Meio Ambiente e Planejamento Profa. Sueli Bettine BACIAS HIDROGRÁFICAS Características e dinâmica de resposta no planejamento ambiental Meio Ambiente e Planejamento Profa. Sueli Bettine
Padrão Geral das bacias hidrográficas A sucessão dos processos erosivos e deposicionais e a dinâmica superficial nas microbacias ocorrem conforme um padrão geral Três zonas com processos distintos podem ser identificadas em uma bacia hidrográfica: Zona 1 – a cabeceira ou alto curso, Zona 2 – o médio curso, Zona 3 – o baixo curso.
Zona 1 – bacia de recepção Zona 2 – canal de desague Zona 3 – sedimentos
ZONA 1 – EROSÃO Nesta zona a erosão fluvial desempenha importante papel na remoção de detritos. Nas encostas que circundam a cabeceira ocorre erosão laminar e erosão em sulcos que fluem em direção as nascentes do rio. Geralmente áreas muito suscetíveis a ocupação, exceção feita a algumas nascentes localizadas em relevos mais suaves e aplainados, assim os processos erosivos são de baixa intensidade devido a pequena energia do relevo.
ZONA 2 – EROSÃO E DEPOSIÇÃO Esta zona é caracterizada pela trnsferência de sedimentos. Ocorre aqui uma atenuação da energia do relevo e consequentemente dos processos erosivos, dando início ao processo de deposição dos sedimentos. Estas áreas apresentam um equilíbrio entre o relevo e a intensidade e dinâmica fluvial áreas passíveis de ocupação sem grandes problemas.
ZONA 3 – DEPOSIÇÃO Esta porção da bacia hidrográfica é caracterizada pelo predomínio de processos deposicionais e pela atuação incipiente de processos erosivos. As planícies fluviais tem grandes dimensões e continuidade. Ocorrem terraços. Os relevos são mais suaves e de baixa energia favorecendo a ocupação. Áreas suscetíveis às enchentes anuais.
FEIÇÕES MORFOLÓGICAS DA UMA BACIA FLUVIAL PLANÍCIE FLUVIAL Formas topográficas formadas pela ação dos rios, sendo constituída pelos leitos do canal. Pela planície de inundação e pelos terraços. PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO São áreas constituídas por sedimentos arenosos e finos, silto arenosos, argilas e/ou argilas orgânicas dispostos em camadas irregulares e descontínuas. (leito maior e leito maior excepcional)
TERRAÇOS – são áreas situadas em posição elevada em relação ao curso d’água atual, não sendo recobertos nem mesmo no período de maiores enchentes.
Leito vazante – é o leito de escoamento no período de estiagem. Leito menor – corresponde ao leito de escoamento frequente das águas e comumente encontra-se sem vegetação. Leito maior – área sujeita a inundação periódica o sazonal sendo regularmente ocupada pelas cheias, pelo menos uma vez ao ano. Leito maior excepcional – corresponde à áreas ocupadas pelas águas mais elevadas (enchentes) submerso ocasionalmente.
Dinâmica de escoamento no canal Linhas de corrente paralelas Linhas de corrente entrecruzam-se
Increased Flow Velocity
Padrões de drenagem 1. Dendritica 2. Retangular 3. Paralela 4. Radial
Padrões de drenagem Trançado Meandros