A Terra conta a sua história ...
Quais as condições ideais para que ocorra a fossilização? O que é um Fóssil? Restos ou vestígios de seres vivos, que viveram em épocas geológicas anteriores à actual, que ficaram preservados na rocha de cuja génese são contemporâneos. Quais as condições ideais para que ocorra a fossilização? Existência de partes duras (ossos, dentes, carapaças) na constituição dos seres vivos – as partes moles são rapidamente decompostas; Rapidez no soterramento dos restos mortais por sedimentos; Tipo de sedimentos que cobrem os restos mortais (devem ser finos e impermeáveis) Habitat (a fossilização ocorre mais frequentemente em ambientes aquáticos) – há maior protecção contra os agentes atmosféricos; Condições ambientais: temperaturas e humidade baixas dificultam a decomposição;
Quais as informações que um fóssil nos pode dar? Dá-nos informações sobre a evolução da vida na Terra. Permite-nos datar as rochas e determinar ambientes antigos (hidrodinamismo, tipo de substrato, profundidade, etc.) Podemos ainda recolher informações sobre os regimes alimentares, locomoção, reprodução, etc. de determinadas espécies. Resolve o exercício do livro, página 44. O facto das medusas terem sido cobertas por areia assim que deram à costa, permitindo a sua preservação. 2. A ausência de partes rígidas no seu corpo. 3. Possuírem esqueleto ou outras estruturas rígidas como conchas, carapaças, etc.
4. Arenitos – Rochas sedimentares 5. Indicam que o local onde ocorreu a sua fossilização tinha que ter uma elevada taxa de sedimentação e seria, por isso, um local de águas calmas, para permitir deposição de sedimentos.
Etapas de formação de um fóssil
Etapas de formação de um fóssil 1 - Morte do ser vivo em ambientes favoráveis 2 – Deposição de sedimentos sobre os seus restos mortais (como consequência estes deixam de estar em contacto com os agentes atmosféricos e com o oxigénio, descompondo-se por isso mais lentamente) 3 – Substituição da matéria orgânica (existente nos restos mortais) por matéria mineral 4 – Após milhões de anos, e através do desgaste das rochas, o fóssil fica exposto novamente à superfície.
Princípios básicos da estratigrafia O Princípio da Sobreposição diz que numa sucessão de estratos (não deformados) qualquer deles é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. Qual o estrato mais recente? Estrato A Qual o estrato mais antigo? Estrato E O estrato D é mais antigo que o estrato C mas é mais recente que o estrato E
Quem formulou pela primeira vez o Princípio da Sobreposição dos Estratos? Nicolau Steno Existem algumas excepções ao Princípio da Sobreposição de Estratos Resolve o exercício do livro, página 46. 1.1. 8; 7; 6; 1; 5; 2; 3; 4 1.2. 1ª série (A) – 8; 7; 6; 1; 5; 2 2ª série (B) – 3; 4. 1.3. Sobre a 1ª série (série A)
2. 2.1. O esquema B representa a deposição de sedimentos transportados por um rio. À medida que o rio vai escavando o vale, os sedimentos depositados, vão ficando em posições inferiores aos anteriores. 2.2. O esquema C representa a meteorização e erosão de uma formação cársica.No interior da gruta vão ser depositados sedimentos provenientes da erosão da sua superfície. 2.3. Nos esquemas B e C, os sedimentos mais recentes encontram-se em posição geométrica inferior à dos sedimentos mais antigos. 2.4. Esquema B – a – b – c Esquema C – a – b - c
O Princípio da Identidade Paleontológica diz que estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade. Indica os estratos que têm a mesma idade. B; G; D; I; N; E; K; P.
D e G B e E
Mais recente é a rocha Z, o fragmento X é mais antigo
Mais recente arenito, mais antigo calcário
A estrutura E é mais recente que os estratos D, C e B. O estrato A é, provavelmente, mais recente.
Estabelece uma correspondência entre os esquemas I, II, III e IV e os princípios presentes no Quadro II. Princípio da Sobreposição – III Princípio da Identidade Paleontológica – I Princípio da Intersecção ou Corte – IV Princípio da Inclusão - II
Biologia/Geologia (Iniciação) Manuela Gomes Ano Lectivo 2009/2010