África – Condições de Vida

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Transcrição da apresentação:

África – Condições de Vida Catarina Brandani n° 02 Leonardo Suzuki nº 08 Disciplina: Geografia Prof°: Wilson

Índice Slide 3: As desigualdades sociais Slide 4: A elevada mortalidade infantil Slide 5: O IDH e seus componentes Slide 6: A pobreza Slide 7: A fome Slide 8: A aids Slide 11: Doenças Negligenciadas Slide 12: A ONU na África

As desigualdades sociais Desigualdade social = diferenças entre as condições de vida das pessoas. Grande parcela da população da maioria dos países africanos é desprovida do acesso a hospitais, saneamento básico, educação e alimentação adequada. Com isso, o continente africano enfrenta sérios problemas sociais.

A elevada mortalidade infantil Mortalidade infantil = o número de mortes de crianças menores de 1 ano em cada grupo de mil nascidas vivas. De acordo com a ONU, em 2010, a taxa de mortalidade infantil da África era, na média, de 79%° contra 45%° no mundo e 6%° nos países mais desenvolvidos. A elevada mortalidade infantil na África resulta, entre outros fatores, das dificuldades de acesso a hospitais, ausência de saneamento básico, falta de vacinação em massa contra doenças e carência alimentar. Aproximadamente 70% das mortes de recém-nascidos poderiam ser evitadas se as mulheres recebessem maior orientação e assistência no pré-natal e no parto.

O IDH e seus componentes IDH = um dos principais indicadores para analisar e comparar as condições de vida da população de países e regiões do mundo. Em 2011, segundo o IDH da ONU, dos 46 países com IDH baixo, 36 estavam localizados na África. A África Subsaariana é a região onde as condições de vida da população são consideradas as mais precárias do mundo.

A pobreza A pobreza extrema é algo comum na África Subsaariana. Dados da ONU indicam que 28% da população da África Subsaariana, ou seja, 230 milhões de pessoas, sobrevivem com menos de 1,25 dólar por dia e são privados do acesso à educação, saneamento básico, água tratada, alimentação adequada, moradia digna, hospitais, etc. A situação é mais grave no Níger, onde 93% da população é considerada muito pobre.

A fome As causas da fome na África estão associados a vários fatores: Ocupação das terras mais férteis pelas grandes propriedades monocultoras voltadas para exportação, restando as que não produzem alimentos; Diminuição da oferta de alimentos devido aos conflitos armados que destroem plantações e rebanhos; Longos períodos de seca que destroem plantações e rebanhos em propriedades sem recursos técnicos para combatê-la; Uso de técnicas agrícolas que não garantem a produtividade e a conservação do solo.

A aids África Subsaariana: de cada três infectados pela aids no planeta, dois vivem nesse continente. Mais de 17 milhões de pessoas já morreram em decorrência da doença, e há previsões de que ela matará mais de 22 milhões de homens, mulheres e crianças no decorrer da década de 2010. À carência de investimentos na saúde, á falta de informação e a tabus, em algumas comunidades, na discussão de assuntos como sexo, homossexualidade e preservativos.

“O número de crianças infetadas pelo HIV foi reduzido em 50% ou mais em sete países da África subsaariana desde 2009, afirmou na terça-feira (25) o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). Essa conquista foi relatada no último documento sobre o progresso do Plano Global para a eliminação de novas infecções pelo HIV entre crianças e a manutenção da vida de suas mães, lançado em julho de 2011 na Assembleia Geral da ONU sobre a aids. As metas contidas nesse plano têm de ser atingidas até 2015.

O plano tem duas metas principais: a redução de 90% no número de novas infecções infantis pelo HIV e a redução de 50% no número de mortes maternas relacionadas à aids. O documento se concentra em 22 países que apresentam 90% das novas infecções pelo HIV entre as crianças. O presente relatório mostra os progressos realizados pelos 21 países da África Subsaariana e alguns dos desafios enfrentados para cumprir as metas. Os dados da Índia não estavam disponíveis no momento em que o relatório foi escrito.”

Doenças Negligenciadas Doenças neglicenciadas são aquelas que acometem e matam milhões de pessoas todos os anos e, mesmo assim, não são pesquisadas e estudadas por falta de investimentos. O continente africano é um dos mais afetados por doenças negligenciadas. Em geral, a indústria farmacêutica tem mais interesse em desenvolver medicamentos para países ricos e classes favorecidas, visando maior retorno financeiro.

A ONU na África Ao final da Segunda Guerra Mundial, quase todos os países da África estavam sujeitos à dominação ou administração colonial. Com a criação da ONU, em 1945, e através de seus esforços massivos para a descolonização, a África se tornou independente. Hoje, a União Africana possui 54 Países-Membros independentes. Esta nova África autônoma enfrenta grandes desafios, que incluem a pobreza extrema, doenças, desertificação, desnutrição e a terrível situação em países tomados por conflitos regionais em curso. Tem sido uma batalha longa e árdua. E a comunidade internacional está lá para ajudar.

Através de sua capacidade única como veículo mundial para a cooperação internacional, o Sistema da ONU desempenha um papel crucial na coordenação de todos os tipos de assistência – para ajudar a África a se ajudar. Desde a promoção do desenvolvimento de instituições democráticas, ao estabelecimento da paz entre nações em guerra, a ONU está presente no terreno apoiando o desenvolvimento econômico e social, bem como na promoção e na proteção dos direitos humanos.

Bibliografia http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a- onu-e-a-africa/ http://www.onu.org.br/sete-paises-da- africa-subsaariana-reduzem-em-mais-de- 50-a-infeccao-infantil-por-hiv-diz-unaids/ Livro de Geografia