Luís Vaz de Camões Biografia.

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Transcrição da apresentação:

Luís Vaz de Camões Biografia

Luís Vaz de Camões terá nascido em 1524 ou 1525 provavelmente em Lisboa.

Cedo teria ido para Coimbra, onde terá sido orientado nos seus estudos por seu tio, D. Bento, Cancelário da Universidade.

Abandonou Coimbra, por volta de 1542, e foi viver para a corte. Ali conviveu, versejou, cativou corações femininos e até criou ódios implacáveis, daqueles que se sentiam pequenos perante tão grande astro que se começava a evidenciar. O amor fê-lo ser grande, mas também foi o amor que lhe despedaçou a vida. Por amor ou amores, foi desterrado para Alenquer.

Em 1545, alistou-se como soldado e foi para Ceuta. Em plena luta, um estilhaço fere-o num dos olhos, acabando por perder a vista. Em breve, porém, regressa à Pátria. Chegado a Lisboa, a cegueira parcial torna-o alvo do escárnio dos seus inimigos. Desgostoso, entrega-se com mais ardor à poesia.

Na tarde de 16 de Julho de 1552, na procissão do Corpo de Deus, ocorreu um desagradável incidente quando, intervindo numa luta entre dois amigos seus e Gonçalo Borges, fidalgo da Casa Real, feriu este último. Como consequência, foi encarcerado na Prisão do Tronco, em Lisboa, punição que cumpriu até Março do ano seguinte. Perdoado pelo ofendido, pouco tempo depois, o poeta embarca para a Índia.

É enviado para Macau, para exercer o cargo de Provedor-Mor dos Defuntos e Ausentes. Diz a lenda que Camões, acompanhado da sua amada Dinamene, escreveu, numa gruta à beira-mar, enquanto permaneceu em Macau, grande parte d’ «Os Lusíadas».

Não terá exercido satisfatoriamente a gestão sobre os bens dos defuntos e ausentes, pelo que terá sido destituído do cargo. De regresso a Goa, a nau em que embarcara naufraga na foz do rio Mécon. Na enorme confusão gerada, Dinamene morre, engolida pelas ondas. Camões luta com as ondas em fúria, tentando desesperadamente salvar o manuscrito, com risco da própria vida.

Conta a lenda que, em memória de Dinamene, Camões escreveu um dos sonetos mais belos e de inspiração mais delicada: Alma minha gentil que te partiste Tão cedo desta vida descontente, Repousa lá no céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá, no assento etéreo onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E, se vires que pode merecer-te Alguma coisa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te Quão cedo de meus olhos te levou.

Suportando sempre uma vida difícil e atribulada, sai de Goa para Moçambique, onde permanece algum tempo. Tão grande é a sua miséria que vive a expensas dos amigos, conforme testemunho do historiador Diogo Couto, que também o auxiliou. Camões regressa a Lisboa, em Abril de 1570.

Só um desejo o anima: a publicação d’ «Os Lusíadas». Vencidos vários obstáculos, e após leitura censória da obra, vem a ser editada em 1572, na oficina de António Gonçalves. Dedicado a D. Sebastião, a quem chega a ler o poema, El-Rei concede-lhe a modesta tença de 15000 réis anuais. A publicação d’ «Os Lusíadas» traz ao poeta rápida notoriedade.

Mas pouco tempo viverá. Vitimado pela peste ( Mas pouco tempo viverá. Vitimado pela peste (?), no dia 10 de Junho de 1580, expirou paupérrimo e esquecido de todos. O túmulo do Poeta, no Mosteiro dos Jerónimos, perpetua a sua memória