Conflitos no Oriente Médio Colégio Militar de Belo Horizonte História -

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Transcrição da apresentação:

Conflitos no Oriente Médio Colégio Militar de Belo Horizonte História -

A Palestina Palestina (Terra dos Filisteus) é o nome dado a um pequeno país do Oriente Médio, localizado ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica. Palestina (Terra dos Filisteus) é o nome dado a um pequeno país do Oriente Médio, localizado ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica. A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas por volta de 1200 a.C., depois que este povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos. A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas por volta de 1200 a.C., depois que este povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos. A Palestina foi conquistada por invasões estrangeiras, começadas com a tomada de Jerusalém (587 a.C.) por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Mais tarde, houve o domínio romano. As duas rebeliões dos judeus contra o este domínio (em e d.C.) tiveram resultados desastrosos. Ao debelar a primeira revolta, o general Tito arrasou o Templo de Jerusalém, do qual restou apenas o Muro das Lamentações. A partir de então houve a Diáspora, os israelitas espalharam-se pelo Império Romano. A Palestina foi conquistada por invasões estrangeiras, começadas com a tomada de Jerusalém (587 a.C.) por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Mais tarde, houve o domínio romano. As duas rebeliões dos judeus contra o este domínio (em e d.C.) tiveram resultados desastrosos. Ao debelar a primeira revolta, o general Tito arrasou o Templo de Jerusalém, do qual restou apenas o Muro das Lamentações. A partir de então houve a Diáspora, os israelitas espalharam-se pelo Império Romano.

Em 638, a região foi conquistada pelos árabes, no contexto da expansão do islamismo, pertencendo a diversos califados. Em 638, a região foi conquistada pelos árabes, no contexto da expansão do islamismo, pertencendo a diversos califados. De 1517 a 1918, a Palestina foi incorporada ao Império Otomano (ou Império Turco). Deve-se, a propósito, lembrar que os turcos, e embora muçulmanos, não pertencem à etnia árabe. De 1517 a 1918, a Palestina foi incorporada ao Império Otomano (ou Império Turco). Deve-se, a propósito, lembrar que os turcos, e embora muçulmanos, não pertencem à etnia árabe. Em 1896, o escritor austríaco de origem judaica Theodor Herzl fundou o Movimento Sionista, que pregava a criação de um Estado judeu na antiga pátria dos hebreus. Em 1896, o escritor austríaco de origem judaica Theodor Herzl fundou o Movimento Sionista, que pregava a criação de um Estado judeu na antiga pátria dos hebreus.

No início do século XX, já existiam na região pequenas comunidades israelitas, vivendo em meio à população árabe. A partir de então, novos núcleos foram instalados, geralmente mediante compra de terras aos árabes. Após a 1ª Guerra Mundial, a Palestina passou então a ser administrada pela Grã-Bretanha. Depois de 1918, a imigração de judeus para a Palestina ganhou impulso, o que começou a gerar inquietação no seio da população árabe. O governo inglês foi inicialmente, através da Declaração Balfour, favorável à criação de um Estado judeu. No entanto, a Grã-Bretanha tentou controlar o movimento imigratório para não descontentar os muçulmanos. Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus tornou-se enorme. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino.

Em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, que se viu imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino. A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos. Atualmente, esses refugiados somam cerca de 3 milhões. Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia. Note-se que a Cisjordânia incluía a parte oriental de Jerusalém, onde fica a Cidade Velha, de grande importância histórica e religiosa. Damos a seguir a cronologia dos principais acontecimentos subseqüentes:

Theodor Herzl – fundador do Sionismo. Sião é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico. Theodor Herzl – fundador do Sionismo. Sião é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico. SiãoJerusalém SiãoJerusalém David Bem Gurion em Tel Aviv, 14 de maio de 1948, proclamando a independência de Israel. David Bem Gurion em Tel Aviv, 14 de maio de 1948, proclamando a independência de Israel.

Cronologia 1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é rejeitada pelos árabes – A ONU aprova a partilha da Palestina em dois Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é rejeitada pelos árabes – Os Judeus proclamam o Estado de Israel, provocando a primeira Guerra Árabe-Israelense. Vitória de Israel sobre o Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano e ampliação do território israelense em relação ao que fora estipulado pela ONU. Milhares de palestinos são expulsos para os países vizinhos ou para a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ocupadas por tropas egípcias e jordanianas – Os Judeus proclamam o Estado de Israel, provocando a primeira Guerra Árabe-Israelense. Vitória de Israel sobre o Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano e ampliação do território israelense em relação ao que fora estipulado pela ONU. Milhares de palestinos são expulsos para os países vizinhos ou para a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ocupadas por tropas egípcias e jordanianas – Guerra do Sinai. O Egito nacionalizou o Canal de Suez, provocando a intervenção da França e Inglaterra. Israel aproveitando a situação favorável invade o Sinai. URSS e EUA obrigam os países invasores a saírem da região – Guerra do Sinai. O Egito nacionalizou o Canal de Suez, provocando a intervenção da França e Inglaterra. Israel aproveitando a situação favorável invade o Sinai. URSS e EUA obrigam os países invasores a saírem da região – Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir Israel e criar um Estado Árabe Palestino – Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir Israel e criar um Estado Árabe Palestino – Guerra dos Seis Dias. Atacando fulminantemente em três frentes, os israelenses ocupam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (territórios habitados pelos palestinos) e tomam a Península do Sinai ao Egito, bem como as Colinas de Golan à Síria – Guerra dos Seis Dias. Atacando fulminantemente em três frentes, os israelenses ocupam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia (territórios habitados pelos palestinos) e tomam a Península do Sinai ao Egito, bem como as Colinas de Golan à Síria.

1973 – Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Aproveitando o feriado religioso judaico, Egito e Síria atacam Israel; são porém derrotados e os israelenses conservam em seu poder os territórios ocupados em Para pressionar os países ocidentais, no sentido de diminuir seu apoio a Israel, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) provoca uma forte elevação nos preços do petróleo – Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Aproveitando o feriado religioso judaico, Egito e Síria atacam Israel; são porém derrotados e os israelenses conservam em seu poder os territórios ocupados em Para pressionar os países ocidentais, no sentido de diminuir seu apoio a Israel, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) provoca uma forte elevação nos preços do petróleo – Acordo de Camp David. O Egito é o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel e em contrapartida recebe o Sinai em – Acordo de Camp David. O Egito é o primeiro país árabe a reconhecer o Estado de Israel e em contrapartida recebe o Sinai em – Invasão do Líbano por tropas israilenses – Início das Intifadas.

1990 – 1991 – 1ª Guerra do Golfo. Israel é bombardeado pelo Iraque – 1991 – 1ª Guerra do Golfo. Israel é bombardeado pelo Iraque – Com a mediação do presidente norte- americano Bill Clinton, Yasser Arafat, líder da OLP, e Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel, firmam em Washington um acordo prevendo a criação de um governo da Palestina. Mas duas organizações extremistas palestinas (Hamas e Jihad Islâmica) opõem-se aos termos do acordo – Com a mediação do presidente norte- americano Bill Clinton, Yasser Arafat, líder da OLP, e Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel, firmam em Washington um acordo prevendo a criação de um governo da Palestina. Mas duas organizações extremistas palestinas (Hamas e Jihad Islâmica) opõem-se aos termos do acordo – Nova invasão de Israel ao Líbano – Nova invasão de Israel ao Líbano – Bombardeio israelense a Faixa de Gaza – Bombardeio israelense a Faixa de Gaza.

Palestina – Situação Atual Os grandes obstáculos para a paz a) A oposição das facções extremistas, tanto palestinas como israelenses. b) A oposição de partidos israelenses. c) O estatuto de Jerusalém Oriental, que os palestinos almejam transformar em sua capital mas que já foi incorporada oficialmente ao território israelense. d) O problema dos colonos judeus habitantes na Cisjordânia e que se recusam a deixar seus assentamentos. e) A disputa pelos recursos hídricos do Rio Jordão, pois parte de seu curso (na fronteira entre a Jordânia e a Cisjordânia) ficaria fora do controle de Israel. f) O território palestino não tem recursos para os 3 milhões de refugiados palestinos que vivem, na maior parte, em precários campos de refugiados. a) A oposição das facções extremistas, tanto palestinas como israelenses. b) A oposição de partidos israelenses. c) O estatuto de Jerusalém Oriental, que os palestinos almejam transformar em sua capital mas que já foi incorporada oficialmente ao território israelense. d) O problema dos colonos judeus habitantes na Cisjordânia e que se recusam a deixar seus assentamentos. e) A disputa pelos recursos hídricos do Rio Jordão, pois parte de seu curso (na fronteira entre a Jordânia e a Cisjordânia) ficaria fora do controle de Israel. f) O território palestino não tem recursos para os 3 milhões de refugiados palestinos que vivem, na maior parte, em precários campos de refugiados.

Jerusalém, cidade sagrada de três grandes religiões. Ao lado, imagem do Domo da Rocha ou Mesquita de Omar; abaixo, o Muro das Lamentações e a Igreja do Santo Sepulcro, locais sagrados e objeto de peregrinação de seguidores islâmicos, judaicos e cristãos, respectivamente.

Bandeira de Israel e da Autoridade Nacional Palestina