MALÁRIA.

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Transcrição da apresentação:

MALÁRIA

MALÁRIA A malária é uma doença de conhecimento médico muito antigo (Hipócrates, 460-370 a.C.) e popular, ocorrendo em grandes áreas da Europa, Ásia, Oceania e Américas.  O termo malária é de origem latina, os médicos afirmavam que a malária era adquirida ao se respirar o ar pestilento dos pântanos (mal ária ou mau ar).

Áreas Endêmicas de Malária Sachs and Malaney Nature 415, 680, (2002)

Malária - Mapa de áreas de risco Brasil

MALÁRIA CLASSIFICAÇÃO * Classe  Esporozoa * Subordem  Haemosporina * Ordem  Eucoccidiida * Família  Plasmodiidae * Gênero  Plasmodium * Espécies  Plasmodium vivax  Terçã benigna  Plasmodium falciparum  Terçã maligna  Plasmodium malarie  Febre quartã  Plasmodium ovale Terçã benigna

MALÁRIA TRANSMISSÃO  Inoculação de esporozoítos durante a picada de mosquitos fêmeas do gênero Anophelis.  Outros mecanismos – Transfusão sanguínea e transmissão congênita.

MALÁRIA HÁBITAT * No hospedeiro vertebrado Hepatócito  Fase pré-eritrocítica Hemácias Fase eritrocítica * No hospedeiro invertebrado  Estômago e glândulas salivares

Ciclo Evolutivo dos Plasmódios

MALÁRIA AGENTE TRANSMISSOR ORDEM - DIPTERA FAMÍLIA - CULICIDAE SUBFAMILIA - CULICINAE GÊNERO - ANOPHELIS SUBGÊNERO - NISSORHYCHUS  A.(N.) darlingi, A.(N.) aquasalis, A.(N.)albitarsis KERTEZIA  A.(K.) bellator, A.(K.) homunculus A.(K) cruzii

MALÁRIA P. vivax P. falciparum P. malarie Período mínimo média pré-patente 8 (13-17) 5 (8-12) 14 (28-37) (inoculação dos esporozoítos até a parasitemia) Período de média média média Incubação 10 - 15 7 - 10 30 (inoculação até aparecimentos dos primeiros sintomas)

MALÁRIA A malária é uma doença sistêmica, onde vários órgãos podem ser atingidos isolada ou conjuntamente, ocorrendo desde casos benignos e crônicos até formas agudas ou fatais. A patogenia da doença reside em 2 pontos:  Anoxia decorrente da anemia (destruição das hemácias).  Processos imunológicos.

Malária PATOGENIA E QUADRO CLÍNICO * Pigmento malárico  Hemozoína – Fagocitado pelas celulas de Kupffer no fígado ou pelos macrófagos do baço e de outros órgãos  liberação de pirogênio. * Febre : A febre tem como causa os pigmentos maláricos, que são substâncias pirogênicas e a liberação do pirogênio endôgeno pelos monócitos e macrófagos, ativados pelo parasito. * Acesso malárico  No início da doença o paciente se queixa de: mal-estar, dor de cabeça, indisposição e ligeira hipertemia.  Alguns dias depois  Calafrio, calor e suor (ocorre com a intermitência característica para cada espécie de Plasmodium. Destruição de hemácias parasitadas após a esquizogonia * Anemia  Destruição de hemácias parasitadas no baço  Destruição de hemacias sadias no baço, hemólise de hemácias normais, por auto anticorpos

MALÁRIA Acesso malárico  Calafrio, calor e suor. Na fase de calafrio, sensação de frio, cobertores e agasalhos, apresentando tremores incontroláveis do corpo e até batendo os dentes. Essa fase de calafrio demora 20 a 60 minutos; pulso mais rápido e fino, observando-se palidez e extrema fraqueza. Segunda fase – Febre - Intensa sensação de calor, com o rosto avermelhado, temperatura entre 39 e 41º C, dor de cabeça forte, com pulso cheio; o paciente procura retirar todos os cobertores e agasalhos. Permanece neste quadro por 2 a 3 horas, Fase de sudorese intensa (chegando a molhar a roupa) acompanhada de sensação de alívio. P. vivax - 48 horas P. falciparum – 36-48 horas P. malarie – 72 horas.

MALÁRIA Na malária causada pelo P. falciparum é que ocorrem os casos mais graves, muitos deles requerendo internação e com evolução, às vezes fatal. Nessa malária complicada, o paciente inicialmente qeixa-se de hipoglicemia, convulsões, náuseas, vômitos repetidos, febre muito alta, icterícia e distúrbios passageiros da conciência.

Malária :Sinais de Alerta Parasitemia > 2% Primoinfecção p/ P.falciparum Cefaléia persistente Dispnéia Confusão mental Anemia pronunciada Diminuição da diurese Icterícia intensa

Malária Cerebral hemorragias hemorragias

Comprometimento Respiratório da Malária Distress Respiratório Agudo Histopatologia Infiltrado Mononuclear do Pulmão, Edema

MALÁRIA DIAGNÓSTICO * CLÍNICO * Laboratorial  Pesquisa do Plasmódio Esfregaço sanguíneo e em gota espessa(Giemsa)  Sorológico:  RIFI, ELISA, HAI, FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO, PCR.

Malária:Tratamento Considerações Gerais: Avaliação global do paciente Origem da infeção Espécie do Plasmodium Fase do ciclo do parasita Densidade parasitária

MALÁRIA TRATAMENTO * Quinina Age sobre os trofozoítos, esquizontes e merozoítos * Amino-4-quinolonas (Cloroquina, Aralen, Amodiaquina ou camoquim)  Age sobre as formas sanguíneas exceto gametócitos de P. falciparum * Amino-8-quinolinas (Plasmoquina, Primaquina)  Age sobre os esquizontes hepáticos e sobre os gametócitos. * Pirimidina (pirimetamina)  Age sobre formas hepáticas e sanguíneas * Sulfonamida (Fanasulf)  P. falciparum cloroquino resistente

Treatmento da Malaria Infecção por Plasmodium falciparum Cloroquino sensível Só Cloroquina Àreas com resistência a Cloroquina Quinino + tetracicline Quinino + sulfadoxine/pirimetamine Quinino + clindamicina

MALÁRIA EPIDEMIOLOGIA Gametóforo (pacientes infectados)  Mosquito transmissor  Homem susceptível (Para que exista a presença da malária em uma região)  Não são todos os pacientes que apresentam gametócitos circulantes  Não são todas as espécies de Anopheles que são boas transmissoras  A distribuição geográfica do plasmódio esta ligada a presença do vetor  As raças negra e amarela são mais resistentes;  Pessoas com malformações hemoglobínicas também são resistentes

MALÁRIA EPIDEMIOLOGIA ALTA PREVALÊNCIA NA AMAZÔNIA  População dispersa;  Migrações constantes dos habitantes  Moradia inadequada para aplicação de inseticida;  Resistência do P. falciparum à cloroquina e do A. darling ao DDT

MALÁRIA PROFILAXIA * INDIVIDUAL Evitar a aproximação às áreas de risco após o entardecer e logo ao amanhecer do dia  Uso de repelentes, dormir com mosquiteiros, telar janelas e portas Uso de quimioprofiláticos Iniciar 01 semana antes (Mefloquina)  Terminar 30 dias após

CONTROLE Reduzir a incidência da doença em determinadas áreas. MALÁRIA *COLETIVA CONTROLE Reduzir a incidência da doença em determinadas áreas. Medidas de combate ao vetor Medidas de combate às larvas Medidas de saneamento básico Medidas para melhorar as condições de vida Tratamento dos doentes Vacinas