ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO Belo Horizonte 20 a 23 de agosto de 2006
Apresentador Willes de Oliveira e Souza Médico do Trabalho da Cemig Curso de Ergonomia em 1996 Ex-presidente da AMIMT – 1999 - 2001 Atuação na Cemig, Maxion-Nacan, Othon Palace Hotel, Supermercados EPA e Champion (Carrefour) 27º Congresso ICOH (2003) – “Avaliação da Fadiga Física nos Eletricistas de Linha Viva” willes@cemig.com.br
Sistemas de Gestão (SGS, SGQ, SGI) Demandas Fiscalização Sistemas de Gestão (SGS, SGQ, SGI) Queixas/Problemas Melhoria das condições de trabalho
NR 17 - Ergonomia 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.
Manual de Aplicação da NR 17 (pág. 15): “Este é o subitem mais polêmico da Norma. Ele foi colocado para ser usado quando o auditor-fiscal do trabalho tivesse dificuldade para entender situações complexas em que fosse necessária a presença de um ergonomista. ................................................................................................................ Têm-se pedido análises ergonômicas de uma forma rotineira e protocolar. Isso só tem dado margem a que se façam análises grosseiras e superficiais que em nada contribuem para a melhoria das condições de trabalho. Na solicitação da análise ergonômica, deve-se ter clareza de qual é a demanda, enfocando-se um problema específico. ..................................................................................................................... Resumindo, não há análise em abstrato. Analisa-se algo para compreender um problema.” A NR 17 – “ERGONOMIA” estabelece no seu item 17.1.2: 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.
Avaliação Ergonômica Material Necessário: Lápis e papel Fita métrica Máquina fotográfica digital Tempo, disposição e paciência
Avaliação Ergonômica Material Opcional: Câmera de vídeo Cronômetro Gravador Goniômetro Psicrômetro Anemômetro Medidor de Nível de Pressão Sonora Luxímetro Softwares
Avaliação Ergonômica Material Eventual (em análises aprofundadas) Eletromiógrafo de superfície Dinamômetro manual de mola Dinamômetro digital
ERGONOMIA Métodos Ferramentas e Tarefas Equipamentos Trabalhador Organização do Trabalho Meio ambiente Trabalhador Ferramentas e Equipamentos
TRABALHADORES TECNOLOGIA Atitudes Físicas Psicológicas Ferramentas Máquinas Equipamentos Organização TRABALHO Carga Física Carga Psicológica Ambiente
Carga Física Levantamento Manual de Cargas CLT NR 11 NR 17
Carga Física Levantamento Manual de Cargas CLT “Art. 198 - É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher”.
Carga Física Levantamento Manual de Cargas NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais “11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco”.
Carga Física Levantamento Manual de Cargas NR 17 – Ergonomia “17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança”.
Revised NIOSH Equation for the Design and Evaluation of Manual Lifting Tasks (1991)
Equação revisada do NIOSH= ferramenta para avaliação do esforço físico em tarefas de levantamento de carga usando as duas mãos. Especificamente, a equação foi projetada para atender critérios específicos relacionados ao levantamento.
A Equação revisada não se aplica: Levantar/abaixar com uma mão; Levantar/abaixar por mais de 8 horas; Levantar/abaixar assentado ou ajoelhado; Levantar/abaixar em espaço de trabalho limitado; Levantar/abaixar objetos instáveis; Levantar/abaixar enquanto estiver carregando, empurrando ou puxando;
A Equação revisada não se aplica: Levantar/abaixar com carrinho de mão ou usando uma pá; Levantar/abaixar com movimento em alta velocidade (mais rápido do que cerca de 75 cm /segundo); Levantar/abaixar com aderência ruim dos pés com o piso (coeficiente de atrito entre o solado do calçado e o piso < 0,4); Levantar/abaixar em ambiente desfavorável (ex.: temperatura significativamente fora da faixa 19-26o C; umidade relativa fora da faixa entre 35-50%).
H= Distância Horizontal V= Altura vertical na origem e no destino 1º Passo: Levantar os Dados Variáveis da Tarefa: H= Distância Horizontal V= Altura vertical na origem e no destino D= Distância Vertical Percorrida A= Ângulo de Assimetria F= Freqüência do Levantamento P= Qualidade da Pega
Outras definições: Posição Neutra do Corpo: descreve a posição do corpo quando as mãos estão diretamente em frente ao corpo e a torção das pernas, tronco ou ombros é mínima.
Outras definições: Limite de Peso Recomendado (LPR): definido como o peso da carga que quase todos os trabalhadores sadios poderão carregar por um período de tempo substancial (ex.: até 8 horas), sob determinadas condições das tarefas, sem aumentar o risco de desenvolvimento de lombalgia.
Limite de Peso Recomendado LPR Outras definições: Índice de Levantamento (IL): é um termo que oferece uma estimativa relativa do nível de estresse físico associado a uma tarefa de levantamento manual. É dado pela fórmula: IL = Peso da Carga Limite de Peso Recomendado LPR
Outras definições: Duração do Levantamento: A duração é classificada como curta (1 hora), moderada (1-2 horas), ou longa (2-8 horas), dependendo do padrão do trabalho, determinado pela distribuição do tempo de trabalho e do tempo de recuperação.
Outras definições: Controle motor significativo: é definido como uma condição que requer um ajuste de precisão da carga no destino do levantamento. Este é o caso quando: 1) o trabalhador tem de reposicionar as mãos na carga, próximo ao destino do levantamento; 2) o trabalhador precisa sustentar o objeto, momentaneamente, no seu destino; 3) o trabalhador precisa guiar ou posicionar cuidadosamente a carga no destino.
Constante de Carga Fator Distância Horizontal Fator Altura Vertical Fator Distância Vertical Percorrida Fator Assimetria Fator Freqüência de Levantamento Fator Qualidade da Pega Cc FDH FAV FDVP FA FFL FQP 23 kg (25/H) 1-(0,003V-75) 0,82 +(4,5/D) 1-(0,0032A) Ver Tabela
Fórmula do LPR: LPR= Cc X FDH X FAV X FDVP X FA X FFL X FQP LPR= 23 X (25/H) X [1-(0,003V-75)] X [0,82 +(4,5/D)] X [1-(0,0032A)] X FFL X FQP
Fator Distância Horizontal (FDH): H (cm) 25 28 30 32 34 36 38 40 42 44 FDH 1,00 0,89 0,83 0,78 0,74 0,69 0,66 0,63 0,60 0,57 46 48 50 52 54 56 58 60 63 >63 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,45 0,43 0,42 0,40 0,00
Fator Altura Vertical (FAV) V (cm) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 FAV 0,78 0,81 0,84 0,87 0,90 0,93 0,96 0,99 100 110 120 130 140 150 160 170 175 >175 0,75 0,72 0,70 0,00
Fator Distância Vertical Percorrida (FDVP) D (cm) 25 40 55 70 85 100 115 130 145 160 FDVP 1,00 0,93 0,90 0,88 0,87 0,86 0,85 D(cm) 175 >175 0,00
Fator Assimetria (FA) A Graus 15 30 45 85 60 75 90 105 120 FA 1,00 0,95 0,90 0,86 0,87 0,81 0,75 0,71 0,66 0,62 135 >135 0,57 0,00
Fator Freqüência de Levantamento - FFL Levantamentos/minutos (F)‡ Duração do trabalho 1 Hora > 1 2 horas > 2 8 horas V< 75† V 75 V< 75 0,2 1,00 0,95 0,85 0,5 0,97 0,92 0,81 1 0,94 0,88 0,75 2 0,91 0,84 0,65 3 0,79 0,55 4 0,72 0,45 5 0,80 0,60 0,35 035 6 0,50 0,27 7 0,70 0,42 0,22 8 0,18 9 0,52 0,30 0,00 0,15 10 0,26 0,13 11 0,41 12 0,37 13 0,34 14 0,31 15 0,28 >15
Fator Qualidade da Pega - FQP BOA RAZOÁVEL RUIM 1. Para recipientes com ótimo design como caixas engradados, etc.,define-se uma pega como “Boa” quando esta apresentar um ótimo design das alças e pontos de pega 1. Para recipientes com ótimo design, classifica-se uma pega como “Razoável” quando as alças e pontos de pega apresentarem um design menos do que ótimo 1. Recipientes que tiverem um design menos do que ótimo ou partes soltas ou objetos de formas irregulares e volumosos, difíceis de serem manipulados ou que tenham margens cortantes 2. Para peças soltas ou objetos irregulares que não podem, de modo geral, ser colocados em recipientes, como peças fundidas, materiais de estoque ou suprimento, uma “Boa” pega é definida pela possibilidade de se segurar o objeto confortavelmente, sendo possível envolvê-lo com as mãos com facilidade. 2. Para recipientes com design ótimo, mas sem alças e pontos de pega ou para peças soltas ou objetos irregulares, uma pega “razoável” é definida quando a mão, ao segurar o objeto, puder ser flexionada em um ângulo próximo de 90 graus 2. Levantamento de objetos flexíveis (ex.: sacos que se dobram no meio).
Fator Qualidade da Pega - FQP Fator Qualidade da Pega Tipo de Pega Fator Qualidade da Pega V< 75 cm V 75 cm Boa 1,00 Razoável 0,95 Ruim 0,90
Se o FDH for menor do que 1,0 Traga a carga para mais próximo do trabalhador removendo quaisquer barreiras horizontais ou reduzindo o tamanho do objeto. Levantamentos próximos do piso devem ser evitados; se inevitáveis, o objeto deve se encaixar entre as pernas. Se o FAV for menor do que 1,0 Levante ou abaixe a origem/destino do levantamento. Evite levantamentos próximos ao piso ou acima dos ombros. Se o FDVP for menor do que 1,0 Reduza a distância vertical entre a origem e o destino do levantamento. Se o FA for menor do que 1,0 Traga a origem e o destino do levantamento para mais próximo para reduzir o ângulo de rotação ou mude a origem e o destino do levantamento para mais distante forçando o trabalhador a girar os pés e dar um passo ao invés de torcer o corpo. Se o FFL for menor do que 1,0 Reduza a taxa de freqüência do levantamento, reduza a duração do levantamento ou forneça períodos de recuperação mais longos (ex.: período de trabalho leve). Se FQP for menor do que 1,0 Melhore a qualidade da pega da carga fornecendo recipientes com melhores condições de pega, melhores alças, melhores pontos de pega. Melhore os pontos de pega de objetos irregulares. Se o LPR no destino for menor do que na origem Elimine a necessidade de controle motor significativo do objeto no destino através de uma reformulação do projeto/design do trabalho ou modificando as características do recipiente/objeto. (Veja exigências para o Controle motor significativo).
37,5 cm 90,0 cm 18,0 kg Dist. Horizontal: 45 cm
FORMULÁRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO PASSO 1 Medida e registro dos dados variáveis da tarefa Peso do objeto (kg) Posição das Mãos (cm) D V (cm) Ângulo de Assimetria Taxa de Freqüência Duração Pega Origem Destino Levant./min Horas P (méd.) P (máx.) H V A QP 18 45 37,5 25 90 52,5 <0,2 < 1 Razoável PASSO 2 Determine os Fatores e calcule os LPRs LPR = Cc x FDH x FAV x FDVP x FA x FFL x FQP ORIGEM LPR = 23 x 0,56 x 0,89 x 0,91 x 0,86 x 1,0 x 0,95 = 8,5 kg DESTINO LPR = 23 x PASSO 3 Calcule o ÍNDICE DE LEVANTAMENTO ORIGEM ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO (kg) = 18/8,5 = 2,1 LPR DESTINO ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO =
Carga Física Fatores Biomecânicos “ não existe DORT sem uma grande demanda biomecânica, mas os fatores de risco de DORT não se limitam somente a estes fatores” (Malchaire e Col.,1997).
Carga Física Fatores Biomecânicos Força Repetitividade Compressão Mecânica Posturas inadequadas Posturas estáticas Vibração
Carga Física Repetitividade Silverstein e col. (1987): consideram repetitividade elevada quando o tempo de ciclo é inferior à 30 segundos ou quando mais de 50% do tempo de ciclo é composto pela mesma seqüência de gestos.
Carga Física Repetitividade Kilbom, 1994:
Carga Física Compressão Mecânica
Carga Física Compressão Mecânica
Carga Física Posturas inadequadas Trabalho com : pescoço em flexão pescoço em extensão mãos acima da cabeça; braços no nível dos ombros (sem apoio) “asas abertas”; punho em flexão punho em extensão punho com desvio ulnar punho com desvio radial Posturas inadequadas
Carga Física Posturas inadequadas
Carga Física Posturas inadequadas
Carga Física Posturas inadequadas
Carga Física Posturas inadequadas
Carga Física Posturas inadequadas
Carga Física Posturas estáticas
Carga Física Posturas estáticas
Carga Física Vibração
Carga Física Vibração
FATORES PSICOSSOCIAIS
Fatores Psicossociais Monotonia Falta de autonomia e controle Relação com colegas e/ou superiores Estresse
Fatores Psicossociais CONDIÇÕES NO TRABALHO Concepção da tarefa: sobrecarga de trabalho sem pausas, tarefas monótonas, isolamento, falta de oportunidade de desenvolvimento das capacidades e habilidades dos trabalhadores;
Fatores Psicossociais CONDIÇÕES NO TRABALHO Organização do trabalho: falta de participação dos trabalhadores nas decisões, tarefas fragmentadas, falta de autonomia e controle para escolher o ritmo de trabalho e tomar decisões, duração das tarefas, trabalho sob pressão
Fatores Psicossociais ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO TRABALHO NOTURNO E EM TURNOS HORÁRIO DE TRABALHO Flexibilidade ROTAÇÃO DE TRABALHADORES Rodízio Pausas Turnover RITMO E ESFORÇOS DE TRABALHO
Fatores Psicossociais ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO FATORES RELATIVOS AO PRÓPRIO TRABALHO CONTEÚDO DO TRABALHO A organização de equipe A organização do trabalho O fluxo e o layout da produção O ambiente do trabalho O desenvolvimento de competência As tecnologias empregadas
Fatores Psicossociais CONDIÇÕES NO TRABALHO Insatisfação no trabalho: salário, insegurança no emprego oportunidade de promoção, mudanças na administração.
Fatores Psicossociais CONDIÇÕES NO TRABALHO – POSSÍVEIS SOLUÇÕES Administração de Estresse: informação e treinamento Mudanças organizacionais: identificação das causas, medidas e estratégias para mudança
Ferramentas para Análise e Quantificação
Ferramentas CRONOMETRAGEM DE DIA TÍPICO Função:______________________________ Data: / / Tarefa: ______________________________________________ Nº Atividade Fator Biomecânico Região Início Fim Força Repetitividade Postura Inadequada Post. Estática
PESQUISA MÉDICA – parte I Ferramentas Questionários PESQUISA MÉDICA – parte I Esta é uma pesquisa médica sobre o trabalho na área de produção NÃO ASSINE, NEM COLOQUE O SEU NOME. DATA: / / Idade: Altura: Peso: Função atual: __________________________________ Setor:________________________ Tempo na função atual: _______________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Nos últimos 12 meses, você sentiu, no seu corpo, alguma coisa que você julga ter sido causado pelo trabalho? ( ) SIM ( ) NÃO Responda as questões 4 a 10 apenas se você respondeu “SIM” na questão 3; se respondeu “NÃO”,vá direto para a questão 11 O quê você sentiu? Descreva de modo resumido: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Qual a atividade no seu trabalho que você acha que causou o problema? Marque, no desenho abaixo, a região ou regiões do corpo em que você sentiu o problema: De frente. De costas.
Ferramentas Entrevistas informais Entrevistas semi-estruturadas Reuniões com Gerentes e Supervisores Reuniões com empregados
Ferramentas Check lists Sempre complementados com: Análise das tarefas equipamentos e materiais utilizados para realizar o trabalho; lay-out do local de trabalho e as condições ambientais, e a demanda das tarefas e o clima organizacional
Ferramentas Nível de Ação em Ergonomia (“caution action job”): na atividade, os riscos listados ocorrem mais do que em 01 dia por semana e mais do que em 01 semana por ano
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco N. Ação R. Lesão Ombros Trabalhar com mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos ombros > 2h/dia > 4h/dia Elevar as mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos ombros, mais que 01 vez/min (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA Região Risco N. Ação R. Lesão Pescoço Trabalhar com pescoço em flexão maior que 30°, sem apoio e com pouca variação de posição > 4h/dia Trabalhar com pescoço em flexão maior que 45°, sem apoio e com pouca variação de posição > 2h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco R. Lesão Lombar Trabalhar com região lombar em flexão maior que 30°, sem apoio e com pouca variação de posição > 4h/dia Trabalhar com região lombar em flexão maior que 45°, sem apoio e com pouca variação de posição > 2h/dia (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco N. Ação R. Lesão Joelhos Trabalhar agachado (de cócoras) > 2h/dia > 4h/dia Trabalhar ajoelhado (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão Braços, antebraços, punhos e mãos Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma mão Sem outros riscos > 2h/dia > 4h/dia Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão Braços, antebraços, punhos e mãos Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma mão Punhos em flexão > 30° ou extensão > 45° ou com desvio ulnar > 30° > 3h/dia (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação Braços, antebraços, punhos e mãos Segurar objetos com peso > 5g, com preensão palmar, em cada mão Sem outros riscos > 2h/dia > 4h/dia Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão Braços, antebraços, punhos e mãos Segurar objetos com peso > 4,5g, com preensão palmar, em cada mão Punhos em flexão > 30° ou extensão > 45° ou com desvio ulnar > 30° > 3h/dia (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão Pescoço, ombros, cotovelos punhos e mãos Mesmo tipo de movimento, com pouca ou nenhuma variação, em segundos (não inclui digitação) Sem outros riscos > 2h/dia > 6h/dia Punhos em flexão > 30° ou extensão > 45° ou com desvio ulnar > 30° E Uso de força importante
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão Pescoço, ombros, cotovelos punhos e mãos Digitação intensa Sem outros riscos > 4h/dia > 7h/dia Posturas inadequadas, com punhos em flexão > 30° ou extensão > 45° ou com desvio ulnar > 30° (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão Mãos Usar a base da mão como martelo mais que 10 vezes por hora > 2h/dia Usar a base da mão como martelo, mais do que 01 vez por minuto (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Ferramentas NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*) Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão Usar o joelho como martelo, mais que 10 vezes por hora > 2h/dia Joelhos Usar o joelho como martelo, mais do que 01 vez por minuto (*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas RULA – Rapid Upper Limb Assessment registro das diferentes posturas de trabalho observadas que são classificadas através de um sistema de escores.
Ferramentas GRUPO A: Braços, Antebraços e Punhos Escores para o braço: 1 para 15° de extensão até 15° de flexão, 2 para extensão maior que 15° ou entre 15º e 45° de flexão; 3 entre 45° a 90° de flexão; Ombro elevado - adicionar 1 ao escore da postura; Antebraço em abdução - adicionar 1; Reduzir 1 do escore da postura se o operador ou seus braços estão apoiados.
Ferramentas REBA – “Rapid Entire Body Assessment Moore & Garg INRCT- Institut National de Recherche sur des Conditions de Travail Rodgers Muscle Fatigue Analysis TOR-TOM (Taxa de Ocupação Real – Taxa de Ocupação Máxima)
MODELO de RELATÓRIO IDENTIFICAÇÃO ANÁLISE DA DEMANDA - definição do problema ANÁLISE DA ATIVIDADE – descrição da atividade, organização do trabalho, condições ambientais, ANÁLISE DO TRABALHO – mobiliário e layout, fatores biomecânicos, situações encontradas CONCLUSÃO SUGESTÕES – RECOMENDAÇÕES
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Postura correta frente ao computador 1- Dorso apoiado 2- Pés apoiados e ângulo dos joelhos > 90° 3- Mesa firme, ajustada 4- Monitor e teclados em frente ao operador 5- Suporte de teclado ajustável 6- Ângulo de cotovelo > 90° e punhos retos 7- Braços juntos ao corpo 8 – Borda superior da tela na altura dos olhos 8 4 1 7 6 3 5 2
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico Limites de cargas recomendadas para transporte em carrinhos manuais: De 2 rodas: 114kg (Distância máxima percorrida: 16 m) De 4 rodas: 227kg (Distância máxima percorrida: 33 m) Paleteiras: 682 kg (Distância máxima percorrida: 33 m) (Força máxima a ser exercida para mover um carrinho ou paleteira: 225,0 N)
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
E os Comitês de Ergonomia?
MUITO OBRIGADO PELA PACIÊNCIA!! willes@cemig.com.br