Tomás Girardi Rodrigues Fernando Garcia Thaís Pons Caio Mussolini 1Ciências Econômicas - UFRGS - 2013.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Economia Global Aula teórica 8: O crescimento económico
Advertisements

Modelo de Solow Aula 2.
Prof. Darlan Marcelo Delgado
A ORTODOXIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
The Relation between Price and Marginal Cost in U.S. Industry Robert E. Hall The Journal of Political Economy, Vol. 96, Nº 5 (Oct., 1988), Apresentação:
MACROECONOMIA INTRODUÇÃO.
Economia da Educação Pedro Telhado Pereira Paulo Oliveira 6/5/2003.
Dionísio Dias Carneiro 4 de julho de 2003
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
Avaliação Econômica Programa Excelência em Gestão Gerência de Avaliação de Projetos Recife, novembro de
A Contribuição da Econometria para a Análise Econômica
Ilan Goldfajn Aurelio Bicalho Políticas Monetária, Fiscal e Choque Global: Análise Empírica da Dinâmica da Produção Industrial entre 2008 e 2012.
Ciclos Reais de Negócios
Conceito Preliminar de Curso - CPC
A RELAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO ESCOLAR E OS SALÁRIOS NO BRASIL
População e Crescimento Econômico
Investimento – Modelo Acelerador
Teorias econômicas e o valor econômico da educação
Estatística e Probabilidade
Desindustrialização: Qualificações,
Educação e Distribuição de Renda no Brasil
Exemplos empíricos do uso de variáveis instrumentais Aula 16 de abril de 2014.
CURVA IS EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
Educação e Crescimento: O que a Evidência Empírica e Teórica mostra?
MBA em Gestão de Empreendimentos Turísticos
Aula 6 - Método não-experimental ou de seleção não-aleatória
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 4 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 10/03/2005.
Mauá Investimentos Brasil: Perspectivas Macroeconômicas Por Luíz Fernando Figueiredo Porto Alegre, 12 de abril de 2006.
Professor Antonio Carlos Coelho
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 2 – 1/03/2006 Professores: Márcio Garcia Márcio Janot.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 25 Professores: Márcio Garcia Márcio Janot 21/06/07.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 6 Professor: Márcio Gomes Pinto Garcia 9 de Setembro de 2003.
UNIMINAS Curso de Pedagogia-Gestão e Tecnologia Educacional Aluno: Polyana Vieira Mota de Faria Profª: Gilca Vilarinho Setembro/2005.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Capítulo 25 – Devem os tomadores de decisão obedecer limites? Professores: Dionísio Dias Carneiro Márcio Gomes Pinto Garcia.
Produto agregado 2.1 Contas de renda e produto nacional são um sistema de contabilidade utilizado para medir a atividade econômica agregada. A medida do.
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 3 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 08/03/2004.
Introdução Análise IS-LM: Visão geral
Professor Antonio Carlos Coelho
Formas funcionais e mudança estrutural
Introdução à Econometria Professor: Gervásio F. Santos
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 6 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 17/03/2005.
Teoria do crescimento - IV
Macroeconomia.  Macroeconomia É o estudo dos agregados econômicos. Estudamos o comportamento de variáveis como produto, inflação, desemprego, consumo,
Aula 6 Propagação de erros
Educação e Desenvolvimento Económico Pedro Telhado Pereira.
Regressão.
Estatística para Cursos de Engenharia e Informática
Fundamentos de Macroeconomia. Parte 2 - O Curto Prazo O Mercado de Bens.
A Relação entre Gastos Educacionais e Desempenho Escolar
ECONOMIA ABERTA As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, como: Especialização na produção/ vantagens comparativas Diversificação.
Causas econômicas do desmatamento na Amazônia: evidência empírica dos anos 2000 VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica Cuiabá, 05/08/2009.
Poupança Externa e Crescimento Econômico : uma crítica a “ortodoxia convencional” Prof. José Luis Oreiro Departamento de Economia – UNB Pesquisador Nível.
Capítulo 2 : Conceitos Introdutórios
Education at a Glance 2015 Brasil Camila de Moraes Corinne Heckmann
Professor: Cezar A. P. Santos Introdução à Análise do Risco
Aula 12 - Relaxando as hipóteses do MCRL
Os fatos do crescimento
Uma pesquisa realizada por meio da parceria entre Duke University, Fundação Getúlio Vargas e CFO magazine 1 Perspectivas de Negócios na América Latina.
Poupança, acumulação de capital e produto
O modelo de regressão linear simples Professor: Gervásio F. Santos Universidade Federal da Bahia Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Economia.
Produção e Crescimento
Correlação Análise do grau de relacionamento entre duas variáveis quantitativas.
INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO  O determinante do investimento internacional de portfólio é o diferencial de: Taxa de juros (para o capital de empréstimo.
Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 7 C A P Í T U L O © 2004 by Pearson EducationMacroeconomia, 3ª ediçãoOlivier Blanchard Agregando Todos.
Indicadores Socioeconômicos Professora Edir Antunes Carvalho.
Investimento e Expectativa de Lucros De maneira similar que as expectativas futuras sobre a renda na hipótese da renda permanente as expectativas futuras.
Os Impactos da Educação no Bem- Estar Social: O Papel da Qualidade da Educação Reynaldo Fernandes.
Longo Prazo e Crescimento Econômico: Dados para 2009 PIB per capita 2009/1950 PIB trabalhador dólar 2005 Taxa Crescimento Médio PIB (%) Anos.
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Transcrição da apresentação:

Tomás Girardi Rodrigues Fernando Garcia Thaís Pons Caio Mussolini 1Ciências Econômicas - UFRGS

 Objetivo:  Análise da qualidade da educação sobre o crescimento econômico  Teorias  Modelo  Dados  Resultados  Resultados: ◦ Dados 60 países  Educação-efetiva  Padrão Cresc. LP 2Ciências Econômicas - UFRGS

 Premissa: Diferença de Renda = f (nível escolaridade)  Estudos : Papel do Capital Humano no crescimento econômico  FP  Ajuda a explicar a diferença de produtividade da MO de países destintos  Teorias:  Lucas / Mankiw  Inserção da variável L (K humano)  Dif. Renda entre países + Participação dos FP na renda nac.  Mas: L  Homogêneo  Premissa – trabalho homogêneo (qualif. e não qualif)  Um ano a mais na média de escolaridade da força de trabalho tem a mesma influência na renda para todos os países, independentemente da qualidade dessa educação. (Lucas)  Behrman e Birdsall/ Card e Krueger/ Heckman  Nível de Escolatidade + Qualidade da educação (var expl.)  Diferencial Produtividade e Renda  Qualidade Educação = f( alunos/prof. ; w prof. ; escore alunos)  Educação Efetiva: Escolaridade ajustada a qualidade da educação  Mensuração dos retornos da educação para um dado nível de qualidade 3Ciências Econômicas - UFRGS

 Artigo  Linha Lucas  Mas: Qualificação da MO modifica L  Linha Behrman e Birdsall /Heckman  Fator de Ajuste “q” (qualidade escolaridade)  modifica impacto L sobre Y  Anos médios de escolaridade X ajuste da qualidade (q)  0 < q < 1 ; onde 1 = maior aproveitamento da escolaridade  Problema:  Endogeneidade de L  Dado L (cte)  K físico  Y  L (pois há mais renda para I em educ.)  Pode superestimar impacto S sobre Yper capita  Pode viesar estimativas de retorno da educação  Porém: omissão ajuste da qualidade da MO (q)  Erros (educ. s/ efeito sob Y LP) 4Ciências Econômicas - UFRGS

 Modelo Teórico ◦ Função de Produção Solow Neutra  Y = f( I ; K ; A ; H)  I = Infra estrutua ; K = Capital Fisico ;A = Conhecimento ; H = Capital Humano  H = f ( escolaridade média da FT ; retorno da escolaridade)  Var K = sY – dK  k = sY- (n + g + d)  n= tx cresc. Dem ; g = tx cresc. Conhecimento ; d = depreciação  Produto por unidade de trabalho efetivo ◦ Análise Econométrica  Y (dados n, s, d, g), destacando a qualidade da educação no processo  Matematicamente: n, g, d  velocidade de convergência p/ estado estacionário  Equação de convergência condicionada:  Tx S  Cresc. Produto / unidade trabalho-efetivo  Escolariadade ou Infra estrutura  Cresc. Renda 5Ciências Econômicas - UFRGS

 Amostra: 60 Países ◦ Produção Agregada: PIB (USD + PPP) ◦ População em idade ativa: Proxy da FT ◦ Investimentos: taxa I corrente (I/PIB) – moeda local ◦ Escolaridade ajustada à qualidade  Anos escolaridade média (proxy) x Índice de qualidade do ensino  Índice Qualidade:  Razão Professor/Aluno  Efeito positivo sobre Produtividade e Renda  Variação entre zero e um 6Ciências Econômicas - UFRGS

 Dois Cenários ◦ Escolaridade (Proxy de H)  Apenas anos médios de escolaridade  Y (t-1): Significativa 1%, com sinal negativo  Endogeneidade comprovada nos modelos de efeito fixo e aleatório  I e I (brak-even): Significativos a 5%  I – efeito positivo / I break evem – efeito negativo  Aumento Tx cresc, pop ou da tx depreciação  Dminuem a velocidade de convergência  Pouca / Nenhuma significância para escolaridade  Nível de escolaridade (por sí só) não afeta Y dos países  Sem poder expl.  Hipótese: Impacto da escolaridade sobre Y depende da qualidade do ensino em cada país  Um ano a mais de ensino médio no Brasil é diferente da Suécia 7Ciências Econômicas - UFRGS

 Dois Cenários ◦ Escolaridade Ajustada à Qualidade (Proxy de H)  Escolaridade Média x Índice de Ajuste  Educação Ajustada: Significativa 1%  + 1 ano (esc. me Aj)  + 0,3% tx cresc Y LP  Desenvolvidos  Maior Esc me Aj.  Espera-se maior tx Y LP  Padrão de convergência entre desenvolvidos  Próxima escolaridade ajustada  Parte da divergência de renda entre os países  explicada por dif. de esc. Aj  Diferença de políticas educacionais e formação de capital humano  Evidência empírica  Comprovação da hipótese inicial  Importância da qualidade do ensino para explicar o impacto de H sobre Y (não apenas esc. me) 8Ciências Econômicas - UFRGS

9