Panificação.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Nascimento, Vida e Morte das Estrelas
Advertisements

Misturas e Soluções.
Diagramas de equilíbrio binários
Propriedades da Matéria
Combate a Incêndio.
Processamento de Alimentos de Origem Vegetal Profa. Sandra R. B. Silva
Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
AÇOS: TIPOS E APLICAÇÕES
MATERIAIS MAGNÉTICOS Fundamentos iniciais
MÁQUINAS ELÉTRICAS Máquina de Corrente Contínua Fundamentos Iniciais
JOGO MAU-MAU Por Munir Chain
Sistema Cardiovascular
Hipótese do Contínuo Propriedades Básicas dos Fluidos: continuação
UMA FERRAMENTA PARA PROJETAR OS PROCESSOS
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
É PRISÃO DE VENTRE? E AGORA?.
Processos de Fabricação II Docente: Jorge Marques dos Anjos
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Boas Práticas de Armazenagem
Fabricio Romão Galdino AGENCIARURAL
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização.
Química.
Propriedades gerais da Matéria
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Compostagem Agricultura familiar.
CENTRO MASSA Centro massa para um de sistema de 2 partículas
Tecnologia Mecânica Tratamentos Térmicos.
Introdução a Engenharia de Alimentos
PLANTAS MEDICINAIS DA AMAZÔNIA
alguns aspectos gerais
Perguntas e respostas.
Processo Adiabático Além dos processos ideais tratados na aula passada (isobárico e isovolumétrico), um quarto tipo de processo tem grande importância.
Propriedades da Matéria
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Capítulo 2 Energia em Processos Térmicos:
Máquinas térmicas.
Capítulo 1 Introdução: matéria & medida
Operações Unitárias VIDRO.
Limites de Consistência
MSc. Ana Beatriz Ribeiro
QUESTÕES DE FÍSICA E QUÍMICA
Processos de separação de Misturas
Estados de agregação da matéria
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
EM 1535 JÁ FUNCIONAVA UMA FÁBRICA DE VIDRO NO MÉXICO.
Calor e trabalho (cont.)
PINTURA.
TRATAMENTO DE MINÉRIOS III - LABORATÓRIO
Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica
Revisão Avaliação Bimestral de Ciências
Revisão Avaliação Bimestral Ciências 1º bimestre
Realizado pelo Instituto do Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria- I.D.P.C.
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO CURSO : ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
GRANDE CAMADA DE GASES QUE ENVOLVE A TERRA
MOTORES A COMBUSTÃO INTERNA
Módulo III - Métodos de Preservação da Carne
Estática Estática Histórico
Panetone.
Aula 11 – Processamento de polímeros
Profa. Renata Medici. DEFINIR ATMOSFERA  Camada gasosa de espessura muito fina que envolve a Terra, sendo fundamental para a manutenção da vida na superfície.
BANDAGENS E ATADURAS Ataduras são faixas confeccionadas para acomodar uma parte específica do corpo. A maioria é confeccionada de algodão, musseline.
- GENERALIDADES Compactação
Tratamento térmico no latão
Química na Cozinha: Reações Químicas.
Fordismo Henry Ford.
Introdução a Química.
UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LABORTÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS UNIVERSIDADE FEDERAL TECNOLÓGICA DO PARANÁ.
GUIA TÉCNICO PARA LOJISTAS.  Descrição do Fogão;  Possíveis Problemas;  Especificações Técnicas;  Tabela de características;
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
Métodos de cocção e tipo de emissão de calor
Transcrição da apresentação:

Panificação

EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NA PANIFICAÇÃO EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS BALANÇA: São raras as panificadoras que ainda trabalham artesanalmente, com sistemas de medidas duvidosos, como xícaras, colheres, punhados, latas, etc.

MASSEIRA OU AMASSADEIRA: Sua função é misturar e sovar a massa MASSEIRA OU AMASSADEIRA: Sua função é misturar e sovar a massa. O modelo mais comum é composto de um tacho (bacia), onde os ingredientes são incorporados, e a sova é feita por um braço (ou garfo) de forma espiral, perpendicular à base do tacho. Este tipo possui duas velocidades, uma lenta, com a finalidade única de mistura, e outra rápida, que desenvolve o glúten da massa, dispensando o cilindro.

Forno: Câmara responsável pela cocção (“assamento”) dos pães Forno: Câmara responsável pela cocção (“assamento”) dos pães. Em relação ao seu funcionamento, existem os fornos à lenha (quase extintos devido ao seu tamanho e dificuldade de controle), à diesel, gás, ou elétrico. Quanto ao modelo, os mais comuns são o forno de lastro e o forno turbo.

Cilindro: O cilindro só é considerado um equipamento essencial, quando as masseiras fazem apenas o trabalho de mistura, não sendo adequado para o desenvolvimento da massa em um tempo considerável. Nesta função, ele desenvolve o glúten, homogeneizando a massa (efeito de alisamento).

Divisora: As divisoras presentes no mercado são puramente volumétricas, com o objetivo de dividir a massa em partes menores, e de mesmo volume, consequentemente, de mesmo peso. A mais comum é a divisora mecânica, com o corpo todo em ferro fundido e um sistema de lâminas na parte superior, que divide a massa em 30 porções, à medida que for acionada manualmente a alavanca. Existem divisórias elétricas, que fazem esta divisão automaticamente.

O forno turbo, abrange várias camadas de pães, numa única câmara, e assa por convecção, ou seja, o calor é circulado mecanicamente por uma ou duas ventoinhas (“ventiladores”), situados ao fundo do forno. Devido à boa distribuição de calor, o forno turbo vem sendo mais solicitado para o fabrico do pão francês, enquanto que o lastro tem boa aceitação nos pães de forma. Para assar o pão francês (em torno de 15 à 20 minutos),

Modeladora: Modela todos os tipos de pães enrolados, inclusive o francês. Constitui-se de um sistema de rolos e lonas de feltro, onde inicialmente a massa é comprimida por dois cilindros reguláveis (desgaseificando e laminando a massa), e posteriormente é enrolada entre dois feltros circulando em sentido contrário (completando o alongamento, enrolamento e selagem da massa), onde o peso e formato da massa, mais a inclinação da lona de sustentação fazem com que a massa saia da modeladora pronta para o crescimento

Armário e esteiras: Como a maioria dos armários costumam ter rodas, este acessório também é conhecido por “carrinho de esteiras”. A esteira é uma espécie de bandeja perfurada, onde os pães ficam dispostos em fileiras (geralmente de 4 à 5 fileiras). Estas fileiras perfuradas podem ter um espaço entre elas, ou virem conectadas, na forma de uma tela ondulada, cujas “valas” abrigam os pães em crescimento

AMASSAMENTO O papel do amassamento é primeiro, misturar os constituintes que compõe a massa e, em seguida, assegurar um trabalho sobre a mesma, até que ela esteja bem coesa, homogênea, lisa e que se desprenda bem das mãos e das paredes da massadeira. Ao fim desse trabalho mecânico e levando-se em conta as qualidades físicas da farinha, a massa deve ter as propriedades plásticas apropriadas para a panificação, quais sejam: elasticidade, extensibilidade, impermeabilidade, e consistência.

BOLEAMENTO Operação realizada manualmente. Esta operação precede o descanso e é importante para favorecer a reestruturação das moléculas de glúten e a retenção de gás na massa.

DESCANSO É de extrema importância para a qualidade do pão. Nesta fase do processo, o glúten está “estressado”pelo intenso trabalho mecânico que foi aplicado ”, o que lhe confere pouca extensibilidade. No descanso também completa o desenvolvimento da rede de glúten. A rede de glúten da massa descansada é mais estável e resistente. Tempo de descanso: cerca de 15 min coberta com plástico.

DIVISÃO: Operação realizada por uma divisora, com objetivo de padronizar o peso das frações de massa em quantidades apropriadas ao tipo de pão que será fabricado.

MODELAGEM Esta operação consiste em dar ao pedaço de massa o formato apropriado ao tipo de pão a ser produzido. O objetivo da laminação é desgazeificar a massa e uniformizar sua espessura para a etapa seguinte, o enrolamento e o alongamento.

FORNEAMENTO Terminada a fase de crescimento e realizada a incisão para abertura da pestana no caso do pão francês,chega então uma das últimas e mais delicadas etapas do processo de fabricação do pão, o forneamento

na massa causando rápido aumento de volume. FENÔMENOS QUE OCORREM NO FORNEAMENTO 1ªETAPA *Expansão volumétrica do gás carbônico e do ar presentes na massa causando rápido aumento de volume. *Aumento da atividade das leveduras em cerca de 2 a 3 vezes a cada 10ºC de aumento da temperatura da massa, proporcionando uma grande produção de gás carbônico.

2ªETAPA *Mesmo com a morte térmica das leveduras e com o fim da produção de gás, o pão continua a aumentar de volume devido ao aumento de volume do gás carbônico e do ar. a temperatura aumenta na direção do centro da massa e as seguintes transformações vão marcar esta etapa: *Gelatinação do amido Coagulação do glúten Tem-se então o volume definitivo do pão, sendo que para o pão francês esse estágio e atingido aos 6 min após o início do forneamento.

3ªETAPA Nessa etapa, que finaliza as modificações da massa, irá ocorrer: *Formação da casca: com o ressecamento, a parte externa da massa fica rígida e estrutura externamente o pão *Coloração do pão:com aumento da temperatura na casca as reações de MAIRLLAD e caramelização irão proporcionar a formação dos componentes responsáveis pela típica cor da casca do pão

Processos na Panificação Método esponja: Processo lento no qual se deixa a massa fermentar gradativamente. Só após algumas horas e que se trabalha com ela. Método direto :Os ingredientes são misturados de uma só vez