ANATOMIA Cabeça e pescoço

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Transcrição da apresentação:

ANATOMIA Cabeça e pescoço Ac. Ana Mondadori dos Santos Ac. Carla Xavier dos Santos Ac. Fábio Aguiar dos Santos Ac. Kátya Aparecida Gonçalves Figueira Ac. Melissa Yamasaki Ac. Priscila de Castro Sardeliche Ac. Roberta Gunutzmann Ac. Tamara Cristina Minotti

Glândulas Salivares Parótidas, Submandibulares e Sublinguais .

Função Produção da saliva (líquido viscoso, insípido e inodoro)1 Mantém a túnica mucosa úmida Lubrifica o alimento Começa a digestão do amido Líquido intrínseco para “lavagem da boca” Prevenção de cárie e habilidade de sentir o gosto Há pequenas glândulas salivares acessórias: palato, lábios, bochechas, tonsilas e língua 1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850

Parótidas Maiores dos três pares. Formato irregular – entre ramo da mandíbula e o processo estilóide do temporal 1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850

Parótidas Irrigada por ramos da artéria carótida externa e temporal superficial 1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850

Parótidas Veias drenam para as V.v. retromandibulares Linfáticos terminam nos linfonodos cervicais sup. e profundos Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. 1. Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. Editora Guanabara 2001; 848-850

Exame Clínico Inspeção (nível coroa 2º molar superior – orifíco term. canal de Stensen Palpação – consistência, sensibilidade, limites, flutuação, mobilidade, T e presença de massas Moore K L, Dalley A F. Anatomia orientada para clínica. 4 ª Ed. Rio de Janeiro :Editora Guanabara 2001; 848-850 Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563

Doenças Parotidite (caxumba) Infecção viral (mixovírus) aguda – tumefação das glândulas salivares QC: cefaléia, anorexia, febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor subauricular, dor mast. e deglut. Ex. Clín. : Consistência firme, levantamento lóbulo da orelha, dim. do Q salivar Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8. Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563

Doenças Sialolitíase Concreções cálcicas em um ducto Estagnação saliva+ núcleo/matriz para a formação e mec metab q favoreça ppt QC: dor mast. e deglut.(aum. Demanda func.) Ex. Clín. :Aumento da glând. com dor à palpação. Cálc. Endurecido ducto. Infl. (pus orifício) Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8. Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563

Xerostalmia, Queratoconjuntivite, faringite, rinite, laringe seca e AR Doenças Síndrome de Sjogren Mulher, Maior 40 anos Xerostalmia, Queratoconjuntivite, faringite, rinite, laringe seca e AR Inflamação crôn. (sem supuração) com exarcebações –hipertrofia, esclerose ou atrofia QC: ollho e boca secos, mucosa atrófica, avermelhada – ardência ou dor, perda de apetite Ex. Clín. :Aumento da glând. (lento e indolor – não comum) Watkin GT, Hobsley M. Natural history of patients with recurrent parotitis and punctate sialectasis. Br J Surg 1986; 73: 745-8. Porto C C. Semiologia Médica. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005; 561-563

Doenças Tumores Incomuns, cerca de 0,3% de todas as neoplasias 80% dos tumores têm natureza benigna, predominando o adenoma pleomórfico QC: dor mast. e deglut.(aum. Demanda func.) Ex. Clín. :Aumento da glând. com dor à palpação. Cálc. Endurecido ducto. Infl. (pus orifício) 1.EVESON, J. W. - Patholopy of salivary gland tumors. In: Malignant tumors of the mouth, jaws and salivary glands: Edward Arnold,1995. 2. EVESON, J. W.; CAWSON, R. A. - Salivary gland tumors. A review of 2410 cases with particular reference to histological types, site, age and sex distribution. Journal of Pathology, 146:51-58, 1985.

Glândulas submandibulares Localização: ao longo do corpo da mandíbula Parcialmente superior e inferior a metade posterior da mandíbula Parcialmente superficiais e profundas ao músculo milo-hioide

Glândulas submandibulares Ducto de Wharton abre-se em três orifícios sobre uma pequena papila ao lado do frênulo da língua (carúncula sublingual)

Glândulas submandibulares Vascularização: Artérias submentuais Veias acompanham artérias Drenagem linfática - Vasos linfáticos terminam nos linfonodos cervicais profundos (linfonodo jugulomoióideo)

Glândulas submandibulares Inervação: - Fibras simpáticas pós-sinápticas vasoconstritoras do gânglio cervical superior - Fibras parassimpáticas pré-sinapticas conduzidas do nervo facial para o nervo lingual, sinapse com neurônios pós-sinapticos do gânglio submandibular

Glândulas sublinguais Localização: Assoalho da boca entre a mandíbula e o músculo genio-glosso (linha mediana) Glândulas de cada lado se unem para formar uma massa em ferradura

Glândulas sublinguais Conduto de Woltner (nº de 20-30) que desembocam em papilas situadas ao longo da carúncula sublingual Ducto mais volumoso (Rivinus ou Bartholin) emerge na porção mediana da face interna da glandula, abre-se perto do freio lingual)

Glândulas sublinguais Vascularização: - Arterias sublinguais e submentuais

Glândulas sublinguais Inervação: - Fibras parassimpáticas pré-sinapticas são conduzidas pelos nervos facial e lingual, para fazer sinapse no gânglio submandibular

GLÂNDULA TIREÓIDE

Glândula tireóide Nome: conformação semelhante a um escudo. È a maior glândula endócrina, pesando no adulto em torno de 25 a 30g Localiza-se na região anterior e inferior do pescoço: - Superiormente: parte média da cartilagem da tireóide - Inferiormente: sexto anel traqueal

Glândula tireóide Consiste em dois lobos de tecido glandular unidos por uma faixa de tecido semelhante chamado istmo. Tem formato igual a um H. Pode existir um terceiro lobo de forma cônica, chamado lobo piramidal, que surge na borda superior do istmo.

Glândula tireóide Os lobos estão cobertos: pele tecido subcutâneo músculos; -platisma -esternocleidomastoideo, -ventre superior do Omo-hióideo, -esterno- hióideo -esternotireóideo

Glândula tireóide Inervada pelo SN simpático, parassimpático e autonômico. Simpático: gânglio cervical Parassimpático: derivam-se do vago Drenagem linfática - vasos linfáticos que acompanham o suprimento sangüíneo. Região superior: para os linfonodos cervicais profundos superiores. Região inferior: para os linfonodos pré- laríngeos, pré-traqueais e paratraqueais.

Paratireóide Anatomia

Forma: ovais e achatadas, amarelo-marrom, 3-8mm de altura, 2-5mm de largura e 1,5mm de profundidade. 4 glândulas: 2 superiores e 2 inferiores.

Localização: Externa à cápsula tireoidiana na metade medial da superfície posterior de cada lobo da tireóide, dentro de sua bainha.

Glândulas superiores localizam-se 1cm acima do ponto de entrada das art. tireoidianas inferiores na margem inferior da cartilagem cricóide. Glândulas inferiores localizam-se 1cm a baixo do ponto de entrada das art. tireoidianas inferiores nos pólos inferires da tireóide.

Irrigação: Art. tireóideas inf., art. tireóideas sup., art. tireóideas ima ou art. laríngeas, traqueais e esofágicas. Drenagem pelo plexo venoso tireóideo da tireóide e da traquéia.

Cadeia linfática: drenagem com aquelas da tireóide para os linfonodos cervicais profundos e linfonodos paratraqueais. Inervação: neurônios dos ramos faríngeos do nervo vago e neurônios do gânglio simpático superior.

DRENAGEM LINFÁTICA DA CABEÇA E PESCOÇO

Linfonodos cervicais profundos Todos os vasos linfáticos da cabeça e pescoço drenam nos linfonodos cervicais profundos O grupo principal forma uma cadeia de 10 a 12 linfonodos ao longo da v. jugular interna costuma ser dividido em grupo superior e inferior

Linfonodos cervicais profundos 2 linfonodos recebem nomes específicos: linfonodo júgulo-digástrico situado no ponto em que a borda anterior do esternocleidomastóideo cruza o ventre posterior do digástrico recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe. Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem aquelas regiões, particularmente as faringites e amigdalites.

Linfonodos cervicais profundos recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem essas regiões faringites amigdalites

Linfonodos cervicais profundos linfonodo júgulo-omo-hióideo situado sobre a v. jugular interna no ponto em que o m. omo-hióideo cruza o feixe vasculonervoso do pescoço Entre seus vasos aferentes alguns vêm diretamente da língua

Linfonodos cervicais profundos Temos ainda o grupo supraclavicular Menor importância Situado no trajeto da a. cervical transversa e que drena parte do trígono posterior do pescoço.

Linfonodos cervicais profundos Os vasos eferentes dos linfonodos cervicais profundos formam, por sua vez, de cada lado, o tronco jugular Este tronco, no lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torácico

Linfonodos cervicais profundos Lado direito Junção V. Jugular interna une-se aos troncos Subclávio c/ a V Subclávia e Broncomediastinal Ducto Linfático Direito Junção das Vv Jugular Interna e Subclávia Dir A formação do ducto linfático direito constante comuns variações na desembocadura dos troncos linfáticos ao nível do pescoço

LINFONODOS PERIVISCERAIS Ouvido médio Seios e cavidade nasal Faringe Tireóide Traquéia e esôfago

LINFONODOS PERIVISCERAIS Pré-laríngea - ligamento cricotireóideo Pré-traqueal - limite inferior da tireóide Paratraqueal - entre traquéia e o esôfago Retrofaríngeo - ângulo entre a parede posterior da nasofaringe e mm. pré-vertebrais.

DUCTO TORÁCICO Recebe toda linfa do corpo, exceto hemitórax direito Drenagem linfática esquerda da cabeça e pescoço Ao nível de C7, flete-se à direita, podendo desembocar na v. jugular interna esquerda, ângulo júgulosubclávio ou na veia braquicefálica esquerda.

FIM