Universidade Federal de Santa Catarina Curso de Biblioteconomia Professora: Ursula Blattmann
Acadêmicos: Flávia Cristina Araújo e-mail: privafca@terra.com.br Neri Delfino e-mail: neridelfino@hotmail.com Disciplina: Controle III 6ª Fase – 2005/01 Florianópolis, 2005.
PESQUISADOR Dr. Saulo Machado de Paiva Área de atuação: Oncologia Clínica Associação de Combate ao Câncer de Goiás - Hospital Araújo Jorge
Neoplástia Pediátrica Câncer Infantil Leucemia Linfoblástica Aguda- LLA A pesquisa foi realizada na faixa etária de 0 à 5 anos de idade. Os temas foram escolhidos sobre orientação do pesquisador dentro das áreas de interesse do mesmo.
O QUE É? Leucemia é o câncer dos glóbulos brancos que são produzidos na medula óssea. Por alguma razão, algo acontece de errado (uma mutação) que o organismo não consegue corrigir e a célula alterada, chamada de blasto, começa a se multiplicar dentro da medula óssea substituindo o tecido normal que produz sangue e elementos para coagulação. Estes blastos começam a sair para a circulação sangüínea, onde são detectados. O exame inicial para sua detecção é o hemograma completo.
Incidência: As leucemias são os cânceres infantis mais comuns, representando 30-35% do total de doenças malignas, sendo que a LLA representa por volta de 75% dos casos de leucemia e o pico de incidência ocorre aos 3-4 anos. Ocorre em proporção um pouco maior nos meninos em relação as meninas. A LLA pode ocorrer em maior freqüência em pacientes portadores de outras doenças, como distúrbios genéticos (síndrome de Down é o exemplo mais comum) ou com imunodeficiência, mas na grande maioria dos casos não há uma explicação causal possível.
Irmãos de crianças com LLA têm um risco de 2 a 4 vezes maior de também apresentarem LLA em relação à população geral e este risco ainda se multiplica nos gêmeos idênticos. É uma doença fulminante que, na ausência de intervenção médica, provoca a morte dentro de poucos meses. As Leucemias Linfóides Crônicas (LLC) não se manifestam na faixa pediátrica.
Sintomas Dois terços das crianças com LLA mostram sinais e sintomas da doença num período de um mês até o diagnóstico. Os primeiros sintomas não são específicos e incluem falta de apetite, irritabilidade e fraqueza. Com a progressão da doença na medula óssea, aparecem palidez, sangramentos não ligados à traumas e febre. Em 25% dos portadores de LLA ao diagnóstico, há dores ósseas e nas juntas devido à doença estar aumentando a pressão dentro dos ossos.
TRATAMENTO Os tratamentos podem diferir um pouco levando em conta a idade do paciente e características dos exames de sangue e medula óssea e exames radiológicos. O programa geral de tratamento inclui a indução, onde é administrado a quimioterapia até que a medula óssea não mostre mais células cancerosas e tratamento profilático do sistema nervoso central. Depois é feito a consolidação e a manutenção, tudo com quimioterapia sistêmica durante um longo tempo (mais de 2 anos) para não deixar nenhuma célula maligna escapar. Os melhores centros de oncologia infantil do mundo curam a LLA numa taxa de até 70%, onde os doentes ficam mais de 5 anos livres da doença.
RECAÍDA Apesar de todas as drogas e tempo de tratamento não é raro a recaída, isto é, o retorno da doença. Ela pode voltar em vários locais, sendo a medula óssea o mais comum, seguido pelo sistema nervoso central e testículos (nos meninos). Nesses casos de recaída pode-se tentar o uso de outras quimioterapias não usadas no primeiro tratamento ou se possuir doador compatível, realizar o transplante de medula óssea, que seria o tratamento de escolha.
Fontes de Pesquisa Bireme /BVS http://www.bireme.br/ UFSC http://www.bu.ufsc.br/ SCIELO http://www.scielo.br/ PORTAL CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/ IBICT http://www.ibict.br/ Contém outra fontes de pesquisa de sites específicos de câncer, nacional e Internacional.
Dissertação de Mestrado UFSC Dissertação de Mestrado
Descritor em Português BVS Descritor em Português
SCIELO
Revista da Associação Médica Brasileira ISSN 0104-4230 versão impressa
Sites de Instituições Brasileiras de Oncologia ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia BIREME - Biblioteca Virtual em Saúde GBM - Grupo Brasileiro de Melanoma Hospital Sírio-Libanês - São Paulo, SP Hospital Virtual - UNICAMP IBCC - Instituto Brasileiro de Controle do Câncer - São Paulo, SP Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer - Filial São Paulo Instituto Nacional de Câncer - INCa - Rio de Janeiro International Myeloma Foundation Latin America - São Paulo, SP - portal sobre Mieloma múltiplo Ministério da Saúde - Brasília NACC - Rio de Janeiro, RJ - Núcleo de Apoio à Criança com Câncer NAPACAN - Campinas, SP - Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer OPAS - Escritório Brasil Santa Casa de Misericordia de São Paulo - São Paulo, SP Sociedade Brasileira de Cancerologia Sociedade Brasileira de Mastologia Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica Sociedade Brasileira de Oncopediatria Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica Hiperlink
CANADÁ E ESTADOS UNIDOS American Cancer Society American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS) Breast Cancer at 27! Breast Cancer Answers - University of Wisconsin Comprehensive The Canadian Cancer Society - Canadá CancerLynx (we prowl the net) - CancerNet - Cancer Information Chanin Institute for Cancer Research - Albert Einstein College of Medicine Columbia-Presbyterian Medical Center Harvard Medical School Joint Center for Radiation Therapy HyperDOC: National Library of Medicine (NLM) International Myeloma Foundation Kaplan Comprehensive Cancer Center (NYU Medical Center) LJCRF - La Jolla Cancer Research Foundation, Burnham Institute - California Massachusetts General Neuro-oncology Service - Boston National Cancer Institute - CancerNet National Childhood Cancer Foundation Roswell Park Cancer Institute The Cancer Journal University of Michigan Comprehensive Cancer Center
AMÉRICA LATINA, PORTUGAL & ESPANHA ASEICA - Asociación Española de Investigación sobre el Cáncer, Espanha Asociación Nacional Contra el Cáncer - ANCEC – Panamá Associação Portuguesa Contra a Leucemia – Portugal Centro de Cáncer de Puerto Rico – Puerto Rico Centro Nacional de Investigaciones Oncológicas – Espanha Centro Oncológico Buenos Aires - Argentina Centro Oncológico de Galícia – Espanha Consejo Mexicano de Oncologia – México Corporación Nacional del Cáncer - CONAC - Chile Guia Latinoamérica contra el Cáncer - Panamá Institut Català d'Oncologia - Madri, Espanha Instituto Canario de Investigación del Cáncer – Espanha Instituto del Cáncer Solca - Cuenca, Ecuador Instituto Nacional de Cancerologia – Colombia Instituto Oncológico Nacional (ION) – Panamá Instituto Privado de Radioterapia - Fundación Marie Curie - Argentina Sociedad Argentina de Cancerologia – Argentina Sociedad Española de Oncología Médica – Espanha Sociedad Peruana de Oncologia Clínica - Lima, Peru Sociedad Venezolana de Oncologia – Venezuela
OUTROS PAÍSES International Agency for Research on Cancer - IARC - France IARC - International Agency for Research on Cancer - Japão Istituto Nazionale per lo Studio e la Cura dei Tumori - Milano, Itália Med Help International Nagoya University Pathy Program - Japão National Breast Cancer Centre (NBCC), Sydney, Austrália National Institute for Cancer Research of Genoa, Itália Organização Mundial da Saúde - Suiça Riken Gene Bank - Japão Telematic Services in Cancer - Holanda The AntiCancer Council of Victoria - Victoria, Austrália University of Bonn Medical Center (CancerNet) - Alemanha
Referências CIPOLOTTI, Rosana, Lemos, José Alexandre Rodrigues, Devarevy, Ricardo et al. Inativação do gene p15 em crianças com leucemia linfoblástica aguda. Sao Paulo Med. J., 2003, vol.121, no.5, p.203-206. ISSN 1516-3180. MONTEIRO, I.M.M., Bedone, A.J., Pinto, C.L.B. et al. Desenvolvimento puberal em meninas tratadas de LLA. Rev. Assoc. Med. Bras., jul./set. 1998, vol.44, no.3, p.214-217. ISSN 0104-4230. MONTEIRO, I.M.U., Bedone, A.J., Pinto, C.L.B. et al. Tratamento de leucemia linfóide aguda e crescimento. Rev. Assoc. Med. Bras., abr./jun. 1998, vol.44, no.2, p.77-80. ISSN 0104-4230. FARIAS, Mariela Granero e Castro, Simone Martins de. Diagnóstico laboratorial das leucemias linfóides agudas. J. Bras. Patol. Med. Lab., abr. 2004, vol.40, no.2, p.91-98. ISSN 1676-2444. CIPOLOTTI, Rosana, Lemos, José Alexandre Rodrigues, Defavery, Ricardo et al. Inativação do gene p15 em crianças com leucemia linfoblástica aguda. Sao Paulo Med. J., 2003, vol.121, no.5, p.203-206. ISSN 1516-3180.
VALERA, Elvis Terci, Scrideli, Carlos Alberto, Queiros, Rosane Gomes de Paula et al. Expressão dos genes de resistência múltipla a drogas (MDR-1), genes relacionados à proteína de resistência múltipla a drogas (MRP) e genes da proteína de resistência pulmonar (LRP) na leucemia linfoblástica aguda da criança. Sao Paulo Med. J. [online]. 2004, vol.122, no.4 [citado 07 Junho 2005], p.166-171. Disponível na World Wide Web: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- LEMOS, José Alexandre Rodrigues, DEFAVERY, Ricardo, SCRIDELI, Carlos Alberto et al. Analysis of p16 gene mutations and deletions in childhood acute lymphoblastic leukemias. Sao Paulo Med. J. [online]. 2003, vol.121, no.2 [citado 07 Junho 2005], p.58-62. Disponível na World Wide Web: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516 SAVARCH E; González A; Vergara B; Campos M et al. Instituto de Hematología e Inmunología, La Habana, Cuba. [Treatment of acute lymphoid leukemia (ALL) in the child] Tratamiento de la leucemia linfoide aguda (LLA) en el niño.. Sangre (Barc); 38(1):25-30, 1993 Feb. SPAIN Valera, Elvis Terci, Scrideli, Carlos Alberto, Queiroz, Rosane Gomes de Paula et al. Multiple drug resistance protein (MDR-1), multidrug resistance-related protein (MRP) and lung resistance protein (LRP) gene expression in childhood acute lymphoblastic leukemia. Sao Paulo Med. J., 2004, vol.122, no.4, p.166-171. ISSN 1516-3180