Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos Cursos de Educação e Formação para Adultos EFA Cidadania e profissionalidade NG4- Identidade.

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Transcrição da apresentação:

Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos Cursos de Educação e Formação para Adultos EFA Cidadania e profissionalidade NG4- Identidade e Alteridade DR3- Políticas Públicas Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos Cursos de Educação e Formação para Adultos EFA Cidadania e profissionalidade NG4- Identidade e Alteridade DR3- Políticas Públicas Ruralidade e Urbanidade EMIGRAÇÃO

INTRODUÇÃO Neste trabalho, foi-nos proposto abordar o tema da Emigração. O nosso grupo irá demonstrar neste PowerPoint, a evolução da emigração Portuguesa, mais especificamente a da Região Autónoma da Madeira. Muitos emigrantes Madeirenses encontraram, noutros países melhores condições de vida e de trabalho. A guerra foi uma das muitas razões, que fez com que os madeirenses fugissem para outros países. Um dos destino, foi a África do Sul.

EMIGRAÇÃO / IMIGRAÇÃO A emigração é o acto de dar e receber como dar emigrantes para um local e receber de outros para se estabelecer numa outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenómeno da imigração mas visto da perspectiva do lugar de origem. A imigração é o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.

Emigração dominante até 1960 Até sensivelmente 1960 foi caracterizada por ser de carácter definitivo e intercontinental. Até ao inicio da década de 60, os destinos se concentravam no continente americano, nomeadamente no Brasil, que absorveu cerca de 70% dos emigrantes portugueses Seguiram-se os EUA e a Argentina como destinos preferenciais.

Emigração dominante entre 1960 e 1973 Entre 1960 e 1973 atinge os máximos em termos da corrente emigratória portuguesa, a qual passou a ser, na quase globalidade, intracontinental, isto e, os portugueses passaram a preferir os destinos geograficamente mais próximos, os países industrializados da Europa Ocidental.  Os principais países de destino foram, neste período, a França (para onde emigraram cerca de um milhão de portugueses), a ex-República Federal da Alemanha, o Luxemburgo, o Reino Unido, a Suíça e a Holanda.

Causas do fluxo emigratório português entre 1960 e 1973 Neste período, as principais motivações que provocaram o desencadeamento do maior e mais importante fluxo emigratório português foram: A carência de recursos. A falta de emprego e de um bom nível de vida. Os baixos salários. A falta de estruturas de apoio às famílias e às actividades socioculturais. O regime politico e a guerra colonial.

Consequências do fluxo migratório em Portugal Diminuição da população activa, que levou, nas áreas rurais, ao abandono dos campos e ao esforço de mecanização dos campos agrícolas; Aumento da taxa de analfabetismo (que era inferior na população que emigrou, cerca de 17%, contra 30% na população do país);   Diminuição do desemprego, que provocou uma subida dos salários e o investimento em nova tecnologia na indústria, sobretudo a de capital estrangeiro;   Envelhecimento demográfico;   Entrada de divisas estrangeiras.

Causas de emigração Económicas - provavelmente deverá ser a causa fundamental que leva as pessoas a migrarem Naturais - este motivo de migrações leva a que sejam migrações forçadas, devido as cheias, terramotos, secas, vulcões. Laborais - São todas as deslocações que se efectuam por motivos profissionais. Podem também ser sazonais e dum modo geral, são temporárias. Políticas - São dum modo geral migrações externas, que devido a mudanças nos governos de países, alguns habitantes se vêem forçados a saírem desse país. Étnicas - esta palavra, muitas vezes confundida com racismo, tem mais a ver com diferenças entre culturas e povos, podendo ou não ser da mesma raça. Nos países receptores: O fim da II Guerra Mundial proporcionou uma grande prosperidade económica aos países da Europa Ocidental. Mão de obra barata para a indústria, construção civil e serviços pouco qualificados.

Causas da emigração ilegal Entre 1969 e 1971, a emigração legal atingiu valores muito inferiores aos da emigração clandestina ou ilegal. Houve muitos factores foram responsáveis tais como: Morosidade na organização dos processos. Restrições impostas pelos países receptores. Degradação acelerada das condições de vida dos portugueses. Guerra colonial. Intensificação das perseguições políticas.

Causas da diminuição da emigração Portuguesa a partir de 1973 Crise económica devido ao choque petrolífero de 1973. 25 de Abril – Melhoria da situação económica Portuguesa. Democratização da sociedade. Entrada de Portugal na CEE (actual U.E) Melhoria do nível e qualidade da população

Quem são os emigrantes actuais? A emigração portuguesa, apesar de todos os entraves continuou até aos nossos dias, embora numa dimensão mais modesta, assumindo agora um carácter temporário, e cada vez mais ligada a investimentos económicos, realização de estudos, actividades profissionais, Jovens, entre os 15 e os 39 anos. Baixa instrução, muitas vezes apenas com o ensino básico. Vão trabalhar para a agricultura , construção civil, industria hoteleira, e serviços. Temporariamente, mão de obra qualificada.

Países do Mundo com mais emigrantes Portugueses De acordo com o relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), os portugueses continuam a emigrar para a Suíça, Andorra, Luxemburgo e França. Novos fluxos migratórios são registados para Espanha e Reino Unido. A OCDE explica que existem fundamentalmente dois tipos de emigrantes portugueses. Os que vão à procura de trabalho mais duradouro e partem para a Suíça e Reino Unido, e aqueles que são recrutados por agências de trabalho temporário para Espanha, França e Holanda. O estudo revelado pelo Diário de Notícias indica que o maior número de portugueses fora do país está nos EUA (1,3 milhões), França (800 mil) e Brasil (700 mil).

Emigrantes Madeirenses na África do Sul A Emigração madeirense para a África do Sul começou nos anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos Madeirenses embarcavam nos barcos ingleses que aportavam no Funchal, saíam na Cidade do Cabo e vinham de comboio para o Transvaal, a província onde ficavam Joanesburgo, a capital económica, e Pretória, a capital política. A África do Sul é o país mais meridional de África, ocupando a maior parte da extremidade sul do continente, desde o Oceano Atlântico, a oeste, e o Oceano Índico, a leste. A maior cidade é Joanesburgo.

Causas da Emigração Madeirense A Madeira viveu tempos conturbados com a ditadura, e os madeirenses sofreram na pele os efeitos desse regime. Muitas famílias viviam na pobreza, pois a maior parte do capital foi investido na Guerra das Colónias. Perante este cenário de miséria a agravar-se cada vez mais, a solução que os madeirenses encontraram foi a emigração, em busca de melhores condições de vida. As décadas de 60 e 70, foram o período que registou o maior crescimento da emigração na Ilha sendo a Venezuela, o Brasil, o Canadá, a Austrália e a África do Sul os principais destinos. Muitos emigraram ilegalmente, para escapar ao recrutamento militar para combater na guerra do ultramar (Angola e Moçambique), e também porque não conseguiam suportar os elevados custos do processo de saída pelos meios legais.

Conclusão Podemos concluir que a emigração foi indispensável para muita população madeirense e ainda hoje é, mas hoje em dia, a África do Sul já não é um destino muito aliciante para os madeirenses. Agora os Portugueses procuram, países que lhes garanta trabalhos com bons salários, investimentos económicos, realização de estudos, actividades profissionais, e boas condições de trabalho, como Espanha e Reino Unido.

Webgrafia: http://images.google.pt/imgres http://www.prof2000.pt/ http://pt.wikipedia.org http://www.slideshare.net/ Trabalho elaborado por: Cesaltina Jesus Hélio Henriques Susete Jesus Data: 01-02-2010