Formação Embriológica do Sistema Cardiovascular Profa Dra Renata Bittencurt Profa Ms. Ana Claudia Correia Prof esp Pedro Pitoli 2016
SISTEMA CARDIOVASCULAR Primeiro sistema que começa a se formar; Aparecem na metade da 3ª semana e coração começa funcionar na 4ª semana; Deriva do mesoderma esplâncnico – forma primórdio coração;
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO E DOS VASOS Primeiro sinal desenvolvimento coração – aparecimento de um par de canais endoteliais – cordões angioblásticos se canalizam formando tubos endocárdicos do coração → que se fundem para formar o coração tubular( final da terceira semana)
Processo de angiogênese. A primeira necessidade que o embrião tem é de suprimento energético. Assim surge o sistema vascular em duas regiões: saco vitelino: formação das células sanguíneas Pedículo embrião: necessidade de comunicação do embrião com a mãe.
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO 3 pares de veias drenam para o coração tubular: Veias vitelinas - transportam sangue pobre em O2 do saco vitelino para seio venoso, desta se formam: Veias hepáticas, veia porta Veias umbilicais - transportam sangue rico O2 das vilosidades coriônicas para seio venoso; com desenvolvimento do fígado as veias umbilicais perdem sua conexão com seio venoso e desbocam no fígado. Veias cardinais comuns - transportam sangue pobre em O2 do corpo desembocam seio venoso e formam a: Veia braquiocefálica esquerda, veia cava superior, veias ilíacas comuns (continuação femural), veias subcardinais (rins e gônodas).
Desenvolvimen to da veia cava inferior Se forma durante uma série de alterações das veias primitivas do tronco; É composta por 4 segmentos: Segmento hepático, pré-renal, renal e pós-renal. Segmento hepático Segmento pré-renal VCI Segmento renal Segmento pós-renal
ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL Com a formação dos arcos faríngeos - estes são supridos por artérias → os arcos aórticos – que saem do saco aórtico e terminam nas aortas dorsais Par de aortas dorsais percorrem todo embrião → se fundem formando única aorta dorsal. Arcos aórticos Aorta dorsal
ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES Em torno de 30 ramos da aorta dorsal = artérias intersegmentares - correm entre os somitos levando sangue a estes e seu derivados. Artérias intersegmentares dorsais: Região Cervical - unem-se formar artéria vertebral Tórax - formam artérias intercostais Abdome - formam artérias lombares 5º par de artérias lombar permanece como artérias ilíacas comuns Região Sacra - formam artérias sacras laterais Artérias intersegmentares dorsais
DESTINO DAS ARTÉRIAS VITELINA E UMBILICAL Ramos ventrais ímpares da aorta dorsal suprem saco vitelino, alantóide e córion. Artérias vitelinas vão para saco vitelino e intestino primitivo. Três artérias vitelinas permanecem: Artéria celíaca – irriga intestino anterior; Artéria mesentérica superior – irriga intestino médio; Artéria mesentérica inferior – irriga intestino posterior. Artérias umbilicais passa pelo pedículo e torna-se contínuo com córion e placenta embrionária e tornam-se: Artérias ilíacas internas (vísceras pelve) e vesicais superiores (bexiga).
DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO Área cardiogênica - células mesenquimais esplâncnicas agregam-se para formar os primórdios do coração = cordões angioblásticos - canalizam formando 2 tubos cardíacos endocárdicos de paredes delgadas. Dobramento do embrião - tubos endocárdicos se aproximam e se fundem - formando único tubo endocárdico. Fusão tubos - forma-se camada externa do coração – miocárdio primordial- que envolve o celoma pericárdico.
Tubo endotelial torna-se revestimento interno do coração - endocárdio e miocárdio primordial a parede muscular (miocárdio) Pericárdio visceral ou epicárdio - deriva superfície externa do seio venoso Coração tubular se alonga e forma dilatações e constrições alternadas: Tronco arterioso, bulbo cardíaco, ventrículo, átrio e seio venoso
Septação do coração
Septação do coração Átrio primitivo é dividido em átrio direito e esquerdo pela modificação e fusão de 2 septos: membrana delgada que cresce do teto do átrio primitivo. membrana muscular
CIRCULAÇÃO FETAL CIRCULAÇÃO NEONATAL
Referencia: MOORE K L., PERSAUD T.V.N. Embriologia Clínica. 9ª Edição. Elsevier, 2012. 560p. MOORE, K. Embriologia Básica. 8ª Edição. Elsevier, 2013. 376p.