FAMÍLIA & ESCOLA

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CONTEXTO SOCIAL “Antes o maior se sobrepunha ao menor. Hoje o mais rápido se sobrepõe ao mais lento”. Até 1975 a maioria vivia no campo. Hoje é inverso. Antes família nuclear. Hoje família monoparental. Antes havia apoio, referência na família. Hoje desapareceu. Surge o termo “tia”. O Conselho Tutelar, a escola... Antes namorava, agora fica – medo da relação.

NOVA CONFIGURAÇÃO FAMILIAR Xuxa - Cássia Eller - Gugu Antes era criança, agora adolescente amanhã jovem. Nossa geração está dando tudo pronto para os filhos. Geração sem garra, sem Projeto de Vida. Somos uma geração de estressados. Vivemos juntos, mas somos estranhos. Precisamos de muito para obter pouco prazer.

INTERESSES DA TV AUDIÊNCIA SEXO VIOLÊNCIA ÍSCAS IBOP(mede) ANOMALIAS $

O QUE FAZER? - Falta de afetividade leva a rejeição. - Os pais devem ocupar o seu lugar. Não é interessante o pai participar e fazer tudo o que o filho faz - Igualdade. - Dar limites é trabalhoso, gera culpas... Não dá pra ficar no jogo do “empurra-empurra” - A autoridade sempre deve ser exercida com intencionalidade. - Não, não é castigo. O não e o porquê.

“EU TENHO UMA ESCOLHA A FAZER!” AQUI ESTÃO AS QUATRO FORMAS BÁSICAS QUE OS PAIS E MÃES PODEM ESCOLHER PARA LIDAR COM SEUS FILHOS. “EU TENHO UMA ESCOLHA A FAZER!”

SUA ESCOLHA FIRME MANIPULADOR AGRESSIVO PASSIVO Não se deixa atingir por conflitos. Negocia mais conforme as crianças se tornam mais velhas e mais capazes. Dá “broncas positivas”. Faz exigências e pedidos claros e firmes. Estabelece regras e cumpre-as. FIRME MANIPULADOR SUA ESCOLHA AGRESSIVO Usa culpa, doenças, etc. para fazer a criança se comportar. Compara o filho com outras crianças. Usa insultos para fazer a criança se comportar. Grita com os filhos. Bate nos filhos com raiva. PASSIVO Omite-se totalmente. Cede a todas as exigências dos filhos. Permite que se comportem mal.

A LENDA DOS PORCOS ESPINHOS Durante uma era glacial bem remota, quando parte do globo terrestre se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram. Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximos uns dos outros, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim, bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiriam enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.

Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. Feridos, magoados, sofridos e decepcionados, começaram a afastar-se. Por não mais suportar os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram. Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados. Os que sobreviveram ao frio, voltaram a se aproximar, pouco a pouco; com jeito e precauções. Unidos, novamente, mas cada qual conservando uma certa distância do outro. Distância mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio! É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor! É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!

“Ensina as crianças para não castigar os homens” (Pitágoras)