RIO GRANDE DO SUL O CONTINETE.

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Transcrição da apresentação:

RIO GRANDE DO SUL O CONTINETE

ENTENDENDO O CONTINETE de Érico Veríssimo

O CONTINETE DE ÉRICO VERISSIMO é uma das três obras que compõe a trilogia O Tempo e o Vento A saga da família Terra Cambará de “O Tempo e o Vento” é contada em sete livros: O Continente I e II O Retrato I e II O Arquipélago I, II e III

Um pouco de História

Brasil colônia de Portugal XVI XVII XVIII XIX XX 1500 1600 1700 1800 1900 2000 pau Brasil açúcar mineração café Brasil colônia de Portugal Império República Família Real Descobrimento Capitanias hereditárias D. Pedro II Vargas Brasil Recente Reino Ibérico Café com Leite Napoleão Galileu Hitler Bento Gonçalves Michelangelo Newton Einstein Ana Terra Bibiana Pe. Alonso Rodrigo Licurgo

Primeira investidas dos Jesuítas no RS (Tape) XVI XVII XVIII 1500 1600 1700 1800 Renascimento Navegações Revolução cientifica Iluminismo pau Brasil açúcar ciclo da mineração Primeira investidas dos Jesuítas no RS (Tape) Reino Ibérico Século XVI: Pouco interesse português no sul da colônia Reino Ibérico: redução do tráfico negreiro. Bandeiras: escravizar índios (reduções jesuíticas). Fuga dos Jesuítas para o RS: Tapes  Vacaria del Mar

1626: Jesuítas chegam ao RS fugindo dos bandeirantes. Jesuítas criam as primeiras missões e introduzem o gado no RS (1636). 1640:Jesuítas saem do RS (fugindo dos bandeirantes novamente) . Deixam o gado que se reproduz a vontade formando as vacarias (Vacaria del Mar)

XVI XVII XVIII 1500 1600 1700 1800 Vacarias 1682-1756 Segunda investidas dos Jesuítas no RS: Sete Povos das Missões 1626-1640 Primeira investidas dos Jesuítas no RS (Tape) Tropeada Em 1682 os jesuítas retornam ao RS e fundam sete reduções. Surge o “tropeiro” levando gado bovino, cavalo, e jumentos das vacarias para atender as emergentes minas na região das Gerais.

Tropeada: início do sec. XVIII Mineração Vacaria del Mar

Os jesuítas construíram 30 reduções. Sete delas ficavam no território gaúcho .

Segunda investidas dos Jesuítas no RS: XVI XVII XVIII 1500 1600 1700 1800 Segunda investidas dos Jesuítas no RS: Sete Povos das Missões Tratado de Madrid -1750 Pelo Tratado de Madrid (1750) os padres e índios são obrigados e deixar a região. Os índios resistem a decisão do tratado e em 1754 entram em guerra (Guerra Guaranítica). Os Guaranis perdem a guerra após a morte do líder Sepé Tiaraju na batalha de Caiboaté.

1682-1750 1750 Tratado de Madrid 1754 1756

Gana Missioneira Esta gana missioneira que carrego inteira dentro do meu peito Me faz caudatário de um rio que volta para o velho leito O mate que cevo pra sorver solito quando o sol se vai /É a seiva bugra da terra vermelha do alto uruguai/ Eu sou missioneiro nasci para a liberdade Mas aqui finquei meu rancho pra não sentir mais saudade Sou herdeiro de Sepé retemperado na guerra E se precisa eu tranco o pé pra defender minha terra Hay os que se perdem por perder raízes que não acham mais Hay os que se encontram por voltar as fontes dos seus ancestrais E as encruzilhadas parecem caminhos a se afastar Quando na verdade são pontos de encontro pra quem quer voltar Eu sou missioneiro sei de bailes e potreadas Também sei de mutirões no cabo liso da enxada Por saber tudo o que sei me sinto bem a vontade Sempre pronto a defender terra, honra e liberdade .

A FONTE (1745-1756) Padre Alonzo é um jesuíta que trabalha em São Miguel no esplendor de redução missioneira. Ele vive atormentado por pesadelos que estão ligados a fatos do passado. O cura, Padre Antonio, em uma conversa destrincha seu passado e descobre que um punhal guardado no armário tem relação com os pesadelos de Alonzo e aconselha que ele o deixe a vista. Em 1745 nasce em São Miguel um índio batizado de Pedro que cresce aos cuidados do cacique Rafael. O Menino aos poucos começa a mostrar um místico poder de comunicar-se com os anjos e santos e prever o futuro. Mas é durante a Guerra Guaranítica suas profecias vão se cumprir em primazia. Ao fim da guerra Pedro herda o punhal do Pe. Alonso.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Após o fim das reduções, índios que ficaram passam a trabalhar nas estâncias gaúchas (pecuária crescente). Dá-se o início da imigração dos açorianos no RS. Ocorrem várias ofensivas dos espanhóis na região do Rio Grande do Sul: 1763 – Espanha conquista Sacramento e Rio Grande. 1773 – Salcedo (governador de Buenos Aires) chega em Rio Pardo barrado por Rafael Pinto Bandeira. 1777 – nova conquista de Sacramento e Ilha de Santa Catarina. Tratado de Santo Ildefonso. Período de paz: crescimento econômico da pecuária.

Antes de 1750 Colônia do Sacramento

1750 Tratado de Madrid Colônia do Sacramento

1761 Tratado de El Pardo Colônia do Sacramento

1763 Invasão espanhola no Rio Grande do sul Colônia do Sacramento

1777 Invasão espanhola em SC Colônia do Sacramento

1777 Tratado de Santo Ildelfonso Colônia do Sacramento

ANA TERRA (1777-1811) O sesmeiro Maneco Terra, a esposa Henriqueta e os filhos Lucinho, Antonio, Horácio e Ana saem de São Paulo e fixam-se no interior gaúcho próximo a Rio Pardo. Por volta de 1777, Ana encontra caído na sanga próximo do rancho um índio quase morto. O índio (Pedro Missioneiro) tinha consigo somente um punhal e recebe os cuidados da família Terra. Depois de curado passa a trabalhar de domador na estância. Ana e Pedro vivem um romance escondido que resulta na gravidez da moça. Ao saber, Maneco manda os filhos matarem o índio e Ana tem que criar o menino (Pedro) sozinha. Em 1781 Horácio vai morar em Rio Pardo. Em 1788 morre D. Henriqueta. Em meados de 1790 um bando de castelhanos saqueiam a estância, queimando tudo e matando os homens da estância. Sobrevivem Ana, o filho, Pedro, Eulália, e sua filha Rosa.

ANA TERRA (1777-1811) Nos dias seguintes passava pela região uma caravana de famílias que dirigiam-se para Santa Fé, um povoado próximo de Cruz alta. Ana e os outros acompanharam a caravana. Em 1801 Pedro Terra, já noivo de Arminda, é convocado por Ricardo Amaral, fundador e chefe político de Santa Fé para guerra contra os castelhanos. No final do conflito Ricardo Amaral morre e Pedro retorna casando com Arminda dois anos depois tendo dois filhos: em 1804 nasce Juvenal e em 1806, Bibiana que cresce sempre muito apegada a avó Ana. Em 1811 em um novo conflito contra os castelhanos Pedro Terra volta a seguir as tropas de Santa Fé agora comandadas por Francisco Amaral.

XVIII XIX 1700 1800 1900 De 1777 a 1801 estabelece período de relativa paz. Desenvolvimento das charqueados (saladeiros) gaúchas. Nesse período que o escravo entra no RS. Primeiras plantações de trigo.

Escravo de Saladeiro Escravo de saladeiro me dói saber como foi Trabalhando o dia inteiro sangrando o mesmo que o boi A faca que mata a vaca o coice o laço que vem O tronco a soga e a estaca tudo é teu negro também /A dor do charque é barata o sal te racha o garrão É fácil ver tua pata na marca em sangue no chão O boi que morre te mata pouco a pouco meu irmão/ Pobre negro sem futuro touro olhando humilhado O teu braço de aço escuro sustentou o meu estado Já é hora negro forte que os homens se dêem as mãos E se ouça de sul a norte que somos todos irmãos

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra de 1801 Era Napoleônica: Portugal e Espanha estão em conflito na Europa. x Tropas portuguesas de caudilhos gaúchos avançam sobre posições espanholas no RS. Forma-se aproximadamente a atual fronteira do RS.

Expansão das fronteiras do Rio Grande do Sul Guerra de 1801 Expansão das fronteiras do Rio Grande do Sul 1801 - Borges do Canto e Maneco Pedroso conquistam as missões. Colônia do Sacramento

Também chamada “Primeira Guerra da Cisplatina” XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra de 1811 Também chamada “Primeira Guerra da Cisplatina” Com as Guerras Napoleônicas a Espanha perde poder em seus territórios na América. Em maio de 1810 Buenos Aires se torna independente e são criadas as Províncias Unidas do Prata com intenção de unir a região uruguaia que pede auxílio ao Império brasileiro.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Primeira Guerra da Cisplatina (1811) Em março de 1811 D. Diogo de Sousa organiza as tropas em Bagé. No inverno Marques de Sousa toma Cerro Largo e o Forte Santa Teresa e D. Diogo de Sousa toma Maldonado e se aproxima de Montevidéu abandonado por José Artigas. Em 1812 o governador D. Diogo de Sousa convoca todos os homens gaúchos entre 16 e 40 anos. Em Julho de 1812 encerra a guerra.

Guerra contra Artigas (1816-1820) XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra contra Artigas (1816-1820) D João VI invade a região alegando direito hereditário de Carlota Joaquina. O caudilho uruguaio Artigas reage e chega invadir duas vezes o RS. Portugal vence anexando a região pelo nome de Província da Cisplatina (atual Uruguai)

Guerra contra Artigas

Anexação da Província da Cisplatina Guerra contra Artigas 1816 – 1820 Anexação da Província da Cisplatina CISPLATINA

Chegado do colono Alemão no RS - 1824

Principal região ocupada pela colonização alemã no RS. Chegado do colono Alemão no RS - 1824 Principal região ocupada pela colonização alemã no RS.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra da Cisplatina (1825-1828) Instigado pelas Províncias Unidas do Prata o caudilho uruguaio Lavalleja declara independência da Cisplatina e união às Províncias Unidas do Prata. Reação do Império Brasileiro contra as forças armadas platinas. Fim do conflito com mediação inglesa e criação da República Oriental do Uruguai.

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO (1828-1836) Retornando da derrotada Guerra da Cisplatina, o Cap. Rodrigo Severo Cambará chega em Santa Fé fazendo amizade com Juvenal Terra (out/1828). No dia de finados conhece Bibiana, e se encanta por ela. Bibiana (22 anos) é namorada de Bento Amaral, filho de Ricardo Amaral Neto, comandante de Santa Fé. Este não aceita a permanência de Rodrigo no povoado e intima o capitão a sua casa. Rodrigo vai e ao fim de uma conversa tensa, diz que fica. Em 1829, nos festejos do casamento de Rosa (prima de Bibiana) Rodrigo é ofendido por Bento ao convidar Bibiana para dançar e a briga resulta em um duelo de adagas. Rodrigo, depois de desarmar duas vezes Bento, está desenhando a letra R na face de Bento quando leva um tiro no peito, caindo convalescente.

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO (1828-1836) Após longa recuperação, no natal de 1829, casa-se com Bibiana Terra. Em finados de 1830 nasce o primeiro filho do casal: Bolivar. Rodrigo e Juvenal abrem em sociedade um armazém, mas Rodrigo não se acostuma com a vida monótona que leva, passa então a jogatina, beberagens, e a ‘correr china’. Bibiana cumprindo a sina das mulheres do Continente sofre calada. Eles terão ainda mais dois filhos: Anita, que morre numa noite fria em que Rodrigo esta fora jogando e bebendo e Leonor. Em 1835 Rodrigo junta-se as tropas Farroupilhas de Bento Gonçalves. Em 1836, retorna com suas tropas para tomar Santa Fé. Morre ao tomar a casa dos Amarais. Ricardo também morre e Bento foge para o Paraguai.

Revolução Farroupilha – Guerra dos Farrapos (1835-1845) XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Farroupilha – Guerra dos Farrapos (1835-1845) Causa: crise pelo preço do charque gaúcho e estado de insatisfação do setor dominante (pecuaristas – militares) no RS frente ao descaso da coroa com a província. Início: 20/09/1835 com a tomada de POA. Tomada de várias cidades no RS Independência gaúcha em relação ao império com a proclamação da República Rio-grandense em 11/09/1836. Proclamação da República Juliana (confederada à Rio-Grandense) em Laguna (SC). Declínio dos Farroupilhas após 1840. Império propõe paz com regalias aos Farroupilhas. Fim: 28/09/1845 com a Tratado de Paz de Ponche Verde

Revolução Farroupilha

TRATADO De Ponche Verde 28/02/1845 Termos do ‘acordo de paz’ apresentado pelo Império: Elevação de 25% nas taxas alfandegárias do charque importado. Escolher o presidente da província O império é responsável pelas dívidas contraídas. Os farrapos passam para o exército imperial com os mesmos cargos que tinham no exército rebelde (exceto os de general).

A TEINIAGUÁ (1850-1855) Agnaldo Silva, comerciante ladino e agiota, ergue um no terreno que pertencia a Pedro Terra, na esquina, em frente da praça, uma majestosa casa de dois andares: o sobrado. Bolívar vive atormentado por um sonho que está relacionado com um soldado castelhano que ele mata a lança na Guerra do Prata (1851). Em 1853 casa-se com Luzia, neta do adotiva Agnaldo, moça estranha, com hábitos cosmopolita e fascínio pela morte e sofrimento dos outros. Bibiana vai morar no Sobrado e em 1955 nasce Licurgo, filho do casal. Em finais de 1855 chega a notícia de cólera no estado. Bolívar e Luzia retornam de uma viagem a Porto Alegre e o sobrado é declarado em quarentena. Bolívar desrespeita a quarentena e ao sair do sobrado é alvejado por capangas de Bento Amaral.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Prata (1851-1852) Antecedentes: Juan Manuel Rosas assume o poder de Buenos Aires. Em 1829 renuncia e retorna em 1832 e apóia militarmente Juan Antonio Lavalleja (Blanco) contra José Fructuoso Rivera (Colorado) no Uruguai com intenção de anexar este pais a Confederação das Províncias Unidas (Argentina). Em 1843 Rosas apóia Manuel Oribe (Blanco) - presidente deposto por Rivera em 1839 – que promove um cerco de nove anos a Montevidéu. Em 1849 Oribe incentiva estancieiros a invadirem o RS e roubarem gado e cavalo nas estâncias gaúchas. Gaúchos revidam formando as Califórnias.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Prata O império brasileiro apoiado pelo Paraguai, Bolívia, rebeldes uruguaios e as províncias de Corrientes e Entre Rios contra Oribe e Rosas. Em agosto 1851 começa o confronto armado e em fevereiro de 1852 na batalha de Monte Caseros (Buenos Aires) Rosas é derrotado e obrigado a exilar-se.

Guerra Civil Uruguaia (1863-1865) XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra Civil Uruguaia (1863-1865) Atanásio Aguirre (Blanco) com apoio de Solano Lopez depõe Venâncio Flores (Colorado). Aguirre apóia ataques de assalto a estâncias na fronteira do RS. O império brasileiro com tropas gaúchas apóia militarmente Venâncio Flores que vence Aguirre. Império Brasileiro recebe apoio de Mitre da República da Argentina.

A GUERRA e ISMALIA CARÉ A Guerra e Ismália Caré são dois livros do Continente II em que é retratada Santa Fé no período da Guerra do Paraguai e posteriormente o período em que as propostas republicanas começam a tomar conta do império. Licurgo torna-se o senhor do sobrado e casa com a prima Alice, filha de Florêncio (filho de Juvenal Terra) mas mantém escondida uma amante – Ismália Caré, com a qual tem um filho bastardo. Com a mulher legítima tem três filhos: Toríbio, Rodrigo e Aurora que nasce morta. Em Santa Fé, Licurgo Cambará, influenciado por um jornalista de nome Toríbio, adere as ideias republicanas e com a proclamação da republica em 15/11/1891 torna-se o grande líder político da região ligado ao PRR de Julio de Castilhos.

Guerra do Paraguai (1864-1870) Antecedentes: Guerra Civil Uruguaia. XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) Antecedentes: Guerra Civil Uruguaia. Crescimento militar e econômico do Paraguai sob a ditadura de Francisco Solano Lopez. Solano Lopez necessita de passagem para o mar.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) Pretexto para início da guerra: prisão de uma embarcação brasileira nas águas do rio Paraguai. Invasão do Mato Grosso (embuste). Invasão da província de Corrientes na Argentina para chegar no Rio Grande do Sul e Uruguai. Forma-se a Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) contra o Paraguai.

Invasão de Corrientes e posteriormente do Rio Grande do Sul Mato Grosso Invasão do Mato Grosso Invasão de Corrientes e posteriormente do Rio Grande do Sul

Invasão paraguaia no RS (1865) XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) Invasão paraguaia no RS (1865) Maio: Invasão paraguaia em Santo Tomé. Junho: Tomada de São Borja. Julho: Tomada de Itaquí. Agosto: Invasão de Uruguaiana. Setembro : retomada dos territórios pelos Aliados.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) Desfecho da Guerra: 1865: Batalha naval de Riachuelo. Retomada dos territórios da Argentina e RS. 1866: Invasão da Tríplice Aliança no Paraguai. desentendimentos no comando Aliado. 1867-68: Nova ofensiva em território paraguaio. 1869: Caçada a Solano López 1870: Morte de López e fim da Guerra.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) As marcas da “Grande Guerra” Paraguai arrasado perdendo territórios. Metade da população paraguaia morreu no conflito. Brasil perde parte de suas reservas econômicas. Exército antes desprestigiado, após a guerra afirma-se como instituição. Soldados escravos tornam-se livres após o conflito, aumentando o sentimento anti-escravista.

XVIII XIX 1700 1800 1900 Guerra do Paraguai (1864-1870) “Os Gaúchos na Guerra” O maior contingente militar era de soldados gaúchos. Lutaram antigos heróis farroupilhas como David Canabarro e Antônio de Souza Neto. Destaques: Gen. Osório e Marechal Mallet.

Imigração Italiana A Europa vivia uma nova fase: a revolução industrial. A Itália fragilizada por guerras de unificação, com um povo em busca de identidade nacional começou um êxodo exacerbado. Os camponeses empobrecido passaram a buscar novas oportunidades. Nos últimos 25 anos do século XIX mais de 4 milhões de italianos deixaram sua pátria. Em 1875 tem início a chegada dos imigrantes italianos no RS. Entre 1875-1900 o RS recebe cerca de 84 mil imigrantes italianos.

Imigração Italiana A viagem era de aproximadamente um mês em péssimas condições. Muitos morriam. A maioria dos óbitos eram de crianças. Epidemias eram frequentes. O colono italiano chagava no Rio de Janeiro e levava mais dez dias de vapor até POA. Dali seguia até o lote prometido.

Imigração Italiana Primeira colonização italiana no Rio Grande do Sul: Conde D’Eu (Garibaldi) Princesa Isabel (Bento Gonçalves) Caxias (Caxias do Sul) Silveira Martins - Quarta colônia (próximo a Santa Maria)

Sociedade cultural - RS

Caminhos do Jaguari Quando as manhãs tornam-se lentas e o sol se embala nos sarandis Bailam celestes, claros vidrilhos na estrada agreste do Jaguari O que hoje é calma já foi paisagem der nuas índias de estranhos tigres E bugres machos que nem sabiam que eram felizes por serem livres Viria o tempo em que o rio de sombras escurecer essa liberdade Era imperioso que eles viessem fazer caminhos, plantar cidades Foram-se os tigres, foram-se os bugres e o rio do tempo traria então Os italianos com suas vozes claras, suas magias de fazer pão. Tombou um cedro, se ergueu a igreja lavrou-se a terra, nasceu fartura Queijos moldados à lua cheia e vinho tinto na noite escura Vilas, cidades, sonho e certeza fica em quem sonha em te construir Uma saudade que faz represa nas correntezas do Jaguari

Revolução Federalista XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Federalista 1872 – Criação do Partido Republicano Rio-grandense 1889- Golpe Militar com proclamação da república. Júlio de Castilhos (PRR) assume o governo no RS. O PRR deixa de atender as necessidades gaúchas para se reafirmar no plano nacional – república emergente. Setor descontente com o descaso do PRR organizam um movimento armado em 7/2/1893. Revolução que dura até 1895 caracteriza-se por atos de extrema violência (execução preferida: degola).

Revolução Federalista Pica-paus Republicanos Maragatos Federalistas XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Federalista Pica-paus Republicanos Maragatos Federalistas Partido Político PRR Partido Republicano Rio-grandense PFB Partido Federalista Brasileiro Identificação Lenço branco Lenço Vermelho Líder Júlio Prates de Castilhos Gaspar da Silveira Martins

Maragato Pica-Pau

Revolução Federalista (1893-1895) XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Federalista (1893-1895) 1893 O líder Gaspar Martins está no exílio no Uruguai. Joca Tavares e Gumercindo Saraiva invadem a fronteira tomando Livramento. Batalha do Inhanduí é vencida pelos pica-paus Bagé é cercada pelos maragatos.

Revolução Federalista (1893-1895) XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Federalista (1893-1895) 1894 Eclode a Revolta da Marinha. Gumercindo saraiva avança até a Lapa. No regresso é tocaiado e morto. Vários combates com muitos atos violentos caracterizados sempre pela degola dos prisioneiros.

Revolução Federalista (1893-1895) XVIII XIX 1700 1800 1900 Revolução Federalista (1893-1895) 1895 Sucessivas derrotas dos maragatos. É assinada a paz, em Pelotas, com a aceitação por parte dos republicanos da revisão da constituição estadual escrita e outorgada por Julio de Castilhos.

Colorada Olha a faca de bom corte. Olha o medo na garganta O talho certo e a morte no sangue que se levanta Onde havia um lenço branco brota um rubro de sol por Se o lenço era colorado o novo é da mesma cor) Quem mata chamam bandido quem morre chamam herói O fio que dói em quem morre /Na mão que abate e não dói.../ Era no tempo das revoluções Das guerras braba, de irmão contra irmão Dos lenço branco contra os lenço colorado Dos mercenário contratado a patacão Era no tempo que os morto votavam E governavam os vivos até nas eleição Era no tempo dos combate a ferro branco Que fuzil tinha mui pouco e era escassa a munição Era no tempo do inimigo não se poupa Prisioneiro era defunto e se não fosse era exceção Botavam nele a gravata colorada Que era o nome da degola nestes tempos de leão

O SOBRADO ( 24-27/07/1895) Este livro que aparece na trilogia intercalado aos outros livros do Continente (I e II) narra três dias de inverno de 1895 na semana derradeira da Revolução Federalista (1893-1895). Santa Fé é cercada pelas tropas federalistas (maragatos – lenço vermelho) e os soldados republicanos (pica-paus – lenço branco) acabam encurralados no sobrado. O líder das tropas republicanas, Licurgo Cambará, está sitiado no sobrado, sem água, sem comida, com homens feridos, crianças e velhos em casa além da esposa Alice prestes a ter um filho. Ele vive o dilema de resistir ou pedir trégua para permitir a saída dos feridos, crianças e mulheres.

O SOBRADO ( 24-27/07/1895) Durante o cerco do sobrado os maragatos tomam a torre da igreja no qual é possível alvejar o poço d’água não permitindo que os pica-paus tenham acesso a ele. Na casa, homens e mulheres, velhos e crianças resistem comendo laranja e farinha. A velha Bibiana (87 anos) fechada em seu quarto no andar de cima do sobrado, passa a ter visões de seu amado Cap. Rodrigo Cambará, morto em 1835 na Revolução Farroupilha enquanto seu bisneto Rodrigo (filho de Licurgo) começa a dar demonstrações de coragem e valentia (que marcará os livros O Retrato e O Arquipélago) portando o velho punhal de Pedro Missioneiro que acompanha a família Terra a mais de um século. Alice dá a luz a uma criança (Aurora) que nasce morta. Licurgo se vê obrigado a enterrar a filha no porão do sobrado. No terceiro dia é levantado o cerco, com os maragatos abandonam Santa Fé. Licurgo tem então uma resistência heróica sendo considerado um grande político mas um péssimo pai de família.

Sucessão do governo no RS pós revolução XVIII XIX 1800 1900 2000 Sucessão do governo no RS pós revolução Mandato Presidente do Estado Partido 1895-1898 Julio de Castilhos PRR 1898-1903 Borges de Medeiros 1803-1908 1908-1913 Carlos Barbosa 1913-1918 1918-1923 1923-1928

O RS nos governos do PRR (1895-1922) XVIII XIX 1800 1900 2000 O RS nos governos do PRR (1895-1922) Encampação da Viação Férrea. Encampação do porto de Rio Grande. Construção do cais do porto em POA. Reeleições fraudulentas. Crise na atividade agropastoril. Greves em vários setores. Descontentamento generalizado.

Revolução Libertadora ou Revolução de 23 Chimangos x Maragatos XVIII XIX 1800 1900 2000 Revolução Libertadora ou Revolução de 23 Chimangos x Maragatos Eleições de 1922: * PRR vence a AL (Aliança Libertadora) em eleições fraudulentas. *Recontagem de votos fraudulenta na assembléia legislativa, a portas fechadas, sem representantes da oposição, chefiada pelo presidente da “Comissão de Poderes” da assembléia, deputado Getúlio Dorneles Vargas. * Maragatos não aceitam e recorrem as armas.

Federalista Libertador Revolução de 23: Chimangos x Maragatos Revolução Libertadora Pica-pau Chimango Republicano Maragato Federalista Libertador Partido Político PRR Partido republicano Rio-Grandense PF +PRD Aliança Identificação Lenço branco Lenço Vermelho Líderes Borges de Medeiros Flores da Cunha Assis Brasil Honório Lemes Zeca Neto X

Revolução de 23: Chimangos x Maragatos XVIII XIX 1800 1900 2000 Revolução de 23: Chimangos x Maragatos - Não ocorre a intervenção federal no estado. - Conflitos armados: * Cerco de Uruguaiana. * Combate do Rio Santa Maria Chico. * Combate da Ponte do Ibirapuitã. * Batalha de Ponche Verde. - Assinada a paz de Pedras Altas.

Revolta de 23 “Quero leis que governem homens e não homens que governem leis.” Honório Lemes

Que, por taura não se enleia Peleia dando risada Que, por taura não se enleia Peleia dando risada!! Porque o macho se conhece Porque o macho se conhece É atrás do “ S “ da adaga Debaixo do tempo feio Só a coragem sustenta! Pode faltar ferramenta Mas sobra a fibra guerreira Pois quem herda a procedência Do nobre sangue farrapo Só morre queimando trapo Peleando pelas ladeiras Com o instinto libertário E o tino de um fronteiro Eu era um clarim guerreiro Pondo em forma o rio grande Pois a grito e pelegaço Fiz a pátria que pertenço Cabrestear para um lenço Maragateado de sangue. Milonga Maragata Chiripá de saco branco Lenço atado a meia espalda E uma vincha aqui se esbalda Na melena esgadelhada Na cintura, a carniceira Companheira de degola E um “Quarenta” de argola Pra garantir a querada Carcaça de puro cerne Forjada em têmpera guapa Com a rude estampa farrapa Plantei tenência de mau E a descendência da raça Semeei no eco do berro Brincando de tercear ferro Com chimango e pica-pau Relampeia ferro branco Também troveja a garrucha Nesta milonga gaúcha

Pós Revolução de 23 XVIII XIX 1800 1900 2000 * Borges de Medeiros continua no poder até 1928. * Getúlio Vargas assume o estado 1928 pela Frente Única Rio-Grandense, unindo PRR e PL (União de Maragatos e Chimangos). * Em 1930 a Frente Única lança a candidatura de Vargas para Presidência da República formando a Aliança Liberal com apoio de Minas e Paraíba. * Getúlio é derrotado nas eleições presidenciais por Júlio Prestes. * João Pessoa (vice de Vargas) é assassinado. * Inicia Revolução de 1930 que depõe Washington Luís.

X Pós Revolução de 30 – Era Vargas XVIII XIX 1800 1900 2000 * Flores da Cunha é nomeado Interventor. * Criação do PRL (Partido Republicano Liberal). * 1932 – Revolução Constitucionalista. Flores da Cunha (PRL) apóia Vargas Borges e Raul Pilla (Frente Única) apóiam os rebeldes Constitucionalistas. X

O RS no pós Revolução de 30 – Era Vargas XVIII XIX 1800 1900 2000 O RS no pós Revolução de 30 – Era Vargas * Flores da Cunha é nomeado Interventor. * Criação do PRL (Partido Republicano Liberal). * 1932 – Revolução Constitucionalista. * Governo estadual reprime movimentos. * 1937 – Estado Novo (Ditadura de Vargas) - Flores da Cunha é deposto. Nomeação de Daltro Filho. * 1938 – Nomeação de Cordeiro de Farias. - Criação do DAER. Crise no setor rural. * 1940 – Desenvolvimento da industria metalúrgica. * 1942 – Ernesto Dorneles é nomeado interventor.

Rio Grande do Sul (1945-1964) XVIII XIX 1800 1900 2000 1947- Inicia o plano de eletrificação do estado: criada a CEEE (Jobim). 1955 - Política de desenvolvimento dos transportes. (Meneghetti). 1959 - Política de distribuição de terras. Política de Encampação de empresas estrangeiras (Brizola). 1961 - Campanha da Legalidade (Brizola). 1964 – Golpe Militar

Rio Grande do Sul na Ditadura Militar XVIII XIX 1800 1900 2000 Rio Grande do Sul na Ditadura Militar *Indicação ** Colégio Eleitoral Mandato Governadores do Estado Partido 1963-1966 Ildo Meneghetti PSD 1966-1971 Peracchi Barcelos ARENA* 1971-1975 Euclides Triches 1975-1979 Synval Guazzelli 1979-1983 Amaral de Sousa ARENA**

Rio Grande do Sul pós a Ditadura Militar XVIII XIX 1800 1900 2000 Rio Grande do Sul pós a Ditadura Militar Mandato Governadores do Estado Partido 1983-1987 Jair Soares PDS 1987-1990 Pedro Simon PMDB 1990-1991 Sinval Guazzelli (vice de Simon) 1991-1995 Alceu Collares PDT 1995-1999 Antônio Brito 1999-2003 Olívio Dutra PT 2003-2007 Germano Rigotto 2007-2011 Yeda Crusius PSDB 2011- hoje Tarso Genro

É duro, moço Olhar agora pra história E ver páginas de glórias E retratos de imortais Sabe, moço Fui guerreiro como tantos Que andaram nos quatro cantos Sempre seguindo um clarim E o que restou? Ah, sim No peito em vez de medalhas Cicatrizes de batalhas Foi o que sobrou pra mim Ah, sim No peito em vez de medalhas Cicatrizes de batalhas Foi o que sobrou prá mim Sabe moço Sabe, moço Que no meio do alvoroço Tive um lenço no pescoço Que foi bandeira pra mim Que andei mil peleias Em lutas brutas e feias Desde o começo até o fim Sabe, moço Depois das revoluções Vi esbanjarem brasões Pra caudilhos coronéis Vi cintilarem anéis Assinatura em papéis Honrarias para heróis

Todos os governadores do Rio Grande do Sul (período republicano)

Mandato Governadores do Estado Partido 1889-1895 Julio de Castilhos e outros PRR 1895-1898 Julio de Castilhos 1898-1903 Borges de Medeiros 1893-1908 1908-1913 Carlos Barbosa (na prática Borges) 1913-1918 1918-1923 1923-1928 1928-1930 Getúlio Vargas FUR 1930-1937 Flores da Cunha Interventor 1937-1938 Daltro Filho 1938-1942 Cordeiro de Farias 1942-1945 Ernesto Dornelles

Mandato Governadores do Estado Partido 1945-1946 Samuel Silva Trib. Just. 1946-1947 Cilon Rosa Indicação 1947-1951 Walter Jobim PSD 1951-1955 Ernesto Dornelles PTB 1955-1959 Ildo Meneghetti 1959-1963 Leonel Brizola 1963-1966 1966-1971 Peracchi Barcelos ARENA* 1971-1975 Euclides Triches 1975-1979 Sinval Guazzelli 1979-1983 Amaral de Sousa

Mandato Governadores do Estado Partido 1983-1987 Jair Soares PDS 1987-1990 Pedro Simon PMDB 1990-1991 Sinval Guazzelli (vice de Simon) 1991-1995 Alceu Collares PDT 1995-1999 Antônio Brito 1999-2003 Olívio Dutra PT 2003-2007 Germano Rigotto 2007-2011 Yeda Crusius PSDB 2011- hoje Tarso Genro

A todos o meu muito obrigado. Giovani Bortoluzzi Soares “Essa é uma homenagem aos homens e mulheres que fizeram essa história se tornar parte da minha história. Fica o meu reconhecimento aos que morreram para fazer a grande nação gaúcha ter orgulho das suas façanhas. Em especial aos verdadeiros heróis que não tiveram seus nomes publicados nos livros de história. A todos o meu muito obrigado. Giovani Bortoluzzi Soares