Assinada por líderes políticos de 189 nações, incluindo Portugal. Países desenvolvidos e em desenvolvimento comprometem-se a: combater a pobreza e a fome,

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CRIANÇA AJUDA.
Advertisements

Governabilidade e Igualdade de Gênero
O BRASIL DA ERA LULA: AVANÇOS E RETROCESSOS
Relatório para o Dia Mundial de Luta contra Aids/SIDA | 2011
e o Fundo Social Europeu
POBREZA E RAÇA NO SÉCULO 21
África.
Protocolo de Quioto.
Quais são os Objectivos do Milénio?
Agenda Introdução CEBDS Conceito de desenvolvimento sustentável
Dia Mundial da Alimentação 16 de Outubro de 2010
Amaury Patrick Gremaud Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
As questões ambientais
DEMOCRACIA E JUSTIÇA SOCIAL
Movimentos Migratórios e Urbanização
A hepatite E resulta da infecção pelo vírus (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal .EM.
Imunodeficiência Adquirida
Quem é o jovem brasileiro?
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Reforçar a concentração
MINISTÉRIO DA ENERGIA DIRECÇÃO NACIONAL DE ENERGIAS NOVAS E RENOVÁVEIS
DIRECÇÃO PROVINCIAL DE RECURSOS MINERAIS E ENERGIA DE MANICA
65 + Quantos somos, quem somos e como estamos?
O comércio internacional
Contrastes de Desenvolvimento
Evolução da População.
O HIV/SIDA em Moçambique Maputo, Março de PNC ITS/HIV/SIDA - MISAU
MORTALIDADE INFANTIL Portugal foi o quarto país que mais progrediu Portugal foi um dos países que mais progrediu no combate à mortalidade infantil. De.
Estatísticas da Criança no Brasil
Oficina Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Educação Fiscal
Saúde Coletiva e Meio Ambiente
Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio na Bahia
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO “Cooperativas Agrícolas Alimentam o Mundo”
Metas do Milênio: 8 formas de mudar o mundo.
Trabalho realizado por: Isabel Mendonça Nº16 Joana Castro Nº17
3º Diálogo Comunitário sobre Sustentabilidade Local
Direito a Não Viver na Pobreza Objetivos de Desenvolvimento do Milénio
Doenças Ambientais Domingos Ailton
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
M I S S Ã O D O F Ó R U M Engajar democraticamente o 1º, 2º e 3º Setores da Região Metropolitana de Campinas, através de planos e ações que concretizem.
E a Saúde no Brasil?.
Quiz Objectivos do Milénio
Soluções para atenuar as desigualdades
A FOME NO MUNDO.
ODM e Deficiência ODM 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome. A quinta parte dos pobres do mundo tem uma deficiência. A efetividade dos programas de redução.
GRANDES PROBLEMAS AMBIENTAIS
Tuberculose Mundo. SVS Mortes Causadas por Doenças Infecciosas em Adultos no Países em Desenvolvimento ( ) TB 51.4% Inf. Respiratórias 10.0%
Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome
Condições de vida na África
Agrotóxicos, Transgênicos e Soberania alimentar
O retrato do Brasil pelos dados da PNAD
África – Condições de Vida
DESENVOVIMENTO INCLUSIVO e os
Unidade 2: Impacto da Epidemia de HIV/SIDA na África Subsahariana
Bem-vindo(a).
Avanços dos ODM no Paraná
Apoio escolar Geografia.
“Podem as empresas sustentáveis
À procura de soluções para o desenvolvimento
A 5 anos dos ODM, Brasil atinge duas metas País reduziu pobreza e fome e controlou doenças, como preveem os Objetivos do Milênio; esgoto e óbito materno.
Evolução da População.
REFORÇO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Trabalho realizado por: Alexandra Silva Daniel Silva.
SOLUÇÕES PARA ATENUAR CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
PNUD 2003 UM PACTO ENTRE NAÇÕES PARA ELIMINAR A POBREZA HUMANA.
ENSAIO REFLEXIVO Prof.: Sandra Ruas
Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil
Crescimento populacional no mundo e no Brasil
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO: uma Agenda para acelerar o Desenvolvimento Humano Carlos Lopes.
Planejamento Estratégico PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria de Relações Institucionais Subchefia de Assuntos Federativos PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA.
Transcrição da apresentação:

Assinada por líderes políticos de 189 nações, incluindo Portugal. Países desenvolvidos e em desenvolvimento comprometem-se a: combater a pobreza e a fome, a desigualdade de género, a degradação ambiental e o vírus do VIH/SIDA. melhorar o acesso à educação, a cuidados de saúde básicos e a água potável.

Lançada por Kofi Annan, funciona em 30 países (24 em África e Ásia, 6 na Europa e América do Norte) para: apoiar os cidadãos que exigem aos seus líderes políticos que cumpram os compromissos assumidos em 2000

Ao Governo Português exige-se mais e melhor Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD): 0,33% do Rendimento Nacional Bruto aposta na educação básica

Entre 2000 e 2004, a pobreza extrema caiu de 28% para 19% da população mundial (950 milhões de pessoas a viver com menos de 0,70). Mas o progresso não foi uniforme em todas as regiões. Se na Ásia 250 mil pessoas saíram do ciclo de pobreza extrema, em África mais 140 milhões passaram a viver em pobreza extrema durante aquele período. A pobreza extrema está ligada à fome crónica; 800 milhões de pessoas em países pobres não se alimentam de forma a satisfazer as suas necessidades calóricas básicas.

Entre 1990/1 e 2003/4, o número de crianças a frequentar o ensino primário aumentou mais de 88%. Mas cerca de 77 milhões de crianças continuam sem frequentar a escola. O Progresso na África subsariana e no sub-continente asiático é crucial para o cumprimento deste ODM, já que representam 80% das crianças fora da escola.

As mulheres contribuem com 2/3 das horas de trabalho e são responsáveis por metade da produção alimentar. No entanto, ganham apenas 10% do rendimento mundial e detém 1% da propriedade. Apesar do progresso alcançado, apenas há 94 raparigas na escola por cada 100 rapazes. Quase 2/3 dos adultos analfabetos são mulheres. A representação política feminina tem aumentado, mas a nível global é ainda de apenas 17%.

Uma em cada 4 crianças está em risco de morte por causas preveníveis por vacinação - e mais de 6 milhões com idades inferiores a 5 anos morrem anualmente de subnutrição. Embora a África Subsariana represente 20% das crianças a nível mundial, é aqui que acontecem 50% das mortes - apesar de ter conseguido um redução de 75% entre 2000 e 2005.

Nos países em desenvolvimento, a maior parte das mulheres não têm acesso a centros médicos durante a gravidez nem a pessoal qualificado na área de saúde reprodutiva. As duas regiões com o maior número de mortes são a África Subsariana e Sub-continente asiático, onde pouco se tem progredido. A probabilidade de morrer durante o parto é de um em 16 na África Subsariana, contra 1 em 3800 no mundo desenvolvido.

Em 2006, 32.7 milhões de pessoas estavam infectadas pelo VIH/SIDA. 96% dos novos casos encontra-se nos países em desenvolvimento. A África Subsariana continua a ser a região mais atingida: embora tenha apenas 10% da população mundial, ali habitam 64% dos seropositivos e 90% das crianças seropositivas com menos de 15 anos de idade.

Anualmente, surgem pelo menos 300 milhões de novos infectados pela malária, que causa um milhão de mortes anuais e dois milhões mais relacionados com a doença. A África Subsariana é a região mais afectada, com 80% do total de casos e 90% das mortes por malária em crianças com menos de cinco anos.

A tuberculose reclama 1.7 milhão de vidas por ano e as taxas anuais de infecção estão a aumentar. A África Subsariana e partes da Ásia registam os maiores aumentos: 20% do total mundial só na Índia (3.1 milhões/ano). É de difícil tratamento devido ao aparecimento de novas estirpes resistentes aos medicamentos, à reduzida imunidade por acção do VIH/SIDA e à crescente rapidez de propagação.

Em 2004, 80% da população tinha acesso a água potável, face a 71% em No mesmo período, quanto ao saneamento básico, a evolução foi de 35% para 50%. Apesar desta evolução positiva, 1100 mil milhões de pessoas não tem acesso a água potável e 2600 mil milhões vivem sem saneamento básico.

A desflorestação custa 13 milhões de hectares (ha) por ano. Esta perda é compensada em parte pelo planeamento florestal, pela renovação de paisagens e expansão da área florestal em alguns países. Em 2005 perderam-se em termos reais 7.3 milhões de ha, face a 8.9 milhões de ha em 2000.

Os países industrializados originaram 80% das emissões de CO2 entre 1900 e Mas são os países em desenvolvimento os mais vulneráveis aos efeitos das emissões, as alterações climáticas (aqui ocorrem 96% das mortes devido a fenómenos meteorológicos extremos). Para que as emissões parem de crescer até 2015, os dois mil milhões de pessoas sem electricidade devem ter acesso a fontes limpas de energia.

A Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD) desceu em 2006, pela 1ª vez desde Em 2005 atingiu o máximo, 106 mil milhões de dólares - embora ¾ fossem perdão da dívida externa. Apenas cinco países já cumprem a meta das Nações Unidas de 0.7% do Rendimento Nacional Bruto destinado a APD até ao ano Portugal está entre os que não cumprem o prometido: 0,21% do RNB em 2006, quando já devia estar nos 0,33%.

¾ das exportações de países em desenvolvimento para os países desenvolvidos foram isentas de taxas alfandegárias em Mas os produtos mais importantes para os países em desenvolvimento, como o vestuário e certos produtos agrícolas, continuam pagar fortes taxas alfandegárias. Alguns subsídios concedidos aos agricultores da UE continuam a distorcer as regras do comércio internacional, com prejuízo para os países em desenvolvimento.