Prof. Me. Douglas Teixeira Cardelli Comunicação Empresarial

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Transcrição da apresentação:

Prof. Me. Douglas Teixeira Cardelli Comunicação Empresarial

USO DE OPERADORES ARGUMENTATIVOS

Texto 1 Irmã... realiza os trabalhos em sua presença.Venha ver para crer. Pois uma nova tentativa poderá mudar a sua vida.

Texto 1 O problema apresentado por esse trecho é a presença de um ponto final entre a oração principal e a oração coordenada explicativa iniciada por “pois”. Nesse caso, como a segunda oração explica a primeira, as duas deveriam fazer parte do mesmo período, podendo, no máximo, vir separadas por vírgula.

Texto 2 Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, apesar de ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.

Texto 2 Esse texto apresenta uso incorreto do operador argumentativo, tornando absolutamente incoerente. O produtor desse texto usou um operador de oposição concessiva no lugar do operador adequado de causa.

Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, por ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.

Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, por ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.

Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, porque era o mais aplicado e estudioso dos alunos.

Texto 3 Nunca fomos ao Rio Grande Sul, jamais tínhamos visto os rios e arroios daquela região; logo, curiosamente, sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!

Texto 3 Esse texto apresenta o uso inadequado de um operador argumentativo. O produtor do texto usou o operador argumentativo de conclusão, mas a ideia que há no texto é de oposição.

Nunca fomos ao Rio Grande do Sul, jamais tínhamos visto os rios e arroios daquela região; mas, curiosamente, sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!

Outro operador, também de oposição, que se enquadraria bem no texto seria o subordinativo concessivo “EMBORA”. A diferença é que, ao sair do “MAS” para “EMBORA”, portanto, ao dar mais complexidade ao texto, a correlação verbal sofre, idealmente, transformação, passando a subordinação para as duas primeiras orações:

Embora nunca tivéssemos ido ao Rio Grande do Sul e nunca tivéssemos visto os rios e arroios daquela região, curiosamente sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!

Também poderíamos compor o texto da seguinte forma, mantendo a ideia original: Nunca tínhamos ido ao Rio Grande do Sul, jamais tínhamos visto rios e arroios daquela região, embora, curiosamente, soubéssemos os nomes de todos eles.

Como se vê, há várias possibilidades de composição de um texto Como se vê, há várias possibilidades de composição de um texto. O importante é saber empregar os operadores argumentativos adequados.

Texto 4 Já é tarde, onze e quarenta e cinco da noite. Preciso ir, à medida que o metrô para à meia noite.

Também nesse texto há emprego inadequado do operador argumentativo Também nesse texto há emprego inadequado do operador argumentativo. A ideia visível e real que liga as orações é causa, mas o produtor do texto usou um operador argumentativo de proporção. É preciso prestar muita atenção no uso do operador argumentativo, pois uma falha pode causar incoerência ao texto.

Já é tarde, onze e quarenta e cinco da noite Já é tarde, onze e quarenta e cinco da noite. Preciso ir [ porque, já que; uma vez que etc.] o metrô para à meia-noite.

Texto 5 Ele era o mais esforçado de nossos alunos, dedicado, fazia todos os exercícios, todas as tarefas e não conseguia aprovação direta jamais.

Texto 5 Esse não é um texto com erro. A intenção foi mostrar que não se pode ficar preso à forma dos operadores argumentativos, mas sim ao seu conteúdo. O operador “E”, por exemplo, em geral é aditivo, isto é, sua função natural é juntar, somar elementos em uma relação sintática: lápis e caderno; comprei um carro e duas motos; a garota chegou cedo e iniciou seu trabalho. No entanto, a frase acima, o operador “E” se encaixa elegantemente como introdutor de oposição, de diversidade.