Função fonatória após o uso prolongado da voz

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ergoftalmologia Cuidando dos Olhos no Trabalho com Computador
Advertisements

Formador: Correia Medronho Curso: Ruído Laboral
Departamento Técnico Palestrante: Luiz Gustavo Marin.
Exames complementares e relatórios médicos
Acústica de ambientes fechados
Calculando a intensidade do exercício
16 de Abril de o. Dia Mundial da Voz
Gravidez de Risco Será que as consequências serão as mesmas em diferentes faixas etárias ? Joana Pires nº 11 Ricardo Pinto nº 19 Catarina Taborda nº 26.
Distúrbios do trato respiratório
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
Atividade Física e Qualidade de Vida
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU Departamento de Engenharia Rural Curso de Pós-Graduação em Energia.
Condições Ambientais em Salas de Aula: conforto acústico
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Bello, C. A. 1; Sales, J. V. F. 2; Rajão, M. D. 3; Maranhão, R. P. A
Proteção Auditiva.
RISCOS FÍSICOS RUÍDO 1) O que é som? 2) Características do som:
Um subgrupo da depressão
A longitudinal study about the body image and psychosocial adjustment of breast cancer patients during the course of the disease Autores: Helena Moreira.
Universidade de São Paulo Divisão de Biblioteca e Documentação
unesp Laboratório de Acústica e Vibrações
unesp Laboratório de Acústica e Vibrações
Yolanda Dora Martinez Évora Rosana Suemi Nakamura
Psicoacústica Energia Sonora
CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM RELACIONADAS ÀS ÚLCERAS POR PRESSÃO NAS UNIDADES DE CIRURGIA GERAL E CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO Orientadora:
ESTATÍSTICA.
Psicoacústica Conceitos básicos
Aula 12 – Ondas e Vibrações Prof. José Garcia Vivas Miranda
O que é preciso para cantar bem?
Objetivo: comparar a autopercepção de demanda e intensidade vocal no uso cotidiano e profissional da voz QUANTIDADE DE FALA E INTENSIDADE VOCAL NO USO.
Diadococinesia em crianças com e sem gagueira do desenvolvimento
Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática
ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
Dra. Renata Mota Mamede Carvallo Juliana Granja Urosas
Análise da voz de deficientes auditivos pré e pós IC
DESENVOLVIMENTO DE SUPORTE DIGITAL PARA GERENCIAMENTO DE CURSOS A DISTÂNCIA Pesquisadora: Kellen Stephany Batista Marques Orientador: Prof. Dr. Vicente.
SE AS CRÍTICAS DIRIGIDAS
Técnicas de Aquecimento e Desaquecimento Vocais
Envelhecimento do Sistema Auditivo – Mito ou Verdade?”
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
CHECK-LIST NR 17.
Aula 7 instrumentos digitais
DEPARTAMENTO DE DERMATOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
SINTOMAS VOCAIS E FATORES RELATIVOS AO ESTILO DE VIDA EM PROFESSORES Autores: Carollina Caporossi Léslie Piccolotto Ferreira Instituição: Pontifícia Universidade.
Revisão Cinemática Escalar e Vetorial. Cinemática Trajetória Referencial Repouso Movimento.
Ergonomia II NR-17.
Procura pela assistência vocal por professores municipais do ensino fundamental de Belo Horizonte Adriane Mesquita de Medeiros, Ada Ávila Assunção, Iara.
Aluna: Monique A. de Souza C. Barreto
Propriedades Físicas do Som
Análise perceptivo-auditiva, acústica e da qualidade de vida relacionadas à voz em pacientes com Disfonia Espasmódica nos momentos pré e pós aplicação.
Acústica Urbana 6º período UFAL / ARAPIRACA.
EFICÁCIA DO AASI NA MELHORA DO ZUMBIDO
FRENULO LINGUAL: MODIFICAÇÕES PÓS-FRENECTOMIA RESULTADOS
Mercedes F. S. Araújo; Carlos A. Oliveira; Fayez M. Bahmad.
Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Departamento de Enfermagem VIVÊNCIA PRÁTICA DE ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO DE.
Fernanda Ferreira Caldas
Estratégias de Enfrentamento nos Distúrbios da Voz
Thays Vaiano, Mara Behlau, Ana Cláudia Guerrieri.
Prof. Dr. Orozimbo Alves Costa Filho
Percepção Subjetiva de Esforço
NÍVEIS DE RUÍDOS EM QUE PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO EXPOSTOS EM SALA DE AULA E REVISÃO LITERATURA Introdução Batistella E 1, Camargo PAM 1, de Silva TP.
P A I R Palestra: SIPAT – RP MANGUINHOS – 1998
Profa. Tânia Torraca, MD, M Sc.
Menina dos Olhos de Atibaia Avaliação e triagem dos alunos
FISIOLOGIA DO SOM.
Atividade Física e Qualidade de Vida
Parte 2 .VISÃO ARQUITETÔNICO DO CENTRO CIRÚRGICO PARA ENFERMAGEM.
Reunião Clinica Disfonia Infantil Apresentadora:Ana Julia Rizatto
MOSTRA DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA 2017
Transcrição da apresentação:

Função fonatória após o uso prolongado da voz Ariane Damasceno Pellicani 1, Hilton Marcos Alves Ricz2, Lílian Neto Aguiar-Ricz2 1- Mestranda da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP 2- Docentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -USP Instituição de origem: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto –USP / Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Fomento: CNPq- Pibic Autor do trabalho: Ariane Damasceno Pellicani, Lílian N. Aguiar-Ricz

objetivos metodologia Realizar a análise acústica, perceptivo-auditiva e a auto-percepção do esforço fonatório antes e após o uso prolongado da voz. metodologia 21 mulheres jovens com idade entre 18 e 35 anos, não profissionais da voz 1- Videolaringoestroboscopia: exclusão de patologias laríngeas 2- Análise acústica  “Dr. Speech 3.0®”: f0, jitter, shimmer, energia de ruído glótico (ERG) 3- Análise perceptivo-auditiva  5 juízes: - GRBAS - Pitch, loudness, estabilidade, projeção vocal: aumento, diminuição ou inalterado 4- Intensidade vocal: decibelímetro digital a um metro de distância 5- Auto-percepção do esforço fonatório: escala visual analógica de 100 mm 1 hora de uso prolongado da voz ininterrupto em jejum e repouso vocal Sala com ruído inferior a 50dB, temperatura 26,5ºC e umidade do ar 86%

resultados Análise acústica: Aumento da f0 (p=0,003) Diminuição da ERG (p= 0,005) Intensidade vocal: não foi estatisticamente significante  tendência à aumento Análise perceptivo-auditiva: apenas 3 juízes concordaram entre si  diminuição da rugosidade e soprosidade, elevação do pitch, loudness, estabilidade e projeção vocal Auto-percepção do esforço fonatório: aumento no pós-prova (p= 0,003) Conclusão Estes resultados sugerem que uma hora de uso prolongado da voz representa o máximo da eficiência laríngea para a produção vocal, entretanto, a elevação do esforço fonatório pode estar relacionada com o início do processo de fadiga vocal, ou seja, a musculatura adutora laríngea está no limite de sua atividade, porém próximo a fadigar.