Santa Maria Goretti.

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Transcrição da apresentação:

Santa Maria Goretti

Em Corinaldo, pequena povoação da Itália, a cinqüenta quilômetros da Ancona, nasceu Maria Goretti, dia 16 de outubro de 1890, sendo seus pais Luís Goretti e Assunção Carlini, que chegaram a educar sete filhos, em meio de dificuldades econômicas de vida. Como bons cristãos sabiam confiar na Providência do Pai celestial, que está no céu. Em busca, de sustento, percorreram vários povoados e aldeias, estabelecendo-se, finalmente, em Agro Pontinho, onde a 6 de maio de 1900, faleceu o pai de nossa heroína.

Naquela situação trágica, Maria Goretti, que apenas contava nove anos de idade, ajudava sua mãe e procurava animá-la, dizendo: Coragem, mamãe! a Providência nos guardará! A Senhora há de ver como iremos à frente! E a Mãe com o apoio de sua filhinha transformou-se em a mulher forte da Sagrada Escritura. Após um ano que o pai havia falecido, conseguiram colher 300 quintais de trigo e 96 de favas, mas ao fazer as contas viram que faltavam 95 liras para pagar as dívidas. Nas circunstâncias de penúria e miséria em que viviam, ainda em vida de seu marido, para que pudessem vencer as dificuldades financeiras, uniram-se com a família Serenelli, composta do pai viúvo, chamado João, com sessenta anos, e de seus dois filhos, Gaspar e Alexandre.

Dia 5 de julho de 1902, pela tarde, sob um calor sufocante, achavam-se Assunção, mãe de Maria, e Alexandre Serenelli, trabalhando no campo de favas, a guiar dois “barrozze” ou arados puxados por bois. Maria Goretti achava-se, porém, em casa, a costurar uma camisa, como lhe havia pedido Alexandre. Em dado momento, já premeditado, Alexandre vai visitar Maria Goretti, dando qualquer desculpa a sua mãe, para que ficasse sozinha trabalhando com o arado. E assim fez. Com a alma cheia de sensualidade, Alexandre chamou por Maria. E o rapaz já se havia munido de uma barra de aço de uns vinte e quatro centímetros, afiada na ponta como um estilete, e que ele deixara em uma mesa próxima.

Maria começou a tremer pois, conforme declarações posteriores do próprio assassino, ele havia tentado seduzi-la duas vezes, e a jovem conseguira escapar de suas garras, enquanto cobria seu rosto cheio de rubor pelas atrevidas propostas que em sua inocência não podia compreender. Alexandre, ao ver que Maria não queria acudir ao chamado, em um abrir e fechar de olhos, a tomou violentamente pelos braços, tapou-lhe a boca com a mão, arrastou-a para dentro, enquanto fechava a porta com um ponta-pé. Diz o Processo Canônico que Maria Goretti, aquela débil menina de doze anos incompletos encontrou forças, para lutar com um leão, somente para defender o tesouro mais querido de sua vida. Não! Não! É pecado! Que estás fazendo, Alexandre . . . Irás para o inferno!

Maria conseguira a maior batalha de sua vida: conservar a virgindade! Diante daquela defesa heróica da jovem mártir, o criminoso agarrou a barra de aço e a cravou repetidas vezes naquele corpo virginal. Maria como uma expressão que enterneceria às próprias pedras, exclamava: Meu Deus! Meu Deus! . . . Estou morrendo . . . Mamãe! . . . Mamãe! . . .Alexandre pensou que ela estivesse morta; Maria, porém, que ainda vivia, começou a pedir socorro a João, o pai do assassino. Então Alexandre em seu furor diabólico, apertou a garganta da virgem cristã, desferindo novos golpes com a arma homicida, deixando-a novamente como estivesse morta. Maria conseguira a maior batalha de sua vida: conservar a virgindade! Acudiram logo Mário e Tereza Cimarelli e outras testemunhas, e até a própria mãe da vítima.  

Maria, minha filha que aconteceu. Quem foi Maria, minha filha que aconteceu? Quem foi . . . Diga-me, diga-me exclamou sua mãe, surpreendida e emocionada. Foi Alexandre! E por que fez isto? Ele queria fazer coisas más, e eu não quis e não deixei. E o criminoso, poucas horas depois, era levado à prisão, entre os gritos furiosos dos vizinhos, que o queriam linchar.  A pobre vítima ficou quase despedaçada. Conforme o documento da autópsia, tinha quatorze feridas, nove das quais eram profundas em lesões do coração, pulmão esquerdo, do diafragma, do intestino delgado, do ilíaco, do mesentério. Foi um verdadeiro milagre viver, ainda vinte quatro horas! Levaram-na para o Hospital dos Irmãos de São João de Deus, em Nettuno.

Os médicos tudo fizeram para salvar aquela vida, a sofrer duas horas de verdadeiro martírio, enquanto durou a laparotomia, único recurso, porque não lhe foi possível aplicar anestesia, devido seu estado não o permitir. Naquela mesma noite, Maria foi inscrita na Congregação das Filhas de Maria osculando a medalha com verdadeira alegria, em meio à dor que queimava os débeis membros daquela terna açucena. Na manhã seguinte, domingo, 6 de julho, recebeu a Sagrada Comunhão. Foi comovente a cena que se passou. A sua mãe perguntou-lhe:

Maria, minha filha, você perdoa de todo coração ao seu assassino? Sim, perdôo . . . Lá do Céu rogarei para que se arrependa. Ainda mais: quero que ele esteja junto de mim na eterna glória. O sacerdote que assistia aquela cena, perguntando também, se Maria perdoava, recebeu as mesmas respostas, e comovido derramou ardentes lágrimas de consolo. E a verdade é que Maria conseguiu seu intento, porque no Processo Canônico para a beatificação aparece entre as primeiras testemunhas, Alexandre Serenelli, disposto a não afastar nenhuma humilhação de sua própria pessoa, com tal que fosse para a glória de sua vítima e hoje sua protetora no Céu.

E aquela fragrante açucena deixou de existir às 15,45 do dia 6 de julho de 1902. O seu enterro não foi um funeral, mas, sim, um verdadeiro triunfo! Os restos mortais dessa humilde camponesa italiana repousavam desde 1926 no belo mausoléu de Zaccagnini, erigido para ela no Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno. Alexandre Serenelli,  preso logo após a violenta investida,  foi julgado e  condenado a trabalhos forçados e cumpriu 30 anos de pena, quando recebeu o perdão por sua boa conduta.  Ele próprio declarou ter tido uma visão da  mártir, fato que culminou em sua conversão.  A mãe, os  irmãos e  o próprio assassino puderam assistir em 1950 a solene canonização de Santa Maria Goretti na Praça de São Pedro, então  presidida pelo Papa Pio XII.

Em 1936,  Alexandre Serenelli ingressara num mosteiro capuchinho e lá viveu o resto de seus dias como frade contemplativo, em vida santa e penitente. Ele próprio, sentindo a aproximação da morte,  escreve de punho um belo e comovente testemunho:  "Sou um ancião de quase oitenta anos e estou pronto para partir. Dando uma olhadela ao meu passado, reconheço que na minha primeira juventude escolhi o mau caminho, o caminho do mal que me levou à ruína. Via, através da imprensa, os espetáculos e os maus exemplos que a maioria dos jovens seguem nesse mau caminho, sem refletir. E eu fiz o mesmo sem me preocupar com nada.

Tinha perto de mim pessoas que criam e viviam a sua fé, mas não reparava nisso, cego por uma força selvagem que me arrastava para o mau caminho. Quando tinha vinte anos, cometi um crime passional, que hoje fico horrorizado só em recordar. Maria Goretti, agora uma santa, foi o anjo bom que a Providência pôs no meu caminho. Ainda tenho impressas no meu coração as suas palavras de reprovação e de perdão. Ela rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino.

Há várias igrejas, capelas e paróquias dedicadas à santa Há várias igrejas, capelas e paróquias dedicadas à santa. Sua devoção se espalhou quase que instantaneamente após a canonização. Na América, a primeira igreja dedicada a ela é a Capela de Santa Maria Goretti, em Currais Novos (Rio Grande do Norte, Brasil), fundada em 1952. A cidade de Passos no sul de Minas Gerais, a homenageou dando-lhe o nome de um bairro.

Formatação - Altair Castro Texto - Página Oriente Música - Anjos Imagens - Trabalhadas Formatação - Altair Castro 06/07/2010