SETOR SIDERÚRGICO História da Siderurgia no Brasil

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Transcrição da apresentação:

SETOR SIDERÚRGICO História da Siderurgia no Brasil A primeira manufatura de ferro se instalou no Brasil em 1589, na localidade Biraçoiaba (ou Araçoiaba), local próximo à atual cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo; No dia 1º de novembro de 1818, do metal produzido naquele dia foram moldadas três grandes cruzes, a maior delas fixada no morro vizinho à fábrica Eram apenas dois pequenos fornos suecos e foi desativada em 1831.

SETOR SIDERÚRGICO MERCADO DO AÇO Produtor de Aço 28 usinas, sendo que 13 integradas (a partir do minério de ferro) e 15 semi-integradas (a partir do processo de ferro gusa com a sucata), administradas por 9 grupos empresariais; Principais setores consumidores de aço: Construção Civil; Automotivo; Bens de capital, Máquinas e Equipamentos (incluindo Agrícolas); Utilidades Domésticas e Comerciais.

SETOR SIDERÚRGICO Capacidade instalada: 42,1 milhões de t/ano de aço bruto; Produção  Aço Bruto: 26,5 milhões de toneladas; Produtos siderúrgicos:  25,7 milhões de toneladas; Consumo aparente: 18,6 milhões de toneladas; Número de colaboradores: 116.409 Saldo comercial: US$ 1,9 bilhões - 7,5% do saldo comercial do país; 15º Exportador mundial de aço (exportações diretas) 5º Maior exportador líquido de aço (exp - imp): 6,5 milhões de toneladas Exporta para mais de 100 países ; Exportações indiretas (aço contido em bens): 2,1 milhões de t Consumo per capita de aço no Brasil: 97 quilos de aço bruto/habitante.

SETOR SIDERÚRGICO (MAPA)

SETOR SIDERÚRGICO Projetos do primeiro ciclo Aço Villares – Pindamonhangaba (SP) e Mogi das Cruzes (SP) ArcelorMittal – Vitória (ES), São Francisco do Sul (SC), Cariacica (ES), São Paulo (SP), Piracicaba (SP), Sabará (MG), Itaúna (MG), Monlevade (MG), Juiz de Fora (MG) CSN – Volta Redonda (RJ) Gerdau – Sapucaia do Sul (RS), Charqueadas (RS), Araucária (PR), Araçariguama (SP), Rio de Janeiro (RJ), Ouro Branco (MG), Divinópolis (MG), Barão de Cocais (MG), Simões Filho (BA), Recife (PE), Maracanaú (CE) Usiminas – Cubatão (SP), Ipatinga (MG) V&M – Belo Horizonte (MG) Votorantim – Barra Mansa (RJ)

SETOR SIDERÚRGICO Projetos do segundo ciclo Produção de aço Companhia Siderúrgica do Atlântico – Rio de Janeiro (RJ) Companhia Siderúrgica do Pecém – São Gonçalo do Amarante (CE) Companhia Siderúrgica Nacional – Ipojuca (PE) Companhia Siderúrgica Vitória – Anchieta (ES) MMX – Corumbá (MS), Santana (AP) Votorantim – Resende (RJ) Termelétricas a carvão mineral Complexo Industrial do Pecém – quatro unidades em São Gonçalo do Amarante (CE) MPX – São Luis (MA), São João da Barra (RJ) Vale – Barcarena (PA), duas unidades em São Luís (MA)

SETOR SIDERÚRGICO Guseiras e unidades de pelotização Cosipar - Marabá (PA);Fergumar - Açailândia (MA) Margusa em Bacabeira (MA); Gusa Nordeste - Açailândia (MA) Ibérica - Marabá (PA) Sidernorte - Marabá (PA) Sidepar - Marabá (PA) Simara - Marabá (PA) Queiroz Galvão – Simasa e Cia. Siderúrgica Vale do Pindaré em Açailândia (MA), Cosima em Pindaré Mirim (MA) Terra Metais Ltda - Marabá (PA); Usimar - Marabá (PA) Vale - Ferro Gusa Carajás em Marabá (PA) e Usina de Pelotização em São Luís (MA) Viena Siderúrgica do Maranhão - Açailândia (MA)

SETOR SIDERÚRGICO China e Brasil assinam acordo bilionário no setor siderúrgico A empresa brasileira LLX, do grupo EBX, e a chinesa Wisco (Wuhan Iron and Steel) assinaram um acordo para a construção de uma gigante siderúrgica no Brasil, no valor de US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 8,8 bilhões); "Será o maior investimento chinês no Brasil e o maior da China no exterior", destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de Hu Jintao, após reunião em Brasília; Wuhan Steel entrará com 70% do negócio e a EBX, com o restante 30%, explicou o presidente do grupo brasileiro, Eike Batista.

A Vale e a crise siderúrgica em Açailândia SETOR SIDERÚRGICO A Vale e a crise siderúrgica em Açailândia Fechamento de 8 dos 15 fornos das guserias. Desemprego para cerca de 5.000 pessoas no ciclo de produção incluindo o carvão vegetal na região Tocantina; Sindicalistas e movimentos sociais realizaram duas audiências Públicas para solucionar o problema; «O crescimento econômico desordenado e sem planejamento de Açailândia deve‐se a políticas irresponsáveis de financiamentos para grandes empreendimentos e proprietários, Além da “economia do saque” que ao longo dos anos sugou os recursos locais gerando poucas oportunidades e favorecendo uma minoria que só tem acumulado (veja‐ se o ciclo das madeireiras, das serrarias, da pecuária, das mineradoras, das guseiras)».

Greve e resistência em Açailândia SETOR SIDERÚRGOCO Greve e resistência em Açailândia Dezenas de trabalhadores das siderúrgicas Viena e Fergumar paralisaram os trabalhos 14/02/2011, moradores do povoado de Piquiá de Baixo uniram-se a essa luta em defesa do direito à moradia e à saúde; As atividades das siderúrgicas há vinte anos poluem o ar e a vida de mais de 300 famílias cercadas pelos empreendimentos; Reivindicação: retorno da jornada de 8 horas, retorno da cesta básica mensal, garantia de estabilidade no emprego aos trabalhadores que aderiram à greve; Confirmação de aporte de recursos do SIFEMA para a compra do terreno de reassentamento do povoado de Piquiá de Baixo.  Greve e resistência em Açailândia

Primeiro, foram os pátios de cruzamentos; SETOR SIDERÚRGICO Duplicação da Ferrovia O projeto de duplicação já começou e tem previsão para encerrar em 2015. Primeiro, foram os pátios de cruzamentos; Depois são os trechos da ferrovia nas regiões de Itapecuru Mirim, Anajatuba, Alto Alegre do Pindaré, Nova Vida, Bom Jesus das Selvas, Açailândia, Cidelândia e Marabá; Ao todo deverão ser construídas 46 novas pontes, 5 viadutos ferroviários e 18 viadutos rodoviários; Serão criados dois canteiros de obras: (em Santa Rita e em Bom Jesus das Selvas, esse último com previsão de 2.000 pessoas); Várias casas e comunidades serão realocadas: A estratégia da Vale é negociar individualmente, manter a cláusula de confidencialidade, ou seja, o morador não pode conversar com ninguém a respeito da cessão da terra à Vale.