XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades

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Transcrição da apresentação:

XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades Expectativas para o Balanço e Preços da Energia Elétrica no Sistema Interligado Brasileiro: Análise Conjuntural e Estrutural Roberto Castro André Luiz Preite Cruz Almir Rogério Costa Sassaron XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades 25 a 27 de Agosto de 2004

Influência das condições operativas de curto prazo Índice Influência das condições operativas de curto prazo CMO reflete o preço spot da energia Equilíbrio entre oferta e demanda no longo prazo Balanço energético interfere no preço da expansão Análise Conjuntural Análise Estrutural Slide nº 2

Políticas de operação do sistema CMO – Custo Marginal de Operação ANÁLISE CONJUNTURAL Operação do Sistema Interligado Índice Aspectos considerados na operação do Sistema Interligado Demanda (carga); Otimização do uso dos recursos energéticos; Mecanismos de segurança operativa (curva de aversão ao risco); Restrições de transmissão entre submercados; Custo do déficit de energia; e Interligações internacionais. Políticas de operação do sistema CMO – Custo Marginal de Operação Slide nº 3

Índice Preço Spot e Energia Armazenada ANÁLISE CONJUNTURAL Preço Spot e Energia Armazenada Índice Histórico de Preço de Curto Prazo e Energia Armazenada Slide nº 4

Índice Preço Spot e Energia Armazenada ANÁLISE CONJUNTURAL Preço Spot e Energia Armazenada Índice Preço MAE e Energia Armazenada pós Racionamento Slide nº 5

Índice Método de Estimativa do Preço Spot ANÁLISE CONJUNTURAL Método de Estimativa do Preço Spot Índice Utiliza a relação entre Energia Afluente e o CMO do sistema Explora as probabilidades de ocorrer as afluências Custo Marginal de Operação em função da Energia Afluente 27,3 25,8 24,3 23,1 21,1 19,5 17,6 15,8 14,3 12,6 11,2 9,7 8,4 7,1 6,3 5,3 4,7 4,1 3,9 2,7 3,3 1,8 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 (%) da MLT da Energia Afluente CMO (R$/MWh) 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 Probabilidade (pu) Possibilita a utilização de métodos de análise de risco Slide nº 6

Preço MAE Mínimo: R$18,59/MWh ANÁLISE CONJUNTURAL Preço Spot e Operação do Sistema Índice Preço MAE Mínimo: R$18,59/MWh CMO, Preço MAE e energia natural afluente Janeiro 2004 Energia Armazenada SE/CO 37,4% V.U. (31/dez/03) Julho 2004 Energia Armazenada SE/CO 83,5% V.U. (30/jun/04) Slide nº 7

Índice Balanço e espaço para a energia nova Balanço energético 2005-2010 do Sistema Interligado: Carga prevista  energia existente (energia velha + Itaipu + PROINFA + GD*) (*) Geração Distribuída. Slide nº 8

Índice Balanço e espaço para a energia nova Balanço energético 2005-2010 do Sistema Interligado: Carga prevista + 5%  energia existente Slide nº 9

Índice Leilões de energia Atendimento à demanda A Lei 10.848 estabelece que as concessionárias de distribuição devem garantir o atendimento de 100% dos seus requisitos por meio de licitação; Os processos licitatórios devem contemplar tratamento para a energia proveniente de empreendimentos existentes (energia velha), de novos empreendimentos (energia nova) e de fontes alternativas não vinculadas ao PROINFA; Não participam dos leilões: Itaipu Binacional; Fontes alternativas vinculadas ao PROINFA; Geração distribuída. Slide nº 10

Energia velha e energia nova: conceitos Índice Energia velha e energia nova: conceitos Energia nova Proveniente de novos empreendimentos de geração que, até o início do processo licitatório, não sejam detentores de outorga de concessão, permissão ou autorização; Acréscimo de capacidade de empreendimentos existentes; Concessão antes da publicação da lei 10.848 (15/03/04) Não contratadas; Em operação comercial a partir de 01/01/2000. Energia velha Energia contratada proveniente de empreendimentos em operação ou que não se enquadre no conceito de energia nova. Slide nº 11

Energia velha no Sistema Interligado Índice Energia velha no Sistema Interligado Disponibilidade de energia velha no período 2005-2010 (*) (*) Não inclui Itaipu Slide nº 12

Potencial de energia nova no Sistema Interligado Índice Potencial de energia nova no Sistema Interligado Acréscimo anual (*) (*) Considerando todas as usinas constantes do Relatório de Fiscalização das Obras de Geração da Aneel, de Julho/04 (inclusive as usinas com problemas no licenciamento ambiental) Slide nº 13

Potencial de energia nova no Sistema Interligado Índice Potencial de energia nova no Sistema Interligado Potencial acumulado de energia nova no período 2005-2010 (*) (*) Considerando todas as usinas constantes do Relatório de Fiscalização das Obras de Geração da Aneel, de Julho/04 (inclusive as usinas com problemas no licenciamento ambiental) Slide nº 14

Déficit Potencial de Energia entre 2009 e 2010 Índice Déficit Potencial de Energia entre 2009 e 2010 Atendimento à expansão do consumo Verifica-se que o potencial de energia nova (na maioria, usinas com impedimentos ambientais) não é suficiente para o consumo em 2010; Na sensibilidade de 5% sobre o consumo: já em 2009 há déficit. Carga Base Carga Base + 5% Slide nº 15

Índice Custo da energia em 2009 ANÁLISE ESTRUTURAL Custo da energia em 2009 Índice Energia hidráulica x térmica: custo em 2009 Para cada um dos cenários considerados, pode-se definir a parcela de energia térmica utilizada no suprimento da demanda, e o conseqüente preço da expansão. Premissas Energia hidráulica nova a entrar em operação em 2009: 1.169 MWméd Custo da energia hidráulica : US$ 24,90 /MWh Custo da energia térmica: US$ 38,00 /MWh Slide nº 16

Índice Conclusões A expansão de energia nova, a partir de 2009, está condicionada ao modo como serão tratados os licenciamentos ambientais; A necessidade de energia nova poderá ser parcialmente atendida pelo fechamento no ciclo das térmicas; Há expectativa de Déficit de Energia entre 2009 e 2010 (além das obras que já estão em estudo); Se toda a geração hidrelétrica disponível for licitada, o preço da energia em contratos de longo prazo (entre 15 e 30 anos) com início em 2009 deverá estar entre 32,89 e 36,75 US$/MWh (1 US$ = 3 R$) em função do cenário de carga. Slide nº 17

Índice Slide nº 18