UPCII M Microbiologia Teórica 28

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Transmissão das Infecções
Advertisements

Tumores cutâneos.
DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA
DSTS (DOENÇAS SEXUALMENTETRANSMISSÍVEIS)
UPCII M Microbiologia Teórica 13
UPCII M Microbiologia Teórica 31
UPCII M Microbiologia Teórica 15
MICOLOGIA, O ESTUDO DOS FUNGOS
Esofagites Infecciosas
Patologia Definição: Uma doença implica um estado do anormal do corpo à estrutura ou função de uma parte ou do todo. Pode ser uma condição temporária que.
CANDIDÍASE Genital DST'S
Saúde Oral para Proveedores de Atenção Primária
UPCII M Microbiologia Teórica 12
Doenças e Desiquilíbrios
UPCII M Microbiologia Teórica 9
Avaliação das aulas TP Microbiologia
UPCII M Microbiologia Teórica 20-21
UPCII M Microbiologia Teórica 29
UPCII M Microbiologia Teórica 25
Candidíase (=candidose, monilíase)
INTRODUÇÃO À MICOLOGIA
UNESC CURSO DE NUTRIÇÃO FASE: 1ª.
UPCII M Microbiologia Teórica 6
Biologia 2 Cap. 09 Doenças humanas causadas por Fungos
UPCII M Microbiologia Teórica 16
Doenças Sexualmente Transmissíveis
História Natural da Infecção HIV
Profª Vivian Zaboetzki Dutra
UPCII M Microbiologia Teórica 13
Transmissão das Infeções
Aspectos periodontais durante a infância
Por: Karlla Siqueira Tristão
Doenças Bucais Vânia Josiele Becker.
Faculdade de Odontologia LESÕES PERIODONTAIS AGUDAS
Hepatite B e Candidíase
SORRISO BONITO E SAUDÁVEL
INFECÇÕE S FÚNGICAS Renata Diniz de Souza – Cirurgia Dentista CRO Mestranda em Clínica Odontológica – Área de Concentração : Diagnóstico.
Psoríase e Doença de Crohn
UPCII M Microbiologia Teórica 26
UPCII M Microbiologia Teórica 15 2º Ano 2014/2015.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Doenças sexualmente Transmissíveis Regina Barbosa
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Paracoccidioidomicose
UPCII M Microbiologia Teórica 14 2º Ano 2014/2015.
Saúde Bucal Diabéticos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Doenças autoimunes.
UPCII M Microbiologia Teórica 18 2º Ano 2014/2015.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
Assistência de Enfermagem no cuidado com feridas
Candidose, candidomicose, monolíase
Paracoccidioidomicose
DOENÇAS INFECCIOSAS DE ORIGEM FÚNGICA
Propriedades Gerais dos Fungos
Terapêutica medicamentosa em Odontopediatria: infecção-antimicrobianos
Infeções sexualmente transmissíveis
FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS
UPCII M Microbiologia Teórica 11 e 12 2º Ano 2015/2016.
UPCII M Microbiologia Teórica 5-6 2º Ano 2015/2016.
UPCII Microbiologia / Microbiologia Teórica 1 2º Ano 2015/2016.
Câncer Bucal.
Infecções Bacterianas da Pele
Profª. Maria do Carmo Lobato
Juliana Ferreira Juliana Freiha Fábio Castro P. Estomatologia Estomatologia.
Granuloma de Majocchi CONCLUSÃO
Transcrição da apresentação:

UPCII M Microbiologia Teórica 28 2º Ano 2013/2014

Sumário Capítulo XII. Virologia da Cavidade Oral Vírus com manifestações na cavidade oral: Vírus herpes humanos: HHV Vírus do Papilloma Humano (HPV) Parvovírus Capítulo XXIII. Fungos e micoses da cavidade oral Conceitos gerais de micologia Principais micoses da cavidade oral T28 MJC 3-12-2013

Vírus do Herpes simplex (1 e 2) T28 MJC 3-12-2013

Outros vírus Herpes humanos T28 MJC 3-12-2013

Fungos e Micoses Orais T28 MJC 3-12-2013

Micoses orais Fungos e leveduras são parte do MI Candida albicans é o mais isolado da cavidade oral Candidiase é a micose oral mais comum Factores de predisposição para as micoses orais Idade Infecção por VIH Trauma ou irritação das mucosas Medicação (antibiótica, corticoesteróides, imunosupressores e citotóxicos) Má Nutrição (B12, Fe) Diabetes melitus Xerostomia T28 MJC 3-12-2013

Candida albicans Pleiomorfica T28 MJC 3-12-2013

T28 MJC 3-12-2013

Factores de virulência de C.albicans Possibilidade de crescimento dimorfico Adesinas (HWP1) Proteases, phospholipases e outras enzimas CR3-like receptor HSP90 (heat shock protein) T28 MJC 3-12-2013

Candidiase Oral Actualmente: Agudas A micose oral mais frequente Comuns em pacientes com deficiências nas células T Tradicionalmente (1966) classificavam-se em Agudas Pseudomembranosa Atrófica Crónicas Hiperplástica Há ainda lesões associadas a Candida mas que podem ter influências bacterianas (queilite angular, estomatite prostética, glossite rombóide mediana) Actualmente: Infecção por HIV Imunosuprimidos (ex: transplantados e asmáticos) Pseudomembranosa pode ser aguda ou crónica Atrófica é substituído por eritematosa T28 MJC 3-12-2013

Candidiase Oral – Classificação Pseudomembranosa aguda Eritomatosa aguda Crónica em placas/nodular Crónica eritematosa Pseudomembranosa crónica Extensão no tempo Aguda Crónica Aparência do tecido Branco Vermelho Possibilidade de remoção das placas T28 MJC 3-12-2013

Candidiase Pseudomembranosa Pode ser aguda ou crónica Associada a sistema imunitário pouco eficiente Placas brancas são removíveis Remoção pode causar sangramento e revela mucosa eritematosa Placas ocorrem no palato mole, na orofaringe, na língua, na mucosa bucal e na gingiva. Geralmente não é dolorosa T28 MJC 3-12-2013

Candidiase Eritematosa Pode ser aguda (candidiase aguda atrófica ou antibiotic sore mouth) ou crónica Associada a antibioterapia mas também a imunosupressores (corticoesteróides utilizados pelos asmáticos) É dolorosa Crónica ocorre em pessoas com prótese. Geralmente o paciente não se aprecebe da patologia. T28 MJC 3-12-2013

Candidiase em Placas/Nodular Leucoplaquia por cândida ou Placas de cândida que não se removem. Lesões gerlamente bilaterais Ocorrem na mucosa bucal perto das comissuras e no plano oclusal Há factores externos associados como tabaco, fricção de prótese Leukplakias das mais prevalentes Frequentemente associada a cancro oral. Antibioterapia muitas vezes não é suficiente. T28 MJC 3-12-2013

Queilite angular Eritema Fendas Crostas Muitas vezes associada a componente bacteriana Factores externos: Defices nutritivos: (Fe, Vitamina B12 ou ac. Fólico) Diabetes mellitus HIV Idade Próteses T28 MJC 3-12-2013

Glossite rombóide mediana Lesão associada a bactérias Lesão em forma de diamante no dorso da lingua perto do terço posterior. T28 MJC 3-12-2013

Candidiase associada a prótese T28 MJC 3-12-2013

Terapêutica da candidiase Geralmente tópica (problemas de absorção gástrica) Deve ser sistémica em imuno comprometidos Polienes (Resistências pouco comuns) Nistatina (tóxica) Amphotericina B Imidazoles e Triazoles Alguns (miconazole) têm efeito bacteriostático Miconazole potencia alguns anticoagulantes T28 MJC 3-12-2013

Outras micoses orais Aspergilose Criptococose Saprofítica Alérgica Rara Saprofítica Alérgica Invasiva Pode ocorrer no palato mole, lingua e gengiva Criptococose C. neoformans Ulceração ou nódulo na lingua, palato, gingiva ou após extração de dente. T28 MJC 3-12-2013

Outras micoses orais Histoplasmose Pode aparecer associada a HIV úlceras keratinizadas ou lesões nodulares Afecta: Palato, língua, mucosa da boca, gengiva e lábios T28 MJC 3-12-2013

Outras micoses orais Micose por Mucor Rara Geralmente fatal T28 MJC 3-12-2013

Bibliografia Capítulo 14 Capítulo 33 e 34 Capítulo 22 T28 MJC 3-12-2013