Edison A. C. Aranha Neto LabPlan/UFSC

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Parte 3: Compensadores Série:
Advertisements

Automação A importância da Automação Industrial para as médias e pequenas empresas.
Critérios para Ligação de Consumidores
POWER TECH DO BRASIL Energia e Sistemas Ltda
Vantagens Menor custo de transporte em face do mesmo ser, normalmente, movido a energia elétrica ou diesel, e ter grande capacidade de transporte; Frete.
Rational Unified Process
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
Protótipo de Simulador de Elevadores
Feiras.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Planejamento da Necessidade de Materiais
Para Casa – Montar o cariograma
Metodologia Científica e Tecnológica
1 Camada de redes: Interoperabilidade com IP. 2 Enlaces entre duas máquinas.
Programação da Produção
Análise de Projeto do Sistema Produtivo
Quantificação DNA – Grupo 1
Teste em Esquemas de Dados Maria Cláudia Figueiredo Pereira Emer Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Seminário.
Prefeitura Municipal de Curitiba Secretaria Municipal da Educação III Miniconferência sobre Biodiversidade Aquecimento Global e Exploração dos Recursos.
ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS (AMFE)
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS – AAF
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCO
1 Complexidade de Algoritmos Complexidade de pior caso Complexidade de melhor caso de uso bem menos freqüente em algumas situações específicas Complexidade.
DIAGRAMA DE CASOS DE USO PERSPECTIVA CONCEITUAL
Diodos Especiais Diodos Especiais.
Informática Industrial
Informática Industrial
Reconhecimento de Padrões Seleção de Características
Aquisições LINHA EXISTENTE Dimensionamento da Frota para Percursos Longos (Tc > Tp) O tempo de viagem de ida mais volta (Tv )mais os tempos.
INCIDENTE COM GUINDASTE
Metodologia Científica Aula 6
Organização da Memória Principal
Fabricação de Peças Protendidas
EMPRESAS DISTRIBUIDORAS
Logística Empresarial
Fraction Action FRACÇÕES.
Matemática I Prof. Gerson Lachtermacher, Ph.D.
20 Perguntas
Soluções em Automação para Produção de Concreto
Semana de Informática 2011 – IFAM Parintins
Compressor Elétrico CPB
03. Energia, Transferência de energia e análise geral da energia
Administração da Produção
1 / 23 Controle de ações É o gerenciamento ativo, diário, dos riscos Ocorre ao mesmo tempo do gerenciamento do projeto Inclui a implementação do plano.
Conversão de um NFA para um DFA com um exemplo
Salas de Matemática.
Circuitos Elétricos 2 Circuitos Elétricos Aplicados
VISÃO GERAL - PPA Brasília, maio de 2011.
ParanáParaná As atividades econômicas predominantes do Estado do Paraná têm se alterado de forma pronunciada, mas ainda mantendo sempre um equilíbrio.
TRANSFORMADORES.
6ª aula CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Clique para editar o estilo do título mestre DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 1 Introdução à engenharia de produção II.
O Plano "Não basta destruir o que sobra;
Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica.
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Prof.ª Irislane Figueiredo
MATRICIAL CONSULTORIA LTDA. PREFEITURA MUNICIPAL DE GARIBALDI 23/10/ : ATENÇÃO Os locais descritos nas planilhas anexas não correspondem ao total.
1.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Eletromagnetismo I Prof. Paulo Rosa – INFI/UFMS
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
1 Site do Turismo de Portugal, IP Site do Turismo de Portugal, IP
Processos de Fabricação
Automação Industrial Máquinas Elétricas
Universidade Paulista - UNIP O Excedente do Produtor.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
Compras – Planejamento de Estoque
Qualidade da Energia Elétrica
Transcrição da apresentação:

Edison A. C. Aranha Neto LabPlan/UFSC Sistema Especialista para Identificação e Mitigação de Perturbações da Qualidade da Energia Elétrica Edison A. C. Aranha Neto LabPlan/UFSC

Projeto de P&D * LabPlan/UFSC: E. A. C. Aranha Neto, J. Coelho, S. Thomae, J. C. Pereira * QUÂNTICO: A. L. Bettiol, G. M. Coelho, S. Zimath * CELESC: R. Braz, R. Homma

Introdução QEE  difícil de ser quantificada Dependente da concessionária e equipamentos do consumidores Avaliação da potencialidade de poluição de cada consumidor Natureza multivariável: Desequilíbrios de tensão, Sag, Swell, Harmônicas, etc.

Objetivos Desenvolver um Sistema Especialista onde, através de uma base de regras, relacionam-se equipamentos e respectivos problemas de falta de QEE Regras  Base de Conhecimento: Lista_1 - equipamentos ou ações poluidoras da QEE Lista_2 - equipamentos susceptíveis aos fenômenos Lista_3 - soluções destinadas a cada fenômeno Lista_4 - atividades industriais/comerciais de cargas potencialmente poluidoras

Relacionamento das Listas

Alguns Casos Possíveis Caso 1 – Concessionária investiga equipamentos poluidores e soluções através dos fenômenos associados Caso 2 – Concessionária investiga fenômenos e soluções através dos equipamentos que a planta possui Caso 3 – Concessionária investiga causas e soluções através de equipamentos sensíveis Caso 4 – Concessionária investiga área com possíveis poluidores

Metodologia Multicritério Análise a Posteriori e Análise a Priori Análise a Priori: Severidade (S) de cada um dos equipamentos  3 níveis: mínima, moderada e alta Quantidade de equipamentos (Q) Frequência (F) com que aquele equipamento gera o fenômeno  3 níveis: remota, moderada e alta Importância (I) de cada fenômeno (5 níveis) Análise a Posteriori  são realizadas medições in loco na saída da planta industrial ou comercial, ou são feitas medições nos ramais do alimentador ou na própria subestação para a verificação de perturbações de tensão associadas àquela região. Em seguida são classificados os eventos perturbadores da QEE Análise a Priori  consiste em fazer uma avaliação prévia de uma planta industrial ou comercial, por meio de um levantamento dos equipamentos existentes e os possíveis fenômenos associados a cada uma dessas Cargas Potencialmente Poluidoras (C2P)

Severidade e Quantidade Severidade dos Equipamentos  porte, quantidade de partidas e paradas por dia, tempo diário de funcionamento Quantidade de equipamentos iguais  multiplica a severidade

Frequência de Ocorrência Frequência de ocorrência com que determinado equipamento produz certo fenômeno de QEE

Importância do Fenômeno Multivotação através de Pontuação Direta  facilidade e simplicidade Consulta a Especialistas  Escalas de 1 a 5

Cálculo C2P

Cálculo C2P C2P  Cargas Potencialmente Poluidoras onde o denominador 126 representa o máximo produto do equipamento de maior impacto n = número de equipamentos diferentes f = número de fenômenos associados ao equipamento

Estudo de Caso Consumidor industrial do sul do Brasil Reclama da QEE em suas instalações Características: Grande quantidade de resistores de aquecimento Diversos inversores e conversores Fabricação de plástico, injeção, fusão, manufatura e reciclagem de sacolas plásticas

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Considerações Finais Vantagens na utilização do Sistema Especialista Multicritério: Utilização de linguagem metalinguística fácil entendimento grau numérico associado pode ser alterado futuramente Relacionamento com o consumidor Preparo a visitas para identificação de Cargas Potencialmente Perturbadoras Classificação de Consumidores Potencialmente Poluidores  Índice C2P Vantagens na utilização do Sistema Especialista Multicritério: facilidade pela utilização da linguagem metalinguística, uma vez que é de fácil entendimento e o grau numérico associado pode ser alterado futuramente, conforme as necessidades do momento ajuda o modo como o profissional se relaciona com o consumidor, assim como no preparo da visita para identificação de Cargas Potencialmente Perturbadoras Se antes a concessionária não tinha maiores conhecimentos das instalações dos consumidores, pode-se então criar facilmente um pré-diagnóstico através deste módulo, com o Índice C2P, com uma classificação de Consumidor Potencialmente Poluidor, numa escala determinada

Considerações Finais Versatilidade da ferramenta  análise prévia pedido de conexão de uma nova instalação ou instalação/expansão de novas cargas Para consumidores reclamando da falta da QEE  análise prévia (“a priori”) dos equipamentos da planta  pré-diagnóstico da planta O resultado muitas vezes é de que os motores e/ou equipamentos do consumidor estão poluindo sua própria instalação A versatilidade dessa ferramenta possibilita à concessionária de energia, efetivar uma análise prévia, na ocasião do pedido de conexão de uma nova instalação ou instalação/expansão de novas cargas em consumidor já conectado, fazendo um inventário das cargas a serem instaladas nessa planta e estimando o grau de potencialidade de poluição deste consumidor (C2P) Para aqueles consumidores que estão reclamando da falta da QEE em sua instalação e estão solicitando medições em sua planta, faz-se uma análise prévia (“a priori”) dos equipamentos desta planta, produzindo um pré-diagnóstico da planta. O resultado muitas vezes é de que os motores e/ou equipamentos do consumidor estão poluindo sua própria instalação

OBRIGADO PELA ATENÇÃO Edison A. C. Aranha Neto earanha@labplan.ufsc.br Laboratório de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis/SC - Brasil http://www.labplan.ufsc.br