CONTABILIDADEI Escolas de pensamento contábil

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Transcrição da apresentação:

CONTABILIDADEI Escolas de pensamento contábil Prof. Carlos Alexandre

Escolas de Pensamento contábil Várias foram as escolas de pensamento contábil, porém nem todas trouxeram avanços na essência do estudo da Ciência Contábil, alterando, apenas, a forma de apresentação das correntes ora desenvolvidas.

Escolas de Pensamento contábil A consolidação científica se deu poucos anos depois, com Francesco Villa, a partir de 1840 no renascimento italiano, sendo Villa o responsável pelo grande progresso da Ciência Contábil. Villa, autor da obra premiada pelo Imperador da Áustria, La contabilitá, distinguiu o fenômeno registrado do simples registro ou informação sobre ele. Enfocou a substância da riqueza patrimonial como a base da satisfação das necessidades peculiares de cada azienda.

Escolas de Pensamento contábil Surgem, então, grandes pensadores após 1840, dentre eles : • Francesco Villa, com a Escola Lombarda; • Giuseppe Cerboni, com a Escola Toscana; • Fábio Besta, com a Escola Veneziana; • Eugen Schmalenbach, com a Escola Alemã; • Gino Zappa, com a tradição da Escola Veneziana; • Vincenzo Masi, com a corrente do pensamento patrimonialista; • D’Áuria, com a corrente do pensamento universalista; e • Lopes de Sá, com os estudos do Neopatrimonialismo.

Escola Norte-Americana Entre as principais contribuições desta corrente ao processo de comunicação contábil estão: 1. A busca da qualificação da informação contábil como forma de subsidiar a tomada de decisão dos gestores; 2. A padronização dos procedimentos utilizados pela contabilidade financeira como forma de aumentar a confiança nas demonstrações contábeis, tendo em vista a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929; 3. O estabelecimento dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos (US-GAAP) para garantir que as informações enviadas pela contabilidade aos usuários fossem confiáveis; e

Escola Norte-Americana 4. O estabelecimento de dois objetivos gerais da contabilidade: a) Fornecer informações sobre os recursos econômicos e as obrigações da entidade. b) Fornecer informações sobre as mudanças nos recursos da entidade, pretendendo fomentar a qualificação das informações aos diversos usuários. A escola Norte-Americana contribuiu decisivamente para a contabilidade gerencial.

Escola Norte-Americana Características: Ênfase no usuário da informação; Contabilidade aplicada → enfoque técnico; desenvolvimento da contabilidade gerencial; Valorização da auditoria.

Escola Italiana de Contabilidade Com o surgimento do Método de Partidas Dobradas no século XIII ou XIV, e sua divulgação através da obra “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá” de autoria do Frei Luca Pacioli, publicada em Veneza em 10/11/1494 (1ª edição), a escola italiana ganhou um grande impulso, espalhando-se por toda a Europa. Várias correntes de pensamento contábil se desenvolveram dentro da escola italiana, sendo as mais relevantes: o personalismo, o materialismo e o patrimonialismo.

Escola Italiana de Contabilidade No ano de 1494 foi publicado em Veneza sua famosa obra “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti” (colecção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, proporção e proporcionalidade). Pacioli tornou-se famoso devido a um capítulo deste livro que tratava sobre contabilidade : “Particulario de computies et Scripturis”. Nesta secção do livro Pacioli foi o primeiro a descrever a contabilidade de dupla entrada, conhecido como método Veneziano ("el modo de Vinegia") ou ainda "método das partidas dobradas", por esse fato ele é considerado atualmente o Pai da Contabilidade Moderna.

Teoria Personalista Nesta teoria cada conta assume o papel de uma PESSOA no seu relacionamento com a empresa ou entidade. Assim, Caixa, Bancos, Duplicatas a Receber, Fornecedores, Capital, Receitas e Despesas, representam pessoas com as quais a entidade mantém relacionamento de débito e crédito.

Teoria Personalista Assim, podemos concluir que as obrigações (PE) e o Patrimônio Líquido (PL) são pessoas credoras (representam aquelas pessoas que têm a receber da sociedade), enquanto que os bens e direitos são pessoas devedoras em relação à sociedade. Classificação – nesta teoria as contas podem ser: Agentes Consignatórios – valores materiais e imateriais (são os bens da sociedade) Agentes Correspondentes – representam os direitos e obrigações Proprietário – são as contas do PL e suas variações inclusive receitas e despesas.  

Teoria Materialista A Teoria Materialista divide as contas em: Diferenciais ou de Resultados e Integrais ou Patrimoniais. Contas Diferenciais ou de Resultados são aquelas que acarretam diferenças no Patrimônio, isto é, acarretam uma variação na Situação Líquida do Patrimônio. São exemplos de Contas Diferenciais ou de Resultados: Impostos e Taxas, Seguros,Comissões Passiva, juros Passivos, Alugueis ativos, Comissões Ativas, Ordenados,Despesas Gerais, etc.

Teoria Materialista Contas Integrais ou Patrimoniais são aquelas que integram o Patrimônio, isto é, todas as contas que representam Bens, Direitos e Obrigações. São Exemplos de Contas Integrais ou Patrimoniais: Caixa, Duplicatas a Receber, Duplicatas a Pagar, Promissórias a Pagar, Imóveis, Bancos conta Movimento, Veículos, Móveis e Utensílios, etc.

Teoria Patrimonialista Esta teoria entende que o patrimônio é o objeto a ser administrado; desta forma, esta teoria separa as contas que representam a situação estática (patrimônio ou A = PE + PL) das contas que representam a dinâmica da situação (receitas e despesas): Contas Patrimoniais – representam a situação estática, ou seja, o Patrimônio (os elementos ativos e passivos), que são os bens, direitos, obrigações com terceiros (PE) e o Patrimônio Líquido (PL). Contas de Resultado – representam a situação dinâmica, as variações patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o Patrimônio Líquido (PL), receitas e despesas e demonstram o resultado do exercício.