Impactos, Vulnerabilidades e Oportunidades

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Setor Elétrico Brasileiro e a Hidroeletricidade: Passado, presente e futuro Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL-IE-UFRJ
Advertisements

HIDROGRAFIA DO PARANÁ.
Propriedades físicas representativas de
Agricultura e Meio Ambiente
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
RECURSOS HÍDRICOS DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA NATUREZA CONFLITOS DE USO
Custo de Pessoal * Previsão Custo de Pessoal * Previsão.
Floresta amazônica. Itens pesquisados Localização Localização Características do ambiente Características do ambiente Clima Clima Vegetação Vegetação.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Distribuição da água na Terra
Os polêmicos projetos hidrelétricos no Brasil
Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi
Mestranda: Maria Isabel Mota Carneiro
Ásia: diversidade física e impactos ambientais
CLIMAS DO BRASIL Tempo e Clima no Brasil Cavalcanti et al. (2009)
Monitoramento Hidrológico na Produção de Energia Hidrelétrica
O PROBLEMA ENERGÉTICO NO BRASIL
O futuro das regiões rurais – implicações para projetos alternativos de desenvolvimento rural sustentável Arilson Favareto.
1º Encontro Técnico: Reúso da Água Newton Lima de Azevedo
Quem é o jovem brasileiro?
IMPLICAÇÕES DA VARIABILIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA NOS RECURSOS HÍDRICOS
Brasília, 8 de junho de 2010 MDIC. 2 Sondagem de Inovação 1.Objetivo 2.Como é feita e Perfil das Empresas 3.Resultados.
Aula # 2 Os Benefícios dos Serviços de Meteorologia para a Agricultura - O Caso do Brazil - Dr. Paulo C. Sentelhas.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
1 MAAP 1.
Seminário Comércio Internacional
CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Aquecimento Global: a Terra corre perigo ?
HIDROLOGIA.
Profª Janete Feijó, MSc. Coord. Curso de Engenharia Ambiental - CTTMar
Geografia – Etapa 2 Mariane Biteti
IMPACTO DE MUDANÇAS NO USO DO SOLO
Indicadores do Mercado
Hidrografia e Clima.
HIDROGRAFIA Arilson C. Silva.
XXV Seminário de Balanços Energéticos Globais e Utilidades
Definições e Conceitos de Tempo e Clima
Fontes de Energia e Impacto Ambiental
Unid. II – Água Prof. Evandro Cruz
Sumário das mudanças de clima projetadas pelo INPE CCST para o Brasil até final do Século XXI, e dos seus impactos, para um cenário de altas emissões.
Manejo de bacias hidrográficas
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS
1 Condições hidrológicas e de armazenamento da Bacia do Rio Paraíba do Sul: Até 01/06/2014 Apresentação para o CEIVAP 04 - Junho ONS.
USO DE EFLUENTES DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA AGRICULTURA
EVENTOS CRÍTICOS JOAQUIM GONDIM SEMINÁRIO
Ciclo Hidrológico e Bacias Hidrográficas
GEOGRAFIA DAS DINÂMICAS HÍDRICAS
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
PRÁTICAS DE MANEJO CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA NO SEMI ARIDO
Perspectivas da Matriz Elétrica Brasileira
Sul Potencial: MW Explorado: 47.8% SE/CO Potencial: MW Explorado: 41.0% Norte Potencial: MW Explorado: 8.9% Nordeste Potencial :
Zona de deposição • Região mais a jusante da bacia
1 Mudanças Paleoambientais INTRODUÇÃO AO CURSO. Desde sua criação, a Terra sempre esteve em constantes mudanças de temperatura, em ciclos de milhares.
Problemas Ambientais Brasileiros
Leonam dos Santos Guimarães
Hidreletricidade no Brasil:
Instituto para a Valorização da Educação e Pesquisa (IVEPESP) Laboratório de Hidrometeorologia do IAG-USP.
Projeto Integração Energética Brasil-Argentina
O Plano Nacional de Recursos Hídricos Análise Diagnóstica (cont.) Vazões Águas Superficiais.
A ÁGUA NO PLANETA TERRA.
Desmatamento Prof. Regis Romero.
MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO- ORIVALDO BRUNINI PESQUISADOR IAC PRESIDENTE – FUNDAG FUNDAG- COMITÊS- SAA/IAC CATI.

SAÚDE E MEIO AMBIENTE CURSO DE FISIOTERAPIA
SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS DA ANA
RECARGA ARTIFICIAL DE AQUÍFERO Danilo H. dos S. Ataíde Rodolpho Afonso Coelho
As cidades e a questão ambiental
Transposição do Rio São Francisco 3a. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Brasília, 17/11/2005 João Suassuna.
TÍTULO DO ROTEIRO DO PRODUTO
Transcrição da apresentação:

Impactos, Vulnerabilidades e Oportunidades MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E SEUS EFEITOS NA AGRÍCULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E SAÚDE PÚBLICA Impactos, Vulnerabilidades e Oportunidades JOAQUIM GONDIM SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS DA ANA

DISPONIBILIDADE DEMANDAS

DEMANDAS DISPONIBILIDADE POLUIÇÃO

A GUERRA PELA ÁGUA AS DIFERENÇAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL A COMPETIÇÃO ENTRE DIFERENTES USOS E USUÁRIOS A DESIGUALDADE DE ACESSO AS CRISES INSTITUCIONAIS DE GOVERNANÇA

12% dos recursos hídricos superficiais do Planeta BRASIL Recursos Hídricos 12% dos recursos hídricos superficiais do Planeta

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS, SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO POR REGIÃO

DEMANDAS DE RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL Retiradas: 1.592 m3/s Consumo: 841 m3/s

HIDRELETRICIDADE

SAZONALIDADE Vazões período úmido período seco Meses

VARIABILIDADE INTERANUAL

ESTACIONARIEDADE BACIA DO RIO PARANÁ

Grande dependência de onde, quando e quanto chove SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Sistema Hidrotérmico de grande porte Aproveita a diversidade hidrológica em função da operação coordenada dos reservatórios Grande dependência de onde, quando e quanto chove

QUADRILÁTERO DOS RESERVATÓRIOS Concentra cerca de 70% da capacidade de armazenamento do País

REGIME ANUAL DE CHUVAS Média de longo termo SUDESTE / CO 200 - 160 - % SUDESTE / CO 200 - 160 - 150 - 140 - 120 - 100 - 80 - 60 - 40 - 20 - - SUL | | | | | | | | | | | | JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ período úmido período seco

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

EVOLUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS NO BRASIL

HIDROELETRICIDADE: POTENCIAL HIDRÁULICO Brasil Potencial técnico 258 410 MW Explorado: 28.2% Norte Potencial: 111 396 MW Explorado: 8.9% Nordeste Potencial : 26 268 MW Explorado: 40.4% SE/CO Potencial: 78 716 MW Explorado: 41.0% Sul Potencial: 42 030 MW Explorado: 47.8% Legenda Centros de carga Bacias

VISÃO DO FUTURO NOVAS USINAS

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

O NORDESTE ÁREA: 1.561.177 km2 18,3% do Território Nacional POPULAÇÃO: 47.741.711 Habitantes 23.413.914 Homens 24.327.797 Mulheres POPULAÇÃO URBANA : 32.975.425 POPULAÇÃO RURAL : 14.766.286 Fonte: Censo Demográfico 2000 IBGE

NORMAIS CLIMATOLÓGICAS RIO GRANDE DO SUL NORMAIS CLIMATOLÓGICAS 1961-1990

NORMAIS CLIMATOLÓGICAS CEARÁ NORMAIS CLIMATOLÓGICAS 1961-1990

PIB e PEA do Ceará PEA Agricultura PIB Indústria Serviços 6% 27% 44,8% 67% 6% 27% 44,8% 15,5% 39,7% PIB PEA Serviços Agricultura Indústria

SEMI-ÁRIDO

ESCASSEZ

FORTALEZA

PROJETO DO EIXO DE INTEGRAÇÃO CASTANHÃO / FORTALEZA

CENÁRIO: AUMENTO NA TEMPERATURA E DIMINUIÇÃO NA PRECIPITAÇÃO Aumento da demanda de água para irrigação na Região, devido à diminuição da umidade no solo e à elevação da evapotranspiração da vegetação; Diminuição da disponibilidade de água dos reservatórios construídos na Região, provocada pela diminuição do total anual de chuvas, e pelo aumento da evaporação nos espelhos líquidos dos reservatórios decorrentes do aumento da temperatura do ar à superfície.

SÃO PAULO

POLUIÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA CONFLITO DEMANDA X DISPONIBILIDADE POLUIÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA RIO TIETÊ EM SÃO PAULO

A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA O DESMATAMENTO DAS BACIAS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A MUDANÇA DE USO DOS SOLOS RURAIS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A EXPANSÃO DAS ÁREAS URBANAS

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TÊM O POTENCIAL DE TRAZER CICLOS DESTRUTIVOS MAIS DEVASTADORES DO QUE AQUELES OCORRIDOS ATÉ AQUI. INUNDAÇÕES

DESLIZAMENTO DE TERRA

AUMENTO DO RISCO DE DESLIZAMENTO DE TERRA

PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS Curto prazo Longo prazo Médio prazo Prevenção de Eventos Extremos O fenômeno do aquecimento global é de longo prazo.

joaquim@ana.gov.br (61) 2109-5207