Integração da Saúde Suplementar ao SUS como fator de sustentabilidade

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
AGENDA TOCANTINENSE DE PRIORIDADES DE PESQUISA EM SAÚDE
Advertisements

Patentes, Inovação e Indústria Nacional Newton Lima
Apresentação Institucional
Palestras, oficinas e outras atividades
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MARÇO/2010 BRASÍLIA, ABRIL DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Novembro/2010 Brasília, dezembro de 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS MAIO/2010 BRASÍLIA, JUNHO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS setembro/2010 BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2010 SPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE POLÍTICA ESTADUAL DE SAÚDE DESCENTRALIZADA Efetivando e Reavaliando as Prioridades Cumprindo o Plano 15.
Modelo Assistencial Modelo assistencial (ou de atenção) é a representação simplificada da organização ideal dos serviços, combinando diversas formas de.
1º Encontro de Regulação Econômica TEMA 1 – O SETOR REGULADO E A REGULAÇÃO A SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS Fábio Dantas Fassini.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Humberto Jorge Isaac Diretor Presidente
FUNDAÇÕES DE DIREITO PRIVADO Francisco Júnior*. SAÚDE NO BRASIL ATENDIMENTO DE INTERESSES PRIVADOS Compra de serviços GESTÃO Preenchimento dos cargos.
Retirada dos gastos com saúde da lei de responsabilidade fiscal
A Gestão Pública da Saúde no Território e a Regulação do Território e a Regulação do Mercado de Atenção Mercado de Atenção Suplementar à Saúde.
Observatório da Saúde Suplementar São Paulo, outubro de 2009.
Informação em Saúde Suplementar
Controle do Dengue Estado da Arte – Lacunas - Questões
PARÂMETROS PARA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DA ASSISTÊNCIA
Kátia Ferraz Santana Santa Casa de Marília.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2009 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, 7 de outubro de 2008.
Auditoria Médica e sua importância nos Planos de Saúde.
Queixas músculo-esqueléticas como causa de alto índice de absenteísmo
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA NO PROGRAMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE MINAS GERAIS Reunião Pública – Belo Horizonte, 31 de maio de 2007.
Oficina de Trabalho da Rede de Atenção Oncológica
Provas de Concursos Anteriores
República Federativa do Brasil Reforma do Estado, Investimento e Poupança Públicos MINISTRO GUIDO MANTEGA São Paulo, 14 de setembro de 2004 I FÓRUM DE.
Descentralização da Marcação de Consultas e Procedimentos Especializados para as Unidades Básicas de Saúde – Vitória da Conquista.
Modelo de Atenção à Saúde no Brasil
Seminário de Atualização do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS PARTE II
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
Profa. Luciana Tolstenko Nogueira
CÂMARA DE SAÚDE.
ESTRATÉGIA DO CONTROLE
PARTILHA DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS ENTRE AS CAPITAIS Prefeito Raul Filho.
Seminário de Atualização do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS - IV PARTE II abril/2004.
1 Governo do Estado do Pará Situação Fiscal do Estado do Pará Fevereiro – 2009.
FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Projeto de Lei Orçamentária 2010 Ministro Paulo Bernardo Silva Brasília, 31 de agosto de 2009.
PLANO DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
Fonte: CONAB. Ano III Fevereiro de 2010 Balanço Mundial - Exportação, consumo mundial, estoques finais, exportações e importações (Milhões de t). Custos.
OS DESAFIOS DA GESTÃO NA SAÚDE
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
RESPONSABILIDADE DOS ENTES DA FEDERAÇÃO E FINANCIAMENTO DO SUS
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
O BRASILEIRO PAGA CADA VEZ MAIS IMPOSTOS
Economia Social Profa. Danielle Carusi Prof. Fábio Waltenberg Aula 13 (parte III) – dezembro de 2010 Economia – UFF.
Impactos da Decisão do STF
Informação em Saúde Suplementar Florianópolis, maio de 2007.
O Público e o Privado no Sistema de Saúde Brasileiro
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
REGULAÇÃO EM SAÚDE NO BRASIL A perspectiva do setor suplementar
POLÍTICAS SANITÁRIAS e ÉTICA Paulo Antonio Fortes VIII Congresso Brasileiro de Bioética 25 de Setembro 2009.
Receita Federal Ministério da Fazenda Brasília – Fevereiro, 2008 Carga Tributária no Brasil 2009 Brasília DF – Agosto 2010 Análise por Tributo e Bases.
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE - OUT.2000 PBH/SMSA/DEPLAR/SISINF-NEPI.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
O papel dos hospitais em um contexto de reestruturação
INDICADORES DE GESTÃO PÚBLICA
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
Plano de Metas 2009 Fechamento de dezembro/2009. Associados Bateram a meta: 61 agências (81,33%) Não bateram: 14 agências (18,67%)
A Regulação da ANS e as Operadoras do Sistema de Saúde Suplementar.
Conselho Estadual de Saúde – Paraná
Sistema de atenção suplementar no brasil
MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE
José Carlos de Souza Abrahão Diretor-Presidente Porto Alegre, 13 de novembro de Cenário Atual e Perspectivas da Saúde Suplementar.
Disciplina Planejamento e Gerência em Saúde I 2008 Prof: Aluísio G. da Silva Junior Mônica Tereza Machado UFF / CMS / ISC.
Atenção básica e ouvidorias: alianças para o fortalecimento mútuo ELTON VIEIRA Analista Técnico de Políticas Sociais CGSNO/DOGES/SGEP/MS Referência Técnica.
Dr. Eudes Freitas de Aquino Presidente da Unimed do Brasil Confederação Nacional das Unimeds Abril/2009.
A Questão da Promoção da Saúde Prof. Samuel Pontes Enfermeiro ACPE-UNIPLAN 1º Semestre
Transcrição da apresentação:

Integração da Saúde Suplementar ao SUS como fator de sustentabilidade Unimed do Brasil 12º CONAI – Comitê Nacional de Integração Belo Horizonte - MG Integração da Saúde Suplementar ao SUS como fator de sustentabilidade Januario Montone Maio - 2010

Sistema Nacional de Saúde Contradições dos modelos Visão de futuro  Integração estratégica da saúde suplementar ao SUS

Sistema Único de Saúde (SUS) ou Sistema Nacional de Saúde 197 milhões VIGILÂNCIA: Sanitária, Epidemiológica e Ambiental SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE ASSISTÊNCIA À SAÚDE CONTRADIÇÃO CENTRAL DO SISTEMA COM IMPACTOS MUITO FORTES NA REGULAÇÃO EXEMPLOS: PLANEJAMENTO DO SUS (NÃO CONSIDERA USUÁRIOS PRIVADOS) CAMPINAS É IGUAL A TERESINA - PAB COBERTURA ASSISTENCIAL > INTEGRAL OU SUPLEMENTAR DE FATO ACESSO AOS DOIS SISTEMAS OU ALTERNATIVO ? PONTO CRÍTICO: PRODUÇÃO PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE GASTOS PÚBLICOS NACIONAIS EM SAÚDE < 50% 43 milhões SAÚDE SUPLEMENTAR ASSISTÊNCIA À SAÚDE JMontone/2010 3 3

58%

Produção privada dos serviços de saúde (2005) Tomógrafo computadorizado Brasil  1.961 SUS  858 (44%)  69% privados Ressonância Brasil  549 SUS  175 (32%)  72% privados Hemodiálise Brasil  14.473 SUS  12.363 (85%)  90% privados Fonte: “Planos de Saúde, passado e futuro”, pg. 161, Januario Montone, 2009

Média per capita ano  R$ 1.454,47 Média per capita mês  R$ 121,00 Saúde Suplementar – 2009 Receita: R$ 62,3 bilhões Usuários: 42,8 milhões Média per capita ano  R$ 1.454,47 Média per capita mês  R$ 121,00 Usuários em São Paulo  6,37 milhões Receita pela média  R$ 9,26 bilhões Fonte: ANS (excluí planos exclusivamente odontológicos)

SUS São Paulo – 2009 Orçamento total  R$ 5,33 bilhões População total  11,04 milhões Média per capita ano  R$ 483,00 SUS Dependentes  6 milhões Média per capita ano  R$ 878,20 Saúde Suplementar  R$ 1.454,47

SUS & Saúde Suplementar Gasta pouco Gasta mal Recursos Pulverizados Modelo de gestão superado Cliente DIFUSO  população total TI desatualizada Modelo de saúde de maior efetividade  atenção primária Saúde Suplementar Gasta Muito Gasta Mal Demanda espontânea Lógica curativista Incorporação tecnológica Prestadores Modelo de saúde de menor efetividade  medicina curativa

Integração Estratégica SUS  assumir que a saúde suplementar é uma política pública de saúde Crescimento sustentado Impactos da transição epidemiológica Setor Suplementar  assumir que é parte do setor saúde Assistência farmacêutica Reduzir duplicidades Maior definição e identificação dos usuários Planejamento estratégico integrado das redes assistenciais Atenção Primária como valor e como modelo

Parâmetro SUS  2 a 3 consultas por habitante ano Consultas SUS rede própria municipal: 26 milhões 2,3/habitante 4,3/SUS Dependente Consultas setor suplementar: Média anual  5,3 Produção pela média  33,75 milhões 60 milhões de consultas

“Defender o SUS é garantir que ele funcione 100%!” OBRIGADO 13