Teste com usuários deficientes – vale o esforço?.

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Transcrição da apresentação:

Teste com usuários deficientes – vale o esforço?

Introdução Deve-se testar com deficientes físicos? Deve-se testar com deficientes físicos? A questão fundamental consiste em determinar se o teste de web sites com deficientes físicos se tornou frequente por ser uma boa prática, ou se isso ocorreu devido à exigência das novas leis Inglesas.

Pesquisa Em um estudo[1] recente publicado em 14 de Abril de 2004 pela DRC (Disability Rights Commission) e acompanhado por profissionais da City University London sobre os acessos a sítios ingleses da Internet, concluiu-se que alguns problemas descobertos nos sítios avaliados não poderiam ser evitados pelos desenvolvedores seguindo somente as diretrizes.

Pesquisa A partir desse estudo, uma recomendação-chave foi feita para que deficientes físicos estejam envolvidos no ciclo de desenvolvimento de sítios para a Internet.

Pesquisa Uma reação imediata ao estudo da W3C[2] indicou que há algumas incertezas acerca do relacionamento entre a Web Content Accessibility Guidelines [3], acessibilidade de sítios da rede para deficientes e usabilidade para esse tipo de usuário. Uma reação imediata ao estudo da W3C[2] indicou que há algumas incertezas acerca do relacionamento entre a Web Content Accessibility Guidelines [3], acessibilidade de sítios da rede para deficientes e usabilidade para esse tipo de usuário.

Deve-se testar com deficientes físicos? Deve-se testar com deficientes físicos? Olhando-se a legislação do DDA(Disability Discrimination Act)[4], uma obrigação dos provedores de serviços é garantir que deficientes não apenas possam acessar o serviço, mas também não recebam um serviço ruim de forma injustificável. Isso pode ser interpretado como: Para sítios da web, usabilidade para deficientes é uma obrigação legislativa decorrente da DDA.

Problemas... Alguns pontos válidos foram levantados sobre esse ideal: 1.Deficientes, assim como todas as pessoas, apresentam uma larga variação de conhecimento técnico, experiência no uso da web, expectativas, atitudes e níveis de tolerância. Contudo, por serem deficientes físicos, não necessariamente essas pessoas encontram mais dificuldade em usar interfaces de sítios. 1.Deficientes, assim como todas as pessoas, apresentam uma larga variação de conhecimento técnico, experiência no uso da web, expectativas, atitudes e níveis de tolerância. Contudo, por serem deficientes físicos, não necessariamente essas pessoas encontram mais dificuldade em usar interfaces de sítios.

Problemas A tecnologia de navegação disponível pode afetar também a acessibilidade. A W3C enfatiza que a acessibilidade de um sítio web não depende somente do desenho do sítio, mas também da habilidade do navegador e de qualquer tecnologia de assistência usada para apresentar o sítio.

Problemas Achar ao menos uma pessoa com uma limitação específica para testar um sítio pode ser difícil e demandar tempo dos desenvolvedores. Contudo, existem grupos de discussão nos quais deficientes podem ser contactados e sua ajuda pode ser requisitada, mas ainda assim, isso pode introduzir um preconceito relacionado a existência de classes de deficientes especialistas em avaliação. 3. Achar ao menos uma pessoa com uma limitação específica para testar um sítio pode ser difícil e demandar tempo dos desenvolvedores. Contudo, existem grupos de discussão nos quais deficientes podem ser contactados e sua ajuda pode ser requisitada, mas ainda assim, isso pode introduzir um preconceito relacionado a existência de classes de deficientes especialistas em avaliação.

Diretrizes são usadas para acessibilidade técnica Poderia ser alegado que achar um grupo de usuários cegos experientes para testar o sítio iria resultar em um sítio otimizado para uma classe específica. Poderia ser alegado que achar um grupo de usuários cegos experientes para testar o sítio iria resultar em um sítio otimizado para uma classe específica.

Diretrizes são usadas para acessibilidade técnica Poderia ser alegado que achar um grupo de usuários cegos experientes para testar o sítio iria resultar em um sítio otimizado para uma classe específica. Poderia ser alegado que achar um grupo de usuários cegos experientes para testar o sítio iria resultar em um sítio otimizado para uma classe específica.

Diretrizes são usadas para acessibilidade técnica Contudo, essa atividade de testes com os usuários específicos são apenas complementos. É exatamente para resolver esse problema que diretrizes como WCAG são criados. Essas diretrizes foram criadas como o resultado de um exercícicio extensivo de consulta involvendo a indústria dessa área, acadêmicos experientes e usuários deficientes. Contudo, essa atividade de testes com os usuários específicos são apenas complementos. É exatamente para resolver esse problema que diretrizes como WCAG são criados. Essas diretrizes foram criadas como o resultado de um exercícicio extensivo de consulta involvendo a indústria dessa área, acadêmicos experientes e usuários deficientes.

Diretrizes são usadas para acessibilidade técnica Esses achados são então transformados nas diretrizes, ajudando desenvolvedores a evitar problemas e produzir sítios que o maior número de pessoas possam utilizar com o mínimo de problemas possíveis. Esses achados são então transformados nas diretrizes, ajudando desenvolvedores a evitar problemas e produzir sítios que o maior número de pessoas possam utilizar com o mínimo de problemas possíveis.

Pessoas deficientes como clientes. Seria muito importante que as pessoas deficientes fossem vistas como clientes e não somente checadores de acessibilidade. A preocupação com os deficientes não deve se reduzir simplesmente ao cumprimento dos requisitos básicos da legislação, eles devem ser encarados como potenciais consumidores e portanto, parâmetros apreciáveis do sucesso da aplicação. Seria muito importante que as pessoas deficientes fossem vistas como clientes e não somente checadores de acessibilidade. A preocupação com os deficientes não deve se reduzir simplesmente ao cumprimento dos requisitos básicos da legislação, eles devem ser encarados como potenciais consumidores e portanto, parâmetros apreciáveis do sucesso da aplicação.

Bibliografia 1. DRC Formal Investigation into Web Accessibility: 1. DRC Formal Investigation into Web Accessibility: W3C Web Accessibility Initiative Statement on DRC Investigation: 2. W3C Web Accessibility Initiative Statement on DRC Investigation: W3C Web Content Accessibility Guidelines (WCAG): 3. W3C Web Content Accessibility Guidelines (WCAG): Disability Discrimination Act (DDA) 1995: n_1.htm 4. Disability Discrimination Act (DDA) 1995: n_1.htm n_1.htm n_1.htm 4. A thread from the W3C's WAI-IG discussion group, on the implications of the DRC report: 4. A thread from the W3C's WAI-IG discussion group, on the implications of the DRC report:

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