Conceitos Fundamentais em Gerenciamento de Risco

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Transcrição da apresentação:

Conceitos Fundamentais em Gerenciamento de Risco Diálogos Ilustrados Gerenciamento de Riscos Conceitos Fundamentais em Gerenciamento de Risco Prezado gestor, No campo ANOTAÇÕES, você tem o conteúdo que te ajudará na condução das conversas. Sugerimos que você imprima o arquivo no formato ‘Anotações’ e o tenha em mãos como guia durante os encontros. Se possível, use esta apresentação para projeção. Ao exibir as imagens, apresente o conteúdo e provoque a participação ativa do grupo, estimulando as perguntas e a troca de ideias. Caso não disponha de infraestrutura para apresentação (computador, projetor, tela), você pode imprimir as ilustrações para mostrar a seu time ou até mesmo apenas usar o conteúdo como roteiro para sua fala. Além de perguntar, é importante também pedir ao time para mostrar alguns exemplos. Durante suas conversas, demonstre o cuidado genuíno, forneça feedback, aplique o coaching e reconheça o bom desempenho em segurança. Caso identifique alguma não conformidade, enderece a situação. Lembre-se de que você pode adequar o material à sua realidade, editando os títulos e textos, suprimindo parte do conteúdo proposto ou acrescendo outras informações e exemplos relevantes para as necessidades locais. O mais importante é você realizar os diálogos com seu time. Saúde e Segurança é responsabilidade de todos, principalmente de nós, líderes, que devemos atuar por meio de exemplos e estimular essa conversa constantemente.

Estratégia Vale Antes de iniciar nossa conversa de hoje, que tal revisar os pilares estratégicos da empresa? Cuidar das pessoas – Buscar o Zero Acidente, desenvolver um time de profissionais capacitados e responsáveis por suas decisões e ser uma ótima empresa para se trabalhar, com pessoas motivadas, oportunidades de desenvolvimento e qualidade de vida. Incorporar a sustentabilidade aos negócios – Construir legados econômicos, sociais e ambientais nas regiões em que estamos presentes, mitigando os impactos de nossas operações nas comunidades em que atuamos e induzindo práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor. Além disso, garantir a chamada Licença para Operar, por meio de uma atuação integrada, diálogo e transparência junto aos nossos públicos de relacionamento. Gerenciar o portfólio com rigor e disciplina - Ser austero no uso de recursos financeiros, deixar de investir em ativos que não tenham boa rentabilidade, atrair parceiros para alavancar crescimento e gerenciar riscos. Focar em minério de ferro – Reforçar nossa liderança no segmento de minério de ferro, aumentando a oferta e a qualidade dos nossos produtos, sem elevar os custos, de forma a recuperar nossa participação de mercado. Crescer por meio de ativos de classe mundial – Criar e não só adicionar volume, focando em ativos e projetos competitivos, com escala e capacidade de expansão, que atravessem vários ciclos econômicos, em Minério de Ferro, Níquel, Fertilizantes, Cobre e Carvão Metalúrgico.

É preciso fazer de tudo para que perigos não resultem em danos. A função do Gerenciamento de Riscos é a de reduzir os danos e minimizar suas consequências. Vamos revisar alguns conceitos básicos de Gerenciamento de Riscos? Perigo – Fonte ou situação com potencial para gerar efeito adverso, como dano a pessoas ou equipamentos, à operação, ao ambiente etc. Dano – É o efeito, a materialização da consequência de um perigo, que pode incluir lesão, perda humana, material, ambiental ou financeira. Por exemplo: energia elétrica é um perigo que pode gerar várias consequências, sejam danos às pessoas, como choques elétricos ou queimaduras, sejam danos materiais, como incêndios.

Quanto maior a prevenção, menores serão os riscos. Como vimos, perigo é uma fonte ou situação que pode potencialmente causar lesões às pessoas ou danos a bens (equipamentos ou estruturas). O risco expressa a probabilidade de um perigo gerar um determinado dano. Nestes exemplos, o perigo é o mesmo: eletricidade. Porém, em uma tomada energizada com fios desencapados, o risco de um choque elétrico é significativamente mais alto do que em uma tomada protegida com dispositivo de segurança.

Você sabe se está “correndo perigo”? Situações de risco podem resultar em consequências de severidades diferentes. Uma lesão no dedo decorrente do uso de uma chave de fenda, normalmente, resulta em lesões leves. Já o uso de uma serra elétrica pode resultar em lesões mais graves às mãos, como uma amputação. A colisão de dois veículos pode ter consequências de leve a catastróficas, quando ocorre a morte de mais de uma pessoa. A maior parte dos acidentes fatais ocorridos na Vale foi relacionada com a operação de equipamentos móveis. Queda de pessoas durante trabalhos em altura também é uma das principais situações de risco em nossas atividades, principalmente em obras e construções. Você conhece as situações de risco de suas atividades? Alguma pode resultar em acidentes fatais? Você sabe se está “correndo perigo”?

Controlar os riscos é fundamental em nossas vidas. Você já deve ter ouvido falar que gerenciar riscos envolve controlá-los. Mas afinal, o que é o controle? Significa estabelecer medidas para prevenir acidentes e diminuir os riscos. Por exemplo: em uma atividade de trabalho em altura, o perigo é o desnível (altura), que tem potencial de provocar quedas (situação de risco) que podem resultar em lesões (dano). Profissionais devidamente capacitados para a tarefa, plataformas (andaimes, elevatórias etc.) adequadas e os EPIs corretos minimizam os riscos. Todas essas medidas não eliminam o perigo (a altura continua a mesma), porém reduzem a probabilidade de queda e/ou sua gravidade/severidade. Desvio – Uma situação em desacordo com normas ou procedimentos predeterminados que pode resultar em acidente. Por exemplo: quando temos um procedimento desenhado para uma determinada tarefa, é porque a tarefa já foi estudada e cada uma de suas etapas analisadas quanto às situações de riscos existentes. Quando alguém improvisa ou pula uma etapa, como não usar o cinturão de segurança tipo paraquedista com talabarte duplo, está praticando um desvio e aumentando o risco da atividade.

Riscos à nossa saúde também precisam ser gerenciados! Vale lembrar que Gerenciamento de Riscos também inclui prestar atenção aos riscos à nossa saúde, como exposição a ruídos, que podem comprometer sua audição, ou atuação em áreas endêmicas de malária. Se você trabalha em uma área com ruídos, você está fazendo a gestão deste risco ao usar o protetor auricular. Se você trabalha em uma região de malária, você está gerenciando este risco ao aplicar o repelente.

A segurança de todos depende do empenho de cada um de nós. Gerenciamento de Riscos visa à aplicação de um conjunto de medidas para prever e minimizar a ocorrência de eventos indesejáveis, que podem causar consequências negativas, como danos materiais, à saúde, lesões ou fatalidades. Gerenciar riscos pode significar identificá-los, controlá-los ou eliminá-los. Vamos refletir juntos sobre os riscos à nossa volta? A segurança de todos depende do empenho de cada um de nós.

Luz, câmera e ação! Acesse Para estimular que os empregados sejam agentes de transformação, deixando que eles próprios construam seus discursos de engajamento, faremos uma seleção interna de vídeos sobre os conceitos de prevenção, cuidado ativo genuíno e compromisso com a segurança. Os vídeos podem ser feitos com celulares, webcams ou máquinas digitais e ter diversos formatos: histórias inspiradoras, depoimentos pessoais, relatos de boas práticas, imagens que retratem os conceitos citados, entre outros. Os melhores trabalhos poderão ser selecionados para compor o filme do Dia de Reflexão deste ano, que acontecerá em outubro. A inscrição dos vídeos pode ser feita por qualquer empregado Vale pelo site valecuidadoativogenuino.com, onde está disponível também o Regulamento completo. Acesse valecuidadoativogenuino.com e publique seu vídeo mostrando seu compromisso com a segurança.

Vamos relembrar algumas dicas de Comunicação Direta?   Aprenda a ouvir – Em qualquer conversa, tão importante quanto saber transmitir uma mensagem é saber ouvir e interagir com seus interlocutores. Uma conversa é uma troca. É importante abrir espaço para que o outro pergunte e/ou exponha as suas opiniões. Esteja verdadeiramente presente – Seja solícito, pergunte, não tenha pressa. Se você reuniu sua equipe, deixe de lado o celular, o computador e evite interrupções. Estar de corpo e alma é fundamental para que o empregado se sinta respeitado e valorizado. Dê sinais de que você está ouvindo. Demonstre atenção, responda com interesse, repercutindo o que foi dito. Sempre abra espaço para perguntas e comentários – Esse é, sem dúvida, o momento mais importante de uma conversa. É nessa hora que você perceberá o entendimento dos empregados. Peça que tragam exemplos, contem casos, façam perguntas. É seu papel como liderança recolher esses feedbacks e ser o “porta-voz” da empresa. Sempre responda aos empregados – Muitas oportunidades para esclarecer informações e ampliar o entendimento podem surgir das perguntas de sua equipe. Se você não souber a resposta, diga que vai apurar e retornar à equipe. E retorne sempre para todos. Isso é fundamental para a sua credibilidade. “Não” também é resposta. Quando uma solicitação não puder ser atendida, nunca deixe de posicionar os empregados. Evite dar opiniões pessoais – Como líder, você é “porta-voz” da empresa. Enfatize as informações que sustentam as decisões e diretrizes da empresa. Se a sua fala estiver desalinhada com as diretrizes da Vale, isso deixará sua equipe confusa e abrirá margens para ruídos de comunicação.