Semana Cidadã - 2012

Uma abordagem didática Rio + 20 Uma abordagem didática

Divisor de águas no quesito política ambiental 1ª Revolução Industrial Breve Histórico Divisor de águas no quesito política ambiental 1ª Revolução Industrial Por que? Processos de industrialização Consumo em série Mais lixo e poluição Êxodo rural Maior consumo de energia(fóssil: carvão) Ocupação desordenada dos centros Produção em série

Breve Histórico Em 1798 – Thomas Malthus já discutia os impactos do crescimento populacional em relação ao meio ambiente e à economia.

O 2º marco 2ª Revolução Industrial Ouro Negro : petróleo Nasce a Civilização do petróleo Combustão interna(diesel) Alavancou a indústria automobilística e petroquímica Aparecem as primeiras soluções para os problemas criados Planejamento urbano Ordenamento das cidades

Onde tudo começou oficialmente? Clube de Roma de 1968 1ª reunião da ONU – Estocolmo 1972 PNUMA - Relatório Nosso Futuro Comum – 1987 Ajudou a delinear o tema sustentabilidade.

Rio Eco 92 A Conferência do Rio 92 consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Aqui nasceu o Protocolo do Clima, fonte de inspiração para Kyoto – 1997(assinatura) , a Agenda 21( compromissos para o século XXI), fonte de inspiração para programas sociais. Podemos destacar nesse rol, o programa “ Brasil Carinhoso”, lançado no dia das mães do corrente ano.

E o mundo se calou por 6 minutos para Severn Suzuki Video: http://www.youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q

Rio + 20 Economia Verde Desenvolvimento sustentável Há uma tendência mundial de investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis Desenvolvimento sustentável

Documento Final Rio + 20 http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/onu-publica-documento-final-da-rio-20

Desenvolvimento sustentável implica em... Uso racional da água e energia Produção de alimentos com qualidade Utilização de madeira certificada Prioridade no transporte coletivo Controle da poluição do ar e da água Tratamento de esgotos e efluentes industriais Reciclagem do lixo Preservação dos ecossistemas

Telhado Verde Video : http://www.youtube.com/watch?v=0ctsRt5UDqo

1.Em 1992, no Rio de Janeiro, foi realizada a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Vinte anos se passaram, período no qual se observou o espraiamento da agenda ambiental. Países, governos, empresas, organizações públicas e privadas, trabalhadores, consumidores, jovens e crianças, gradativamente, passaram a se dar conta de que a questão ambiental era um problema extremamente grave. No Rio de Janeiro, os chefes de estado laçaram um comunicado sobre a urgência de enfrentar esse problema e colocaram os desafios de metas a serem atingidas orientados pela visão da sustentabilidade. A sustentabilidade é um compromisso político que irreversível que se explica pela: a) incapacidade de se atingir um desenvolvimento econômico a longo prazo sem causar impactos ao meio ambiente. b) incapacidade de articular valores políticos, éticos, jurídicos e culturais. c) incompatibilidades entre crescimento econômico acelerado e programas que venham erradicar a pobreza. d) necessidade de entender as questões ambientais , sociais e econômicas de maneiras intrínsecas e articuladas. e) ausência de uma legislação ambiental capaz de disciplinar o uso dos recursos naturais.

2.É impressionante a capacidade criativa que as grandes empresas e instituições financeiras têm de se reinventar e auferir ainda mais lucro nos momentos de instabilidade política, de grandes tragédias sociais e catástrofes naturais. Nas entradas do século XXI, diante da contaminação generalizada do ar, do solo e da água, das mudanças climáticas e das inúmeras e frequentes catástrofes socioambientais que atingem diferentes regiões do planeta, a nova solução promovida por governos e instituições como Banco Mundial e PNUMA pode ser definida como a) neoliberalismo b) desenvolvimento sustentável c) economia verde d) crédito de carbono e) comodities

Video: http://www.youtube.com/watch?v=Gb8OTZnou8k País tropical Video: http://www.youtube.com/watch?v=Gb8OTZnou8k

Energia – Potencialidades para uma estratégia nacional Culturas agrícolas de grande extensão , com destaque para a industria canavieira Maior biodiversidade do planeta Intensa radiação solar Água em abundância Diversidade de clima Pioneirismo na produção de biocombustível etanol Potencialidade em recursos naturais – microalgas para a produção de biodiesel

Impactos sócio-ambientais provocados por hidrelétrica na bacia amazônica brasileira Perda da biodiversidade da fauna e da flora Perda de solos cultiváveis Perda de monumentos naturais Perda do material arqueológico que pode existir nos subsolo da área alagada Esgotabilidade dos recursos madeireiros que apodrecem debaixo das inundações Deslocamento de populações que ocupam áreas ribeirinhas Redução de áreas de reservas indígenas Redução na capacidade de transporte e sedimento influenciando no assoreamento do rio Impacto na reprodução dos peixes e extinção de organismos de água corrente Impacto no ciclo do carbono

Ciclo do carbono

3.A hidrelétrica de Belo Monte contará com as mais avançadas tecnologias para esse fim e operará com dois tipos de turbinas: a “francis”, mais tradicional , e a “bulbo”, que é uma turbina horizontal, totalmente hermética(encapsulada). Belo Monte será a terceira usina de grande porte do Brasil a atuar com esse tipo de turbina depois de Santo Antônio e Jirau, em fase de construção no rio Madeira (Ro). A usina de Belo Monte irá operar no conceito fio d’água exigindo um alagamento de aproximadamente 516 km2 . Comparando o tipo de usina mencionada acima com a usina hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, é correto afirmar que o impacto ambiental provocado será a) menor, pois a fonte de energia gerada é limpa b) menor, por não exigir grande reservatório de água c) maior, devido a interceptação do fluxo de peixe no rio d) maior, uma vez que o gerador fica dentro da turbina bulbo e) equivalente, em razão das captações de energia acontecerem em rios de regime caudalosos

4.Os biocombustíveis de primeira geração são derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocorre através da fermentação. Biocombustíveis derivados de material celulósico ou bicombustíveis de segunda geração — coloquialmente chamados de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento rápido e se apresentam como uma alternativa para os problemas enfrentados pelos de primeira geração, já que as matérias-primas são baratas e abundantes. DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais. Scientific American Brasil. Ago. 2009, no 87 (adaptado). O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso dos biocombustíveis na atualidade, os quais deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois eles oferecem os mesmos riscos que o uso de combustíveis fósseis.

a) são matrizes energéticas com menor carga de poluição para o ambiente e podem propiciar a geração de novos empregos, entretanto, para serem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da degradação da celulose nos biocombustíveis de segunda geração deve ser extremamente eficiente. b) oferecem múltiplas dificuldades, pois a produção é de alto custo, sua implantação não gera empregos, e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois eles oferecem os mesmos riscos que o uso de combustíveis fósseis. c) sendo de segunda geração, são produzidos por uma tecnologia que acarreta problemas sociais, sobretudo decorrente do fato de a matéria-prima ser abundante e facilmente encontrada, o que impede a geração de novos empregos. d) sendo de primeira e segunda geração, são produzidos por tecnologias que devem passar por uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma enfrenta o problema da falta de espaço para plantio da matéria-prima e a outra impede a geração de novas fontes de emprego. e) podem acarretar sérios problemas econômicos e sociais, pois a substituição do uso de petróleo afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na medida em que exclui diversas fontes de emprego nas refinarias, postos de gasolina e no transporte de petróleo e gasolina.

5. O Brasil tem uma posição especial no debate internacional sobre biocombustíveis, pois é o único país que realizou a substituição em larga escala da gasolina por etanol. A experiência brasileira e os estudos no campo da bioenergia estimulou iniciativas internacionais a discutir a viabilidade da produção de biocombustíveis em larga escala e em nível mundial. Transição rumo a uma nova matriz energética a partir da biomassa encontra questionamentos como a) Os elevados custos da produção de biocombustíveis b) A incapacidade tecnocientífica alcançada c) O comprometimento da produção de culturas alimentícias d) A contribuição para o aumento da emissão de gases estufa e) A abertura do mercado para o álcool, cuja produção diminui o desmatamento

6. As novas tecnologias, incluindo o uso de satélites, revelam que a substituição de cobertura vegetal por ambientes urbanizados implica em elevação de temperatura, fenômeno típico de metrópoles de países em desenvolvimento. As características descritas são típicas do impacto ambiental conhecido como: a) Chuva ácida b) Efeito estufa c) Aquecimento global d) Ilhas de calor e) Inversão térmica

Dicas de leituras – Matrizes energéticas Vantagens x Desvantagens http://www.infoescola.com/fisica/energia-nuclear/ http://aero-mini.blogspot.com.br/2009/11/vantagens-e-desvantagens-da-energia_26.html http://www.ressoar.org.br/dicas_consumo_consciente_energias_limpas_hidroeletrica_vantag_desvantag.asp http://www.todosjuntospeloplaneta.com.br/2010/11/vantagens-desvantagens-energia-solar.html http://verdeenergizado.blogspot.com.br/2010/07/usinas-termeletricas-vantagens-e.html http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-biomassa/