Módulo 37 – Os tipos de mercantilismo

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Transcrição da apresentação:

Módulo 37 – Os tipos de mercantilismo O mercantilismo foi aplicado de vários modos diferentes dependendo da região. Adam Smith após o “A Riqueza das Nações” defendia o liberalismo econômico (a ideia da falta de restrição ou influencia do governo na economia). Os burgueses foram indispensáveis nesse processo, muitas vezes recebendo o apoio do rei. Na verdade quando dizemos que “Portugal e Espanha” colonizaram a América estamos falando de comerciantes que representavam esses reinos e não necessariamente um financiamento próprio dos monarcas. Uma das maiores dificuldades do período era, justamente, em tentar conter a grande exploração da prata e do ouro, na tentativa de reduzir as perdas causadas por uma desvalorização dos metais em uma grande extração, mas não conseguiram e acabou ocorrendo um aumento considerável da inflação e dos preços das mercadorias no que ficou conhecido como “Revolução dos Preços”. Após isso, começaram a manter um controle mais rígido sobre a produção de metais preciosos.

Uma das formas de se aprimorar o controle foi a criação das “Companhias de Comércio”, onde todas as mercadorias destinadas às nações europeias tinham que, necessariamente, passar por elas. Os franceses foram por outra direção: por não ter colônias ou grandes frotas navais acabaram dedicando-se ao comércio de artigos de luxo orientados pelo ministro das finanças cujo nome apelidou esse sistema mercantilista: Colbertismo. Os gastos absurdos da monarquia acabaram gastando parte da receita adquirida por Colbert mas mesmo hoje sua habilidade financeira é reconhecida por criar as bases de uma revolução industrial. Na metade do século XVI a Espanha que então estava unida à Portugal na chamada “União Ibérica” começam uma guerra contra a Inglaterra mas que não foram bem sucedidos e em 1651 os ingleses criam os Atos de Navegação que passam a garantir direitos de navegação exclusivos para a Inglaterra, aumentando consideravelmente sua frota naval.

Os Países Baixos (conhecidos como flamengos) se dedicaram mais ao transporte dessas mercadorias, principalmente para a península ibérica o que não fez crescer a economia interna, dedicando-se pouco à industrialização.

Módulo 38 – Contexto e fatores da expansão marítima Apesar da américa já existir e ser ocupada por diversos povos antes dos europeus, é inegável que estes promoveram amplas misturas significativas dentro da sociedade americana. Após as cruzadas e iniciando um processo de recuperação comercial do Mediterrâneo, ampliando as relações de comércio e dando início ao que conhecemos como capitalismo. As trocas comerciais eram constantes pois os mercadores traziam produtos do Mediterrâneo que eram descarregados em Gênova e Veneza para posteriormente ser enviados ao restante da Europa. No norte europeu, proliferava a venda de couro e carne que era trocado por mercadorias que viam do sul, criando feiras medievais. Até mesmo as obrigações servis que antes eram exclusivamente baseadas em trabalho ou mercadorias passam a ser pagas com dinheiro.

Após a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), a Peste Negra e a fome causaram uma drástica redução populacional, reduzindo a capacidade comercial do feudo, valorizando a mão de obra dos camponeses de uma forma nunca vista. Para garantir o envio de mercadorias para a Europa foram criadas as chamadas “Companhias de Comércio” que eram o agente controlador do monopólio na América. Para os comerciantes, haviam algumas vantagens imensas em ceder à unificação, sobretudo pela união da moeda, idioma e leis, permitindo grandes vantagens comerciais. A participação das tecnologias desenvolvidas do renascimento foram determinantes, como a “captura” da bussola e do astrolábio e técnicas de construção e navegação naval recebidas do persas.