SEGURANÇA NOS PNEUS
MITO “Se precisar trocar apenas dois pneus do carro, vou colocar os dois novos na frente e deixar os dois meia-vida nas rodas traseiras.” FATO Quer você tenha um sistema de tração dianteira ou traseira, os grandes fabricantes de pneus e automóveis recomendam colocar os pneus mais novos no eixo traseiro, para maior segurança em situações imprevistas e difíceis, como frenagem brusca e curva fechada, principalmente em pista molhada.
Mas, por que colocar os pneus novos ou menos usados no eixo traseiro do veículo?
Pneus mais rodados na frente do veículo, se em boas condições, ajudam na diminuição do espaço de frenagem por 2 motivos: Estes pneus terão maior área de contato com o solo, pois já estão mais “assentados”. Estarão com menor altura de borracha na banda de rodagem. Neste caso, há menor movimentação dos blocos da banda e nas camadas da borracha que resistem ao cisalhamento, portanto, estarão mais firmes e com maior performance de frenagem.
Numerosos testes demonstraram que geralmente é mais fácil controlar uma perda de aderência dianteira do que traseira; Se os pneus dianteiros derraparem para fora da curva, o motorista perderá, por um curto espaço de tempo, o controle do veículo; O reflexo natural para recuperar o controle é tirar o pé do acelerador e girar o volante no sentido da curva. Esse reflexo, mais comum, pode permitir o restabelecimento do controle do veículo.
Se a perda de aderência ocorrer nas rodas traseiras, a situação será muito mais difícil de controlar, pois o veículo poderá tender a um “cavalo-de-pau”. O motorista deverá, nesse caso, acelerar e girar o volante no sentido contrário ao da curva e, em seguida, contra-esterçar para corrigir a trajetória. Somente um motorista muito experiente, treinado e atento disporá desse reflexo.
Por isso, para reforçar a segurança, a melhor prática é colocarmos pneus novos ou melhores no eixo traseiro: Para uma melhor estabilidade na frenagem; Para uma melhor aderência e controle nas curvas.
Melhor não usar todo o limite de desgaste do pneu Pela lei brasileira, a profundidade mínima dos sulcos é 1,6 mm. Na Alemanha, as seguradoras exigem a “regra da meia-vida” (4 mm) e não pagam sinistros, se a recomendação não for seguida. São os pneus trocados com meia-vida, lá, que chegavam (ou chegam) ao mercado brasileiro para serem usados até o limite de 1,6 mm.
Atenção: Pneu tem data de validade ! A vida de útil de um pneu é de cerca de 5 anos. Depois disso inicia o ressecamento da borracha, perda de flexibilidade, micro-rachaduras e tendência ao “estouro”. A data de fabricação está na lateral do pneu com o código “DOT”. DOT 5001 significa que o pneu foi fabricado na semana 50 de 2001.
E o descarte dos pneus usados ? Enquanto no mundo inteiro o descarte dos pneus é considerado um grave problema ambiental, pois leva mais de 600 anos para se decompor, no Paraná, a Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto, da Petrobrás (SIX), está reciclando o produto; A SIX recebe os pneus inservíveis de empresas fabricantes e importadoras do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; Desde que a tecnologia foi implantada, em maio de 2001, a SIX já reciclou mais de 9 milhões de pneus;
Sobre o descarte dos pneus usados No co-processamento de pneu e xisto, são obtidos gases, óleo combustível e enxofre; Cada pneu fornece 52% de óleo, 2,4% de água, 3,6% de gás e 42% de resíduo que, misturado ao xisto já beneficiado, serve de insumo para as termoelétricas ou pode retornar ao solo, sem agredir o meio ambiente; O arame dos pneus é levado para reciclagem nas indústrias siderúrgicas; Essa é mais uma das formas que a Petrobrás encontrou para contribuir com a melhoria da qualidade da vida urbana.
- Segurança e Mei Ambiente - lh viv ! - Segurança e Mei Ambiente - Fontes: http://six.ab.petrobras.biz/portalsix/conheca/ReciclagemPneus.htm http://www.unilivre.org.br/banco_de_dados/experiencias/experiencias/411.html http://www.uol.com.br/bestcars/colunas/bob-116.htm http://www.uol.com.br/bestcars/servico/dm-101.htm http://www.uol.com.br/bestcars/ct/pneu15.htm Preparado por: Regional Norte-Nordeste SMS/SMA Revisão Geral NT