Algumas palavras sobre o compositor e poeta Paulo César Pinheiro

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Transcrição da apresentação:

Algumas palavras sobre o compositor e poeta Paulo César Pinheiro Conheço a obra de Paulinho Pinheiro desde que me entendo por gente e ele por gênio. Além da maior obra da MPB, Paulo César Pinheiro é poeta em livro, desses bastante premiados. Pelo menos três eu tenho: Viola morena, Canto brasileiro e Atabaques, Violas e Bambus. Neste último, tem um verso assim: “Poesia quando estala Deixo pronta a minha mala Porque eu sou seu menino E do jeito que ela fala Sempre tem festa de gala Pra mudar o meu destino”. Não é pouco. Paulo César Pinheiro Luís Pimentel Clicar nos slides

NO DIA EM QUE O POVO DESCER E NÃO FOR CARNAVAL Wilson das Neves Compositor: Paulinho Pinheiro

No dia em que o morro descer e não for carnaval  Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, a rajada de fogos, para quem nunca viu.  Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil!  ( ... guerra civil...)

  O dia em que o morro descer e não for carnaval  Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral  E cada uma ala da escola será uma quadrilha  A evolução vai ser de guerrilha

Que a alegoria é um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval. No dia em que o morro descer e não for carnaval  Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, a rajada de fogos, para quem nunca viu.  Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil!  ( É a guerra civil...)

O dia em que o morro descer e não for carnaval Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral E cada uma ala da escola será uma quadrilha A evolução vai ser de guerrilha Que a alegoria é um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval.

  O povo virá de cortiço, alagado e favela  Mostrando a miséria sobre a passarela  Sem a fantasia que sai no jornal.  Vai ser uma única escola, uma só bateria  Quem vai ser jurado? Ninguém gostaria  Que desfile assim, não vai ter nada igual

Não tem órgão oficial, nem governo, nem liga  Nem autoridade que compre essa briga  Ninguém sabe a força desse pessoal  Melhor é poder devolver pra esse povo a alegria  Senão todo o mundo vai sambar no dia  Em que o morro descer e não for carnaval.

O dia em que o morro descer e não for carnaval Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, a rajada de fogos, para quem nunca viu, Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil! ( É a guerra civil...)   O dia em que o morro descer e não for carnaval Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral E cada uma ala da escola será uma quadrilha A evolução vai ser de guerrilha Que a alegoria é um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval.   O povo virá de cortiço, alagado e favela Mostrando a miséria sobre a passarela Sem a fantasia que sai no jornal. Vai ser uma única escola, uma só bateria Quem vai ser jurado? Ninguém gostaria Que desfile assim, não vai ter nada igual.   Não tem órgão oficial, nem governo, nem liga Nem autoridade que compre essa briga Ninguém sabe a força desse pessoal Melhor é poder devolver pra esse povo a alegria Senão todo o mundo vai sambar no dia Em que o morro descer e não for carnaval

Letra e melodia enviadas por André Luiz Valverde, formatação como presente para o amigo. Pesquisa e Imagens na Internet Formatação: Rosa Rô rosa-ro@oul.com.br