Arte na Idade Média Séc. V ao séc. XV.

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Transcrição da apresentação:

Arte na Idade Média Séc. V ao séc. XV

Arte na Idade Média Entre os séculos V e XV No oeste da Europa (antigo Império Romano do Oriente) e norte da África. Seu centro de difusão foi Constantinopla. Com a oficialização do cristianismo, a Igreja Católica passa a controlar a produção artística,que tem caráter didático-religioso. A arte se divide em três grandes estilos: o Bizantino, o Românico e o Gótico.

Arte Bizantina De 330 a 1453 O apogeu da cultura bizantina ocorreu no reinado de Justiniano, entre 526 e 565. Objetivo: expressar a autoridade do Imperador e narrar histórias bíblicas. A maneira de representar a figura humana seguia regras determinadas: frontalidade, sem volume e sem perspectiva, uso da simetria. Principais formas de arte: o mosaico e o ícone.

Santa Sofia, Istambul, Turquia (finalizada em 537 d.C)

Domo de Santa Sofia Seu impressionante domo de 31 metros de diâmetro e 55,6 metros de altura foi projetado por Isidoro de Miletto e Antemio de Talles, que eram nada menos do que mestres em Geometria da Universidade de Constantinopla. Sua estrutura desafiava todas as construções já feitas até então. Por estas características costuma-se dizer que a Basílica de Santa Sofia mudou a história da Arquitetura.

Mosaico de Santa Sofia

Mosaico Bizantino Os gregos já usavam a técnica do mosaico para decorar pisos. Em Roma ele era utilizado em templos, teatros, mercados, entre outros prédios públicos. Mas foi durante o período Bizantino que teve seu apogeu. Materiais utilizados: pedras como o arenito e mármore colados em cimento fresco de uma parede.

Representações de Imperador Justiniano e da Imperatriz Teodora na igreja de São Vidal e Ravena.

Imperatriz Teodora

Detalhe de mosaico bizantino

O imperador era retratado com uma auréola para reforçar a idéia de sagrado.

Ícones A palavra ícone vem do grego e significa imagem. Eram pequenos quadros pintados com as técnicas da tempera ou encáustica que tinham como funções: a adoração e a instruir os fiéis sobre a religião. As cores com que eram pintados seguiam tinham uma simbologia que segui um manual estabelecido para a elaboração dos mesmos.

Simbologia das cores A virgem da Ternura. Constantinopla, séc.XIV. DOURADO: como não é uma cor encontrada na natureza, simboliza o divino. O fundo dos quadros recebia folhas de ouro polidas. AZUL: é a própria cor de Deus e das pessoas a quem transmite sua santidade.

MARRON: aplicada no rosto para lembrar que o homem vem do pó e ao pó retornará. Também significa humildade (do latim humus, que significa terra.) BRANCO: significa vida nova, ressurreição. È a cor da túnica de Cristo

PÚRPURA (ROXO): é exclusiva do imperador e seus parentes PÚRPURA (ROXO): é exclusiva do imperador e seus parentes. Representa poder. VERMELHO: é o sangue do sacrifício. E do amor também. Simboliza a plenitude da vida terrena. VERDE: cor da natureza, da vida sobre a Terra. È renovação espiritual.

Arte Românica séc. XI e XII A arte se desenvolve na igreja; Estas igrejas tem aspecto robusto e pesado; Nelas, há pouca decoração e poucas janelas. As paredes e torres lembram as fortalezas medievais, por isso são chamadas de fortalezas de Deus. Elas expressam a própria idéia da igreja de que sua tarefa na Terra é combater as forças das trevas até a hora do triunfo no dia do juízo final.

Igreja Beneditina de Murbach, Alsácia e Basílica de Saint-Foy, França

Arquitetura Arcos redondos assentados em pilares maciços; Abóbadas de berço e de aresta; Planta com uma nave central e outras duas ou quatro laterais ou planta cruciforme; Paredes espessas Portal principal decorado com esculturas. Pedra era o material utilizado Fachada da igreja de St-Trophine, Arles, c.1180.

Interior da catedral de Durham, Inglaterra e da igreja de São Pedro na Espanha

Tímpano e escultura Espaço semicircular entre o arco e o dentel do portal; Nele são colocadas as esculturas de baixo-relevo com temas bíblicos, em especial a figura de Cristo e o juízo final; A imagem era mais poderosa que o sermão do pregador, por isso os ensinamentos da igreja estavam concentrados nessas esculturas do pórtico da igreja.

Tímpano do portal da Catedral de Saint-Lazare, França

Pintura A Anunciação, de um evangelho manuscrito, c.1150. Características: Narram histórias bíblicas e transmitem valores religiosos aos fiéis. A técnica utilizada é o afresco, por isso tem caráter muralista; Deformação: gestos e feições exageradas para valorizar os sentimentos religiosos. Colorismo: cores chapadas em tons fortes, sem sombra e meio tom; Sem perspectiva e sem volume.

Igreja romãnica mais conhecida: Catedral de Pisa, Itália

Castelos Medievais

Arte Gótica Arte que surge na segunda metade do século XII no norte da França; Descoberta do método de abobadar com arcos ogivais apoiados apenas nos pilares. As paredes tornaram-se um enchimento supérfluo. As igrejas góticas fizeram as igrejas românicas pareceres desgraciosas, pesadas e obsoletas. Sem a necessidade de pesadas paredes de pedra, estas se abram em grandes janelas, que, por sua vez, são preenchidas com belos vitrais. As igrejas góticas são construções de pedra e vidro.

Arquitetura Arco ogival: permite variações. Pode ser mais achatado ou pontiagudo; Pé-direito altíssimo sustentado por pilares dispostos regularmente; Arcobotantes: completam a armação da abóbada. Distribuem a pressão desta. Abóbada de nervuras. Rosácea e vitrais Catedral de Winshester, Inglaterra

Catedral de Notre-Dame, Paris Fachada com três portais e rosácea em cima do portal principal. Arcobotantes e muitos vitrais

Rosácea: janela redonda que aparece em cima do portal principal.

Vitrais: Catedral de Winshester (Inglaterra) e Saint-Chapele (França)

Vitrais da Catedral de Sainte-Chapelle, Paris

Abadia de Westminster, Inglaterra

Fontes de Pesquisa http://www.historiadaarte.com.br http://www.brasilescola.com http://historia-da-arte.info/ http://www.infoescola.com/artes http://www.portalsaofrancisco.com.br http://a-arte-bizantina.blogspot.com.br/