O Mito da Atenas Brasileira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Advertisements

A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Projeto de Pesquisa: Participação e Representação Política
ACOMPANHARAM AS TRÊS REVOLUÇÕES
Sistemas econômicos e sociais
TRANSFORMAÇÕES DA ECONOMIA BRASILEIRA PARTE I HISTÓRIA RECENTE
Capitalismo / Socialismo
2º Reinado O governo de D. Pedro II Unidade 8 (temas 3 a 6)
Aula 17 Gestação da economia cafeeira
ECONOMIA E TRABALHO NO II REINADO
ASPECTOS ECONÔMICOS – II REINADO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
RECONHECER AS PRÉ-CONDIÇÕES DA 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
capitalismo mundial e modernização conservadora no Brasil
Literatura Informativa
A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
VITA, ALVARO, SOCIOLOGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA, CAP.5
O QUE É UMA REVOLUÇÃO ? - é uma mudança rápida e profunda que afecta as estruras de uma sociedade. - implica, por outro lado, uma aceleração no ritmo das.
EXPANSÃO BURGUESA CAPÍTULO 1 PÁGINAS: 11 ATÉ 22.
A RELAÇÃO HOMEM/NATUREZA/TRABALHO
IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL NO SÉCULO XIX
As bases históricas do Subdesenvolvimento ( I )
História dos Portugueses no Mundo
Nos trilhos do café O café surgiu na Etiópia, onde era usado
GLOBALIZAÇÃO: Interligação Interdependência - Atual
A atividade agrícola e o espaço agrário
Aula 3 – Ínicio da colonização e a economia açucareira.
FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO
MUNDO DO TRABALHO.
PROFESSOR LEONAM JUNIOR CAPÍTULO 1 - GLOBALIZAÇÃO E AVANÇO TECNOLÓGICO
A Segunda Revolução Industrial Séc. XIX
Revolução Industrial Aluno(a): Cassiane Côrtes Foletto
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização da produção;
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
DESCRITOR Analisar o espaço industrial brasileiro identificando seus desdobramentos atuais no processo de desenvolvimento socioeconômico do país.
A EXPANSÃO DA ECONOMIA CAFEEIRA E A INDUSTRIALIZAÇÃO
ATIVIDADE INDUSTRIAL NA ÁFRICA
“ ” Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. (Gandhi)
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA
UT 12 –INDUSTRIALIZAÇÃO EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Segundo Reinado: economia
REALISMO.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL É TAMBÉM CONSIDERADA UMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS-BURGUESAS DA TRANSIÇÃO DA IDADE MODERNA PARA A CONTEMPORÂNEA.
Socialismo utópico e Socialismo Científico
Regionalização mundial segundo o nível de desenvolvimento
“ ” Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. (Gandhi)
A partir do século XVIII
Globalização e avanço tecnológico
Objetivos Centrais: Entender a inserção da América no contexto mundial da europeização; Compreender a exploração das terras americanas por parte das potências.
IMIGRAÇÃO.
GEOGRAFIA – 5º Ano Região Sudeste.
A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL E FINANCEIRO E AS ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA. Café, ferrovias e formação do mercado nacional: Origens.
BRASIL COLONIA II PROF: ADRIANO CAJU.
Capítulo 25 ECONOMIA COLONIAL: O AÇÚCAR Professora Arluce D. Bezerra.
Origens e bases do mundo global.
Sociedade Agraria.
Cultura Cafeeira e economia brasileira
A Crise de 1929 Contexto histórico:
Expansão Marítima Européia
M ARIA L ÚCIA L AMOUNIER Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) Mestrado em História pela Universidade Estadual.
História | Professora Arluce Dantas Bezerra | 8º ano
O ESPAÇO DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO
11 A gestação da economia cafeeira Amaury Gremaud Formação Econômica e Social do Brasil I.
Globalização. Origens da globalização O que se fala sobre a globalização: - Propagação mundial do capitalismo - Expansão da indústria em direção aos.
Industrialização Brasileira
INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL PROFESSOR LUCIANO HENRIQUE.
Módulo: 24 – Expansão Cafeeira e Crise do Escravismo
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Séculos XVIII – XIX 6/7/2016www.nilson.pro.br1.
Transcrição da apresentação:

O Mito da Atenas Brasileira Esse “consenso” da existência de uma São Luis “Atenas Brasileira”, formou-se e cristalizou-se ainda no século XIX; CULTURA ? É um conjunto de manifestações, crenças e comportamentos inerentes a todas as classes sociais; A maior parte da população: Negros escravos ou não, mestiços, camponeses( CULTURA POPULAR); ELITE: Comerciantes, proprietários de terras escravistas ( VALORES EUROPEUS); A cultura negra era rejeitada e proibida; Estas manifestações estavam vinculadas a desordem, perigo;

As autoridades proibiam a expansão da cultura popular pelo centro, empurrando-as para as periferias; São Luis se destacava por ser um importante espaço econômico; As famílias mais ricas enviavam seus filhos para a Europa, que ao retornarem traziam consigo hábitos e costumes europeizados; O MA do século XIX era uma “terra de intelectuais”, de bacharéis e doutores; Invenção dos “NOVOS ATENIENSES”, perante a sociedade local e nacional seria uma espécie de excepcionalidade da cultura regional

PARQUE INDUSTRIAL MA Surgiu uma solução para empresários e investidores que acumularam prejuízos com o fim da escravidão ; desvalorização das terras; O ramo têxtil foi o que mais destacou: punhos fios tecidoa de algodão e cânhamo;

FINANCIAMENTO: capital com o fim do trafico, da agra-exportação, comércio; existência de mercado interno e externo; Abundancia de mão-de-obra barata; A implantação da industria têxtil surge como superação da crise agro-exportadora, de perda do braço escravo e desvalorização das terras; São Luis era considerada a “MANCHESTER BRASILEIRA”;

FRACASSO: década de 30 Concorrência da BA e SP; Elevado nível de absentismo dos operários; Concorrência mais qualificada, o que elevava os salários; Baixo nível tecnológico; Falta de capital de giro; Erros gerenciais; Falta de infra-estrutura: portos, estradas, frete; Década de 60 fecharam as últimas fábricas;