Conceitos de processamento do passageiro

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Cotagem em Desenho Técnico
Advertisements

Estudo de Layout Prof. Virginia OSM03.
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
Colégio Ideal Aula de Física Leis de Reflexão da Luz e Espelhos Planos
Coordenadas geográficas
GEOMETRIA DESCRITIVA PROJEÇÃO ORTOGONAL
GPS EM PROJETO DE LINHA DE TRANSMISSÃO
DISCIPLINA DE DESENHO II ARQUITETURA E URBANISMO FAG
Introdução Estendendo LANs.
Universidade Federal da Bahia – UFBA
ARRANJO FÍSICO Definição : é a disposição de máquinas, equipamentos e serviços de suporte em uma determinada área, com a finalidade de minimizar o volume.
O Aeroporto Histórico e Localização Configuração de Aeroportos
Configuração de Aeroportos e de Terminais de Passageiros
ATM 005.
SEMINÁRIO DE MOBILIDADE URBANA “O acesso ao Porto de Vitória”
de Programação de Linha de Ônibus
Estudo de Layout.
Logística brasileira Os tipos de transporte Grupo 19Y: Ana Luiza Luma
Aeroporto Congonhas.
Sistemas Operacionais
INFRAERO EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
TRANSFORMADORES.
Região Nordeste.
Planejamento e controle da cadeia de Suprimentos
Pioneirismo, criatividade e inovação
Topologias e Classificação das RC
Uma moeda de cinco centavos é colocada sobre uma mesa
REDE DE COMPUTADORES.
Peso & balanceamento Exercícios Caderno de Exercícios:
USO CORRETO DE ELEVADORES
Topologia Comunicação de dados Escola Secundaria Sebastião da Gama
Peso & balanceamento Exercícios Caderno de Exercícios:
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
(OU) Hardware da Rede Implementacao da rede
Logística.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Sistema Viário.
Seminário Avançado - Eletiva A
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Pioneirismo, criatividade e inovação. Estes conceitos norteiam o trabalho da JCHEBLY desde 1976, quando iniciamos nossas atividades como a primeira empresa.
Pioneirismo, criatividade e inovação.
Profº Eduardo Batman Júnior
CIÊNCIA E ENG DE MATERIAIS
Pioneirismo, criatividade e inovação. Estes conceitos norteiam o trabalho da JCHEBLY desde 1976, quando iniciamos nossas atividades como a primeira empresa.
GERA ALTO IMPACTO POR SUA LOCALIZAÇÃO E TAMANHO ALTO ALCANCE E BAIXO CUSTO POR MIL SE COMPARADO AOS MEIOS TRADICIONAIS CRIA UMA RÁPIDA RECORDAÇÃO DO PRODUTO.
Pioneirismo, criatividade e inovação. Estes conceitos norteiam o trabalho da JCHEBLY desde 1976, quando iniciamos nossas atividades como a primeira empresa.
AEROPORTO COM VOCAÇÃO PARA NEGÓCIOS PÚBLICO COMPOSTO POR EMPRESÁRIOS
Concepção do espaço e dos planos de trabalho
Wilson Rocha Gomes Anderson Clecius Cadorin Joacir Araújo dos Santos
Redes e Manutenção de Computadores
Janeiro de 2015 Relatório de Qualidade do Serviço.
Fevereiro de 2015 Relatório de Qualidade do Serviço.
(Os risquinhos representam a parte de trás do spelho)
REDES COMPLEXAS Rafael Dahis Engenharia de Computação e Informação UFRJ Redes de Computadores II – 2009/2 Professores: Luis Henrique Otto.
Campos Magnéticos Produzidos por Correntes
Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Produção Matéria – SEP 201 – Projeto de Fábrica Prof. Oswaldo Luiz Agostinho.
Robótica Industrial Apontamentos de Aula 2.
Capacidade do Lado Aéreo de um Aeroporto Referência: Capítulo 10
Pioneirismo, criatividade e inovação. Estes conceitos norteiam o trabalho da JCHEBLY desde 1976, quando iniciamos nossas atividades como a primeira empresa.
Germano Maioli Penello
Antenas Log-Periódica
Roteirização.
Junho de 2015 Relatório de Qualidade do Serviço. Operações GrupoIndicadores de Qualidade do Serviço (IQS) Resultado Junho 2015 Serviços Diretos Tempo.
Modais de Transporte Transporte e Logística - Professora Marlene Delmont.
Audiência Pública nº 07/2016 Proposta de Resolução que regulamenta a apresentação de informações relativas à movimentação aeroportuária. SUPERINTENDÊNCIA.
FLORIANÓPOLIS Novo Terminal de Passageiros
Layout de Empresas Industriais
MINERAÇÃO X RELATÓRIO VENTILAÇÃO OESTE E LESTE ALDERY MORAIS 15/4/2015 Dimensionamento de ventiladores principais.
Transcrição da apresentação:

Conceitos de processamento do passageiro PROCESSAMENTO CENTRALIZADO Todos os equipamentos do sistema estão localizados em um só prédio PROCESSAMENTO DESCENTRALIZADO Os equipamentos estão localizados em unidades modulares pequenas e repetidas em um ou mais prédios. Cada unidade tem em torno de si uma ou mais posições de parada da aeronave e atende aos passageiros que se utilizam destas saídas Existem cinco conceitos de processamento do passageiro, cada qual variando nos graus de centralização

Portão de chegada - descentralizado Trazer o carro o mais próximo possível da aeronave unidimensional. Reduz as distancias de caminhada do passageiro.

“Pier Finger” Centralizado A Principal característica deste conceito é ter grande capacidade de processamento de passageiros sem requerer grandes áreas.

“ Pier Satellite” Centralizado É parecido com o conceito do “Pier Finger”, sendo que as aeronaves estacionam em torno de edifício circular e não alongado.

Satellite (Remote Satellite) Neste sistema a aeronave estaciona em torno de unidades chamadas satélites, separados no edifício do Terminal. Este sistema permite uma parcial descentralização das atividades do processamento. A condução dos passageiros é feita através de túneis ou ônibus.

Métodos de analise para planejamento do terminal de passageiros O principal propósito da analise dos sistemas de processamento do passageiro e bagagens é determinar a qualidade e tamanho dos equipamentos necessários e se obter o nível desejado de serviços a um custo razoável São eles: Modelos de Rede Modelos de Fila Modelos de Simulação

Modelo de Rede Modelo de Fila Neste modelo o tempo e a seqüência das atividades é definido uma temporal entre a as mesmas Modelo de Fila Esta teoria permite estimar-se o atraso e o comprimento das filas, daí o dimensionamento dos equipamentos, custos operacionais, etc

Modelo de Simulação Uso do computador Este modelo é particularmente utilizado quando análise do Sistema de Processamento do Passageiro exige uma análise detalhada. Uso do computador Importante notar que a analise por simulação não substitui outros modelos quando faltam dados. Devem ser usados com precaução.

Processamento da bagagem A circulação da bagagem está intimamente ligada à circulação de passageiros . A ineficiência daquela, gera atrasos e transtornos para estes. O arranjo ideal é aquele pelo qual a bagagem está livre e desembaraçada quando os passageiros desembarcados vierem retirá-las.

Processamento da bagagem As atividades deste processo são: Embarque condução da bagagem do balcão para a área central de distribuição Distribuição da bagagem de acordo com o destino. Condução da bagagem aos locais da parada da aeronave Embarque da bagagem na aeronave

Processamento da bagagem Desembarque desembarque da bagagem da aeronave Condução da aeronave ate as áreas de distribuição Identificação das bagagens que deveram ser transferidas para outro vôo Condução da bagagem ao saguão de retirada

Sistema de Pátios O pátio define a conexão entre o edifício terminal e o campo de pouso. Três fatores determinam as dimensões dos pátios fronteiros as estações de passageiros. São eles: O número de posições de estacionamentos A área ocupada por aeronave estacionada, de acordo com o tipo. O sistema de estacionamento das aeronaves

Sistema de Pátios O número de posições de estacionamento, depende principalmente: Volume de trafego em horas de pico Tempo em que cada aeronave fica estacionada

Sistema de Pátios No planejamento o tempo de estacionamento das aeronaves maiores deve ser calculada em pelo menos 60 minutos e as aeronaves menores em 10 minutos, donde: o calculo do tempo de estacionamento depende: Do tipo de ocupação Das dimensões das aeronaves que necessitam atendimento

Sistema de Pátios Para se calcular o número de posição deve-se observar o seguinte: Identificação dos tipos de aeronaves a serem estacionadas e a percentagem de cada tipo (mix) Identificação do tempo de ocupação de cada tipo Computador a média ponderada do tempo de ocupação Determinar a capacidade total das pistas e a percentagem de chegada e partida G = VT U G = número de posição V = Volume de projeto de chegada e partidas por hora T = média ponderada do tempo de ocupação U = fator de utilização (sugerido entre 0,6 e 0,8)

Sistema de Estacionamento de Aeronaves

Sistema de Frontal As aeronaves estacionam num alinhamento imediatamente adjacente ao terminal.

Sistema de Frontal

Sistema de Expandido Aumentando-se o número de aeronaves, não mais será possível alinhá-las na adjacência imediata do terminal. Este sistema requer a condução dos passageiros do terminal à aeronave (mobile lounges)

Esquema de Expandido

Sistema de Piers Este sistema é usado em conjunção com o conceito de Piers Finger. Permite a expansão do número de posições de estacionamento. Embarque de passageiros através de “nose Bridges”. Portanto protegidos.

Esquema de Pier

Sistema de Satélite Denomina-se satélite pequenas edificações localizadas nos pátios e ligadas ao terminal por meio de túneis ou piers, em torno dos quais estacionam as aeronaves. As vantagens dos satélites somente serão obtidas se a sua ligação com a estação for efetuada por túnel. As principais desvantagens do sistema de satélite são: O elevado custo das construções de túneis As descidas e subidas que os passageiros tem que percorrer da estação ate a porta da aeronave.

Esquema de Satélite

Geometria dos Pátios das Aeronaves Concepção Pier Concepção satélite

Geometria dos Pátios das Aeronaves Concepção linear Conexão passageiro-aeronave

Geometria dos Pátios das Aeronaves Pier perpendicular a taxiway Satélite retangular paralelo a taxiway

Geometria dos Pátios das Aeronaves Pier com configuração ‘T’ Satélite retangular perpendicular a taxiway

Geometria dos Pátios das Aeronaves Concepção de Pier e Linear combinadas

Geometria dos Pátios das Aeronaves Concepção de Taxiway e satélite combinadas

Geometria dos Pátios das Aeronaves Concepção semi-circular de Terminais

Dimensões da área de estacionamento A área necessária para o estacionamento de uma aeronave depende das dimensões da mesma e da maneira pela qual ela chega e sai de sua posição de estacionamento.

Outros fatores que influem no dimensionamento da área de estacionamento: As separações que para suas manobras as aeronaves devem manter em relação a outras aeronaves e edificações. A sinalização do pátio e o numero de pessoas que no solo orientam o piloto. A localização das posições de estacionamento. O ângulo que faz a aeronave estacionada com a frente das edificações.

As distancias entre os pontos centrais das posições de estacionamento sugerido para algumas aeronaves supondo-se que estas chegam por seus próprios meios e saiam rebocadas por trator , são as seguintes: Boeing 747 78 metros Boeing 707, DC-8, VC-10 58 metros Boeing 737, DC-9 47 metros DC-1-, L-1011, A-300 65 metros

Exemplos de lado aéreo e lado terrestre

Configuração Pier Radial

Um exemplo de configuração ineficaz de pátio Legenda de área perdidas Área 1 = 33.5 m Área 2 = 64 m Área 3 = 24.4 m Área 4 = 53.4 m

Configurações Pier ‘Y’ Linear

Disposição das aeronaves nos pátios de estacionamentos

Vantagens: Na chegada é mais baixo o nível de ruído Na chegada da aeronave os gases de escapamento não incidem no terminal A porta dianteira da aeronave fica próxima ao terminal Requer área menor para a entrada da aeronave Desvantagens: É necessário grande potencio para girar a aeronave na partida O ruído de alta intensidade da partida das turbinas o jato é dirigindo para o terminal A porta traseira fica afastada do terminal

Vantagens: O peso menor da aeronave na chegada permite o giro com os motores potência relativamente reduzida O ruído da alta freqüência da entrada das turbinas não é na partida dirigido para o terminal A porta traseira da aeronave fica próxima ao terminal Desvantagens: A principal desvantagem é que na partida os gases de escapamento e o ruído dirigem-se para o terminal

Sob o ponto de vista do passageiros é a melhor disposição. Principal desvantagem – ocupa área em demasia A tendência é utilizar-se o sistema de nariz para dentro que economiza área e reduz o nível de ruídos e gases.

Áreas necessárias ao terminal de passageiros A determinação das áreas requeridas no terminal de passageiros é fundamentalmente em função do nível de serviço desejado Para a determinação dos equipamentos e dos espaços requeridos é necessário:

Identificação do volume e do topo de passageiro Volume anual Volume horário (T.P.H.P.) Internacional Domestico Chegando Partindo Em transito, etc

Identificação das necessidades do passageiro-tipo Através da tabulação dos equipamentos relacionadas ao tipo de passageiro.

3. Calculo da área necessária Existe três critérios para a determinação da área: O critério da F.A.A. O critério da I.A.T.A. E o critério ergonômico, todos relacionados ao T.P.H.P.

Sistemas

Sistema

Conceito de Distribuição Vertical Este conceito se apoia principalmente na separação dos fluxos de chegada e partida de passageiros. Neste caso as atividades relacionadas à partida ocorrem em nível superior e as atividades relacionadas à chagada ocorrem em nível inferior. A quantidade de níveis depende do volume de passageiros. Pode haver também uma separação entre o sistema de processamento do passageiro e o da bagagem. Neste caso o processamento da bagagem ocorre no nível do pátio.

Distribuição vertical

Distribuição vertical

Layout de meio fio e sistema viário para embarque

Layout de meio fio e sistema viário para desembarque

Esquema para Painéis

- Check-in - Sistema linear com esteira comum

- Check-in - Sistema linear com esteira individual

- Check-in - Sistema Ilha

- Check-in - Sistema linear com esteira comum

- Check-in - Sistema linear com esteira individual

- Check-in - Detalhe do Balcão

- Check-in - Detalhe do Balcão