BOSQUES DE CASTELO NOVO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Mata de S.Bartolomeu Bragança Escola Secundária Miguel Torga Bragança
Advertisements

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Centro Superior de Educação Tecnológica Divisão de Telecomunicações Propagação de Ondas e Antenas Prof.Dr. Leonardo.
SACARÍMETRO.
Braga E,B 2 e 3 de Lamaçães Braga, Braga Ana Marques, Ciências Naturais Bosque do Bom Jesus do Monte 9º ano, 4 alunos.
Alverca/ Calhandriz (na estrada para À- dos – Melros)
QUELUZ – MASSAMÁ – SINTRA - LISBOA
Baltar Colégio Casa-Mãe Paredes - Porto 8º ano - 15
Escola Básica Secundária de Santa Maria Ilha de Santa Maria - Açores Formosa 6 12º ano de química Maria Cristina Coelho.
Alcinda Maria da Costa Anacleto Escola Secundária Morgado Mateus Vila-Real – Vila Real 8ºano Ciências Físico-químicas (extra aulas) Bronzeados
Empreendedores Ana Maria Carvalho Ferreira
Rio Douro.
Fundão Escola Secundária com 3º ciclo do Fundão Fundão – Castelo Branco Gabriela Cruz e Ana Fians – Ciências Naturais e Físico Químicas Quinta da Caranguejeira.
Matinha de Queluz Queluz Escola Secundária Stuart Carvalhais
Escola Básica de Ribeira do Neiva Azões, Concelho de Vila Verde, Distrito de Braga M. Dores S. Fernandes; Área de Projecto Bosque do Borrainho 7º ano;
Alcobaça (39º / 8º w) Escola Secundária c/ 2º e 3º Ciclos D. Pedro I Alcobaça - Leiria M.ª Conceição Aurélio, Maria Beja e Ana Rego – Ciências.
Monte do Castelo Barbudo, Vila Verde Escola Secundária de Vila Verde
39º 35 34,32 N e 9º 03 06,23 Externato Dom Fuas Roupinho Nazaré - Leiria Manuel António Águeda Sequeira (Ciências Naturais) Susana Margarida Ferreira Andrade.
Mata da Escola – Externato de Penafirme
Os Verdes João Artur Figueiredo
Escola EB 2,3/S Santos Simões
Bacia Hidrográfica da Ribeira de Tabãos
SEMICONDUTORES Condução Eletrônica
OS AMBIENTES PROTEGIDOS
Sucessão Ecológica Prof. Regis Romero.
* DESEMPENHO ESCOLAR DOS EX-ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO A FREQUENTAR A ESCOLA SECUNDÁRIA DONA MARIA (2010/2011) - Análise comparativa.
Os Macroinvertebrados sobre o nível de poluição do rio Zêzere?
Seminário Nacional JRA 2009 Ovar, de Novembro de 2009
“Os Renováveis” Joaquim Margato Instituto D. João V
Matinha de Queluz Queluz - Sintra
Introdução A Mata de Queluz é uma das poucas e restantes áreas verdes perto da zona urbana de Massamá que constitui um habitat para uma série de espécies,
Um Lugar Ao Sol Amélia Diaz Escola Secundária de Emídio Navarro
Química da Madeira.
Vamos Aprender a Fazer Compostagem.
Nome do bosque Localização Serra dos Candeeiros - Bezerra
Os Cervinhas Cerva – Ribeira de Pena
Introdução A Mata de Queluz é uma das poucas e restantes áreas verdes perto da zona urbana de Massamá que constitui um habitat para uma série de espécies,
Rui Manuel Vila-Chã Baptista Escola Secundária de Amares Besteiros, Amares, Braga 12º ano, Física e Área de Projecto Heliocientistas 6.
Licenciatura em Ciências Biomédicas
MÁXIMOS E MÍNIMOS Ao se estudar situações práticas relacionadas a conjunturas economias, administrativas e contábeis, é comum realizar perguntas como:
Engenharia Ambiental – UNISUL Profa. Denise Esteves Moritz
ESCOLA SECUNDÁRIA DE EMÍDIO NAVARRO
O QUE DIZEM OS MACROINVERTEBRADOS DA POLUIÇÃO DA TUA ZONA?
Compostagem Agricultura familiar.
Bosque do Lar Juvenil de Carvalhos
Da investigação à divulgação Projecto de investigação “As crianças e a Internet” Estágio As Artes do Ofício “Os jovens e a Internet” Objectivos Integrado.
TRANSFORMAÇÕES DE TENSÕES
Alto de Segade Freguesia de São Torcato
MÉTODO CIENTÍFICO "...ciência consiste em agrupar fatos para que leis gerais ou conclusões possam ser tiradas deles." Charles Darwin.
Bosque do estudante Rua do Estudante – Olival – V. N. Gaia
Boavista de Baixo - Aljubarrota Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos – D. Pedro Alcobaça/Leiria Ciências Naturais/Programa Eco-Escolas – Maria Beja da.
Rochas dominantes Calcário.
Área com cerca de 10ha situada entre a escola e o Rio Sousa. Sobreira, Paredes. Escola EB 2,3 de Sobreira Sobreira, Porto Fernando Monteiro e Corina Esteves.
Lordelo - Paredes Escola Secundária C/ 3º Ciclo de Vilela Vilela – Paredes - Porto Miguel Viana – Ciências Físico-Químicas; Cristina Calvão – Ciências.
Helena Morão / Paulo Cipriano Escola Secundária Campos de Melo Covilhã / Castelo Branco 10ºAno / Física e Química BioInjectores 7.
Manejo de solo no sistema plantio direto
1 CLUBE DE PAIS DE GRIJÓ A EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA EM FAMÍLIA Jorge Bica Dez/2004.
Resultados Obtidos PROJECTO REMA.
Monte de São Bartolomeu (São Brás)
O Bosque da Sobreira Sobreira Formosa
Fundão Escola Secundária C/ 3º CEB do Fundão Fundão - Castelo Branco Área de ProjectoC. Nat.);Geogr.); MatPortuguêsEd. Visual);Of. Teatro Exp. PlásticaEd.
Loures Colégio Cesário Verde Lisboa Prof. Inês Manso, Área Projecto Parque Municipal do Cabeço de Montachique 7º ano – 14 alunos.
Calendário Escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões Vila Nova de Famalicão - Braga Natália Ferraz (CFQ e FC); Helena Rego (CN); Sérgio Freitas (GEO e AP). S. Miguel-o-Anjo.
Fanhões - Loures Escola Básica 2, 3 dos Pombais Odivelas / Lisboa Rita Frade e Vera Silva – Ciências da Natureza Parque Municipal do Cabeço do Montachique.
Estrada para Bucelas Bosque de Bucelas 8.º Ano – 20 alunos Escola EB 2,3, Alto do Moinho Unhos – Loures - Lisboa Marta Castro – Ciências Naturais.
Ciências Naturais – 8ºano
Mata Municipal do Bombarral
Mata da Quinta do Roço Airães - Felgueiras E.B. 2,3 de Airães
40º13'37,42''N 7º36'37,42''W Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Paúl Paúl – Covilhã – Castelo Branco Paula Pires (CN), Fernando Machado (CN) Bosque da.
Projeto Nós propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação na Educação Geográfica 2014/15 Escola Secundária da Sertã O crescimento da vila da Sertã,
Covilhã Escola Secundária Frei Heitor Pinto Covilhã, Castelo Branco Mónica Ramôa e Maria Ana Cabral, Área de Projecto Mata Alexandre Aibéo 7.º Ano, 38.
Transcrição da apresentação:

BOSQUES DE CASTELO NOVO Escola Secundária C/ 3º CEB do Fundão Fundão – Castelo Branco 12º ano – 2 alunas Alda Fidalgo e João Paulo Fidalgo – Área de Projecto (Biologia)

Localização da recolha dos solos Local do pinhal Local do eucaliptal Local do carvalhal 

(Bosque A) Quercus pyrenaica (Bosque B) Pinus pinaster (Bosque C) Eucalyptus globulus Arbutus unedo Cistus salvifolius Acacia dealbata Cytisus multiflorus Pinus pinaster Cytisus scoparius Dactylis glomerata Erica umbellata Rubus ulmifolius Pterospartum tridentatum   Lithodora prostata Arenaria montana Briza maxima Lonicera peryclemnum Digitalis thapsi Anarrhinum bellidifolium Logfia minima Pteridium aquilinum Asphodelus albus Rumex angiocarpus Sanguisorba verrucosa Erodium cicutarium Geranium purpureum Plantago coronopus Poa bulbosa Raphanus microcarpum Raphanus raphanistrum Spergularia rubra Umbilicus rupestris Fig.2- Bosque de Quercus pyrenaica Fig.1- Habitat florestal de Pinus pinaster Fig.3- Habitat florestal de Eucalytus globulus

Fauna do solo recolhido no habitat de carvalhal (Quercus pyrenaica) Gráfico 1 Fig.4- Recolha de solo no carvalhal Gráfico 1 - os organismos do solo do habitat carvalhal (Quercus pyrenaica)

Fauna do solo recolhido no habitat de Pinhal (Pinus pinaster) Fig.5- Recolha de solo no pinhal Gráfico 2 - os organismos do solo do habitat Pinhal (Pinus pinaster)

Fauna do solo recolhido no habitat de eucaliptal (Eucalytus globulus) Fig.6- Recolha de solo no eucaliptal Gráfico 3 - os organismos do solo do habitat eucaliptal (Eucalytus globulus)

Caracterização do solo pH Solo Com o medidor de pH Eucaliptal 5,06 Pinhal 5,29 Carvalhal 4,88 Teor de humidade Solo Humidade Eucaliptal 28,8% Pinhal 27,2% Carvalhal 26,7% Fig. 7- Determinação do pH dos solos

Caracterização do solo Granulometria Solo Silte Areia Argila Tipo de solo Eucaliptal 11% 45% 44% Arenoso Pinhal 5% 50% Carvalhal 12% Matéria Orgânica Solo Matéria Orgânica Eucaliptal 13,46% Pinhal 19,13% Carvalhal 16,13% Fig. 8- Determinação da matéria orgânica dos solos

Caracterização do solo Ao analisar-se as características dos solos recolhidos, concluiu-se que estes apresentam características semelhantes.

Diversidade e abundância de organismos nos solos Legenda da ilustração 1 - Fonte de luz (Lâmpada 60W) 2 - Funil de plástico 3 - Solo recolhido (com manta-morta) 4 - Gobelé 5 - Detergente (±três gotas) 6 - Álcool  - Queda dos organismos para a solução álcool + detergente Fig. 9- funil de Tulgren fig-.10-Chave de identificação   Pinhal Carvalhal Eucaliptal Total de organismos 73 225 183 Grupos Taxonómicos Maiores 3 6 5 Família 11 15

Diversidade e abundância de organismos Carvalhal Eucaliptal Pinhal Fig. 11- Montagem experimental: Funis de Berlese-Tüllgren

Diversidade e abundância de organismos Fig.12- Identificação dos organismos do solo Fig.13- Alguns dos organismos recolhidos e observados à lupa binocular

Diversidade e abundância de organismos dos solos Pinhal Carvalhal Eucaliptal Índice de Simpson 0,1982 0,1789 0,324 Índice de Shannon-Wiener 1,8310 2,045 1,455 Índice de Equitatibilidade 0,7636 0,7552 0,6067 No Índice de Simpson, o valor varia de 0 a 1. Quanto mais baixo for o valor, maior a diversidade. O Índice de Shannon-Wiener é um índice cujo valor é maior quando a homogeneidade das espécies é maior, isto é, não existe tão elevada dominância de algumas espécies relativamente a todas as outras. O Índice de Equitatibilidade é semelhante ao anterior, o índice é de valor 1 quando a equitabilidade é máxima e 0 quando é mínima.

Diversidade e abundância de organismos Através destes três índices podemos concluir que o Carvalhal é o habitat que apresenta maior diversidade e o Eucaliptal menor diversidade.

1º Testes de evitação – realizados com minhocas (Lunbricus terrestris) No primeiro ensaio foi utilizado solo preparado, ao qual se adicionou eucaliptol (adquirido no mercado com 99% de pureza) em várias concentrações, numa das metades da caixa Eucaliptol 2% Eucaliptol 1% Eucaliptol 0,1% Fig. 14- Preparação dos teste de evitação

Testes de evitação - resultados Gráficos 4, 5 e 6- Resultados obtidos nos testes de evitação , utilizando diferentes concentrações de eucaliptol para contaminação do solo tratado.

Testes de evitação No primeiro ensaio verificou-se que as minhocas evitam o solo com eucaliptol seja qual for a sua concentração. Desta maneira pudemos concluir que provavelmente, a toxidade do eucaliptol seja qual for a sua concentração é prejudicial para as minhocas, pelo que estas tendem a evitar o solo contaminado.

2º Testes de evitação – realizados com minhocas (Lunbricus terrestris) No segundo ensaio foi utilizado solo preparado e os três tipos de solo recolhidos (Eucaliptal, Carvalhal e Pinhal), Solo de eucaliptal Solo de pinhal Solo de carvalhal

2º Testes de evitação – resultados Gráficos 7, 8 e 9 - Resultados obtidos nos testes de evitação , utilizando os solos recolhidos no campo.

2º Testes de evitação – resultados Não foram encontradas minhocas no solo recolhido no eucaliptal, enquanto que a presença de minhocas no solo recolhido no pinhal e no solo recolhido no eucaliptal indicia que as minhocas não apresentam um comportamento exclusivamente gregário.

Conclusões No Ano Internacional da Floresta é pertinente reforçar, uma vez mais, a importância da floresta . Os resultados obtidos contribuem para o reforço da necessidade de preservar e ampliar a área da floresta autóctone. Esta corresponde, no nosso estudo, ao habitat constituído por Quercus pyrenaica. Por outro lado as florestas introduzidas (de pinhal e eucaliptal) não são tão favoráveis a um desenvolvimento sustentável e não contribuem de forma tão significativa para a biodiversidade. A presença de compostos químicos resultantes da degradação da matéria folhosa, pelos organismos do solo, contribui para a contaminação do solo. E a presença destes contaminantes no solo, influencia a quantidade e diversidade da fauna do solo.

V Encontro Regional de Trabalhos de Área de Projecto Universidade da beira Interior 20 de Maio de 2011

Mostra de projectos Escola Secundária do Fundão Câmara Municipal do Fundão Praça do Município 8 de Junho de 2011

Apresentação pública do trabalho no anfiteatro da escola Escola Secundária do Fundão 3 de Junho de 2011

Participação no XIX Concurso Jovens Cientistas e Investigadores e V Mostra Nacional de Ciência  Fundação da Juventude Museu da electricidade - Lisboa 27 de Maio de 2011

Divulgação do projecto no OLHO VIVO (Jornal da escola) Dezembro

Divulgação no livro de resumos dos Projectos da ESF

Suporte digital para a comunicação (anexo) Póster com a apresentação do trabalho realizado (anexo) Relatório do projecto (anexo) Suporte digital para a comunicação (anexo)