ARÁBES (Islã) X ISRAELENSES (Judeus)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PALESTINOS MUÇULMANOS
Advertisements

CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
Os grandes espaços religiosos
O CONFLITO ENTRE ISRAELENSES E PALESTINOS
Parte 1 – PALESTINA: um pedaço de terra disputado por dois povos
ORIENTE MÉDIO OS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO REMONTAM Á ANTIGUIDADE, QUANDO OS HEBREUS, ANTEPASSADOS DOS JUDEUS, LUTAVAM PELO CONTROLE DA PALESTINA.
Trabalho de Geografia Alunas: Camila Vecchi Daiane Nogueira
ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA
ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA
“Pós-Guerra Fria” Prof° Davi Ruschel.
ATUALIDADES – DIREITOS HUMANOS
Questão Palestina.
ORIENTE MÉDIO Dizem que o problema é político, mas é religioso.
Dizem que o problema é político, mas é religioso.
CONFLITOS ÁRABES x ISRAELENSES e QUESTÃO PALESTINA
Conflito árabe-israelense
CONFLITO ÁRABE - ISRAELENSE
NOVA ORDEM MUNDIAL CAPÍTULOS 27, 28 e 29.
FORMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
Conflitos no Oriente Médio Colégio Militar de Belo Horizonte História -
Conflitos árabe-israelenses
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
Capitulo 1- Povos e Nações
Conflito entre judeus e árabes.
O CONFLITO ISRAELO-PALESTINO
Palestina: repressão e resistência
ISRAEL X PALESTINA.
Panorama atual do Oriente Médio
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
ORIENTE MÉDIO PROF. RICARDO SCHMITZ.
Sionismo.
O conflito no Oriente-Médio
GERAL E DO BRASIL 2.ª edição José Alves de Freitas Neto
Professor Luiz Felipe Geografia
Profª Raudilene Silveira
Mapas de Israel Fonte: BBC
Mapa Físico da Ásia.
ORIENTE MÉDIO 9º Ano – 4º Bimestre
Iugoslávia País formado pós 1º Guerra Mundial (fim do Império Austro-Hungaro) unindo seis nações: Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Macedônia.
Conflito árabe-israelense
PALESTINA Era um mandato britânico convulsionado pelos choques que ocorriam entre árabes e judeus, época da criação sionista. Sionismo: Tinha o objetivo.
QUESTÃO PALESTINA OS PRIMEIROS GRUPOS DE PASTORES, AGRICULTORES E PESCADORES INSTALARAM-SE NA REGIÃO POR VOLTA DE 3500 a. C.OS PRIMEIROS GRUPOS DE PASTORES,
Oriente Médio: conflitos
O CONFLITO ÁRABE ISRAELENSE
Conflitos no Oriente Médio
ORIENTE MÉDIO.
Hebreus Egito.
ORIENTE MÉDIO.
A guerra da Palestina
CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE
O Oriente Médio A Questão Palestina.
Conflito árabe-israelense
ORIENTE MÉDIO FOCOS DE TENSÃO.
Conflito árabe-israelense
Prof. Paulo Leite BLOG: ospyciu.wordpress.com
Conflitos Regionais no Mundo A Guerra do Líbano
PALESTINOS MUÇULMANOS
FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO
Professor Cristiano Almeida. Geografia.
Conflitos Regionais Grupo VII, Cap. 5.
Professor: Rodrigo Neves Disciplina: Geografia..
CONFLITOS ORIENTE MÉDIO.
Aulas Multimídias – Santa Cecília Profº. George – 8º ano EF.
Conflito Árabe X Israelense Prof. eli_geo. Abraão – Rembrandt
 Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa.
Conflitos árabe-israelenses na palestina 2009: Premier israelense, Benjamin Netanyahu (à esq.), em aperto de mão com o presidente da Autoridade Nacional.
O Oriente Médio A Questão Palestina.
Transcrição da apresentação:

ARÁBES (Islã) X ISRAELENSES (Judeus) Segundo as escrituras bíblicas, Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus e é o berço da religião e da cultura judaica desde o século XVII a.C.. Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano e bizantino, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 d.C. durante o período inicial das conquistas muçulmanas. Essa dispersão do povo judeu pelo mundo ficou conhecido como DIÁSPORA.

O sionismo, movimento político e religioso pela fundação de um Estado judeu, surgiu no fim do século XIX em reação ao anti-semitismo e influenciado pelo nacionalismo na Europa. No início do século XX, viviam na Palestina sob domínio do Império Otomano cerca de 500 mil muçulmanos e 50 mil judeus. Após a Primeira Guerra (1914-1918), a Palestina passou para mãos britânicas, cujo chanceler, Arthur Balfour, declarara em 1917 apoio à "instalação de um lar nacional judeu" no local.

A população judaica na Palestina chegou a cerca de 300 mil na década de 1930, causando reação violenta dos árabes. Pressionada, Londres restringiu a imigração judaica à região, mesmo com o avanço nazista na Europa.

Após o Holocausto, que matou cerca de 6 milhões judeus europeus, o movimento sionista ganhou força. A ONU aprovou a partilha da região em dois Estados, um judeu e outro palestino, com Jerusalém sob administração internacional. Os sionistas aceitaram a partilha, rechaçada pelos líderes árabes.

Partilha da ONU (1947) Os britânicos saem da região, e os judeus, em 14 de maio de 1948, declararam a fundação do Estado de Israel. No mesmo dia, os Exército de Jordânia, Egito, Síria, Iraque e Líbano atacaram o recém-fundado país.

No início de 1949, sob a intervenção da ONU, foram traçadas as fronteiras entre Israel e seus vizinhos árabes. Grande parte dos países árabes continuou não reconhecendo a existência de Israel e considerou ilegítima essa divisão. Desde então, o conflito árabe-israelense já fez inúmeras vítimas.

Crise de Suez (1956) Egito decidiu nacionalizar o canal. Atinge interesses franceses e israelenses. Israel, vitorioso, passa a controlar a Península do Sínai e força as tropas do Egito para o outro lado do Canal.

Guerra dos Seis Dias (1967) No começo de 1967, o Egito fechou o Golfo de Ácaba, impedindo que navios israelenses circulassem. A resposta de Israel foi rápida, e com a vitória, na chamada Guerra dos Seis Dias, consolidou o processo de ocupação que havia sido iniciado em 1948.

Com a vitória Israel conquistou: .Faixa de Gaza e Cisjordânia – Palestina .Sinai – Egito .Colinas de Golan - Síria

Contra-ataque árabe (1973) No ano de 1973, durante o Yon Kippur (Dia do Perdão), o Egito desencadeou um ataque surpresa às forças israelenses estacionadas na margem oriental do Canal de Suez. Enquanto isso, o exército sírio atacava as colinas de Golan. Porém, Israel mostrou sua superioridade militar, com apoio dos EUA, e conseguiu conter o ataque.

Acordo de Camp David (1978) A partir de uma mediação dos EUA, Israel e Egito negociam um acordo de paz e a região de Sinai é devolvida para o Egito. Com isso, Israel resolveu o problema com o antigo inimigo, ficando livre para cuidar de suas fronteiras com a Síria e dos grupos guerrilheiros palestinos espalhados pelos países vizinhos.

A OLP A Organização para a Libertação da Palestina foi criada em 1967, a partir da ação política do Al- Fatah, com o objetivo de lutar contra a existência do Estado de Israel. Seu líder era Yasser Arafat.

Somente a partir de 1974, quando o líder palestino foi recebido nas Nações Unidas com honras de chefe de Estado, passou a trilhar o caminho da diplomacia. Após a assinatura do Acordo de Oslo em 1993, que lhe rendeu o Nobel da Paz, o líder do Fatah reconheceu o direito de existência de Israel e passou a defender por meio do diálogo a criação de um Estado para seu povo.

O Hamas, Movimento de Resistência Islâmica, surgiu em 1987 por ocasião da primeira Intifada (rebelião, em árabe). Defende desde sua criação a destruição do Estado de Israel e o estabelecimento de um Estado teocrático na palestina histórica, ou seja, "do Mediterrâneo ao Jordão". Contrário ao Acordo de Oslo, que reconhece Israel, o Hamas se converteu num inimigo declarado do Fatah, recusando-se sistematicamente a aceitar as negociações com Israel.

Acordo de Paz (1993) Em 1993, palestinos e israelenses assinaram um tratado de reconhecimento mútuo nos jardins da Casa Branca (EUA). A cidade de Jericó e a Faixa de Gaza passariam para o comando Palestino.

No dia 15 de Novembro de 1988 a Assembléia Geral adota a resolução 43/177 pela qual reconhece a proclamação do Estado da Palestina pelo Conselho Nacional Palestino e decide que a designação "Palestina" deve ser usada no sistema interno da ONU em substituição da sigla OLP.

Ações pós-acordo de 1993 Em 1995, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, e o presidente da OLP, Yasser Arafat, assinaram um documento estabelecendo as regras de transferência de 30% da Cisjordânia, para que os palestinos formassem o seu próprio Estado. Mas Israel seguiu expandindo suas colônias em Gaza e Cisjordânia, enquanto palestinos seguiram cometendo atentados.

Ações pós-acordo de 1993 Em julho de 2000, o líder palestino Yasser Arafat rejeitou uma proposta de acordo de paz de Israel, com devolução da quase totalidade de Gaza e Cisjordânia e representação palestina em Jerusalém. A questão da volta dos refugiados palestinos, que acabaria com a maioria judaica em Israel, era o principal entrave. A atual revolta palestina contra a ocupação israelense começou em setembro do mesmo ano.

Fatos recentes 2001 - Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro do Estado de Israel e inicia-se uma constante de assassinatos dos líderes da OLP. 2002 - Início das negociações do processo de paz denominado de "Road map for peace", com a participação dos Estados Unidos, Nações Unidas, Rússia e União Européia.

Fatos recentes 2004 - Início da construção do Muro da Cisjordânia, com ocupação de territórios palestinos, que possui cerca de 500 km. Em Setembro de 2004, o conselho de segurança da ONU levou a votação uma resolução pedindo que fosse desfeito o conjunto das forças não governamentais que protegiam as fronteiras do Líbano com suas fronteiras na região em conflito.

Fatos recentes 2004 - Yasser Arafat morre e deixa o cargo da Autoridade Palestina para o eleito Mahmud Abbas. Israel destrói assentamentos palestinos na Faixa de Gaza. 2005 - Israel retira suas tropas da Faixa de Gaza com a Lei de Implementação do Plano de Evacuação ao mesmo tempo que promove com ajuda dos Estados Unidos uma acusação responsabilizando o presidente da Síria pelo assassinado do primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri depois de muita insistência a Síria retira-se do Líbano.