1964/2014 – 50 ANOS DO GOLPE MILITAR:

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Transcrição da apresentação:

1964/2014 – 50 ANOS DO GOLPE MILITAR: CONTEXTO E IMPACTOS- Primeira parte

“Ali onde os historiadores tentam se defrontar com um período para o qual existem testemunhas oculares vivas, dois conceitos de história bem diferentes se chocam ou, no melhor dos casos, completam-se mutuamente; a acadêmica e a existencial, o arquivo e a memória pessoal. Pois todo mundo é historiador de sua própria vida passada consciente, na medida em que elabora uma versão pessoal dela: um historiador nada confiável, sob a maioria dos pontos de vista, como bem sabem todos os que se aventuraram pela “história oral”. Mas um historiador cuja contribuição é essencial” (Eric Hobsbawn, A era dos impérios)_ “Por ser mero protagonista secundário do momento histórico, tornei-me mais testemunha do que ator, e, se ator,, irrelevante, o que me deu condição de ver como observador menor. Justamente aquele que tem menos compromisso com as técnicas de mascaramento e de maquilação da narrativa. Aquele que, por ser menos, acaba compreendendo mais porque compreende na perspectiva da margem, que é mais abrangente” (José de Sousa Martins, A Sociologia como aventura)

ANTECEDENTES O governo Jango (1961-1964) A noite do Golpe PERÍODO INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM Castelo Branco(1964-1967) Costa e Silva (1967-1969) II 1969/1974 O MILAGRE ECONÔMICO OS ANOS DE CHUMBO Médici 1969/1974 ETAPAS DA DITADURA MILITAR III 1973/1979 A CRISE – O FIM DO MILAGRE A ABERTURA Geisel (1974-1978) IV 1979- 1984 ABERTURA E TRANSIÇÃO Figueiredo (1979-1985)

Renuncia de Jânio Quadros (1961) Jango Goulart (1961-1964) Brasil ANTECEDENTES Guerra Fria Guerra do Vietnam (1955/1975) Revolução Cubana (1959) Mundo Renuncia de Jânio Quadros (1961) Jango Goulart (1961-1964) Brasil DECADA DE 60 Debate entre dois projetos políticos que começou no governo Getulio Projeto NacionalDesenvolvimentista Projeto Desenvolvimentista

O DEBATE SOBRE O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO Projeto Nacional Desenvolvimentista Projeto Desenvolvimentista desenvolvimento autônomo e soberano do país modernização conservadora alinhamento aos interesses norte-americanos repressão a participação popular. Papel do Estado

Projeto Nacional Desenvolvimentista Mercadoria de bens não duráveis Distribuição de Renda População 50% 30% 15% 5% 17,91% 27,92% 26,66% 27,69% Mercadoria de bens não duráveis 80% dos consumidores salários alimentos Pequenas propriedades sindicatos greves Para isso: lei - eleições - partidos

Projeto Desenvolvimentista Indústria automobilística Brasília Indústria automobilística Modernização do país JK 20% dos consumidores Mercado exterior 2ª abertura dos portos Latifúndio exportação mecanização

Ideologia do automóvel Estradas de rodagem Para isso Ideologia do automóvel Estradas de rodagem Dinheiro do Estado 20% dos consumidores Empréstimo externo Emissão Aumento da dívida Inflação Aumentar o salário da classe media Imobilizar politicamente os 80% Achatar o salário dos 80%

Projetos Aliados ideológicos do 1º projeto 80% CGT Sindicatos Trabalhadores Movimentos Sociais ISEB UNE – AP FMP Aliados ideológicos da 2º projeto Classe média e alta (20%) Adeptos da ordem e segurança Forças Armadas (ESG) Anticomunistas Povo: inimigo interno IBAD IPES

UNE Para ouvir acesse : http://www.youtube.com/watch?v=opFt_gLoA5A CPC (Centro Popular de Cultura) Canção do Subdesenvolvido, Carlos Lira e Francisco de Assis Teatro Cinema Música Oduvaldo Viana Filho Augusto Boal Ferreira Gullar Eduardo Coutinho Carlos Diegues Critica à dependência cultural, política e econômica do pais desde o “Descobrimento” Para ouvir acesse : http://www.youtube.com/watch?v=opFt_gLoA5A

Então o bravo brasileiro (iehéé), Em perigos e guerras esforçados (iehéé), Mais que prometia a força humana Plantou couve, colheu banana. Bravo esforço do povo brasileiro Mandou vir capital lá do estrangeiro. Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido. As nações do mundo para cá mandaram Seus capitais tão desinteressados. As nações coitadas só queriam ajudar, não é? Aquela ilha velha não roubou ninguém, País de poucas terras só nos fez um bem Um Big Ben Um big ben , bom, bem, bom Nos deu luz (ah) Tirou ouro (oh) Nos deu trem (ah) Mas levou o nosso tesouro “O Brasil é uma terra de amores, Alcatifada de flores, Onde a brisa fala amores, Nas lindas tardes de abril. Correi pras bandas do Sul. Debaixo de um céu de anil, Encontrareis um gigante deitado: Santa Cruz, hoje o Brasil. Mas um dia o gigante despertou (ooaahhh!). Deixou de ser gigante adormecido. E dele um anão se levantou. Era um país subdesenvolvido Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido (bis) E passado o período colonial, O país passou a ser um bom quintal. E depois de dada a conta a Portugal Instalou-se o latifúndio nacional .. (Ai) Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido

Mas data houve em que se acabaram os tempos duros e sofridos Porque um dia aqui chegaram os capitais dos países amigos. País amigo, desenvolvido, País amigo, país amigo, Amigo do subdesenvolvido País amigo, país amigo. E os nossos amigos americanos Com muita fé, com muita fé, Nos deram dinheiro e nos plantamos Só café, só café. É uma terra em que se plantando tudo dá. Pode-se plantar tudo que quiser Mas eles resolveram que nos devíamos plantar Só café, só café Bento que bento o frade, frade. Na boca do forno, forno. Tirai um bolo, bolo Fareis tudo que seu mestre mandar? Faremos todos, faremos todos, faremos todos. Começaram a nos vender e nos comprar. Comprar borracha, vender pneu. Comprar minério, vender navio. Pra nossa vela, vender pavio. Só mandaram o que sobrou de lá: Matéria plástica, que entusiástica, Que coisa elástica, que coisa drástica, Rock balada, filme de mocinho, Ar refrigerado e chiclete de bola (pop) E coca cola. Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido.

O povo brasileiro tem personalidade O povo brasileiro tem personalidade. Não se impressiona com facilidade Embora pense como americano “Uuuuuuu, I’m going to kill that indian before he kills me (pinim...) Embora dance como americano Ta-ta-ta-ta, ta-ta-ta-ta Embora cante como americano Eh boi, lá, lá, lá, Eh roçado bão, lá, lá, lá, O melhor do meu sertão, lá, lá, lá Comeram o boi. O povo brasileiro, embora pense, cante e dance como americano Não come como americano, Não bebe como americano, Vive menos, sofre mais Isso é muito importante Muito mais do que importante Pois difere o brasileiro dos demais Personalidade, personalidade, personalidade sem igual, Porém, Subdesenvolvida, subdesenvolvida, Essa é que é a vida nacional.”

Cultura Na década de 60, uma série de transformações sociais e políticas repercutem na efervescente produção cultural brasileira do período Uma forte politização no discurso artístico, tanto na MPB (a geração de protesto e dos grandes festivais, o resgate do samba de raiz e do choro, a maturidade da bossa nova), na pintura (pop art), no cinema (o cunho social da revolução estética proposta pelo Cinema Novo 

Eles não usam black-tie Arena conta Tiradentes O Teatro de Arena caracterizou-se como teatro “revolucionário”, propondo a discussão da realidade brasileira, levantando inúmeras questões em suas peças. O operário, o negro, a empregada doméstica, em suma, o trabalhador, eram os personagens principais, sendo encenadas suas vidas, contadas suas histórias Eles não usam black-tie Arena conta Zumbi Arena conta Tiradentes Acesse http://youtu.be/Z3fsnKa6AX8

O Governo Jango Contra A favor A subversão com apoio dos comunistas O desejo de implantar uma ditadura sindicalista no Brasil A quebra da disciplina e da hierarquia das Forças Armadas. A preocupação entre setores conservadores , empresários, banqueiros e setores da Igreja Católica do estilo populista do governo O medo de alguns governadores de um golpe de estado comunista A preocupação do governo dos  Estados Unidos, juntamente com as classes conservadoras brasileiras, de o Brasil virar mais do que uma nova Cuba, uma nova China A marcha da Família com Deus pela Liberdade A sua abertura às organizações sociais: as organizações populares e trabalhadores ganharam espaço, O seu apoio a sindicatos e a sargentos que apoiavam a tentativa de sindicalização, A não repressão às greves O apoio às Ligas Camponesas  de Francisco Julião.  A sua proposta de aumento de 100% no salario mínimo quando ministro de Getulio, A lei de remessa dos lucros do capital estrangeiro As Reformas de Base O comício de 13 março

comício pelas reformas ou Comício da Central, organizado pela CGT 13 de março Reforma Agrária Decreto assinado naquele dia considerava como passíveis de desapropriação as terras às margens de rodovias, ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União. “Ainda não é a carta de alforria do camponês abandonado”, disse Jango, prometendo avançar em uma das principais bandeiras de governo. Estatização de refinarias Jango anunciou a “encampação” das refinarias de petróleo privadas. “A partir deste instante, as refinarias (...) passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional.” Poucos dias depois, o presidente mirava a estatização das companhias aéreas, quando foi deposto.

Marcha da Família com Deus pela Liberdade. 19 de março Uma reação ao discurso do ex-presidente João Goulart, na Central do Brasil na semana anterior Alguns setores da sociedade acreditavam que o governo Jango caminhava para o comunismo. As Marchas contaram, em sua organização, com o patrocínio e financiamento de empresários reunidos no grupo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais - Ipês, representantes da ala mais tradicional da Igreja Católica, segmentos do conservadorismo político e grupos femininos, como a Campanha da Mulher pela Democracia do Rio de Janeiro, e União Cívica Feminina, de São Paulo.    

vitória do segundo projeto 30 de março : discurso de Jango no Automóvel Clube do Rio “Não admitirei o golpe das reacionários” 31 de março: tropas do General Olimpio Mourão Filho( 4ª região militar- MG) movimentam-se para o Rio Golpe de 31 de março de 1964 vitória do segundo projeto

Auro Moura de Andrade: “Declaro vaga a presidência da republica” Acesse: http://youtu.be/B-3Ng_eaG2I

1964/1969 – PERÍODO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM

Atos Institucionais Legitimação e legalização das ações políticas dos militares. De 1964 a 1969 são decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares. O governo divulgou que seu objetivo era combater a "corrupção e a subversão”

1964/1969 – PERÍODO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM AI -1 – suspende a constituição de 1946, organizações de base, sindicatos, ligas camponesas, UNE, centros acadêmicos), cassação de direitos políticos de centenas de pessoas AI-2 – após as eleições dos governadores, cassa JK (candidato a presidente), prorroga Castelo Branco até 67, não há mais eleições diretas (presidente e governador), bipartidarismo (Arena e MDB)

AI- 3 determinava eleições indiretas para governadores e nomeação dos prefeitos das capitais. AI-4 – Convocação do Congresso Nacional para a votação e promulgação do projeto de Constituição, que revogava definitivamente a Constituição de 1946.

Lutas com criatividade (encontros da UNE) Subversão, clandestinidade. Festivais de música (tratado político) Reação estudantil 1964 – Show Opinião 1966: IIº Festival da Record – Disparada, de Vandré 1967 : IIIº Festival da Record – Roda Viva, de Chico Buarque

Roda Viva – Chico Buarque Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu... A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva E carrega o destino prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... A gente vai contra a corrente Até não poder resistir Na volta do barco é que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda viva E carrega a roseira prá lá... Roda Viva – Chico Buarque A roda da saia mulata Não quer mais rodar não senhor Não posso fazer serenata A roda de samba acabou... A gente toma a iniciativa Viola na rua a cantar Mas eis que chega a roda viva E carrega a viola prá lá... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... O samba, a viola, a roseira Que um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusão passageira Que a brisa primeira levou... No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração...(4x) Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=HRFw5u5wR4c