OBJECTIVO PREPARAR AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, INTERVENÇÃO E DE RECUPERAÇÃO CONTRA A GRIPE A(H1N1) A FIM DE PROTEGR AS PESSOAS E MANTER A CONTINUIDADE DO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GRIPE JOSÉ BARBEITO 17/08/2009.
Advertisements

Influenza A H1N1 Como se prevenir!
H1N1 Gripe Suina.
Distribuição Geográfica de casos confirmados de Influenza A(H1N1)
GDF-SES - Subsecretaria de Vigilância em Saúde
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Hospital de Clínicas – UFPR
Proteja-se da Gripe A(H1N1)
GRIPE “A” NA UNIVERSIDADE – Vamos cuidar de nossa saúde
ORIENTAÇÕES PARA PAIS, ALUNOS E EDUCADORES NO COMBATE AO VÍRUS H1N1
ISOLAMENTO.
Bethina Hanke Luana Ledermann Rafaella Ghisleni
Doenças causadas por vírus
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O VÍRUS DA GRIPE A (H1N1)
Medidas de Prevenção da Gripe A(H1N1)
HERPES.
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
GRIPE A(H1N1)v Medidas de Prevenção e Controlo em Meio Escolar.
GRIPE A Seja Responsável Proteja-se e proteja os outros.
LIMPEZA NAS ESCOLAS INFLUENZA A (H1 N1).
Gripe Suína.
Portal da Saúde OMS/WHO Gripenet
Esclarecimentos referentes às medidas
Gripe Escola EB 2/3 de Beiriz Ano Lectivo 06/07.
Influenza A H1N1 Enfermeira Miria T. Cargnin
EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO COLECTIVA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BARREIRO
H1N1 Gripe A O que é? Medidas de prevenção Plano de contingência
Orientações Sobre a Influenza A H1N1 - Gripe Suína -
DOENÇAS VIRAIS.
Doença Diarréica.
Proteja-se da Gripe A(H1N1)
GRIPE sempre deve ser combatida
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE NA UNB
Prevenção da Gripe A (H1N1)
Gripe A.
Meningite.
PLANO DE INTERVENÇÃO Gripe A (H1N1)
O que é Influenza A(H1N1)?.
GRIPE sempre deve ser combatida
INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM
GRIPE A.
Cuidado com a GRIPE!.

Vacinação contra gripe
Doenças de pele.
Técnicas Assépticas 1.Introdução A existência de microrganismos no ambiente Justifica a aplicação de técnicas que produzem O seu número e proporcionam.
INFLUENZA A H1N1 Minas Gerais
Prevenção da Gripe A Orientações para a concepção de um Plano de Contingência.
Medidas de Prevenção e Controlo em Meio Escolar
GRIPE = INFLUENZA.
Gripe influenza tipo A (H1N1)
Gripe Suína/Gripe A Ofélia 07/07/2009.
Gripe Suína Influenza A (H1N1)..
 Trabalho realizado por:  Dora Santos Nº6  Pedro Alves Nº20  Área de Projecto 8ºC  Prof.: Pedro Francisco Escola Básica 2/3 José Maria dos Santos.
Higiene e Prevenção de Doenças
INFLUENZA A (H1N1) GRIPE SUÍNA.
HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR
INFLUENZA A (H1 N1)‏ HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR. HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA.
GRIPE A (H1N1) Conheça a doença que está assustando todo mundo... ATCHIM!!
Doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos
HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR. INFLUENZA A (H1 N1) HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA.
PROTECÇÃO COLECTIVA E PROTECÇÃO INDIVIDUAL PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS.
Imagem do vírus A(H1N1)v. Medidas de Prevenção e Controlo Fonte: European Centre for Disease Prevention and Control. ECDC TECHNICAL REPORT Guide to public.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A PANDEMIA DE GRIPE ESCOLA SECUNDÁRIA DE VILELA – PAREDES Coordenação do plano Avaliação das condições das instalações.
“Agir contra a Gripe A” O papel dos estabelecimentos de educação e ensino Maria Neto Responsável pela área funcional da Promoção e Protecção da Saúde Responsável.
PLANO DE CONTINGÊNCIA ESPECIFÍCO DO ACES ENTRE O DOURO E VOUGA II- AVEIRO NORTE PARA ONDAS DE CALOR.
SITUAÇÃO ACTUAL. Eugénio Cordeiro - CRSPC Março 2006 Fase 3 – Casos humanos de infecção por H5N1 (1)
GRIPE A(H1N1). GRIPE A O que é o novo vírus da Gripe A(H1N1)? É um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos; Contém genes das variantes humana,
Higiene das mãos. O modo mais frequente de transmissão de infecções é por contacto directo entre as pessoas, através de equipamentos e materiais contaminados.
Transcrição da apresentação:

OBJECTIVO PREPARAR AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, INTERVENÇÃO E DE RECUPERAÇÃO CONTRA A GRIPE A(H1N1) A FIM DE PROTEGR AS PESSOAS E MANTER A CONTINUIDADE DO FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS.

PARTE I PARTE II Gripe A – o que é e como actuar Construir o Plano de Contingência

PARTE I Gripe A – o que é e como actuar

AS PRESSÕES DO CONTEXTO EXTERNO NAS ORGANIZAÇÕES E NAS PESSOAS

Medidas de Prevenção e Controlo VIRUS A(H1N1)v AMEAÇA GLOBAL Medidas de Prevenção e Controlo PLANOS DE CONTINGÊNCIA

Gripe A(H1N1)v • O vírus A(H1N1)v é um novo vírus da gripe, que afecta os seres humanos

Esta nova estirpe, contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe, numa combinação genética nunca antes observada

Não existe imunidade de grupo, motivo que favorece a transmissão da doença e possibilita a ocorrência de uma pandemia

As Medidas de Prevenção e Controlo • Ganhar tempo até à existência de uma vacina • Melhorar a preparação para enfrentar a fase pandémica • Diminuir o número de doentes • Diminuir o número de mortes • Diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde devido a excesso de procura • Diminuir a sobrecarga nas escolas, empresas e serviços sociais devido ao excesso de absentismo

Medidas de Prevenção e Controlo Casos diários Dias desde o 1º caso Sem intervenção Com intervenção

Formas de Transmissão • Transmissão directa, pessoa a pessoa, através da inalação de gotículas de saliva espalhadas através da tosse ou do espirro de indivíduos doentes • Transmissão indirecta através das mãos, quando levadas à boca, ao nariz ou aos olhos, após contacto com objectos ou superfícies contaminados com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas doentes com gripe • Não existe transmissão através da água ou dos alimentos

Viabilidade do Vírus • Alguns estudos demonstraram que o vírus se mantém viável nas superfícies conspurcadas com gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas doentes, como maçanetas de portas, teclados, livros e outros objectos, durante várias horas, dependendo da porosidade, temperatura e humidade da superfície

Inactivação do Vírus • O vírus pode ser destruído com qualquer produto comum de desinfecção doméstica (exemplos: água e sabão, detergentes, lixívia, álcool) • O vírus é igualmente destruído pela acção do calor – temperatura superior a 75.º centígrados

Período de incubação da doença • O período de incubação da Gripe A(H1N1), ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 a 7 dias

Sintomas • Febre (em regra superior a 38.º) • Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido) • Dor de garganta • Possibilidade de ocorrência de outros sintomas: - Dores corporais ou musculares - Dor de cabeça - Arrepios - Fadiga - Por vezes, vómitos ou diarreia

Período de contágio • 1 dia antes de se iniciarem os sintomas e até 7 dias após o seu início, ou até existirem sintomas

Principais medidas de protecção • Lavar frequentemente as mãos com água e sabão • Usar lenço de papel para proteger a tosse ou os espirros, inutilizar o lenço e lavar as mãos em seguida • Se não tiver lenço, tossir para o antebraço, nunca para as mãos! • Evitar tocar na boca, no nariz ou nos olhos, sem ter as mãos lavadas • Evitar a proximidade de pessoas com sinais de doença gripal (manter uma distância superior a 1 metro) • Evitar locais muito frequentados • Higienizar frequentemente as superfícies de trabalho, teclados, brinquedos, maçanetas de porta, etc. • Arejar as salas e espaços interiores

Dúvidas: 808 24 24 24

Lavagem das Mãos A lavagem frequente das mãos com água e sabão, de preferência líquido, é uma das principais medidas de prevenção

Quando é que se devem lavar as mãos? • À chegada ao local de trabalho/organismo, vindos da rua • Após tossir, espirrar ou assoar o nariz • A seguir à utilização de telefones, teclados e ratos de computador ou outros materiais de uso partilhado • Antes das refeições • Após a ida à casa de banho • Antes e após contacto directo com bebés, crianças, idosos, etc • À chegada a casa, vindos da rua • Após contacto com uma pessoa doente com sintomas gripais, ou com roupas ou objectos manuseados pelo doente

Quando não é possível lavar as mãos Sempre que não seja possível lavar as mãos, estas podem ser higienizadas por fricção com uma Solução Anti-séptica de Base Alcoólica Existem várias formas de apresentação: Doses de bolso (100ml) Carteiras individuais de toalhetes de uso único Embalagens (500ml), com suportes de mesa ou de parede Estas soluções não devem usar-se em bebés e crianças pequenas, pelo risco de ingestão do produto quando as mãos são levadas à boca ou aos olhos. Nas crianças mais velhas, a sua utilização deve ser sempre supervisionada por um adulto

Higiene das Mãos com Solução Anti-séptica de Base Alcoólica • Os locais para colocação de dispositivos de Solução Anti-séptica de Base Alcoólica devem ser seleccionados de modo criterioso: • Estes dispositivos, só devem ser colocados em locais onde seja necessário proceder à higiene das mãos, mas não haja recurso a água e sabão • Devem ser armazenados e colocados fora do alcance de crianças, dado o risco de toxicidade do produto, em particular se for ingerido ou projectado para os olhos e seguidas as instruções de segurança do fabricante • A sua eventual utilização por crianças mais velhas deve ser sempre supervisionada por um adulto

Exemplos de Locais para Colocação de Solução Anti-séptica de Base Alcoólica • Na sala destinada ao isolamento de crianças que apresentem sintomas de gripe • Nos berçários e salas destinadas às crianças em infantários e jardins de infância, se estas salas não possuírem lavatório • À entrada de refeitórios, se estes não possuírem lavatório À entrada dos lares, das alas dos alojamentos e das enfermarias • Junto aos aparelhos de marcação biométrica de ponto • Nas secretarias para uso dos profissionais Em caso de dúvida, contactar a Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde

Limpeza de superfícies • Deve ser feita uma limpeza frequente de mesas de trabalho, maçanetas das portas, corrimãos, brinquedos, ou objectos que se levem à boca Objectos de uso por mais de um utilizador devem ser limpos antes e após a sua utilização • Para esta limpeza, é suficiente a utilização de um produto comum de desinfecção doméstica • Objectos que possam ser levados à boca, depois de higienizados, devem ser passados por água limpa, a fim de evitar a ingestão do produto de limpeza

Arejamento dos Espaços • Deve promover-se o arejamento de todos os espaços, nomeadamente, quartos, salas de estar, salas de convívio, salas de trabalhos, refeitórios, casas de banho, espaços interiores, etc. Nota: o arejamento não pode por em causa a saúde das pessoas. Por isso gerir as situações de forma a proteger todos os utilizadores dos espaços.

Elaboração do Plano de Contingência DEFINA O OBJECTIVO E MANTENHA-O PRESENTE SIMPLICIDADE CLAREZA SEJA INOVADOR E CRIATIVO ENVOLVA AS PESSOAS E MOTIVE-AS SEJA EXIGENTE E RIGOROSO

Elaboração do Plano de Contingência principais etapas • Estabelecer uma pequena equipa de coordenação e elaboração do Plano • Reforçar a comunicação e a cooperação com todos os agentes interessados, nomeadamente, a Unidade de Saúde Pública local, Segurança Social, Juntas de Freguesia, familiares, etc. • Identificar as áreas de funcionamento essenciais • Prever o impacte nas áreas essenciais, de diferentes cenários de absentismo ou de um eventual encerramento, e identificar respostas alternativas • Atribuir responsabilidades por determinadas tarefas • Treinar responsáveis e substitutos • Introduzir regras e procedimentos e divulgá-los • Dotar o organismo/instituição dos meios ou equipamentos necessários • Fazer uma “reserva estratégica” de alguns produtos • Implementar de acordo com os acontecimentos • Avaliar

Como actuar? Informação, Formação e Capacitação • Promover a informação de profissionais, utentes e familiares sobre a doença e as formas de prevenção • Promover a formação dos profissionais, dos utentes e familiares sobre as medidas a adoptar na instituição, em casa e na comunidade • Ensinar os utentes e os profissionais sobre a técnica de lavagem das mãos e os cuidados a ter com a tosse e os espirros

Como actuar? Comunicação • A organização deve estabelecer e manter formas de comunicação com a Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde, com a CMS e com os familiares • Deve ser mantido um ficheiro actualizado com os telefones dos familiares, dos profissionais, CMS, bem como de outras entidades pertinentes • Devem ser equacionadas formas alternativas de comunicação com profissionais, familiares e CMS (por exemplo, através da Internet, ou telemóvel)

Como actuar? Instalações e equipamentos • Garantir condições adequadas para a lavagem das mãos • Garantir a existência de sabão líquido e papel para secagem das mãos. Nunca usar toalhas de pano de uso colectivo • Garantir a existência de caixotes de lixo • Identificar, criteriosamente, locais para colocação de dispositivos de solução anti-séptica de base alcoólica • Definir espaços para isolamento de utentes e funcionários que apresentem febre e sinais de gripe • Criar uma reserva estratégica de alguns produtos, se necessário - alimentos, produtos de limpeza, sabão líquido, toalhetes de papel, sacos de lixo, etc.

Como actuar? Procedimentos • Definir responsáveis pelas diferentes tarefas de acordo com o Plano de Contingência e respectivos substitutos • Instituir rotinas de lavagem das mãos, de limpeza das superfícies e restantes instalações • Instituir a regra de não admissão nas instalações de pessoas com febre e sintomas de gripe, até esclarecimento da situação • Promover a divulgação interna dos procedimentos a adoptar perante utentes ou profissionais que apresentem sintomas de gripe durante a permanência nas instalações

Como actuar? Actuação perante um utente que apresente febre e sintomas gripais • Trabalhadores, utentes externos, familiares com Gripe não devem ir à Instituição, durante um período de 7 dias, ou até à alta clínica, se os sintomas persistirem por mais tempo • No caso de um trabalhador ou utente manifestar febre e outros sintomas gripais durante a permanência nas instalações, deve ser afastada e mantida na sala de isolamento, até ser encaminhada para o destino • Deve ser contactada a Linha Saúde 24: 808 24 24 24 e seguidas as orientações quanto às medidas a adoptar • Os adultos que acompanhem os doentes devem usar máscara de protecção e adoptar os devidos cuidados de higiene das mãos • Os doentes devem usar máscara de protecção, adaptada ao tamanho da face

Como actuar? Actuação perante um profissional que apresente febre e sintomas gripais • Os Profissionais com Gripe não devem ir ao local de trabalho, durante um período de 7 dias, ou até à alta clínica se os sintomas persistirem por mais tempo • No caso de um profissional apresentar sintomatologia gripal durante a permanência no local de trabalho, deve ser contactada a Linha Saúde 24, 808 24 24 24, para obtenção de orientação quanto aos procedimentos a adoptar

Como actuar? Cuidados a ter com o doente interno ou em casa • Deve ser promovido o arejamento da enfermaria ou do quarto abrindo a janela, mantendo a porta fechada • Os objectos e roupas manuseados pelo doente não devem ser partilhados com outros elementos, antes de lavados ou higienizados • O doente deve ter um quarto e, idealmente, uma casa de banho só para si. • À excepção da pessoa que cuida do doente, deve impedir-se a entrada neste quarto de outros elementos da família ou de visitas • O quarto deve permanecer, sempre que possível, com a porta fechada As zonas comuns da habitação devem manter-se arejadas

Como actuar? Quem pode cuidar do doente • Idealmente, a pessoa que cuida do doente deve ser sempre a mesma, para reduzir os riscos de transmissão • Mulheres grávidas ou pessoas com doenças crónicas graves devem evitar cuidar do doente

Como actuar? Vigilância da Situação Clínica da Criança Doente • Medir a febre de manhã e à noite e registar as temperaturas numa folha de registo • Controlar a febre, se necessário • Oferecer líquidos, para manter a hidratação • Dificuldade respiratória, vómitos persistentes, prostração, pele arroxeada, irritabilidade, dores ou mal estar intenso, recusa alimentar, ou reaparecimento da febre, indicam um agravamento da doença: TELEFONAR para a linha Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as orientações

Como actuar? Agravamento dos Sintomas • Reaparecimento, aumento da febre, ou persistência da febre durante mais de 4 dias • Dores de cabeça muito fortes ou alteração do estado de consciência (por exemplo: confusão, perda de consciência, desmaios) • Dificuldade respiratória ou falta de ar • Dor no peito ou nas costas • Fadiga intensa e anormal • Expectoração com sangue TELEFONAR para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as orientações

Como actuar? Lavagem da Louça do Doente • Não é necessário lavar à parte a louça da pessoa doente • A louça do doente pode ser lavada como habitualmente, à mão com detergente de louça, ou na máquina de lavar louça

Como actuar? Tratamento de Roupas do Doente • As roupas do doente devem ser lavadas, de preferência, na máquina de lavar roupa e não devem ser partilhadas com outras pessoas antes de lavadas • É conveniente o uso de máscara de protecção, durante a colocação da roupa na máquina • Lavar as mãos, em seguida

Uso de Máscaras de Protecção (1) • A protecção conferida pela máscara depende da sua correcta utilização. Se a máscara for mal colocada ou inadequadamente removida pode aumentar o risco de contágio, em vez de o diminuir • A máscara deve cobrir bem o nariz e a boca, devendo ficar bem ajustada à face, evitando folgas que permitam a passagem de ar não filtrado pela máscara • As máscaras devem possuir atilhos, ou elásticos, que prendam a máscara na face posterior da cabeça e do pescoço, dado que permitem o melhor ajustamento da máscara à face. • São de evitar máscaras que fiquem largas ou que não possibilitem o seu ajustamento ao nariz e à face • Usar máscaras adaptadas ao tamanho da face

Uso de Máscaras de Protecção (2) • O doente deve usar máscara, de tipo cirúrgico, sempre que saia do seu quarto, ou esteja na proximidade de outras pessoas • A pessoa que cuida do doente deve usar máscara, de tipo cirúrgico, sempre que permaneça no quarto do doente, sempre que esteja próximo deste, ou sempre que manuseie as suas roupas depois de usadas • Cada máscara deve ser usada uma única vez, devendo ser substituída sempre que se encontre húmida • Depois de colocada, não levar as mãos à máscara • Ao retirar a máscara, deve tocar-se apenas nos atilhos, desprendendo primeiro os atilhos inferiores e só depois os superiores, evitando tocar na restante superfície da máscara. • Deitar a máscara usada no lixo, em saco bem fechado. Lavar as mãos em seguida.

Cuidados a ter pelo doente, a fim de evitar a transmissão da Gripe • Limitar o contacto próximo com outras pessoas • Permanecer em casa durante 7 dias, ou até que os sintomas desapareçam, se estes persistirem • Cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel e a seguir lavar as mãos • Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou friccioná-las com uma solução de base alcoólica, no caso de não as poder lavar • Usar máscara cirúrgica, quando estiver na proximidade de outras pessoas

PARTE II Construir o Plano de Contingência

CICLO DA MELHORIA CONTINUA UMA FERRAMENTA CICLO DA MELHORIA CONTINUA Em 20% do tempo fazemos 80% do trabalho, e em 80% do tempo fazemos os restantes 20% do trabalho Em 100 casos; - 75% aplica o E - 10% aplica o EC - 10% aplica o ECC - Só cerca de 5% aplica o PECC P E C Questões: O quê? Identificar com clareza o que é para fazer Quando? Saber quando é para começar e terminar Quanto? Saber quanto tempo é necessário Onde/quem? Saber onde e quem é para fazer Como? Opções para executar o trabalho e escolher a melhor Perguntar sempre: porquê?

GESTÃO, OBJECTIVOS, RISCO E CONTROLO A gestão actua (planeia, organiza, lidera e controla) para atingir os OBJECTIVOS definidos No entanto, existem ameaças de percurso que põem em causa a concretização dos objectivos, os RISCOS Pelo que o gestor tem que seleccionar opções que anulem ou tragam os efeitos dos riscos para níveis aceitáveis e, assim, repor a probabilidade de os objectivos serem atingidos, os CONTROLOS

RISCO É a probabilidade que um acontecimento ou acção tem em afectar adversamente uma actividade e a organização. AVALIAÇÃO DO RISCO É um processo que permite desenvolver acções alternativas que anulem os riscos ou que os tragam para limites controláveis.

ACTIVIDADE 3 4 2 ESTUDO DE SITUAÇÃO MISSÃO 1 RECURSOS PLANEAMENTO

A B C ACTIVIDADES TURNOS FORNECEDOES RECURSOS Actividade 1

MODALIDADE 1 – RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS DE 10% ACTIVIDADES [1] MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO 2] RECURSOS HUMANOS ATRIBUIDOS [3] RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS 10%[4] LIMITAÇÕES[5] [1] Descrever as actividades executadas pelo organismo/instituição [2] Se a actividade é desenvolvida em turnos inclua os turnos [3] Enumere os funcionários que estão atribuídos a cada actividade por turno [4] Atribua os funcionários às actividades com 10% de ausências [5] Caso haja limitações enumere-as. Em caso de necessidade o pessoal de férias pode ser convocado.

MODALIDADE 1 – RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS DE 20% ACTIVIDADES [1] MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO 2] RECURSOS HUMANOS ATRIBUIDOS [3] RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS 20%[4] LIMITAÇÕES[5] [1] Descrever as actividades executadas pelo organismo/instituição [2] Se a actividade é desenvolvida em turnos inclua os turnos [3] Enumere os funcionários que estão atribuídos a cada actividade por turno [4] Atribua os funcionários às actividades com 10% de ausências [5] Caso haja limitações enumere-as. Em caso de necessidade o pessoal de férias pode ser convocado.

MODALIDADE 1 – RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS DE 30% ACTIVIDADES [1] MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO 2] RECURSOS HUMANOS ATRIBUIDOS [3] RECURSOS HUMANOS REDUZIDOS 30%[4] LIMITAÇÕES[5] [1] Descrever as actividades executadas pelo organismo/instituição [2] Se a actividade é desenvolvida em turnos inclua os turnos [3] Enumere os funcionários que estão atribuídos a cada actividade por turno [4] Atribua os funcionários às actividades com 10% de ausências [5] Caso haja limitações enumere-as. Em caso de necessidade o pessoal de férias pode ser convocado.

ACTIVIDADES CRITICAS – RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS E OPÇÕES ALTERNATIVAS MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO[2] RECURSOS HUMANOS ATRIBUIDOS[3] LIMITAÇÕES[4] OPÇÕES ALTERNATIVAS[5] [1] Se não for possível assegurar as actividades normais com alguma das percentagens de ausências definidas identifique quais as actividades vitais [2] Se a actividade é desenvolvida em turnos inclua os turnos [3] Atribua os funcionários necessários para assegurar as actividades vitais [4] Caso não disponha de funcionários em número suficiente para executar alguma(s) das actividade(s) críticas enumere-as [5] Procure opções alternativas para colmatar as limitações de forma a assegurar o funcionamento de todas as actividades vitais

FASES DO PLANO Preparação Prevenção SITUAÇÃO ALFA FASE 1 Contenção Antes da onda pandémica SITUAÇÃO BRAVO FASE 2 Durante a onda pandémica Intervenção SITUAÇÃO CHARLIE Recuperação FASE 3 Após a onda pandémica SITUAÇÃO DELTA

FACTORES DE PLANEAMENTO Envolver a instituição na elaboração do Plano Todos os funcionários a todos os níveis devem conhecer o Plano e contribuir para a sua melhoria O Plano é um documento dinâmico que deve ser revisto e actualizado sempre que for necessário e adequado O Plano deve conter as opções de vacinação da gripe A(H1N1) e gripe sazonal sintonizadas com as orientações da DGS. O Plano deve ter em consideração a validade dos Planos dos fornecedores O Plano só é adequado se as opções seleccionadas tiverem os recursos necessários para as tornar exequíveis A primeira onda pandémica é um teste do Plano, devendo ser aproveitada para o validar para a segunda onda pandémica A eficácia do Plano depende do cumprimento rigoroso de todos os seus intervenientes O Plano deve ser avaliado logo que possível, nunca depois da situação Bravo

QUESTÕES OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA