REVISÃO PARA AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA 4º BIMESTRE 9º Anos A e B

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Transcrição da apresentação:

REVISÃO PARA AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA 4º BIMESTRE 9º Anos A e B Revoluções de Esquerda na América Central; Ditaduras Militares na América do Sul; Ditadura Militar no Brasil.

CONTEXTO DA ÉPOCA PARA AS AMÉRICAS E O BRASIL Guerra Fria: Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista) disputavam de forma indireta o domínio do mundo. Doutrina Monroe: justificava as intervenções dos EUA nas Américas, seu lema era “A América para os americanos”. Doutrina Truman: justificava as intervenções dos EUA no mundo, seu objetivo era combater o avanço do “perigo vermelho”.

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL A América Central, durante a Guerra Fria, passou por várias Revoluções de Esquerda (ou seja, foram feitas por trabalhadores que queriam o socialismo e transformar a sociedade). A população da América Central estava cansada das interferências dos EUA (que, inclusive, invadia os países), dos ditadores que governavam (e beneficiavam apenas a elite) e da miséria generalizada.

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL MÉXICO (REVOLUÇÃO MEXICANA) Invasão dos EUA: os Estados Unidos haviam invadido o México no final do século XIX em busca de territórios (fez a Guerra do México e ganhou territórios como Texas, Califórnia e Novo México). Ditador: o México era governado pelo ditador Porfírio Dias, que era apoiado pelos EUA.

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL Líderes: Emiliano Zapata (que atuou no Sul do México) e Pancho Villa (que atuou no Norte do território). Hoje: México voltou a ser dependente dos Estados Unidos, pois faz parte da NAFTA (acordo de livre comércio entre EUA, México e Canadá).

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL CUBA (REVOLUÇÃO CUBANA) Invasão dos EUA: os Estados Unidos haviam invadido Cuba no século XIX para fazer a independência com relação à Espanha (em Cuba, havia uma lei chamada “Emenda Platt” segundo a qual as decisões do país deveriam ser tomadas pelos EUA). Ditador: Cuba era governada por Fulgêncio Batista.

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL Líderes: Che Guevara (conhecido revolucionário socialista) e Fidel Castro (que tornou-se presidente de Cuba por quase 50 anos). Hoje: Cuba sofre com o bloqueio econômico imposto pelos EUA e com o fim das ajudas financeiras que recebia da URSS (socialista).

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL NICARÁGUA (REVOLUÇÃO SANDINISTA) Invasão dos EUA: os Estados Unidos haviam invadido Nicarágua no início do século XX para garantir a posse das terras que os norte-americanos possuíam ali (com plantações de bananas). Ditador: Nicarágua era governada pelos ditadores Anastácio Samoza (pai e filho com o mesmo nome).

REVOLUÇÕES DE ESQUERDA NA AMÉRICA CENTRAL Líderes: Augusto Sandino (no início) e Pedro Chamorro (depois). Hoje: a revolução foi vitoriosa por meio de eleições, mas o governo eleito agora tem dificuldade em fazer reformas que melhorem a qualidade de vida da população por meios democráticos (pois a maior parte dos políticos ainda são pertencentes à elite e ligados aos EUA).

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL Os Estados Unidos sempre tiveram a América como sua zona de influência, principalmente durante a Guerra Fria. Com as Revoluções de Esquerda ocorridas na América Central, os EUA temiam perder toda a América para o socialismo. Para manter a América do Sul capitalista, os EUA passaram a apoiar as ditaduras militares (que eram de direita: da elite e conservadora).

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL CHILE O socialista Salvador Allende era o presidente do país, tendo sido eleito democraticamente. Em 1973, o militar Augusto Pinochet dá um Golpe de Estado e se torna ditador. Em 1989, com eleições, o país volta à democracia.

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL PERU Em 1969, o militar Velasco Alvarado dá um Golpe de Estado e se torna ditador. Seu governo possuía alguns aspectos socialistas para acalmar a população (mas, em sua base, era totalmente capitalista). A oposição era feita pelo “Sendero Luminoso”, grupo indígena armado e que conseguiu derrubar a ditadura militar.

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL URUGUAI Em 1976, um Golpe de Estado dá início à ditadura militar no Uruguai, havendo a troca constante de ditadores no poder. Isso se deve a uma grave crise econômica que assolou o país nas décadas de 70 e 80 e que nenhum ditador conseguiu resolver. A oposição era feita pelos “Tupamaros”, grupo armado que conseguiu derrubar a ditadura militar.

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL ARGENTINA Isabelita Perón era a presidente do país, tendo assumido com a morte de seu marido Juan Perón. Em 1976, o militar Jorge Videla dá um Golpe de Estado e se torna ditador. Em 1982, a Argentina entra em guerra contra a Inglaterra pelo domínio de ilhas (“Guerra das Malvinas”): derrotada e humilhada, assim acaba a ditadura militar.

DITADURAS MILITARES NA AMÉRICA DO SUL PARAGUAI Em 1954, o General Stroessner dá um Golpe de Estado e se tona ditador. Sua mais importante ação no governo foi abrir o mercado paraguaio aos estrangeiros, abaixando os impostos de entrada e saída dos produtos (começando com o período dos “sacoleiros” e das”muambas”). Em 1981, por meio de eleições, o Brasil retorna à democracia.

DITADURA MILITAR NO BRASIL Início: começou com o Golpe Militar de 1964, que pôs fim aos governos da república democrática (que tinha elegido Dutra, Vargas, JK e Jânio Quadros). Causa Internacional: os EUA apoiaram ditaduras militares na América do Sul com medo de perder o seu domínio nas Américas para o socialismo (e para a URSS). Causa Nacional: as elites tinham medo do presidente João Goulart, que era visto como um socialista por desejar fazer reformas que transformariam o país e em prol da população.

DITADURA MILITAR NO BRASIL Características: censura aos meios de comunicação, propaganda em massa das ações do governo, violenta perseguição à oposição e autoritarismo (centralização de poder). Governos: Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo. Ações da população: para protestar contra os governos da ditadura militar, a população fazia passeatas e greves, músicas e teatro de protesto, assalto a bancos e sequestro de diplomatas.

DITADURA MILITAR NO BRASIL Reações do governo: o governo reagia aos protestos da população com ameaças, prisões, torturas, exílios (quando a pessoa é deportada para outros países) e assassinatos. Fim: a ditadura militar terminou no Brasil com as Diretas-Já!, movimento que pedia o retorno à democracia e às eleições diretas. Fim: no contexto mundial da década de 1980, estava havendo a crise da URSS, colocando um fim à Guerra Fria e fazendo com que os EUA parassem de apoiar as ditaduras militares na América do Sul.