Da régua ao bisturi O laser é uma ferramenta poderosíssima. Se você imaginava que ele só existia nos chaveirinhos de luz vermelha, olhe com mais atenção. Ele está em toda parte, do aparelho que toca CDs à máquina que lê os preços pelos códigos de barras dos produtos, nos supermercados.

Uma solução procurando um problema Em 1960 surgiu o primeiro laser, 44 anos após Albert Einstein prever a sua existência. Na época da sua descoberta, o LASER - Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation ou Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação - foi considerado apenas um objeto de muita curiosidade.

Mas o que faz dele algo tão genial? O laser é essencialmente um amplificador óptico, composto por um meio ativo que amplifica a luz que o atravessa, e uma cavidade óptica que consiste de espelhos especiais que confinam esta luz.

Mas o que faz dele algo tão genial? O processo de emissão estimulada acaba desencadeando uma avalanche de fótons coerentes, e então temos um feixe de luz coerente e com direção bem definida, diferentemente da luz normal que é incoerente e dispersa. Por isso ele carrega muitíssima energia, capaz de cortar uma chapa de aço em segundos ou produzir um disco de luz sobre a lua. Fótons coerentes Fótons não coerentes

Onipresente Essa luz está bastante presente no nosso dia-a-dia. Os raios laser são usados para produzir as imagens tridimensionais, que caracterizam o holograma. Elas estão em cartões de crédito, em fitas de vídeo e até nas cédulas de dinheiro. O laser também é um dos componentes de algumas impressoras, possibilitando impressões de imagens muito mais definidas e eficientes.

O futuro do laser O laser continua sendo uma caixinha de mistérios e possibilidades que mantém as expectativas do mundo científico. Entre as esperanças postas nesta radiação está a fusão com laser. A bomba de hidrogênio (bomba H) é uma bomba térmica, fabricada com a fusão de dois núcleos atômicos, mas de forma incontrolável. O desafio científico é conseguir a fusão controlada. Atualmente, são feitas pesquisas dentro da instalação da National Ignition Facility (NIF), onde fica o maior laser em funcionamento, situado no Lawrence Livermore National Laboratory (Livermore, Califórnia, EUA). A produção de energia de fusão baseada em raios, no caso de ser obtida, seria fundamental porque é uma fonte de energia limpa e praticamente inesgotável que seria muito benéfica para a humanidade. As primeiras experiências irão começar em junho deste ano, esperando-se ter conclusões sobre a possibilidae do uso do processo entre 2010 e 2012.

Trabalho referente a APS de Física 4 Aluno: Paulo E. Martins Oliveira