RESULTADOS E DISCUSSÃO

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RESULTADOS E DISCUSSÃO ESTIMATIVA DO ÍNDICE DE ABORTAMENTO PROVOCADO NO MUNICÍPIO DE ALFENAS A PARTIR DA ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS DE CURETAGEM PÓS-ABORTAMENTO NO HUAV SALANI, Talita G.1; VIEIRA, Mariana S.1; NEGRÃO, Maria de Lourdes B. 2; GRACIANO, Miriam M. C., NOGUEIRA, Denismar A.3. (1) Acadêmicas do quarto período do Curso de Medicina. (2) Especialização em Saúde Pública e Gestão em Saúde. (3) Professores – UNIFENAS, Alfenas. INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO O aborto é um tema de difícil mensuração por suas implicações legais e éticas, cuja incidência elevada é, em geral, estimada a partir de dados de complicações que geram internações hospitalares. Estimativas recentes apontam 1,4 milhões de abortos/ano no Brasil. Estudos recentes indicam também que 60% das mulheres que abortaram não faziam uso de nenhum método contraceptivo naquele momento. Sendo assim, levanta-se a hipótese da utilização do aborto como método contraceptivo no Brasil. Por outro lado, boa parte dos trabalhos dedicados ao tema não enfatizam a ocorrência de gestações indesejadas como fato precedente. Certamente, a gravidez não planejada ocorre com uma freqüência bem maior do que a interrupção voluntária da gestação, sendo ela, portanto, uma das causas evitáveis do abortamento provocado, e que está diretamente relacionada à qualidade dos programas e serviços de saúde da mulher. 53% das mulheres que necessitaram curetagem pós- abortamento tinham entre 19-30. 57% do total de mulheres submetidas a este procedimento eram solteiras. 38% dos procedimentos ocorreram da 9ª a 14ª semana de gestação. OBJETIVOS Descrever o perfil epidemiológico das mulheres que dão entrada no serviço de urgência e emergência do HUAV para procedimento de curetagem pós-abortamento. Estimar a prevalência do abortamento provocado no município de Alfenas a partir de dados hospitalares do HUAV, no período de Jan/2004 a Dez/2004. Levantar hipóteses sobre a organização das políticas e práticas de saúde da mulher no município. Em apenas 19,5% dos casos se detectou condições clínicas da mãe associadas ao aumento de risco para abortamento. Estima-se um coeficiente de abortamento provocado na ordem de 52 por mil nascidos vivos em Alfenas. Não há registro de orientação sobre planejamento familiar ou de contracepção após abortamento. Em apenas um prontuário detectou-se contra-referência para atenção secundária. MATERIAIS E MÉTODOS Estudo epidemiológico transversal, utilizando como fonte de informação prontuários médicos do HUAV selecionados a partir de listagem obtida junto ao SAME. As variáveis analisadas foram referentes à freqüência de ocorrência de curetagem pós-abortamento, causa provável do aborto, distribuição da faixa etária e estado civil da mãe e idade gestacional. A partir do material empírico obtido calculou-se o coeficiente de complicações por abortamentos provocados que dão entrada no HUAV, o coeficiente de prevalência de abortamento provocado e sua proporção dentre a totalidade de casos que dão entrada nesta mesma instituição, estimativa da ocorrência de abortamentos provocados no município e perfil epidemiológico das mulheres que se submetem a tal procedimento. Fez-se também análise crítica das prováveis causas do fenômeno e estratégias de mudanças. CONCLUSÃO Mulheres jovens e solteiras estão fazendo da prática de aborto um método contraceptivo no município de Alfenas. O não registro de orientações médicas sobre promoção e prevenção de agravos à saúde em prontuários médicos de mulheres submetidas à curetagem pós-abortamento, como se isso não fosse procedimento médico, é sugestivo de um modelo assistencial curativista ainda distante de uma prática de saúde da mulher de fato integral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências: até 3, máximo 5.