A Líbia situa-se no Norte de África, banhada pelo mar da Líbia, uma parte (reentrância) do mar Mediterrâneo e ladeado pelo Egito a leste e pela Tunísia.

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Transcrição da apresentação:

A Líbia situa-se no Norte de África, banhada pelo mar da Líbia, uma parte (reentrância) do mar Mediterrâneo e ladeado pelo Egito a leste e pela Tunísia e Argélia a oeste. Ao sul limita-se com o Níger e Chade e, a sudeste, um pequeno trecho com o Sudão. Divide-se em três regiões geográficas: a Cirenaica, a Tripolitânia e o Fezzan. Ao longo da costa, o clima é mediterrânico, mas o interior é o deserto muito seco do Saara, de onde por vezes sopra um siroco quente, seco e carregado de poeira (conhecido no país como ghibli). No deserto também são comuns tempestades de poeira de areia. Os recursos naturais principais do país são o petróleo, gás natural e gesso.

A Revolta na Líbia em 2011 é uma onda de protestos populares com reivindicações sociais e políticas, iniciada em 13 de fevereiro de 2011 na Líbia. Faz parte do movimento de protestos nos países árabes em 2010-2011. Tal como na revolução na Tunísia e na revolução no Egito, os manifestantes exigiam mais liberdade e democracia, mais respeito pelos direitos humanos, uma melhor distribuição da riqueza e a redução da corrupção no seio do Estado e das suas instituições. O chefe de Estado líbio, Muammar Kadafi, também conhecido pelos nomes Gaddafi, Kadhafi e Qaddafi, é o chefe de Estado árabe no cargo há mais tempo: lidera a Líbia há 42 anos.

Capital Trípoli 32°54′N 13°11′E Cidade mais populosa Trípoli Língua oficial Árabe[1] Independência da Itália   - Data 24 de dezembro de 1951  Área    - Total 1 759 540 km² (16.º)

Área    - Total 1 759 540 km²  População  - Estimativa de 2008 6 173 579 hab.   - Censo 2006 5 673 000 hab.   - Densidade 4 hab./km²   - Per capita US$ 15 401 USD (49.º) Indicadores sociais  - IDH (2010) 0,755 (53.º) – elevado[2]  - Esper. de vida 74,0 anos (72.º)  - Mort. infantil 18,0/mil nasc. (86.º)  - Alfabetização 84,2% (110.º) Moeda Dinar (LYD) Fuso horário EET (UTC+2)

Países envolvidos na zona de exclusão aérea (em azul) e a Líbia (em verde).

Líbia

20 de março - Rebelde sobe em veículo militar das forças de Kadhafi destruído por ataque de aeronave francesa em Al-Wayfiyah.

Países envolvidos na zona de exclusão aérea (em azul) e a Líbia (em verde).

As principais alterações ocorreram nas cidades de Al Bayda', Derna, Benghazi e Bani Walid e em vários outros locais mas em menor grau. Para evitar o efeito dominó dos vizinhos Tunísia e Egito, o governo líbio reservou um fundo de 24 milhões de dólares em 27 de janeiro de 2011, para financiar a construção de habitações e desenvolver o país. Vários intelectuais aliaram-se aos manifestantes, e foram presos na sua maioria, como o escritor e comentarista político Jamal al-Hajji, preso em 1 de fevereiro, que "terá apelado pela Internet aos protestos pela liberdade na Líbia” e acusado dois dias depois, o que motivou protestos da Amnistia Internacional, que alega que al-Hajji está preso por razões políticas não-violentas.

A intervenção militar na Líbia começou a 19 de Março de 2011, quando as forças armadas de vários países intervieram na Líbia como apoio à revolta armada contra o Governo de Muammar Khadafi e com o objetivo de criar uma zona de exclusão aérea no espaço aéreo líbio, seguindo a Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 17 de Março de 2011. A zona de exclusão aérea foi proposta durante a revolta líbia, para impedir que a força aérea líbia atacasse as forças rebeldes. A 12 de Março, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para impor uma zona de exclusão. A 15 de Março, o embaixador libanês Nawaf Salam propôs o pedido como resolução, que foi apoiada pela França e o Reino Unido. A 17 de Março, o Conselho de Segurança votou a com dez votos a favor contra nenhum contra para aprovar uma área de exclusão área através da Resolução 1973. Houve cinco abstenções vindas do Brasil, Rússia, Índia, China (BRIC) e Alemanha

No dia 19 de março, a implantação de caças francesas sobre a Líbia começou,] e em outros países começaram suas operações individuais. A primeira fase começou no mesmo dia com o envolvimento dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Canadá.[ No dia 24 de março, os embaixadores da OTAN concordaram que ela vai assumir o comando da aplicação da zona de exclusão aérea, enquanto outras operações militares se manterão de responsabilidade do grupo de nações anteriormente envolvidos, e a OTAN deverá assumir o controle logo em 26 de março. A decisão foi tomada após as reuniões dos membros da OTAN para resolver as divergências sobre se as operações militares na Líbia deve incluir ataques a forças terrestres. A decisão vai criar uma estrutura de poder em dois níveis para supervisionar as operações militares. Encarregado politicamente, será uma comissão liderada pela OTAN, que inclui todos os países participantes na aplicação da zona de exclusão aérea, enquanto OTAN será o único responsável por uma ação militar. O Tenente-General Charles Bouchard foi nomeado para comandar a missão militar da OTAN.

Órgãos internacionais A bandeira da antiga monarquia líbia tem sido usada durante os protestos contra Gaddafi. União Europeia: No dia 28 de fevereiro, aprovou um pacote de sanções contra o Kadafi. Entre essas sanções estão o congelamento de bens de Khadafi e de 25 pessoas próximas ao governo e também um embargo de armas e de viagens.[ Nações Unidas: Impôs, por unanimidade, o bloqueio dos bens de Khadafi e também embargo de armas.

Cuba: É contra qualquer intervenção estrangeira na Líbia e também reiterou um pedido de calma para as autoridades da líbia  Venezuela: É contra a interferência estrangeira na Líbia, e o presidente Hugo Chávez disse que ninguém pode condenar as ações de Khadafi, pois quem ataca o Afeganistão e o Iraque não tem moral para condenar ninguém. Em 01 de março defende que alguns países formem uma comissão de mediação como meio de buscar uma saída pacífica ao conflito interno que vive a Líbia. Nicarágua: Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, declarou apoio a Khadafi se caso houvesse uma guerra civil. Argentina: Se mostra preocupado diantes de graves violações de direitos humanos na Líbia e apoiou a convocar uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra.[28]  Peru: No dia 23 de fevereiro de 2011, cortou relações diplomáticas com a Líbia.[29]

 Estados Unidos: O presidente Barack Obama condena a violência, mas não faz qualquer referência a renúncia de Khadafi. No dia 25 de fevereiro, o governo dos EUA anunciou que colocaria sanções unilaterais contra a Líbia e que cordenará sanções internacionais.Entre as medidas em estudo para tornar o regime de Kadhafi "responsável" inclui a imposição de um embargo de armas eo congelamento de fundos da Líbia para o uso da violência por parte do regime de Muammar Kadhafi. Brasil: É contra a violência aos manifestantes. Procura-se unir com outros países lusófonos, como Portugal, para tomar decisões. Publicou em nota oficial o pedido de cessar-fogo imediato na Líbia.

Reduto dos rebeldes