REVISÃO 1.ORAÇÃO SUB. SUBSTANTIVA 2. PRONOME RELATIVO 3. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 4. FIGURAS DE LINGUAGEM
RELEMBRANDO...
COMPREENDENDO... Ninguém lamentou sua partida. PARA COMPREENDER COMO A ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA DESEMPENHA A FUNÇÃO PRÓPRIA DE UM SUBSTANTIVO, BASTA COMPARAR AS DUAS FRASES QUE SEGUEM: Ninguém lamentou sua partida. VERBO TRANSI- TIVO DIRETO SUJEITO OBJETO DIRETO Nesse caso, temos um período simples, uma oração absoluta. Nessa oração o OBJETO DIRETO vem representado basicamente por um substantivo “renúncia”.
Ninguém lamentou / que você renunciasse. Mas o objeto direto pode ser constituído por uma oração inteira, como no caso que segue: 1ª ORAÇÃO 2ª ORAÇÃO Ninguém lamentou / que você renunciasse. VERBO TRANSI- TIVO DIRETO SUJEITO OBJETO DIRETO No caso, o período é composto (duas orações): a oração 2 encaixa-se como objeto direto do verbo lamentou da oração 1. Portanto, classifica-se como: • SUBORDINADA: porque funciona como um termo da 1; • SUBSTANTIVA: porque desempenha uma função própria do substantivo (objeto direto).
O. S. SUBSTANTIVAS... Orações subordinadas substantivas ligadas ao verbo da oração principal. Se uma oração subordinada substantiva vem ligada ao verbo da oração principal, pode, teoricamente, funcionar como: • sujeito ......................subjetiva objeto direto ..............objetiva direta objeto indireto ............objetiva indireta
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA É aquela que funciona como sujeito do verbo da oração principal. Ex: Interessa-me / que você compareça à reunião. oração principal ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA Quando a oração substantiva é subjetiva: O verbo da oração principal está sempre na 3ª pessoa do singular (interessa-me); Não ocorre sujeito dentro dos limites da oração principal (o sujeito é a própria oração subordinada).
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA É aquela que funciona como OBJETO DIRETO do verbo da oração principal. 1ª oração 2ª oração Eles não permitem / que os índios vivam em paz. oração principal ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA A oração objetiva direta: sempre se liga a um verbo da oração principal sem preposição; • indica o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA É aquela que funciona como OBJETO INDIRETO da oração principal. 1ª oração 2ª oração Ex: Ninguém desconfiava de que o plano fracassasse. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA Oração principal A oração objetiva indireta: • liga-se ao verbo da oração principal, com preposição. • indica o alvo ou o destinatário do processo verbal.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS LIGADAS AO NOME DA ORAÇÃO PRINCIPAL Se uma oração subordinada substantiva vem ligada a um nome da oração principal, pode, teoricamente, funcionar como: Predicativo do sujeito...... substantiva predicativa Complemento nominal..... Substantiva completiva nominal Aposto .......................... substantiva apositiva
SUBSTANTIVA PREDICATIVA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA É aquela que funciona como PREDICATIVO DO SUJEITO da oração principal. 1ª ORAÇÃO 2ª ORAÇÃO Ex.: O problema é / que o prazo já se esgotou. ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA Oração principal A oração subordinada substantiva predicativa se liga: Ao sujeito da oração principal; Através do verbo de ligação (verbo ser, na grande maioria dos casos.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL É aquela que funciona como COMPLEMENTO NOMINAL de um nome da oração principal. 1ª ORAÇÃO 2ª ORAÇÃO Ex: Chego à conclusão de que o contrato é legal. Oração principal O. S. S. COMPLETIVA NOMINAL A oração subordinada substantiva completiva nominal sempre se liga: A um nome da oração principal; Através de preposição (a, de, com, por, para, em, etc)
DIFERENÇA ENTRE OBJETIVA INDIRETA E COMPLETIVA NOMINAL Apesar de muita semelhança no plano formal, a substantiva completiva nominal não se confunde com a objetiva indireta porque: A substantiva completiva nominal liga-se a um nome da oração principal. Ex.: Ninguém teve dúvida de que ela mentiu. Nome A objetiva indireta liga-se a um verbo da oração principal. Ex.: Ninguém duvidou de que ela mentiu. Verbo
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA É aquela que funciona como aposto de um nome da oração principal. Ex.: Existe nos presídios esta lei: (que) ninguém denuncia ninguém. A oração subordinada substantiva apositiva sempre se liga: A um nome da oração principal; Sem preposição e sem a mediação de um verbo de ligação
CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES DESTACADAS a)Na delegacia, a agressora declarou ao delegado que de nada se lembrava. b) Não sei se ela estranhou o calor da minha alegria. c) Aqui ninguém duvida de que saci existe. d) A verdade é que ela não amava nenhum deles. e) Desejava realizar um grande sonho: que todos os homens vivessem pacificamente. f)É pouco provável que a economia brasileira caminhe para uma recessão.
Emprego e Função Sintática dos Pronomes Relativos
O jogo será no domingo. O jogo decidirá o campeonato. Pronomes Relativos São aqueles que retomam um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte. Exemplo: O jogo será no domingo. O jogo decidirá o campeonato. Reunindo as duas orações em um só período composto, temos: O jogo que decidirá o campeonato será no domingo. Observe que, nesse exemplo, a segunda oração se intercala na primeira, pois o pronome sempre tem que ficar próximo do seu antecedente.
Para que saber? Conhecer o papel desempenhados pelos relativos é importante porque: 1. Esses pronomes exercem um papel fundamental nas relações de vínculo e coesão(ligação) entre as partes da frase, no texto; 2. Sua identificação na estrutura da frase é um pré-requisito para o estudo das orações subordinadas adjetivas.
O QUADRO A SEGUIR APRESENTA OS PRONOMES RELATIVOS Variáveis o/a qual; os/as quais Cujo(s); cuja(s) Quanto(s); quanta(s) Invariáveis Que Quem Onde / aonde
CARACTERÍSTICAS E EMPREGOS DOS PRONOMES RELATIVOS A DUPLA FUNÇÃO DOS PRONOMES RELATIVOS Os relativos caracterizam-se pelo duplo papel que, simultaneamente, desempenham na estrutura da frase: Substituem um termo antecedente (nome ou pronome); Iniciam sempre uma nova oração. Vocês, que sempre nos criticaram, agora pedem nosso apoio 2ª oração 1ª oração 1ª oração
Pronome relativo precedido de preposição Em certos casos, é necessário introduzir uma preposição antes do pronome relativo. A preposição a ser empregada é, geralmente, exigida por um verbo ou por um nome presente na oração iniciada pelo relativo. Veja nestas frases: ‘a’ = preposição ‘que’= pronome relativo ‘referem’= verbo A preposição ‘a’ é exigida pelo verbo: referir-se a alguma coisa. Não é esse o lugar a que eles se referem?
Função do Pronome Relativo Para sabermos a função sintática que o pronome relativo desempenha na oração, basta substituí-lo por seu antecedente (palavra que é substituída pelo pronome) e verificar que função ela teria na oração adjetiva: 1. Gostei do vestido /que você estava usando. (Você estava usando ______________.) No exemplo acima, vestido seria o _______________ da oração adjetiva; portanto, o pronome que tem a função de ____________.
2. Comprei o vestido /que estava em liquidação 2. Comprei o vestido /que estava em liquidação. (_____________) estava em liquidação) No caso acima, vestido seria o _______________ da oração adjetiva. Assim, a função do pronome que é de ___________. 3. A loja /em que comprei o vestido/ estava em liquidação. (Comprei o vestido ______________) No exemplo acima, ‘na loja’ seria ________________ de lugar. Portanto, o pronome que funciona como _____________________.
No exemplo acima, boa aluna seria predicativo do sujeito. O livro /de que preciso /é este. (Preciso ________________.) Nesta oração, o livro seria um ____________________. Assim, a função do pronome que é de objeto indireto. Voltarei a ser a boa aluna /que eu era. (Eu era boa aluna.) No exemplo acima, boa aluna seria predicativo do sujeito. Portanto, o pronome que funciona como predicativo do sujeito.
Marcelo,/cuja casa foi reformada,/quer comprar móveis. Pronome Relativo Cujo O pronome relativo cujo é empregado em circunstâncias diferentes dos demais pronomes relativos. Ele liga dois termos estabelecendo entre eles uma relação de posse. Marcelo,/cuja casa foi reformada,/quer comprar móveis. Desmembrando as orações temos: Marcelo quer comprar móveis. A casa de Marcelo foi reformada
Pronome Relativo Cujo Na frase anterior a expressão de Marcelo, que o pronome cujo substitui, é um adjunto adnominal. Como o pronome cujo sempre acompanha um nome, sua função é de adjunto adnominal.
A escola/ onde estudo/ é excelente. PRONOME RELATIVO ONDE Pronome Relativo onde é empregado somente para indicar um lugar concreto, nunca uma situação. A escola/ onde estudo/ é excelente. Como o pronome relativo onde substitui um antecedente que indica lugar, sua função sintática é sempre de adjunto adverbial de lugar.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Chama-se de metonímia ou transnominação uma figura de linguagem que consiste no emprego/substituição de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.
Marca pelo Produto...
A METONÍMIA OCORRE QUANDO EMPREGAMOS: O efeito pela causa ou vice-versa: “Conseguiu sucesso com determinação e suor” (trabalho). O nome do autor pela obra: “Ler Guimarães Rosa é um projeto desafiador” (a obra). O continente (o que está fora) pelo conteúdo (o que está dentro): “Bebeu só dois copos e já saiu cambaleando” (a bebida). O substantivo concreto pelo abstrato: “Tratava-se de um papo-cabeça” (intelectual). O abstrato pelo concreto: “Era difícil resistir aos encantos daquela doçura” (pessoa meiga, agradável). A marca pelo produto: “Comprei uma caixa de Gilette” (lâmina de barbear). O instrumento pela pessoa: “Quantos quilos ela come por dia? Quilos? Não sei, mas ela é boa de garfo” (o instrumento utilizado para comer). (Luiz Vilela)
O lugar pelo produto: “Queria tomar um Porto fervido com maçãs” (o vinho). O sinal pela coisa significada: “O trono inglês está abalado pelas recentes revelações sobre a família real” (o governo exercido pela monarquia). O singular pelo plural: “O brasileiro tenta encontrar uma saída para suportar a crise” (um indivíduo por todos). A parte pelo todo: “Enormes chaminés dominam os bairros fabris da cidade inglesa”. (fábricas) A classe pelo indivíduo: “Depois desse episódio, não acredito mais no Juizado brasileiro” (os juízes). A matéria pelo objeto: “O jantar foi servido à base de porcelanas e cristais” (matéria de que é feito o objeto).
A ironia é uma figura de pensamento que consiste em usar uma palavra para expressar uma ideia contrária àquilo que realmente se pretende dizer. O elemento irônico no cartum acima aparece no último quadrinho, por meio da resposta dada pelo amigo do personagem Hamlet (“Você é tão romântico”). O personagem esperava que o menino, invés de analisar o vocábulo como uma classe de palavra – substantivo simples, masculino e abstrato - explicasse o que era o sentimento amor.
ANTÍTESE …É a aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido.
Metáfora: é uma espécie de comparação implícita entre dois seres, já que o elemento comparativo fica subentendido. A palavra empregada fora do seu sentido literal Exemplo: O amor é fogo! Comparação: consiste em aproximar dois seres pela sua semelhança de modo que as características de uma sejam atribuídas a outro. Exemplo: O amor é como o fogo
Prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir atitudes inanimadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: histórias em quadrinhos.
Onomatopéia: é a reprodução de sons e ruídos por meio dos sons das palavras. Exemplo: POOMP!!!
Eufemismo: é o uso de uma forma mais amena para dizer algo que possa chocar o interlocutor. Exemplo: Um senhor pegou seu carro sem lhe avisar e sem a intenção de devolver!
BOA PROVA...PROF. BENEDITO