Produção industrial X Meio Ambiente

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Transcrição da apresentação:

Produção industrial X Meio Ambiente

Os diferentes setores da produção que extraem e transformam matérias-primas do meio ambiente terrestre - ou utilizam como suporte o subsolo, o meio líquido, os gases, o solo, a vegetação e os animais - podem afetar o planeta como um todo. A agricultura, a pecuária, e a indústria extrativa mineral e vegetal operam diretamente com diversos tipos de matérias-primas, podendo impactar de forma imediata o meio ambiente: seja pela retirada pura e simples da matéria-prima, como no caso da mineração, seja pela modificação das condições ambientais preexistentes, como no caso da agricultura.

Poluição industrial e doméstica Por sua vez, esses bens retirados da natureza, ao sofrerem vários processos de transformação no ambiente industrial, convertendo-se em novas matérias-primas para outros processos industriais ou em produto final para o consumo da sociedade, também podem agredir o meio ambiente, por meio da chamada poluição industrial. O ato de consumir determinados produtos que se apresentam como elo final da cadeia produtiva também impacta, em grau variado, o ambiente natural. Os exemplos do combustível fóssil, usado nos veículos de transporte, e do lixo, que é composto de resíduos dos processos de consumo da sociedade, são os mais representativos.

Portanto, os diferentes processos de transformação agridem o meio ambiente e causam os mais diversos tipos de poluição. No que se refere ao sistema de produção industrial, podemos dizer que ele contamina a natureza nos seus três grandes ambientes: a atmosfera, a hidrosfera e a litosfera.

Danos causados ao meio ambiente pela atividade industrial Setores Atmosfera Hidrosfera Litosfera Químico • Grande variedade de emissões em função do processo e/ou produto fabricado. • Emissão de SO2, NOx, CO e CFCs. • Risco de explosões e fogo. • Contaminação da água pelo processo de resfriamento. • Emissões de restos orgânicos, metais pesados (mercúrio, cádmio), resíduos sólidos em suspensão, materiais orgânicos e PCBs. • Depósito direto de resíduos químicos poluentes. • Sedimentação, por meio da água e do ar, de resíduos químicos poluentes. • Destruição e erosão da superfície terrestre. Petroquímico • Emissões de SO2, NOx, sulfeto de hidrogênio, benzenos, CO, CO2, material particulado e compostos orgânicos tóxicos e odores. • Risco de explosão e fogo. • Uso de água para processamento. • Resíduos perigosos, sedimentos por tratamento de catalisadores usados, piche e vazamentos de oleodutos.

Papel e celulose • Emissões de resíduos sólidos SO2, NOx, CH4, CO2, CO, sulfeto de hidrogênio, compostos clorados e dioxinas. • Uso de grande quantidade de água nos processos. • Resíduos sólidos em suspensão, material particulado, substâncias orgânicas cloradas e dioxinas. • Os arredores de grandes fábricas de papel são, em geral, malcheirosos devido à emissão desses gases. Cimento, vidro e cerâmica • Emissões de cimento em pó, NOx, CO, CO2, cromo e chumbo. • Vidro: chumbo, arsênico, SO2, vanádio, CO, cinzas de sódio e potássio. • Cerâmicas: sílica, SO2, NOx e compostos de flúor. • Emissões e contaminação de água utilizada no processo por óleos e metais pesados. • Contaminação do solo com metais e problemas derivados do depósito de resíduos.

• Riscos de explosão e fogo. Siderurgia• Emissões de SO2, NOx, chumbo, arsênio, sulfeto de hidrogênio, cádmio, cromo, cobre, mercúrio, níquel, selênio, zinco, compostos orgânicos, pó, material particulado e chuvas ácidas. • Exposição a raios ultravioleta e radiações. • Riscos de explosão e fogo. • Uso de água para processamento. • Emissões de material orgânico, piche e óleo, sólidos em suspensão, metais, benzenos, fenóis, ácidos, sulfetos, sulfatos, amônia e zinco. • Acúmulo de lixo (escórias), resíduos de óleos e graxas, hidrocarbonetos, sais, compostos sulforados e metais pesados.

Conheça os gases indicados na tabela: CO - monóxido de carbono: produzido pela queima incompleta de combustíveis fósseis (carvão e derivados de petróleo) em indústrias e motores de veículos. Causa distúrbios motores, enfraquecimento da visão, angina e até a morte. A redução das emissões tem ocorrido principalmente nos países desenvolvidos, onde a frota de veículos tem sido modernizada. CO2 - Dióxido de carbono ou gás carbônico: não se trata de um gás tóxico, mas sua capacidade de absorver a radiação calórica contribui para o efeito estufa. Origina-se principalmente da queima de combustíveis fósseis.

SO2 - Dióxido de enxofre: é produzido em fundições de minérios não ferrosos e na combustão de carvão e derivados de petróleo. A produção de eletricidade por termelétricas é a sua maior fonte. Sua produção global cresceu cerca de nove vezes desde o início do século 20. Desde o final da década de 1970, em muitos países industrializados, a sua emissão para a atmosfera foi reduzida graças a novas legislações e tecnologias de contenção. SO3 - Trióxido de enxofre: é produzido pela reação do SO2 à luz solar. Em ambientes com alta umidade atmosférica transforma-se em ácido sulfúrico (H2SO4), com alta capacidade de corrosão. Contribui para formação das chuvas ácidas.

NOx - Óxidos nitrogenados: em condições de altas temperaturas e pressão, uma pequena parcela do nitrogênio se oxida, formando óxidos (NO, NO2 e NO3). Isso ocorre, principalmente, nos motores de combustão interna que queimam óleo diesel, responsáveis por cerca de 50% dessas emissões. CH4 - Metano: formado pela decomposição de resíduos orgânicos lançados no lixo ou nos rios (esgoto). PCBs - Policlorinatos bifenis: resultantes de operações manufatureiras antiquadas, podem causar danos ao fígado e câncer. CFCs - Clorofluorcarbonetos: são produtos químicos sintéticos que eram muito utilizados em aerossóis, solventes e espumantes.