Salvando a própria pele: protetor solar

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Transcrição da apresentação:

Salvando a própria pele: protetor solar Parte 1

Para entender sobre os protetores e bloqueadores solares, este trabalho está dividido da seguinte forma:  A luz – espectro eletromagnético  A luz infravermelha  Usos da luz infravermelha  A pele – proteção sensível  Estrutura da pele - epiderme  Estrutura da pele - derme  Efeitos da luz na pele – vitaminas D  Efeitos da luz na pele – queimaduras  Efeitos da luz na pele – bronzeamento  Câncer de pele  Protetores solares – experimento  FPS – Fator de proteção solar Disponível (acesso: 22.09.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Applying_sunscreen.jpg  Bloqueadores físicos  Filtros químicos

Introdução Muito se tem falado sobre a importância do uso de protetores ou bloqueadores solares para proteger a nossa pele dos raios ultravioleta do Sol. Esse assunto não é brincadeira! O Sol é a fonte primária de todas as formas de energia que utilizamos no nosso planeta. Mas, justamente pela intensidade e variedade dessa energia, por vezes, ela pode se apresentar de forma violenta, causando graves queimaduras em poucas horas de exposição; ou, de outras vezes, causar lesões que só aparecem a longo prazo, como é o caso dos cânceres de pele. Tempestade solar Disponível (acesso: 22.09.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tormenta_solar.jpg

Disponível (acesso: 22.9.2014): Parte da radiação solar que chega à Terra é bloqueada pela atmosfera, além de sofrer alterações como absorção e reflexão por diferentes materiais. Muitos ecologistas defendem que os telhados das construções sejam brancos, para refletir o excesso de luz e calor (infravermelho) para o espaço. Disponível (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_schematic_of_how_electromagnetic_energy_is_attenuated_as_it_goes_from_the_sun_(source)_to_a_sensor_after_interaction_with_the_Earth.svg

A luz – espectro eletromagnético A parcela visível da luz vai apenas do vermelho ao violeta, uma pequena parte do espectro da luz (veja a seta acima). Disponível (acesso: 22.09.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Espectro_Electromagnético.JPG A luz do Sol, que nos parece branca, é um conjunto de inúmeras ondas de vários “comprimentos de onda” e “cores”, a maioria delas invisíveis a olho humano.

A luz ultravioleta A luz ultravioleta tem comprimento de onda, variando entre 320 a 400nm, para o ultravioleta-A ou “UVA”; de 280 a 320nm, para o ultravioleta-B ou “UVB”; e abaixo de 280nm, para o ultravioleta-C ou “UVC”. Disponíveis (acesso 22.08.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ozone_altitude_UV_graph.svg e http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Raggi_UV_e_Ozono.jpg. A camada de ozônio, desde que esteja intacta, consegue bloquear todo o ultravioleta-C e grande parte do ultravioleta-B. Mas o ultravioleta-A praticamente não é filtrado e consegue chegar ao solo.

É indiscutível que os raios ultravioleta são danosos à saúde de diversos tipos de seres, sendo até mortais aos microorganismos em geral. No caso dos seres humanos e de animais, quando expõem seus olhos à luz ultravioleta, podem ficar cegos. Além disso, a nossa pele pode desenvolver lesões que podem evoluir para vários tipos de câncer. Esses fatos levam a Ciência a considerar que a vida na Terra surgiu primeiramente na água, onde estaria mais protegida dos raios solares UV. Somente depois da formação da camada de oxigênio-ozônio, mais conhecida como “camada de ozônio”, é que foi possível aos organismos ocuparem os continentes. A luz UV pode causar mutações genéticas, alterando a molécula de DNA. Disponível (acesso: 22.09.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:DNA_UV_mutation.gif

Graus de incidência de UV no solo, por horário do dia. O horário mais perigoso está entre 11 e 16 horas. Disponível (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Uvi_grafica.gif Inúmeros fatores afetam a incidência dos raios UV, como a quantidade de nuvens, latitude, altitude, horário do dia, grau de poluição do ar, quantidade de partículas sólidas de poeira, umidade do ar, etc. Além disso, as pessoas podem ser mais ou menos afetadas, dependendo do tipo de pele, quantidade de pelos e tipo de roupas e chapéus que usam.

Usos da luz ultravioleta Dois diferentes tipos de lâmpadas UV. Disponíveis (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:UV-handlamp_hg.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Black_light_bulb.jpg

Disponíveis (acesso: 22.9.2014): Invisível ao olho humano, a luz ultravioleta pode ser usada para “revelar” a presença de diversas substâncias fluorescentes, sejam orgânicas ou minerais. Essa propriedade é usada para se evitar falsificações de documentos e se identificar pessoas em eventos fechados. Disponíveis (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:KevinMooreUVportrait.jpg, http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Unsorted_012.jpg e http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pieczatki.gif

Disponíveis (acesso: 22.9.2014): Os entomologistas usam armadilhas com lâmpadas violeta e ultravioleta, posicionadas próximas a lençóis brancos para atrair os insetos noturnos em seus experimentos. Substâncias minerais contendo urânio (92U) podem ser misturadas ao vidro, tornando-o fluorescente, emitindo luz verde na presença de luz ultravioleta. Disponíveis (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ultraviolet_trap_entomologist.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Luminescence_of_various_kinds_of_uranium_glass.JPG

Disponíveis (acesso: 22.9.2014): São várias as substâncias minerais que refletem diferentes comprimentos de onda na presença de luz ultravioleta. Disponíveis (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fluorescent_minerals_hg.jpg

É importante lembrar que a cor que vemos, de qualquer objeto ou material, é a cor da luz refletida pelo objeto, que absorve todas as outras cores visíveis. Assim, um objeto vermelho absorve as outras cores, mas não o vermelho, que é refletido do objeto para o ambiente. Pigmentos indianos, usados para tingir roupas. Disponível (acesso: 22.9.2014): http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Indian_pigments.jpg No caso da fluorescência, o fenômeno se relaciona com o modelo atômico de Niels Bohr (1913), pois há excitação de elétrons para níveis de energia de maior valor, quando a luz incide; e, em seguida, o retorno dos mesmos elétrons para os níveis de energia originais, emitindo uma luz que pode ser de comprimento de onda diferente da luz incidente.