PIVÔ CENTRAL.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
Advertisements

1º Aula – Prática de Acionamentos Eletrônicos
Motor Trifásico de Indução Partidas Convencionais
Colégio Ideal Aula de Física Leis de Reflexão da Luz e Espelhos Planos
Coordenadas geográficas
Medida da resistência do circuito de terra
ILUMINÂNCIA DE EMERGÊNCIA
Medida da resistência do circuito de terra
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I
Instrutor: Edson Pires da Silva
GERADOR SÍNCRONO Geradores síncronos ou alternadores são máquinas síncronas usadas para converter potência mecânica em potência elétrica ASPECTOS CONSTRUTIVOS.
MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA
MÁQUINAS ELÉTRICAS Máquina de Corrente Contínua Fundamentos Iniciais
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Prof. Jorge Marques
ES723 - Dispositivos Eletromecânicos
Elementos Básicos de Elétro-Hidráulica
EMBREAGENS E FREIOS 1 Universidade Federal de Goiás
INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Motores de Passo: descrição, operação e acionamento.
AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO.
AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO.
AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO.
AULA 04 TORNO MECÂNICO PROF: Elias Junior
SPRINKLERS CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Interfaces de entrada e saída discreta
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE FORÇA MOTRIZ
APONTAMENTOS DE AULA – ROLAMENTOS ENG. MECATRÔNICA - UNISALESIANO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CPU – IHM PARAMETRIZAÇÃO
Colhedora de Cana John Deere 3520
Introdução Basicamente, o torneamento gera formas cilíndricas com uma ferramenta de corte usinando com uma única aresta, e, na maioria dos casos, a ferramenta.
Instrumentação Industrial
Vibração Livre de Sistemas de Sistemas Torcionais
Colhedora de Cana John Deere 3520
Máquinas Elétricas I Aula 13
Movimento Uniformemente Variado (MUV)
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
Rotinas de trabalho PROCEDIMENTOS
Vetores e movimento em duas dimensões
Métodos de aplicação dos óleos lubrificantes
SEMINÁRIO DO TERMOSTATO DE REFRIGERAÇÃO SÉRIE RC
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS)
Irrigação Prof. Luciane Costa de Oliveira
Colhedora de Cana John Deere 3520
Irrigação por Aspersão
Colhedora de Cana John Deere 3520 & 3522
Colhedora de Cana John Deere 3520 & 3522
Conversao de Energia II – N6CV2
Automação Industrial Máquinas Elétricas
Apontamentos de aula Elementos de máquinas I
Colhedora de Cana John Deere 3520 & 3522
Colhedora de Cana John Deere 3520 & 3522
AULA TÉCNICA 11 INSTRUTOR: SCOPINO.
COMPONENTES DE COMANDOS ELETROELETRÔNICOS
Parte 2 – Máquinas Elétricas
ELETRÔNICA E ELETRICIDADE BÁSICA
Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Elétrica Instalações Elétricas Materiais utilizados em instalações elétricas Dispositivos.
TRATORES E MOTORES CARLOS A. BREDA
Métodos de Partida para os Motores de Indução Trifásicos
TUBULAÇÃO INDUSTRIAL 11. Acoplamentos roscados para tubos
Acionamentos Elétricos ACIJ6
Electromagnetismo.
Conversão de Energia I N5CV1 Prof. Dr. Cesar da Costa 4.a Aula: Gerador de Corrente Contínua.
Bombas.
COMANDOS ELÉTRICOS.
GUIA TÉCNICO PARA LOJISTAS.  Descrição do Fogão;  Possíveis Problemas;  Especificações Técnicas;  Tabela de características;
Conversão de Energia II – T6CV2
Instituto Federal de Santa Catarina
CH3510 VERIFICAÇÃO E AJUSTES DA PRESSÃO HIDRÁULICA
Transcrição da apresentação:

PIVÔ CENTRAL

CARACTERÍSTICAS GERAIS O pivô central é um equipamento de irrigação por aspersão móvel com alto grau de automatização. Foi desenvolvido nos Estados Unidos na década de 50 e em 1960 já havia mais de 200 conjuntos em funcionamento. O primeiro pivô central a ser lançado no Brasil foi o VALMATIC, em 1979, pela associação da ASBRASIL com a VALMONT (EUA).

CARACTERÍSTICAS GERAIS Vista de um pivô central

CARACTERÍSTICAS GERAIS Consiste numa tubulação com vários aspersores espaçados regularmente, suspensa acima da cultura mediante o apoio sobre torres. As torres são providas de rodas, de um motor e de outros dispositivos que fazem com que o equipamento se movimente enquanto irriga o terreno.

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO O pivô se movimenta apoiado em torres metálicas, que possuem duas rodas. A tubulação é mantida suspensa por meio de treliças. A distância entre torres (lance de canalização) varia de 24 a 76 m. O comprimento (raio) do pivô pode variar de 200 a 800 m, sendo muito comum um comprimento variando de 400 a 600 m. O custo do sistema por hectare decresce com o aumento do raio do pivô.

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO LANCE DE CANALIZAÇÃO TORRE Pivô central Irrigabrás

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO As torres são estruturas metálicas com forma triangular, apoiadas em rodas pneumáticas. Cada torre tem um sistema de propulsão próprio, mas existe um sistema central para controle da velocidade e do alinhamento do pivô, tendo como referência a última torre.

COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE FUNCIONAMENTO CADA TORRE TEM SEU MOTOR INDIVIDUAL MOTOR E MOTOREDUTOR

COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE FUNCIONAMENTO Por meio de um eixo tipo cardan o movimento do motor localizado na torre é transmitido à roda, podendo o conjunto se movimentar em sentido horário ou anti-horário

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO Os sistemas de propulsão de cada torre mais comuns são os elétricos, com motores de 0,5 a 1,5 cv, os quais permitem melhor controle da velocidade das torres.

COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE FUNCIONAMENTO

ASPERSORES Atualmente, os aspersores adotados são em geral do tipo “fixo” (difusores) de pequeno alcance e baixa pressão. No final do pivô pode-se colocar um aspersor canhão para aumentar a área irrigada.

ASPERSORES Na figura ao lado pode ser observada uma barra de prolongamento na forma de um cano que desce da tubulação. Este dispositivo deixa os difusores menos suscetíveis ao efeito do vento.

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO A base do pivô, instalada no centro da circunferência molhada, é uma estrutura metálica em forma de pirâmide. A água vem de um ponto de captação através uma adutora enterrada, que abastece a tubulação suspensa. Em torno dessa base central, o equipamento realiza um movimento de rotação, acionado pelos motores localizados em cada torre.

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO Base fixa (à esquerda) e base rebocável (acima).

COMPONENTES E FUNCIONAMENTO Junto à base do pivô, há uma caixa central de controle, por meio da qual pode ser regulada a velocidade de deslocamento do aparelho em função da velocidade da torre mais externa. Caso ocorra algum problema em alguma torre ou no alinhamento, a caixa de comando desliga o sistema.

MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ O movimento do pivô inicia-se na última torre, que propaga uma reação em cadeia, a começar da penúltima torre até a primeira. Para exemplificar, considere um pivô central cujo controle de velocidade foi estipulado em 100%. Isso significa que o motor da última torre ficará em funcionamento 100% do tempo, promovendo movimento contínuo desta torre.

MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ Com a velocidade ajustada em 100%, a última torre do pivô apresentará movimentação contínua. Por algum tempo a segunda torre permanece parada, de modo que os dois lances irão ficar desalinhados.

MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ Com o movimento, haverá um desalinhamento progressivo do último lance em relação ao penúltimo. Quando o ângulo entre lances atingir um limite pré-definido, um dispositivo mecânico-elétrico acionará o motor da penúltima torre, que se movimentará até atingir de novo o alinhamento.

Esquema ilustrativo do sistema de movimentação do Pivô Central

MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ Com o movimento, a penúltima torre irá avançar e ultrapassar a última torre, causando novo desalinhamento, por causa da menor distância a percorrer (perímetro menor ). Novamente, o dispositivo mecânico-elétrico será acionado e o motor desta torre será desligado. Esse processo é contínuo e se propaga para as demais torres.

MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ Se o sistema de alinhamento falhar e alguma unidade desalinhar excessivamente, outro dispositivo de segurança será acionado e o sistema irá parar automaticamente.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES Contém: Chave Geral; Chave para seleção do sentido de movimento de rotação do sistema; Amperímetro; Voltímetro; Horímetro; Pressostato; Chave de teste; Botão de acionamento a seco; Chave de bomba dosadora (opcional); Luzes sinalizadoras; Relê percentual.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

CHAVE GERAL Conecta e desconecta toda a tensão e força elétrica do painel e torres de acionamento do pivô, provenientes do transformador de alta tensão. Por medida de segurança, a porta interna da caixa de controle só abre com a chave geral na posição desligada. A chave geral, como todos os demais componentes, deve ser operada com a tensão nominal de 480 V. A tensão mínima é de 460 V, sendo a máxima de 505 V. A necessidade de uso desta elevada tensão provém do fato de que as quedas de tensão ao longo da linha de ligação dos motores do pivô central não devem ultrapassar 5% da tensão nominal dos motores, sendo que as distâncias envolvidas no processo são normalmente longas.

RELÊ PERCENTUAL A velocidade do sistema é determinada pelo relê percentual, que pode ser manobrado com o pivô em pleno funcionamento. Os valores indicados exprimem a relação de tempo entre a energização do motor da última torre e a desenergização do mesmo.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES Exemplo: Se o relé percentual for ajustado, por exemplo para 50%, a última torre se movimentará por 30 segundos e permanecerá parada por outros 30 segundos. Se o relé percentual for ajustado para 100%, a última torre se movimentará ininterruptamente, alcançando assim, a velocidade máxima, que resulta no menor tempo para uma volta completa do sistema pivô central. Querendo-se maior precipitação, com a mesma vazão, basta reduzir a velocidade, de acordo com as necessidades do solo e respectivas culturas.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES CHAVE DE SELEÇÃO DO SENTIDO: Utilizada para dar partida no mecanismo, no sentido de rotação que o operador desejar. AMPERÍMETRO: Mede a corrente de alimentação do sistema. VOLTÍMETRO: Mede a tensão que está sendo recebida pelo sistema, fornecida pela concessionária, ou através de um gerador próprio. A tensão normal é de 480 V, sendo que uma variação entre 460 e 505 V é permitida. LUZ INDICADORA DE FUNCIONAMENTO: Acende sempre que o sistema estiver funcionando, para que o técnico responsável pela operação e manuseio da caixa de controle saiba se o sistema está em funcionamento ou não.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES LUZES INDICADORAS DE DEFEITOS: Normalmente existem duas luzes indicadoras de defeitos, que podem ser: Sistema elétrico: indica problemas de fornecimento de energia, geralmente oscilações de tensão, falta de fase e defeitos no transformador (ou gerador próprio). Sistemas de acionamento: indica defeito nos componentes elétricos ou falha mecânica de acionamento no sistema pivô central.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES HORÍMETRO: Registra o total de horas e minutos trabalhados pelo sistema. PRESSOSTATO: Mede a pressão do sistema e o desliga caso a pressão não esteja adequada para o funcionamento normal. CHAVE DE TESTE: Responsável pelo teste de funcionamento de cada torre separadamente. É composta de um seletor que indica a torre em teste e um botão de acionamento. Esta chave possibilita a movimentação de cada torre individualmente, sendo que é também utilizada para fazer o alinhamento do pivô, caso este esteja desalinhado por patinação ou algum outro problema.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES BOTÃO PARA MOVIMENTAÇÃO A SECO: Aciona o sistema, movimentando o pivô sem que haja aplicação de água. O operador escolhe a posição “molhado” ou “seco”. ANEL COLETOR: O anel coletor é um dispositivo que permite o funcionamento circular do pivô central sem que o sistema elétrico seja desligado. O anel coletor situa-se no topo da torre fixa.

CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES ANEL COLETOR

CONJUNTO MOTO-BOMBA O conjunto motor-bomba capta a água do manancial e a conduz adequadamente ao pivô. Em geral seu acionamento é elétrico. Quando o pivô é abastecido por poço profundo localizado próximo à base, a adutora é dispensada e o conjunto motor-bomba fica localizado junto ao poço. A alimentação das unidades motrizes do pivô central é feita na tensão de 440 ou 480 V, dependendo do fabricante, e requer um transformador independente.

CARACTERÍSTICAS GERAIS USO DE PIVÔ EM MANEJO ROTATIVO DE PASTAGENS.

CARACTERÍSTICAS GERAIS Foto aérea de área com pivôs. Vários pivôs instalados em seqüência.

COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE FUNCIONAMENTO MOTO REDUTOR EM DETALHE