitos exclusivamente com esse material de aparência frágil. A pesquisa de novos usos para o papel requer tempo, dedicação e criatividade, mas revela inúmeras possibilidades para o design de qualidade e inovador.
A mostra apresentou o material na forma de instrumentos musicais, brinquedos, equipamentos e mobiliário urbano, objetos decorativos, móveis e elementos de arquitetura. Papéis e papelão das indústrias automobilística, de isolantes elétricos, de bolsas e sapatos e de materiais gráficos mostraram real possibilidade de uso na arquitetura de interiores e design de mobiliário, na grande escala da produção seriada, quer pela resistência própria da origem industrial, quer pela forma.
Em seus projetos, Nido Campolongo repete pequenos padrões geométricos, criados por técnicas de dobradura ou por simples recorte, posteriormente unindo-os por costura ou trama simples, a técnica de entrecruzar tiras de papel.
Nos casos em que a matriz é de um papel mais duro, o designer recorre à indústria para cortar as séries de círculos, quadrados e outras formas geométricas com que trabalha. Assim foram feitos, por exemplo, os revestimentos do forro e do piso, de desenho sinuoso, cortados com facas gráficas industriais.
O espaços lúdicos de Beto Paiva eram os mais coloridos da exposição Brincadeiras de papel. Na foto, em primeiro plano, árvore de papel criada por José Carlos Couto.
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