Judas procurava uma oportunidade para O entregar.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Via Sacra.
Advertisements

JESUS: O AMOR DE DEUS DESCENTENTE
SENHOR, AQUELE A QUEM AMA ESTÁ DOENTE! 6 DE ABRIL DE º DOMINGO DA QUARESMA Ez 37,12-14 SALMO 129 (130) Rom 8,8-11 Jo 11, 25a.26.
Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo
«Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
NÃO É ELE QUE FICAVA SENTADO,
O QUE É QUE VOCÊS ANDAM CONVERSANDO PELO CAMINHO?.
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
POR GENTILEZA, DESLIGUE O SEU CELULAR.
Liturgia – 2011.
ESTE MENINO FOI ESTABELECIDO PARA QUE MUITOS CAIAM OU SE
FESTA DA DIVINA MISÉRICORDIA
Imaculado Coração de Maria
DOMINGO DE RAMOS.
4º DOMINGO DA PASCOA 11 DE MAIO DE 2014 Atos 2,14a.36-4 Salmo 22 (23)
Jesus ensinava com autoridade
Tema do 18º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos o convite que Deus nos faz para nos sentarmos à mesa que.
"Hosana ao Filho de Davi".
Seguimento de Jesus Ligue o som.
QUEM TEM OUVIDOS OUÇA! 13 DE JULHO º DOMINGO DO TEMPO COMUM.
Senhor é bom estarmos aqui!
Tema do 16º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir o Deus paciente e cheio de misericórdia, a quem.
30º DOMINGO DO TEMPO COMUM 27 de outubro de 2013
«Destruí este templo e em três dias o levantarei».
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
QUEM DIZEM OS HOMENS QUE
A liturgia deste último Domingo do Advento refere-se repetidamente ao projeto de vida plena e de salvação definitiva que Deus tem para oferecer aos.
Tema do 22º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir a “loucura da cruz”: o acesso a essa vida verdadeira.
Tema do 3º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado domingo. Recorda,
O REINO DOS CÉUS pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha.
TEMA DO 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia do 2º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a disponibilidade para acolher os desafios.
primeiro, que seja aquele que
Ligue o som Com o Domingo de Ramos, iniciamos a SEMANA SANTA. A entrada triunfal de Jesus marca o fim da antiga Jerusalém e o início da nova Jerusalém,
“ SE O GRÂO DE TRIGO NÃO CAIR NA TERRA E NÃO MORRER, FICA SÓ; MAS SE MORRER, PRODUZ MUITO FRUTO.” 5º DOMINGO DA QUARESMA. 22 DE MARÇO DE 2015.
8,. 8, COMO POSSO MERECER QUE A MÃE DO SENHOR VENHA ME VISITAR? 23 DE DEZEMBRO DE 2012.
«Tu és o meu Filho muito, amado em Ti pus toda a minha complacência».
NÃO TENHAM MEDO DAQUELES QUE MATAM O CORPO!.
«Este é o meu Filho muito amado: escutai-O».
O tema fundamental que a liturgia nos convida a refletir, neste domingo, é o tema da oração. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão.
A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença – discreta, mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada histórica da.
O Verbo se fez carne.
“Ninguém subiu ao Céu se não Aquele que desceu do Céu:
Solenidade DO BATISMO DO SENHOR
TOD A AUTORIDADE FOI DADA A MIM NO CÉU E SOB A TERRA.
SOU MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO.
«Devora-me o zelo pela tua casa».
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a.
Tema do 17º Domingo do Tempo Comum A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos.
Uma luz brilha nas trevas para o justo, permanece para sempre
APROFUNDANDO OS TEXTOS BÍLIBICOS:
Com o Domingo de Ramos, iniciamos a Semana Santa. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém marca o fim daquilo que Jerusalém representava para o Antigo.
DOMINGO DE PÁSCOA, 5 DE ABRIL DE 2015.
SOLENIDADE DO PENTECOSTES RECEBAM O ESPIRITO SANTO!
«E vós, quem dizeis que Eu sou?».
«Todos vós Me abandonareis, como está escrito: ‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas’. Mas depois de ressuscitar, irei à vossa frente para a Galileia»
5º DOMINGO DA PÁSCOA 18 DE MAIO DE 2014 Atos 6,1-7 Salmo 32 (33) 1 Pedro 2,4-9 Jo 14,6.
«Vimos o Senhor»..
A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
APROFUNDANDO OS TEXTOS BÍBLICOS Is 66,10-14c Salmo 65 (66) Gal 6,14-18 Lc 10,
Caríssimos, Um novo tempo, dentro do Ano Litúrgico, se inicia na Igreja. É a primeira parte do Tempo Comum. Esse tempo compreende ao todo 33 ou 34 semanas.
TU ÉS O MESSIAS...O FILHO DO HOMEM DEVE SOFRER MUITo.
A liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum Recorda-nos que Deus atua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do.
Tema do 19º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como tema fundamental a revelação de Deus. Fala-nos de um Deus apostado.
XXVI Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 17º domingo Comum Dá-nos conta da preocupação de Deus em saciar a “fome” de vida dos homens. De forma especial, as leituras deste domingo.
O Evangelho dominical animado em slides. Meditado por: Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS Adaptação para Portugal por: Pe. Manuel José Torres Lima O MEU.
O Seguimento de Jesus Neste domingo, somos convidados a valorizar ainda mais a Palavra de Deus em nossa vida de cristãos. O tema central das leituras.
Tema do Domingo de Ramos A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida- nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro,
«Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa,antes de sofrer»
DOMINGO DE RAMOS – ANO B.
Transcrição da apresentação:

Judas procurava uma oportunidade para O entregar.

DOMINGO DE RAMOS 13 DE ABRIL DE 2014 Is 50,4-7 Salmo 21 (22) Fil 2,6-11 Mt 26,14 - 27,66

A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

Jesus, o “servo” sofredor, que faz da sua vida um dom por amor, mostra aos seus seguidores o caminho: a vida, quando é posta ao serviço da libertação dos pobres e dos oprimidos, não é perdida mesmo que pareça, em termos humanos, fracassada e sem sentido.

Temos a coragem de fazer da nossa vida uma entrega radical ao projetos de Deus e à libertação dos nossos irmãos? O que é que ainda entrava a nossa aceitação de uma opção deste tipo? Temos consciência de que, ao escolher este caminho, estamos a gerar vida nova, para nós e para os nossos irmãos? Temos consciência de que a nossa missão profética passa por sermos Palavra viva de Deus? Nas nossas palavras, nos nossos gestos, no nosso testemunho, a proposta libertadora de Deus alcança o mundo e o coração dos homens?

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

Os valores que marcaram a existência de Cristo continuam a não ser demasiado apreciados no séc. XXI. De acordo com os critérios que presidem à construção do nosso mundo, os grandes “ganhadores” não são os que põem a sua vida ao serviço dos outros, com humildade e simplicidade, mas são os que enfrentam o mundo com agressividade, com auto-suficiência e fazem por ser os melhores, mesmo que isso signifique não olhar a meios para passar à frente dos outros.

antes da Páscoa, um passo em frente neste Como pode um cristão (obrigado a viver inserido neste mundo e a ser competitivo) conviver com estes valores? Paulo tem consciência de que está a pedir aos seus cristãos algo realmente difícil; mas é algo que é fundamental, à luz do exemplo de Cristo. Também a nós é pedido, nestes últimos dias antes da Páscoa, um passo em frente neste difícil caminho da humildade, do serviço, do amor: será possível que, também aqui, sejamos as testemunhas da lógica de Deus?

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Celebrar a paixão e a morte de Jesus é abismar-se na contemplação de um Deus a quem o amor tornou frágil… Por amor, Ele veio ao nosso encontro, assumiu os nossos limites e fragilidades, experimentou a fome, o sono, o cansaço, conheceu a mordedura das tentações, tremeu perante a morte, suou sangue antes de aceitar a vontade do Pai; e, estendido no chão, esmagado contra a terra, atraiçoado, abandonado, incompreendido, continuou a amar.

Desse amor resultou vida plena, que Ele quis repartir conosco “até ao fim dos tempos”: esta é a mais espantosa história de amor que é possível contar; ela é a boa notícia que enche de alegria o coração dos crentes.

Nós Te damos graças pelo testemunho de não-violência dado e ensinado pelos Profetas e, sobretudo, pelo teu Filho Jesus. Nós Te pedimos. Vem em nosso auxílio, revela-nos cada manhã a escuta da tua Palavra, instrui-nos pelo teu Espírito de paciência. Que nós saibamos, da nossa parte, reconfortar aqueles que não podem mais.

Cristo Jesus, nós Te adoramos e bendizemos: Tu que és de condição divina, Tu que Te tornaste servo. Pai, nós Te glorificamos, porque o teu Filho humilhado até ao extremo pelos homens, Tu O revelaste acima de todos. Nós Te pedimos pela nossa humanidade que continua a sofrer e a fazer sofrer: que se deixe transformar e curar pelo teu Espírito de ressurreição.

Pela tua cruz, livra-nos do mal. Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Nós Te bendizemos, Senhor Jesus, e confessamo-lo: verdadeiramente, Tu és o Filho de Deus. Perdão pelas nossas negações, as nossas traições, as nossas faltas de fé, que semeiam a morte nas nossas existências e no nosso mundo. Nós sabemo-lo: Tu nunca nos abandonas. Pela tua cruz, livra-nos do mal.

.TEXTOS EXTRAÍDOS DO PORTAL DEHONIANOS. .SACEDOTES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.